O Corinthians está perto dos lugares de descida e é a grande desilusão deste Brasileirão. O Ginga Canarinha fala ainda do regresso da Libertadores e da presença Brasileira nesta competição!
O Corinthians está perto dos lugares de descida e é a grande desilusão deste Brasileirão. O Ginga Canarinha fala ainda do regresso da Libertadores e da presença Brasileira nesta competição!
O Brasileirão Feminino voltou da pandemia com força total. Com apoio da televisão e reconhecimento dos patrocinadores, a competição começa a ganhar um espaço até então inimaginável para a categoria. Confira aqui todos os detalhes do certame.
Os naming rights de estádios brasileiros pode entrar agora numa nova fase com o acordo do Corinthians com a Neo Quimica. O Ginga Canarinha explica tudo!
Sabe aqueles jogos em que tudo acontece? Teve gol nos últimos cinco segundos, teve disputa de pênaltis, teve decisão nos pés de um garoto de apenas 20 anos. O Palmeiras venceu o Corinthians na final do Paulista 2020 e conquistou mais uma vez o título máximo no Estado de São Paulo. Confira aqui todos os detalhes desse jogo, que certamente lotou os consultórios cardiológicos pelo Brasil...
Corinthians e Palmeiras vivem momentos distintos no Campeonato Paulista, que será reiniciado na próxima quarta-feira. Enquanto o Alvinegro luta contra seus demônios internos e briga pra fugir do rebaixamento, o Verdão busca o primeiro lugar na competição e a retomada da confiança de seus adeptos. Confira os detalhes deste dérbi sensacional!
Flavio Ortega é convidado do Fair Play para falar sobre o presente e o futuro do Corinthians e os efeitos desta pandemia no clube. Ouve tudo aqui!
O futebol no Brasil vai, aos poucos, retornando suas atividades. Mesmo que de forma precipitada, muitos querem o retorno dos jogos e as equipas vão executando ações para garantir o mínimo de segurança na volta das atividades. No futebol paulista não é diferente.
Ligas ao redor do mundo voltam suas atividades aos poucos, e o Fair Play faz uma projeção de como estará a briga pelo Brasileirão 2020 quando houver seu retorno. Será o Flamengo o principal candidato? Que outras equipas brigam pelo título?
Na semana passada, São Paulo e Corinthians tiveram derrotas importantes na Justiça trabalhista. Derrotas que podem ser muito perigosas para o futuro do futebol brasileiro. Ambas as equipas foram condenadas a pagar adicional noturno e valores extras referentes a trabalho aos sábados / domingos e feriados.
O meio-campista Maicon, atualmente no Grêmio, atuou pela equipa do São Paulo entre 2012 e 2015. A equipa do Morumbi entrou com recurso, mas não obteve êxito. Na votação do recurso, os magistrados da turma do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da segunda região entenderam que o tricolor paulista deve pagar integralmente as verbas pedidas pelo jogador.
A condenação ficou em R$ 200 mil reais (além das custas processuais, avaliadas em R$ 3.400,00). No entanto, com juros e correção monetária, o montante pode chegar aos R$ 700 mil reais, uma vez que a ação foi iniciada em 2016, há quatro anos.
Em mensagem postada no seu Instagram (veja abaixo), Maicon afirmou que estava cobrando seus direitos.
“Futebol é entretenimento para quem assiste. Para nós, é nosso ganha pão, nossa profissão. E todo trabalhador tem seu direito garantido. Só que, por sermos jogadores de futebol e todo mundo achar que ganhamos muito, jamais teremos que cobrar essas coisas. Está errado”, escreveu, em trecho de longo desabafo.
“Independentemente da profissão ou valores de salários, direitos são direitos, e ponto final”, completou.
