Como em Hawkings de Stranger Things, coisas e regras estranhas existem em todos os desportos e aqui vamos abordar as mais estranhas, confusas e surpreendentes de todas! Não percas nenhuma e diz-nos qual a mais estranha (o verdadeiro Demogorgon) de todas!
Na continuação desta “serie” sobre o College Basketball 2019/2020 onde iniciamos a nossa caminhada com os nomes que mais nos deverão chamar a atenção, passamos assim para as equipas, mais propriamente para o nosso top 10.
Novembro é o mês em que os fãs de basquetebol rejubilam sendo que para além da NBA ter voltado há pouco tempo, o College Basketball também se inicia com alguns dos torneios mais interessantes antes da temporada regular em cada uma das conferências pelas quais se dividem as melhores equipas do país.
Todos os jogos começam 0-0. Isto é algo transversal a todos os desportos, certo? Nem sempre. Descobre aqui exemplo com uma regra estranha do mundo do desporto!
O Draft da NBA realiza-se esta semana e as possíveis 60 escolhas na classe de 2019 estão a dar muito que falar nesta off season recheada de possíveis mudanças em muitas franchises. O Fair Play, novamente, traz-te o único Mock Draft disponível, totalmente em português.
Termina assim mais um March Madness cheio de emoção e com muitas historias por contar. Aqui no FairPlay mostramos-te os melhores momentos e os nomes mais sonantes deste ano na competição.
O melhor mês do ano para os aficionados do basquetebol universitário norte americano esta de volta com o March Madness, neste caso 2019. Apôs a “Selection Sunday” Já temos perfiladas as 68 equipas (64 com entrada direta e mais 4 que irão lutar nos confrontos no “First Four” com vista as duas vagas finais do bracket).
O ano parece estar a chegar ao fim e assim passamos em revista os 12 momentos mais marcantes na modalidade este ano. Estes foram meses muito intensos em vários aspectos por isso acompanha a nossa selecção!
Na parte II deste segmento continuamos a nossa ínfima procura pelo maior e melhor talento por todo o mundo ao que o basquetebol tem em conta. Existe alguma subjectividade (normal) em alguns casos, já que muitas das vezes é tomado como base de avaliação as performances pelo pais que representam em detrimento do seu histórico como jogador individual.
Irão
Haddadi, a actuar no campeonato chinês onde militam a maioria dos jogadores sem lugar na NBA, é a referencia iraniana há mais de uma década, numa selecção que tem vindo a perder a potencia no campeonato asiático.
Irlanda
Aidan Harris Igiehon, de apenas 17 anos é o futuro do basquetebol desta nação. Um espécimen a nível físico, o irlandês esta nos USA para prosseguir numa carreira na NCAA com vista a tentar a NBA no futuro, algo que apenas o mítico Pat Burke conseguiu.
Islândia
Martin Hermannsson (Alba Berlin – Alemanha) é actualmente o melhor jogador num pais em ascensão meteórica na Europa nos últimos 10 anos. Pela primeira vez tiveram presentes nas grandes decisões em competições europeias e tiveram jogadores no Draft.
Hermansson, um dos melhores lançadores da Eurocup
Israel
Um verdadeiro marco na historia do basquetebol israelita é a presença constante de Omri Casspi (Memphis Grizzlies) em planteis da NBA e com minutos sólidos de jogo. Um pais que vive muito da historia europeia do Maccabi Tel Aviv.
Itália
Marco Belinneli (San Antonio Spurs) e Danilo Galinnari (Los Angeles Clippers) vão dividindo protagonismo pela NBA numa geração de jogadores de quem se esperava muito mais na verdade. O problema encontra-se muito a nível domestico onde a competição não é de topo na Europa.
Jamaica
Apesar de possuírem alguns jogadores ex NBA, o nome mais sonante neste momento esta no poste Samardo Samuels (Limoges – França) já que este tem desempenhado um papel fundamental na selecção e é o jogador com maior visibilidade para alem de Roy Hibbert.
