Luís Pereira, Author at Fair Play - Página 4 de 11

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Luís PereiraJaneiro 27, 20213min0

A McLaren terminou o ano de 2020 no terceiro lugar do Campeonato do Mundo de Construtores, a posição mais alta desde 2012. Poderá a McLaren vir a ser uma candidata ao título?

Apesar de ser uma referência histórica na F1 a McLaren enfrenta a fase mais negativa da sua história. A equipa britânica está desde 2012 sem uma vitória e sem um título desde 2008, quando Hamilton venceu o seu primeiro título de Campeão do Mundo. Desde 2012 a equipa passou por muitas fases difíceis, desde o desastre da era Honda, até à guerra interna, que afastou o histórico Ron Dennis, depois de 37 anos à frente da equipa.

Para colocar a equipa de novo em espiral ascendente a equipa fez uma restruturação, contratando para chefe de equipa Andreas Seidl da Porsche e James Key para Diretor Técnico, vindo da Toro Rosso. Seidl teve o trabalho de ver o que estava a funcionar mal na estrutura da equipa e definir prioridades.

(foto: formula1.com)

Umas das prioridades vai se refletir já em 2021, com a nova unidade motriz, da Mercedes. Seidl disse que para chegar ao topo são necessários os melhores componentes num carro, e o melhor motor é o Mercedes. Daí a McLaren voltar a usar o motor germânico, que tem dominado a F1 nesta era híbrida.

Outra prioridade era apostar na nova mudança de regras que vai surgir na F1 em 2022. Para isso a McLaren decidiu usar grande parte dos recursos em pista não só para melhorar a performance em pista de 2020, mas em modelos que seriam uteis em 2021, mas também na época seguinte.

O resultado foi uma equipa focada e em harmonia, a saber quais as fraquezas e forças do monolugar. Isso levou a equipa a conseguir resultados fortes, em pódios, que até poderiam ter-se traduzido em vitórias, como em Monza, tivesse a balança da sorte um pouco mais balanceada para os lados de Woking.

Para ajudar esta recuperação muito contribuíram uma dupla de pilotos bastante cooperativa, o que ajudou a equipa a desenvolver melhor o carro. Apesar dos ótimos resultados, a dupla de Lando Norris e Carlos Sainz não vai continuar, já que o espanhol vai para a Ferrari, e para o seu lugar a McLaren contratou Daniel Ricciardo.

Mas a grande aposta será na melhoria das infraestruturas da equipa, como num novo túnel de vento e simulador. O futuro da equipa esteve em dúvida. Devido à pandemia o modelo de negócio do grupo McLaren ficou debilitado, mas com a ajuda de novos investidores a equipa está com a confiança em alta.

O ano de 2021 será interessante, com o novo motor e nova dupla de pilotos, mas o objetivo real da McLaren é 2022 e para ver frutos ainda vamos ter de esperar.

(foto: formula1.com)

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Luís PereiraDezembro 13, 20203min0

No regresso de Lewis Hamilton à competição, recuperado de COVID-19, foi Verstappen que surpreendeu e assegurou a pole, a primeira do ano de um carro com motor não Mercedes.

Numa pista onde é notório a dificuldade em ultrapassar, a pole foi um fator determinante para a Red Bull, que só tinha de assegurar um bom arranque e uma estratégia segura.

E foi isso que Verstappen fez. Verstappen arrancou bem e partiu para uma corrida tão controlada que a meio da corrida o holandês dizia que poderia baixar a potência do motor Honda (algo impensável há uns anos).

Com a segunda vitória da temporada, Verstappen conseguiu vencer os dois Mercedes, que fecharam o pódio, com Bottas em segundo e Hamilton em terceiro.

Bottas, apesar de ter ficado na frente de Hamilton, nunca pareceu ser ameaça para Verstappen e vai precisar de recarregar baterias se quer desafiar Hamilton na luta pelo título de 2021.

Hamilton, recuperado de COVID-19, admitiu que não se sentia ainda 100% recuperado e também ele não conseguiu andar perto de Verstappen nem de Bottas.