No processo, foram apresentadas diversas súmulas que mostram a participação de Maicon em jogos terminados após 22h, que é o horário em que o trabalhador passa a ter direito ao adicional noturno. Além disso, foram anexadas outras súmulas que comprovam a participação do atleta em partidas realizadas aos domingos e feriados, o que dá direito a jornada dobrada. Maicon jogou de 2012 a 2015 no São Paulo, disputando 161 jogos e anotando 9 gols.
O Corinthians resolveu mais uma ação trabalhista na Justiça. Desta vez com o ex-jogador Paulo André, atualmente diretor de futebol do Athletico-PR. As partes, além de selarem a paz, entraram em acordo em dezembro do ano passado, no Parque São Jorge e o clube terá de pagar R$ 750 mil reais em 15 parcelas.
De acordo com o que apurou a reportagem do Fair Play, o jogador moveu uma ação acusando o Timão de não cumprir algumas obrigações trabalhistas, além disso, queria o pagamento dobrado em relação aos dias trabalhados aos sábados / domingos e após as 22hs00. O processo é referente ao período entre 2009 e 2014, enquanto defendeu a camisa alvinegra. O clube foi derrotado na Justiça do Trabalho.
Paulo André atuou pelo Corinthians por cinco anos, período em que conquistou praticamente tudo o que disputou: Campeonato Paulista (2013), Campeonato Brasileiro (2011), Recopa Sul-Americana (2013), Copa Libertadores (2012) e Mundial de Clubes (2012). Ao todo foram 153 jogos e 10 gols marcados.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez enviou um comunicado à CBF e Federação Paulista de Futebol com o pedido para não jogar mais no período noturno e aos sábados & domingos, além dos feriados. A ideia é evitar processos futuros e mais complicações com ex-atletas do clube. O comunicado foi estendido à Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos.
Após essa atitude do dirigente corintiano, outros clubes prometem aderir ao movimento caso a Justiça Trabalhista não reveja a sua decisão, uma vez que os jogadores de futebol e tudo que envolve o esporte, não podem ter a mesma legislação trabalhista que tem um trabalhador comum.
A interrupção do futebol no Brasil, ocorrida no mês de março passado, impediu e/ou adiou a realização da partida entre Palmeiras e Corinthians, o maior clássico do país, como o provam as sempre equilibradas odds das casas de apostas, como a 22bet.
E nesse ponto, você deve estar a perguntar a si mesmo: como assim, o maior clássico do Brasil? Alguns dias atrás esta mesma coluna dizia que o Grenal era o maior clássico tupiniquim, um jogo tão importante que até patrocinadores conhecidos no mundo todo haviam trocado as cores de seus produtos para agradar às equipas e seus adeptos, e agora o colunista muda de opinião e diz que o maior clássico brasileiro é Palmeiras x Corinthians?
Pois é, vamos explicar detalhadamente esta questão para não deixar dúvidas. Começaremos com a definição de alguns pontos. O primeiro deles é a rivalidade. Para um clássico ser grande, é fundamental que exista rivalidade entre os adversários. E o Brasil, por suas dimensões continentais, apresenta muita rivalidade regional. E aqui já abordamos outro ponto: um grande clássico precisa de regionalidade. Porque é no âmbito regional que surge a rivalidade. É no âmbito regional que as equipas se enfrentam todos os anos, é no âmbito regional que o desejo de vingança cresce após uma derrota. Assim, não vamos falar das rivalidades inter-regionais, que existem, mas são efêmeras e transitórias. Já tivemos as épocas de ouro de Grêmio X Palmeiras, São Paulo X Cruzeiro, Flamengo X Atlético, Santos X Botafogo, Corinthians X Vasco e assim por diante.
Vamos focar na rivalidade entre vizinhos, e os exemplos são inúmeros: Remo e Paysandu, em Belém do Pará; Moto Clube e Sampaio Correa, no Maranhão; Ceará e Fortaleza, no Ceará; Bahia e Vitória, na Bahia; Coritiba e Athletico, no Paraná; e os mais conhecidos Cruzeiro e Atlético, em Minas Gerais, e Grêmio e Internacional, no Rio Grande do Sul. Em todos estes locais, a rivalidade é concentrada em duas equipas.