Japão
Os nipônicos começam a vislumbrar um futuro brilhante com jogadores como Rui Hachimura (Gonzaga – NCAA) nas suas fileiras. Um pais que apesar de uma competição interna escassa, consegue produzir talento NBA esporadicamente.
Hachimura, o futuro japones
Letónia
Os letões vivem uma época prospera em talento com vários jogadores de topo a nivel mundial, porem o maior destaque é para Kristaps Porzingis (New York Knicks) que neste momento encontra-se a recuperar de uma rotura de ligamentos no joelho.
Lituânia
Os lituanos vão ser sempre uma das maiores fabricas de talento por metro quadrado da modalidade e neste momento a presença na NBA de dois jogadores como Donatas Sabonis (Indiana Pacers) e Jonas Valanciunas (Toronto Raptors) é a maior referencia numa selecção em remodelação.
Macedónia
Este pais dos Balcãs viveu a sua melhor fase da modalidade na ultima década com a naturalização de Bo McCallaeb que os potenciou para grandes resultados no EuroBasket. Neste momento a maior estrela do pais esta no atirador Vojdan Stojanovski (Sevilla Baloncesto – Espanha).
Mali
Cheick Diallo (New Orleans Pelicans) começou a entrar na rotação da NBA este ano sendo esta a sua segunda temporada na Liga. Um jogador com enorme potencial físico e muito jovem, poderá ter um futuro brilhante pela frente.
México
Gustavo Ayon (Real Madrid – ACB) continua a cimentar-se como o melhor mexicano de sempre na modalidade. O poste já teve passagens na NBA porem os momentos altos da sua carreira foram nos actuais campeões da EuroLeague.
Uma lenda do basquetebol mexicano
Moçambique
Mais uma das nações africanas que tem problemas em manter o seu talento nativo visto que os melhores jogadores optam por países com maior expressão da modalidade. Kendal Manuel (Oregon State – NCAA) é a maior referencia de futuro para esta nação, o único jogador da selecção a jogar fora do seu pais de origem.
Montenegro
Depois da separação com a Servia, este pais começou a criar do zero a sua própria identidade e conta nas suas fileiras com Nikola Vucevic (Orlando Magic) e Bojan Dubljevic (Valencia Basket – Espanha), dois jogadores interiores de enorme qualidade ofensiva e com provas dadas.
Nigéria
Uma dos países mais dominantes do continente africano de sempre, a Nigéria conta com enorme talento fora do seu pais. O maior destaque tem de ser dado ao experiente Ike Diogu (Guangdong Southern Tigers – China) e Al Farouq Aminu (Portland Trail Blazers).
Nova Zelândia
A Nova Zelândia vive na sombra da sua rival Austrália, porem a nível de talento individual os All Black tem produzido alguns jogadores interessantes sendo que Tai Webster (Galatasaray – Turquia) é a sua maior estrela.
Países Baixos
Os holandeses tem no seu historial uma forte presença na NBA de jogadores interiores, porem o maior talento do pais actualmente esta em Charlon Kloof (UCAM Murcia – Espanha), um base super talentoso e com enorme reportório ofensivo.
Polónia
Matheus Ponitka (Lokomotiv Kuban – Russia) aos poucos vai-se tornando o jogador mais relevante deste pais que possui um jogador na NBA (Marcin Gortat). O atirador polaco é um dos melhores lançadores da Europa neste momento.
Portugal
Portugal vive um período de renovação há já algum tempo e o talento começa a aparecer nas fileiras, porem João Betinho Gomes (Trento – Itália) foi o jogador que nos fez sonhar com o primeiro português na NBA e que compete ao mais alto nível na Europa actualmente.
João Betinho Gomes em acção por Portugal
Reino Unido
Apesar de nunca ter representado a selecção principal, OG Anunoby (Toronto Raptors) é o próximo grande jogador inglês de uma linha que conta com nomes como Luol Deng, Ben Gordon, Joel Freeland, entre outros jogadores com presença NBA.