Alex Albon ficou em quarto, não muito distante de Hamilton, mas sem conseguir ser uma verdadeira ameaça. Albon fez o que pode nesta corrida para manter o lugar na Red Bull para o próximo ano, lugar esse que pode vir a ser de Sérgio Pérez.

Em quinto e sexto lugares ficaram os pilotos da McLaren, Lando Norris e Carlos Sainz. Foi o resultado que a equipa britânica precisava, já que partiu ara esta corrida em quarto lugar no campeonato, mas desta forma terminaram em terceiro, na melhor posição para os antigos Campeões do Mundo desde 2012.

Ricciardo terminou em sétimo, no que não foi uma má corrida para o australiano, mas sem os pontos suficientes para a Renault ganhar a luta pelo terceiro lugar.

Gasly ficou na oitava posição, na frente de Ocon, e ambos ganharam a luta a um desinspirado Lance Stroll, que não conseguiu lutar para conseguir mais pontos para a Racing Point.

Destaque para a última corrida de Vettel pela Ferrari, fora dos pontos, um final cinzento numa história que ainda lutou por campeonatos, mas não conseguiram bater a dupla Hamilton/Mercedes.

A temporada de 2020 acaba com uma vitória da Red Bull, mas a época foi marcada pelo domínio fortíssimo da Mercedes, num ano atípico, por causa da pandemia.

2021 vai ser uma época mais normal a nível de corridas e calendário, mas onde as equipas irão utilizar os monolugares deste ano, antes da introdução de novos carros em 2022.

GRANDE PRÉMIO DE ABU DHABI

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraDezembro 8, 20203min0

É a primeira vitória do piloto mexicano, depois de 190 corridas na F1, e logo numa fase em que Pérez não sabe se vai estar na F1 no próximo ano.

Toda a emoção do GP em Sakhir começou antes de toda a ação em pista, com o anúncio de que Lewis Hamilton estava infetado com COVID-19. A Mercedes decidiu escolher Russell para o lugar do campeão do Mundo e o jovem britânico não demorou a mostrar que queria agarrar a oportunidade.

Russell partiu do segundo lugar da grelha, atrás de Bottas, mas logo no arranque ultrapassou o finlandês, ficando na liderança da corrida. Atrás da luta pelo primeiro lugar, houve um incidente, com toque entre Leclerc, Verstappen e Pérez.

Dos três, Pérez foi o único a conseguir continuar em corrida, mas na última posição. Pérez não deu a corrida como perdida e começou uma corrida de recuperação. Enquanto isso, a corrida era controlada, calmamente por Russell, com Bottas longe do seu alcance e Carlos Sainz um distante terceiro.

Russell levava uma corrida serena e controlada, que tudo parecia estar a correr muito bem, só que o destino quis pregar uma partida. O Williams que geralmente é conduzido por Russell, este fim de semana conduzido por Aitken, ficou sem asa e no meio da pista, o que trouxe um safety car.

Apesar da enorme vantagem que os Mercedes tinham, a Mercedes cometeu um erro capital e tentou uma dupla paragem com os dois pilotos, só que no meio da confusão, a Mercedes colocou os pneus errados em Bottas e em Russell.

A confusão levou a que Russell tivesse de parar outra vez e Bottas com pneus bastante usados e no meio do pelotão, com Bottas em quarto e Russell em quinto.

Bottas não tinha pneus para lutar ou subir, já Russell ia ganhando lugares, até subir ao segundo posto, atrás de Pérez. O mexicano tinha conseguido subir bastantes lugares, mas com o timing perfeito, conseguiu ficar na frente quando os restantes pilotos param no safety car.

Russell parecia estar com andamento para apanhar Pérez, mas o azar voltou a bater-lhe à porta e Russell teve de parar novamente, com um furo.

Com isto o pódio ficou fora do alcance de Russell e deixou a corrida no controlo de Pérez. Não só foi a primeira vitória do mexicano, foi também a primeira da Racing Point, que para o próximo ano será a Aston Martin.

