Os melhores jogadores de cada nação em 2018 (Parte I)
Estamos prestes a findar mais um ano civil e em 2018 novas estrelas emergiram em vários países na modalidade, muitos deles pouco conhecidos ao fã mais comum. Estamos perante uma renovação de super estrelas na maioria dos países de topo no basquetebol e sendo assim aqui fica uma lista dos melhores atletas de cada pais este ano, nas diversas competições pelo mundo fora.
Nota: Existem nações que não possuem sequer uma referencia de atletas a nível profissional e sendo assim excluímos desta lista com vista a não existirem erros de selecção.
Afeganistão
Safi Mojaddidi é um afegão/norte americano que actualmente nem e um jogador profissional mas que devido as suas ligações com o pais decidiu representar o pais mesmo não tendo visitado uma única vez a nação em causa.
Albânia
Dallas Moore (Torino – Italia) é de longe o melhor jogador desta selecção que aproveitou a necessidade deste americano de se naturalizar para colmatar uma das muitas dificuldades desta geração.
Alemanha
Dennis Schroeder (Oklahoma City Thunder – NBA) é actualmente o melhor jogador alemão, porem é impossível dissociar esta nação da grande estrela que é Dirk Nowitzki que ainda se mantém em actividade apesar de assombrado por lesão no momento.
Andorra
Os andorrenhos tem a possibilidade de ter um dos melhores jogadores europeus do futuro no jovem Pons, porem actualmente a grande referencia fica em Guillem Colom (Morabanc Andorra – Espanha).
Angola
Yannick Moreira é a cara de uma nova geração angolana em ascensão fora do continente africano. O jovem poste esteve perto de ingressar na NBA depois de uma carreira fantástica na NCAA porem agora representa o PAOK, da Grécia.
Argélia
Abdellah Hamdini (Sportif des Petrollers – Argelia) é um dos jogadores que claramente poderia dar o salto para o basquetebol europeu de futuro.
Argentina
Os argentinos são a nação que mais vive uma reformulação depois do findar da Geração de Ouro. Manu Ginobili deixou o activo e será para sempre recordado, mas neste momento as chaves do conjunto estão entregues a Facundo Campazzo (Real Madrid – Espanha).
Austrália
Ben Simmons (Philadelphia 76ers – NBA) encabeça uma das nações que é preciso ter em atenção no futuro pela luta das medalhas nos JO. Uma selecção com uma presença vasta de NBA com jogadores como Dante Exum, Matthew Delavedova, Ayron Baynes, Patty Miles, etc.
Áustria
A nação austríaca já viveu melhores dias na modalidade mas conta com o base Thomas Schreiner (San Pablo Burgos – Espanha) como o seu maior trunfo.
Bahamas
Buddy Hield, e esta sabiam? O atirador dos Sacramento Kings já jogou por esta selecção e poderá mesmo estar a recrutar o jovem DeAndre Ayton (Phoenix Suns – NBA) para atacar as qualificações da zona caribenha.
Bélgica
Os belgas carecem de um jogador dominante na sua selecção, todavia contam com jogadores de bom nível a jogar em toda a Europa sendo Matt Lojeski (Panathinaikos – Grécia) a sua maior figura.
Bósnia e Herzegovina
Com a ausência por problemas de saúde de Mirza Teletovic, a Bósnia foca a sua selecção num talento em bruto no jovem Dzanan Musa (Brooklyn Nets – NBA).
Brasil
Leandrinho Barbosa, Anderson Varejao, Nene Hilario ainda continuam no activo mas os canarinhos carecem de um jovem que seja claramente uma estrela para o futuro neste momento.
Bulgária
Sasha Vezenkov (Olympiacos – Grécia) tem tido uma carreira de altos e baixos apesar de ainda ser um jovem. O extremo-poste já representou o Barcelona e é sem duvida a maior referencia búlgara da actualidade.
Cabo Verde
Walter Tavares (Real Madrid – NBA) no alto dos seus 2.21m é o jogador mais dominante deste pais que muita vezes perde por os seus jogadores se naturalizarem por outras nações.
Camarões
Joel Embiid? O poste dos Philadelphia 76ers poderá muito bem ser a referencia do futuro desta nação africana, porem a duvida ainda esta se quer representar o seu pais de origem.
Canadá
Os canadianos podem ser a maior ameaça futura a hegemonia dos USA. Andrew Wiggins (Minnesota Timberwolves – NBA) e Jamal Murray (Denver Nuggets – NBA) são provavelmente os jogadores mais em destaque mas não podemos descurar o talento futuro de RJ Barrett (Duke – NCAA).