República Checa
Impossível não repartir a importância por Jan Vesely (Fenerbahce – Turquia) e Tomas Satoransky (Washington Wizards). O duo dinâmico tem sido um dos mais vibrantes na Europa nos últimos anos e os checos vivem muito as custas destes dois jogadores.
República Dominicana
Al Horford (Boston Celtics) e Karl Anthony Towns (Minnesota Timberwolves) constituem o findar e o renascer de uma geração que na América do Norte terá sempre uma palavra a dar nas fases de qualificação agora que existem países em alta.
Rússia
Timofey Mozgov consta na NBA, é uma verdade. Alexey Shved (Khimki Moscow – Russia) é o melhor jogador russo dos últimos 10 anos, outra verdade. Shved é o melhor scorer puro da Europa dos últimos anos e uma referencia incontestável desta nação soviética.
Senegal
Os senegaleses tentam controlar o poderio africano num continente onde o talento vai bastante disperso. Gorgui Dieng (Minnesota Timberwolves) tem sido o jogador mais essencial em todas as campanhas da selecção nos últimos 10 anos.
Sérvia
Os sérvios continuam a ser uma verdadeira loja a vender talento desde sempre e apesar de existirem tantos jogadores a um grande nível europeu, as maiores referencias actuais vão para Bogdan Bogdanovic (Sacramento Kings) e Nikola Jokic (Denver Nuggets), o futuro dos Balcãs.
Suécia
Jonas Jerebko (Golden State Warriors) vive o melhor momento da sua carreira a fazer parte da actual rotação dos campeoes da NBA, porem é impossível não referir Jeffrey Taylor (Real Madrid – Espanha) que se tornou um dos melhores defensores da Europa nos últimos anos.
Suíça
Sabiam que existem dois jogadores suíços na NBA? Thabo Sefolosha (Utah Jazz) e Clint Capela (Houston Rockets) formam a melhor dupla de jogadores que não representa a sua selecção. Capela toma o trono de melhor jogador actualmente depois das suas performances ao lado de James Harden.
Tunísia
Os tunisinos tem em Salah Mehjri (Dallas Mavericks) o seu líder quer no campo quer a nível emocional, uma referencia que os tunisinos certamente não esquecem no futuro próximo e um dos melhores jogadores de sempre do continente.
Mehri, o rei tunisino e do basquetebol africano
Turquia
A Turquia vive uma ligeira revolução na sua selecção porem com destaque para o jovem Furkan Korkmaz (Philadelphia 76ers). Seria de mau grado não referir o melhor turco da ultima década, Ersan Ilyasova (Milwualkee Bucks) que teve a sua melhor temporada o ano passado pelos 76ers, também.
Ucrânia
Daqui a 10 anos falaremos da Ucrânia como uma das boas nações europeias, muito talento vai aparecer e poderão mesmo ter vários jogadores da NBA no futuro. Pooh Jeter (Fujian Sturgeons – China) elevou o nível deste pais e Sviatoslav Mikhailiuk (Los Angeles Lakers) é o líder do futuro do conjunto ucraniano.
Uruguai
Bruno Fitipaldo (San Pablo Burgos – Espanha) é o jogador que levou o Uruguai ao momento mais histórico da nação na modalidade recentemente. O pequeno base tem sido um dos jogadores mais regulares da nação e com uma bela carreira pela Europa ate ao momento.
Venezuela
Por muito estranho que pareça, o melhor jogador venezuelano da actualidade não tem clube. Greivis Vasquez é o melhor jogador de sempre desta nação e neste momento continua a trabalhar individualmente para voltar a NBA, depois de uma carreira super solida já.
Existem algumas nações que deixamos “em branco” visto que sao países com pouca expressão na modalidade e/ou não possuem jogadores de enorme talento. Se, por algum acaso, acharem que não mencionamos alguém que necessite de destaque, deixem nos comentários!
O ano de 2018 já esta no fim e sendo assim passamos revista aos melhores talentos a nível mundial pela maioria das nações. Vem conhecer as referencias de cada pais neste ano, no Fair Play!
É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.