No pódio também houve outra estreia, com Esteban Ocon em segundo, com mais um pódio para a Renault, e a fechar o pódio ficou Lance Stroll, que deu um excelente resultado para a Racing Point.

Em quarto ficou Carlos Sainz, seguido de Ricciardo, os principais prejudicados do timing do safety car. Russell ainda conseguiu recuperar até aos pontos, terminando em nono, mas ficando a suspirar pelo que poderia ter sido a primeira vitória ou pódio do britânico.

Ainda não se sabe Hamilton voltará para a última corrida em Abu Dhabi, o que pode querer dizer que esta talvez não tinha sido a última oportunidade de Russell.

GRANDE PRÉMIO DE SAKHIR

Grande Prémio de Sakhir

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

Campeonato Mundial de Pilotos

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

Campeonato Mundial de Construtores

 

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Luís PereiraDezembro 1, 20203min0

A grande história desta corrida ficou marcada logo no início da corrida, quando no arranque se deu um grande acidente envolvendo Grosjean.

O piloto francês da Haas estava a tentar ultrapassar Kvyat, só que a roda traseira bateu na roda dianteira do AlphaTauri, o que levou o Haas de Grosjean a sair de pista e bater de frente nas barreiras.

No momento do embate temeu-se o pior, já que no momento do embate o monolugar partiu-se em dois e incendiou-se. Felizmente o carro médico estava logo atrás do acontecimento, que ajudou a apagar as chamas, o que facilitou a saída de Grosjean do monolugar, que estava enfaixado nas barreiras.

Apesar do enorme susto a corrida teve de ser imediatamente interrompida com bandeira vermelha. Felizmente Grosjean, apesar de abalado, conseguiu sair pelo próprio pé, com suspeitas de queimaduras leves e costelas partidas.

Este embate foi uma demonstração do sempre real perigo que existe no desporto motorizado, mas também dos avanços que vão sendo feitos em prol da segurança. Grosjean foi salvo pelo então controverso halo.

Grosjean a sair do seu monolugar
(foto: formula1.com)

Reatada a corrida, Lewis Hamilton dominou completamente a corrida, não dando qualquer hipótese a Max Verstappen de sequer ser uma ameaça. Foi assim a 11ª vitória de Hamilton esta época, cimentando aquilo que foi uma época de total domínio.

Verstappen teve de se contentar com o seu segundo lugar, já que o seu andamento não dava para chegar-se a Hamilton, mas foi sempre superior aos restantes.

Albon ficou em terceiro, conseguindo a Red Bull levar dois carros ao pódio, depois do azar de Sérgio Perez. Perez ia a caminho de mais um pódio, só que a duas voltas do fim o motor Mercedes do seu Racing Point deu as últimas.

O azar de Perez também foi benéfico para a dupla da McLaren. Norris e Sainz já estavam a fazer boas corridas, com ultrapassagens e bom andamento, mas com este resultado, aliado à não pontuação da Racing Point, a McLaren subiu ao terceiro lugar do Campeonato de Construtores.

Pierra Gasly foi o único piloto a fazer uma única paragem e com isso conseguiu um ótimo sexto lugar, na frente do Renault de Ricciardo.

A fechar o top 10 ficaram o apagado Bottas, Ocon e Leclerc, em mais uma corrida em que lutou contra o pouco andamento dos Ferrari.
A F1 vai se manter no Bahrain para a próxima corrida, mas onde vai experimentar um traçado novo.

GRANDE PRÉMIO DO BAHRAIN

GP do Bahrain
(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

Campeonato de Pilotos
(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

Campeonato de Constutores
(foto: formula1.com)
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Luís PereiraNovembro 16, 20203min0

Lewis Hamilton venceu o GP da Turquia de forma espetacular e torna-se pela sétima vez no Campeão do Mundo de Fórmula 1. Hamilton iguala Schumacher e torna-se estatisticamente no piloto mais bem-sucedido de sempre.