Cazaquistão
Os cazaques continuam a investir no basquetebol mas sem grandes efeitos ate ao momento, Anton Ponomarev (BC Astana – VTB League) encabeça uma selecção sem grandes referencias.
China
Guo Ailun (Liaoning Flying – NBA) foi o primeiro jogador de sempre chinês a ter o seu modelo próprio com a Jordan e é uma das maiores referencias da CBA neste momento. O salto para a NBA não esta esquecido, mas o atleta diz estar num processo de maturação.
Coreia do Sul
O melhor jogador deste pais em ascenção na modalidade esta em Ricardo Ratliffe, um americano naturalizado, que passou quase toda a sua carreira a jogar em países asiáticos com sucesso.
Costa do Marfim
Como era de esperar o melhor jogador marfinense actua em Franca, Bangaly Fofana é um poste extremamente atlético que alinha no ASVEL.
Croácia
Bojan Bogdanovic (Indiana Pacers – NBA) é, sem duvida, o talento mais evidente de uma selecção que conta com outros nomes na melhor liga do mundo com expressão. Dario Saric (Minnesota Timberwolves – NBA) será o futuro desta nação.
Dinamarca
Jakob Poetl (Toronto Raptors – NBA) conseguiu singrar numa rotação muito exclusiva de uma das melhores equipas da NBA e sendo assim tornou-se a referencia de um pais nórdico sem grande expressão na modalidade.
Egito
Os egípcios são uma das nações com quem Portugal mantém melhores relações e Ibrahim El-Gammal é um dos jogadores mais experientes desta selecção, alinhando toda a sua carreira no Al Ahly.
Eslovénia
Luka Doncic (Dallas Mavericks – NBA) é o maior talento jovem europeu da actualidade e recebe assim a coroa de Goran Dragic (Miami Heat – NBA) que durante uma década foi a maior referencia numa nação que é actualmente a campeã europeia da modalidade.
Espanha
Com a retirada de Juan Carlos Navarro, os irmãos Pau Gasol (San Antonio Spurs) e Marc Gasol (Memphis Grizzlies) ainda são as mais estrelas de um pais com talento para dar e vender, mas sem uma estrela concreta em quem recair para o futuro.
Estados Unidos
LeBron James? Stephen Curry? James Harden? Kevin Durant? Kawhi Leonard? Por onde quer que peguemos parece que a resposta estará sempre certa, por isso deixamos ao cuidado de cada um esta escolha bastante criteriosa.
Estónia
Siim Sander Venne (Fuenlabrada – Espanha) é um jogador de quem se esperava muito mais ate ao momento porem as maleitas tem afectado a carreira do ainda jovem jogador com imenso talento.
Filipinas
Andray Blatche é um jogador que marca uma geração depois de se ter naturalizado por esta nação que respira basquetebol. A nível interno Fajardo (San Miguel Beerman) é o jogador com mais qualidades na modalidade.
Finlândia
Lauri Markannen (Chicago Bulls – NBA) pegou de estaca nesta selecção depois do EuroBasket e ainda com a sua tenra idade mostra o potencial de elevar uma nação a níveis nunca antes pensados para uma selecção nórdica.
França
Tony Parker (Charlotte Hornets – NBA) é um jogador que nunca será esquecido pelos Les Bleus, porem o futuro esta em Rudy Gobert (Utah Jazz – NBA) e na geração de nascidos em 2000/2001 que esta a aparecer nos campeonatos profissionais.
Gabão
Stephane Lasme (Panathinaikos – Grecia) esta no topo dos melhores jogadores africanos há quase uma década e é dos melhores jogadores de sempre desta nação africana.
Geórgia
Apesar da presença de Zaza Pachulia (Detroit Pistons – NBA) creio que é impossível não se tomar como referencia o poste Toko Shengelia (Baskonia – Espanha) que é um dos jogadores mais dominantes do basquetebol europeu actual.
Grécia
Mais uma nação em que a geração de ouro vai aos poucos desaparecendo e sendo assim o aparecimento de Giannis Antetokounmpo (Milwaulkee Bucks – NBA) é um excelente pressagio para o futuro.
Haiti
Skal Labissiere (Sacramento Kings – NBA) encabeça uma nação que poderia ter um plantel muito melhor se conseguissem juntar todo o talento de jogadores com dupla nacionalidade neste pais.
Hungria
Adam Hanga (Barcelona Lassa – Espanha) tem sido o nome maior numa selecção que neste momento não possui grande talento na modalidade. Muitas vezes se cruzaram com a selecção portuguesa em fases de qualificação para competições internacionais.
Aqui fica a parte I sobre este tema. Na parte II continuaremos a enumerar os melhores jogadores da modalidade por nação para a criação de uma lista mais abrangente e profunda no basquetebol.