Existem três Estados, no entanto, em que há mais de duas equipas com importância histórica: São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Nestes locais, temos várias rivalidades regionais diluídas entre os grandes clubes. Isso faz com que a briga citada nos primeiros Estados, por estar concentrada em somente duas equipas, a torne mais forte do que nos três últimos em que temos mais de duas equipas importantes na disputa. Em outras palavras, a rivalidade nos Estados em que há apenas duas equipas na briga é maior do que nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Ora, então como Palmeiras x Corinthians pode ser o maior clássico do Brasil se não é a maior rivalidade do Brasil? Essa pode parecer a “pergunta do milhão”, mas é mais fácil de responder do que se imagina. Para ser o maior clássico do país, não basta ter uma grande rivalidade. Guarani e Ponte Preta, por exemplo, são clubes que não se suportam, são rivais extremos. No entanto, nenhuma das equipas tem repercussão nacional, e aqui entra o terceiro ponto importante para determinarmos o maior clássico do país: a repercussão. As equipas de Pernambuco não repercutem nacionalmente como as do Rio e São Paulo. Sendo assim, para determinar definitivamente qual o maior clássico do país, vamos focar nos dois principais Estados: Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio, o clássico entre Flamengo e Fluminense já ocupou o cargo de maior clássico do Brasil por muitos anos. Havia (e ainda há) rivalidade, regionalidade e repercussão nacional. Em muitas situações, utilizamos a expressão “Fla-Flu” para designar um embate entre duas forças antagônicas. Porém, aqui entra o quarto ponto importante para cravarmos nossa afirmação: a regularidade, ou seja, um clássico para ser grande tem que ser importante em qualquer época, em qualquer
momento da História dos clubes. E foi justamente nesse quesito que o Fla-Flu perdeu a força e o título de maior clássico do país. No final do século XX e início do XXI, o clássico Flamengo e Vasco superou o Fla-Flu, e hoje em dia é o principal clássico carioca. Peço aos adeptos que me perdoem, mas Flamengo e Vasco hoje é maior do que o Fla-Flu.
Vimos então que, para ser o maior clássico do país, o jogo precisa ter o que eu chamo de “os quatro erres” – Rivalidade, Regionalidade, Repercussão e Regularidade. O clássico que preenche completa e totalmente TODOS esses requisitos, sem dúvida, é Palmeiras x Corinthians, o maior clássico do Brasil.
O clássico é tão importante que possui algumas marcas históricas:
Já serviu para salvar o São Paulo da falência iminente, no que ficou conhecido como “Jogo das Barricas” em 1938;
Já serviu para apoiar o Partido Comunista Brasileiro em 1945, fato que virou livro (¨Palmeiras x Corinthians 1945 – o Jogo Vermelho¨, escrito por Aldo Rebelo);
Já foi citado no filme “Boleiros”, em 1998;
Já virou filme, “O Casamento de Romeu e Julieta”, em 2005, com Luana Piovani no papel principal. O filme foi distribuído não só no Brasil, mas em vários países do mundo.
Já definiu vários campeonatos paulistas, torneios Rio-São Paulo, dois campeonatos brasileiros e até mesmo um dos finalistas da Copa Libertadores da América em 1999.
Em 2020 as equipas vivem situações completamente opostas: enquanto o Palmeiras está em paz com seu técnico e com seus adeptos, precisando apenas de um ponto para se classificar às fases finais do Campeonato Paulista, seu rival Corinthians vê a vaga para os jogos decisivos cada vez mais distante, e está a correr inclusive o risco de ser rebaixado à segunda divisão do certame.
A interrupção do campeonato por conta da pandemia de Covid-19 ocorreu às vésperas da partida, portanto quando tudo isso acabar este será o primeiro jogo a ser disputado por eles. Será mais uma marca histórica do clássico mais importante das terras canarinhas.