Foi da melhor forma possível que Hamilton venceu o Campeonato do Mundo, já que os Mercedes não estavam nada confortáveis no regresso da F1 à Turquia, devido ao frio e chuva que esteve a cair durante todo o fim de semana no circuito.

Hamilton, que até foi o melhor dos Mercedes apenas conseguiu qualificar-se em sexto lugar. A pole foi desta vez para um surpreendente Lance Stroll, na frente de Verstappen. O canadiano arrancou bem, tal como o colega de equipa, Sergio Perez.

Na frente era um dobradinha da Racing Point, mostrando que os carros rosa estavam a adorar as condições de pista molhada. Verstappen perseguia-os de perto, mas a cometer erros, o que o fazia cair na ordem.

Já Hamilton, tinha dificuldade em ultrapassar Vettel, para chegar à quarta posição. De qualquer forma, Bottas estava a ter uma corrida desastrosa, fora dos pontos, o que fazia de Hamilton um virtual campeão, bastando-lhe pontuar.

Só que a meio da corrida Hamilton decidiu que estava na hora de mostrar aos críticos o porquê de ser o piloto com mais vitórias de sempre na F1 e ligou o “chip”.

De repente Hamilton ganhou uma nova vida e ficou com um andamento que o permitiu alcançar e ultrapassar os Racing Point. A liderança da corrida era sua.

Se até então parecia que os Mercedes não iriam ser competitivos na Turquia, de repente Hamilton começou a cavar tal vantagem que conseguiria parar nas boxes e ainda voltar na liderança, se assim o quisesse.

Uma verdadeira vitória de trás para a frente, em condições adversos, a cimentar de forma perfeita a sua coroação como heptacampeão da F1.

Em segundo lugar ficou Perez, que igualou o seu melhor resultado da carreira e primeiro pódio do ano, a provar novamente que merece continuar na F1. Por sua vez, o homem da pole, Stroll não conseguiu manter os pneus, teve de parar e nunca mais teve ritmo. Caiu imenso, até cair ao nono lugar.

O terceiro lugar foi para o primeiro pódio do ano de Sebastian Vettel, que chegou à terceira posição ultrapassando na última curva o colega de equipa, Charles Leclerc, que cometeu um erro ao tentar passar Perez.

Em quinto ficou Carlos Sainz, numa excelente corrida de recuperação, arrancou da 15ª posição da grelha conseguiu terminar na frente da dupla da Red Bull. Também Lando Norris fez boa corrida de recuperação, terminando no oitavo lugar, na frente de Stroll e Ricciardo, ganhando pontos para a McLaren, mantendo a disputa pelo terceiro lugar no campeonato de construtores bem vivo.

No final Hamilton mostrou-se muito emocionado pelo feito que tinha alcançado e confirmou que se mantém motivado para continuar na Mercedes e na F1. Vamos ver o que os próximos capítulos da sua ilustre carreira têm para nos mostrar.

GRANDE PRÉMIO DA TURQUIA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraNovembro 2, 20203min0

Lewis Hamilton venceu o GP Emilia Romagna, em Imola, um resultado que deu o sétimo campeonato consecutivo para a Mercedes. Um feito incrível, que mostra bem o domínio que a marca alemã tem tido nos últimos anos.

Lewis Hamilton teve a sorte do seu lado, aproveitando os infortúnios de Bottas e Verstappen para chegar à 93ª vitória da sua carreira. Hamilton nem arrancou bem do seu segundo lugar da grelha, mas aproveitou um safety car virtual para parar no momento certo, ficando na liderança da corrida.

Bottas, que arrancou de uma merecida pole, teve um bom início de corrida, mas a dada altura apanhou detritos no funo do seu monolugar, que o fizeram perder muito andamento. A perda de performance foi significativa, ao ponto de ter perdido o segundo lugar para Verstappen, apenas para este ter um furo.

Verstappen parecia que ia ficar com o segundo lugar do pódio, mas quis a sorte que o seu pneu traseiro furasse e o tirasse da corrida.

O azar de Verstappen não foi só sorte para Bottas, foi também para Ricciardo, que desta forma levou novamente o seu Renault ao pódio. Com este terceiro lugar, é a segunda vez que Ricciardo vai ao pódio este ano, mostrando estar em forma para a reta final do campeonato.

Kvyat foi quarto, numa sólida corrida, mas que ficará marcada pela boa, mas azarada, performance de Gasly, que estava nessa mesma quarta posição no momento do abandono por problemas de motor.

Leclerc venceu a luta com Perez pelo quinto lugar, numa demonstração que neste momento são os pilotos que a Ferrari e a Racing Point precisam para somar pontos.

A dupla da McLaren ficou atrás, com Carlos Sainz e Lando Norris em sétimo e oitavo, numa corrida bastante apagada para a equipa britânica.

A completar o top 10 ficou outra dupla, a da Alfa Romeo, de Raikkonen e Giovinazzi, que já sabem que vão continuar a formar dupla no ano que vem.

Destaque ainda para a oportunidade para a Williams pontuar este ano, mas Russell bateu, em posição pontuável, durante o período do safety car. Um erro que custou caro.

Com este resultado, é mais um campeonato para a Mercedes, que tem dominado toda a era híbrida da F1, somando sete campeonatos seguidos, desde 2014. Um feito notável, ultrapassando o já notável anterior recorde de seis campeonatos seguidos da Ferrari da era Schumacher.

Para o ano, como os monolugares pouco vão alterar, espera-se mais domínio por parte da Mercedes, mas na F1 podem surgir surpresas.

GRANDE PRÉMIO EMILIA ROMAGNA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)

EQUIPAS COM MAIS CAMPEONATOS CONSECUTIVOS

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraOutubro 25, 20203min0

Fez-se história no regresso da Fórmula 1 a território nacional, com Lewis Hamilton a vencer o GP de Portugal e tornar-se com piloto com mais vitórias de sempre na F1.

Não se podia pedir melhor no regresso da Fórmula 1 a Portugal! Com a vitória no primeiro GP realizado no Autódromo Internacional do Algarve, Lewis Hamilton conseguiu atingir a marcar das 92 vitórias na F1 e passar Schumacher na lista dos pilotos com mais vitórias na modalidade.

Hamilton nem parecia estar a adaptar-se ao desafiante circuito, já que Bottas pareceu mais rápido durante todo o fim de semana, até que chegou o momento crucial. Na última volta da qualificação Hamilton saca uma volta rápida “do nada”, que lhe garantiu o lugar na pole.

No arranque da corrida, também aí, Hamilton começou a levar a melhor sobre Bottas, até que começou a chover, o que levou Hamilton a cometer um erro, a perder o lugar para Bottas e este, por sua vez, para Carlos Sainz!

Um grande arranque de corrida, com várias trocas de posição em pista, muito caos e o destaque para Kimi Raikkonen que arrancou de 16º para sexto lugar!

Mas assim que a pista começou a secar foi um retomar à normalidade, com os Mercedes a ficarem os carros mais eficazes em pista, com Bottas a assumir a liderança na frente de Hamilton.

Só que Hamilton estava decidido a tornar este regresso do GP de Portugal em algo memorável, mantendo o ritmo bem alto, até ultrapassar Bottas. O finlandês não conseguiu ir buscar nada para acompanhar o Campeão do Mundo e daí para a frente Hamilton dominou a seu belo prazer.

Verstappen ficou em terceiro, sem conseguir acompanhar os Mercedes, mas também ele com mais andamento do que os restantes. Leclerc fez uma corrida incrível, terminando num fantástico quarto lugar. Ainda que longe do pódio, Leclerc mostrou um andamento bastante superior a Vettel, que não foi além do 10º lugar.

Em quinto ficou Gasly, que fez umas boas ultrapassagens aos Renault para bater Carlos Sainz, que apesar de ter chegado a liderar a corrida, não tinha mais andamento do que lutar com Gasly para terminar em sexto.

A fechar o top 10 ficaram Perez em sétimo, na frente da dupla da Renault, Ricciardo e Ocon.

(formula1.com)

Apesar disso, o GP de Portugal não vai ficar associado apenas ao regresso do “grande circo” a território português, algo que não se via desde 1996, como ficará sempre na memória como a corrida em que Lewis Hamilton estabeleceu um novo recorde, recorde esse que seguramente não ficará por aqui.

GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraOutubro 12, 20203min0

Lewis Hamilton igualou as 91 vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1. Ao vencer o GP de Eifel, Hamilton é agora, um dos mais bem-sucedidos pilotos da F1, mas sabemos que o britânico não se irá ficar por aqui.

Se há uns anos seria impensável sonhar que alguém chegaria perto dos recordes de Schumacher, mas Lewis Hamilton caminha claramente para se tornar o piloto mais bem-sucedido de sempre. no final da corrida, Hamilton foi presenteado com um dos capacetes de Schumacher pelo seu filho, Mick, no que acabou por ser um bonito gesto de passagem de testemunho.

Para igualar Schumacher Hamilton teve de lutar com o colega de equipa, Valtteri Bottas, que conquistou a pole. Durante a corrida o finlandês já não se mostrou tão seguro, que ia deixando a liderança fugir logo no arranque, mas ainda a conseguiu segurar.

Mais tarde, Bottas deixou o carro fugir, erro esse que foi aproveitado por Hamilton. Bottas nem teve hipotese de tentar ir reaver a posição, já que teve de abandonar pouco depois com problemas de motor.

Foi o primeiro abandono de um Mercedes este ano, abandono esse que deixa a liderança do Campeonato entregue a Hamilton. Bottas precisará de um “milagre”, como o próprio disse, para chegar ao título e impedir Hamilton de igualar Schumacher como piloto mais vezes Campeão do Mundo de F1.

Em segundo lugar ficou Max Verstappen, que nunca teve hipotese de lutar com os Mercedes, apesar das francas melhorias no Red Bull.

A completar o pódio, foi Ricciardo, com o seu primeiro pódio na Renault, e o primeiro do Australiano desde 2018. Foi também o regresso aos pódios por parte da Renault desde que voltou à F1 em 2016.

Atrás dos pilotos do pódio ficaram Perez e Sainz. Perez ainda tentou chegar ao pódio, mas perdeu a batalha para Ricciardo. Sainz lutou contra as adversidades de um carro onde não se sentia confortável, mas ainda chegou ao quinto lugar.

Gasly, bateu nas últimas voltas o Ferrari de Leclerc para terminar no sexto lugar.

Também grande corrida de Hulkenberg, que foi substituir Lance Stroll com problemas de estômago, para terminar no oitavo lugar.

Os últimos lugares pontuáveis foram para Grosjean, a trazer os primeiros pontos para a Haas em 2020, e para Giovinazzi, da Alfa Romeo.

A próxima corrida será de especial importância, porque será o regresso da F1 a Portugal. Será a primeira vez que se irá realizar um GP no circuito do Algarve e as expectativas estão em alta.

GRANDE PRÉMIO DE EIFEL

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraOutubro 1, 20202min0

Valtteri Bottas venceu o GP da Rússia e impediu, para já, Lewis Hamilton de igualar o recorde de vitórias na F1 de Michael Schumacher.

Bottas aproveitou a dupla penalização de cinco segundos nas boxes que Hamilton apanhou para vencer o GP em Sochi. Hamilton pode apontar o dedo à Mercedes por o terem aconselhado a fazer treinos de arranque na zona errada da pista, que acabaram por o afastar da luta pela vitória.

Bottas reduziu assim a diferença pontual para Hamilton, estando agora a 44 pontos. Hamilton não ficou nada contente com a penalização, falando ainda de existir uma perseguição dos comissários ao Campeão do Mundo. Com esta penalização Hamilton terminou em terceiro, não só atrás do colega de equipa, mas também de Max Verstappen.

Verstappen terminou em segundo lugar, um excelente resultado, ainda para mais depois de dois abandonos seguidos. Verstappen espera agora recuperar o tempo perdido e voltar a poder lutar por vitórias nos próximos Grandes Prémios.

Sergio Perez ficou num ótimo quarto lugar, especialmente porque conseguiu bater o Renault de Daniel Ricciardo, em quinto lugar.

Apesar de ter recebido uma penalização de cinco segundos, o australiano conseguiu uma margem suficiente para manter Charles Leclerc atrás de si, depois da aplicação da penalização.

Sexto lugar para Charles Leclerc, num resultado excelente para a Ferrari, tendo em conta a pouca competitividade atual do carro.

Esteban Ocon (Renault), Daniil Kvyat (AlphaTauri), Pierre Gasly (AlphaTauri) e Alexander Albon (Red Bull) completaram o top 10. Albon ficou especialmente desiludido com a sua prestação, especialmente tendo em conta o resultado do colega de equipa.

A desilusão da corrida foi para a McLaren, com ambos os pilotos fora dos pontos, depois de estarem envolvidos num incidente logo na primeira volta, que danificou o carro de Norris e tirou Sainz da corrida.

A F1 volta agora à Alemanha, onde vai começar uma jornada de corridas em pistas que não estavam originalmente no calendário, onde se inclui o tão aguardado regresso da F1 a Portugal.

GRANDE PRÉMIO DA RÚSSIA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

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CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

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Luís PereiraSetembro 14, 20202min0

Lewis Hamilton venceu o GP da Toscânia Ferrari 1000, na primeira vez que a F1 correu em Mugello, chegando à 90ª vitória da carreira.

Hamilton está agora a apenas uma vitória de igualar o registo máximo de Michael Schumacher.

Foi em mais um louco, mas cheio de entretenimento, GP da Toscânia que Hamilton ficou a uma vitória de igualar Schumacher. A corrida teve emoção logo no arranque, com um arranque cheio de caos.

Bottas largou melhor da segunda posição, ultrapassando Hamilton, mas a emoção seria um pouco mais atrás. Isso tudo porque houve uma carambola entra Gasly e Verstappen, que os eliminou e trouxe à pista o safety car.

Mas a confusão não ficou por aqui, porque no recomeço da corrida houve um acidente na parte de trás do pelotão. Esse acidente fez com que se interrompesse a corrida com bandeira vermelha e Nicolas Latifi, Kevin Magnussen, Antonio Giovinazzi e Carlos Sainz ficaram todos fora de corrida.

Isso levou a um recomeço da corrida, onde desta vez Hamilton arrancou melhor do que Bottas, partindo para uma liderança que não mais largou. Hamilton foi gerindo todo o ritmo, enquanto atrás de si, Bottas, Ricciardo, Albon e Stroll lutavam pelos lugares dos pódios.

Até que, nova bandeira vermelha. Lance Stroll teve uma saída de pista que interrompeu novamente a corrida.

Neste novo arranque Ricciardo chegou mesmo ao segundo lugar, passando Bottas, mas o finlandês não se deixou ficar. Quem também quis mais foi Albon, que passou Ricciardo para o terceiro lugar, chegando assim pela primeira vez ao pódio.

Apesar de não ter chegado ao pódio, foi uma excelente corrida para Ricciardo, seguido de Perez e Lando Norris. Kvyat ficou em sétimo lugar, atrás dos carros motorizados por Ferrari, com Lerclerc em oitavo, à frente de Raikkonen e Vettel. Foi uma corrida desapontante para a Scuderia, no seu 1000º Grande Prémio.

Com este resultado Hamilton reforça a sua liderança no Campeonato e parece estar cada vez mais próximo de se tornar no piloto mais bem sucedido de sempre da Fórmula 1.

GRANDE PRÉMIO DA TOSCÂNIA

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CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

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CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

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