Luís Pereira, Author at Fair Play - Página 5 de 11

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Luís PereiraSetembro 6, 20203min0

Numa louca corrida de F1, Pierre Gasly venceu o GP de Itália, repetindo a vitória de 2008 para então Toro Rosso, agora Alpha Tauri.

Apesar do resultado inesperado, o fim de semana parecia que iria ser mais do mesmo, já que Lewis Hamilton conquistou confortavelmente a pole. O destaque foi mesmo para a boa prestação da McLaren, com Sainz em terceiro atrás dos Mercedes.

No arranque foram mesmo os McLaren a surpresa, com Sainz a saltar para segundo e Norris a ir para terceiro, ultrapassando Bottas. Hamilton conseguia ir-se distanciando na frente, mas com os McLaren sempre a um bom ritmo.

A corrida tem o primeiro incidente quando o Haas de Magnunsen falha, obrigando o safety car a ir para a pista. Isso faz com que Hamilton tenha a imediata reação de ir às boxes mudar de pneus, mas a pit lane estava… fechada. Isso traduziu-se numa penalização de 10 segundos para o líder do campeonato.

Entretanto a Ferrari ia tendo uma corrida para esquecer, fora dos lugares pontuáveis e com Vettel a abandonar com falha nos travões. Para piorar, Leclerc tem um acidente, que fez surgir a bandeira vermelha, permitindo a todos os pilotos que ainda não tinham parado a poder fazer alterações aos seus carros.

No recomeço Hamilton cumpriu a sua penalização, que o levou para o último lugar. Com isto, Pierre Gasly surgiu na frente de Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Lance Stroll, Lando Norris, Valtteri Bottas, Daniel Riccardo, Esteban Ocon e Dannil Kvyat, em 10º.

Sainz mostrou novamente que o bom andamento dos McLaren não era ao acaso e foi em perseguição de Gasly e Raikkonen. Apesar do enorme andamento, Sainz só conseguiu tentar ultrapassar Gasly na última volta. Gasly manteve a sua compostura e trouxe uma grande vitória para a Alpha Tauri.

Uma verdadeira história de redenção, ainda mais com um jovem piloto que foi demovido a meio da temporada anterior da Red Bull. Apesar do segundo lugar ser o melhor da carreira de Sainz, o espanhol sentiu aquela sensação agridoce de que poderia ter sido mais. Com o lugar no pódio mais o quarto posto para Lando Norris, foi um bom fim de semana para a McLaren.

Lance Stroll completou o pódio num excelente resultado para a Racing Point. Por sua vez, Hamilton conseguiu fazer uma enorme corrida de recuperação e terminou em sétimo, apenas a dois lugares atrás de Bottas. O que acaba por ser pouco penalizador para o líder do Campeonato.

O GP de Itália foi, sem dúvida, uma corrida caótica, mas muito interessante. É de esperar para ver se as próximas trazem mais caos, ou será um regresso à normalidade do domínio dos Mercedes.

GRANDE PRÉMIO DE ITÁLIA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraAgosto 31, 20203min0

Lewis Hamilton controlou o GP da Bélgica em mais uma dobradinha para a Mercedes.

Hamilton mostrou-se, mais uma vez, em grande forma, na Bélgica. A corrida nunca pareceu estar em risco, com Hamilton a manter-se sempre a uma distância confortável do seu colega de equipa, Valteri Bottas.

Bottas, que terminou em segundo, disse mesmo no final da corrida que haveria pouco a fazer, uma vez que Hamilton estava a ter um fim de semana “perfeito”.

Com este fim de semana de domínio, são assim cinco vitórias em sete corridas para o britânico, que ficou também a duas vitórias de igualar Schumacher.

Em terceiro lugar, numa solitária e “aborrecida” corrida, ficou Verstappen. Verstappen só conseguiu acompanhar de longe os Mercedes, sem ser uma ameaça a nenhum deles. Por isso a Red Bull preocupou-se em manter o posto e não causar demasiado desgaste ao monolugar.

Quem fez o seu melhor resultado da temporada foram os Renault. Ricciardo ficou num sensacional quarto lugar, repetindo o resultado do GP da Grã-Bretanha, com Esteban Ocon em quinto, a ser melhor do que o Red Bull de Albon.

Albon continua sem conseguir ter o andamento de Vertappen, mas ainda assim conseguiu resistir ao ataque final de Lando Norris, para terminar na sexta posição. Norris foi o único McLaren em pista e lutou para chegar ao sétimo lugar. Carlos Sainz não chegou a iniciar a corrida, com problemas de motor.

A terminar o top 10 ficaram Gasly, que fez uma brilhante ultrapassagem em Eau Rouge a Sergio Perez, e os Racing Points de Stroll e Perez, muito apagados neste fim de semana.

Destaque para o péssimo fim de semana da Ferrari, a terminarem fora dos pontos e atrás do Alfa Romeu de Kimi Raikkonen em 12º. Já se suspeitava que a Ferrari iria ter problemas em Spa, devido à falta de velocidade em reta, mas não se esperava que fossem terminar atrás de um carro da equipa secundária.

A F1 volta já no próximo fim de semana, em Itália, algo que neste momento vai ser bom para a Ferrari, uma vez que vão poder fazer o GP sem os fevrosos adeptos nas bancadas para assistirem àquilo que se espera que venha a ser outra corrida pouco competitiva para a Scuderia.

GRANDE PRÉMIO DA BÉLGICA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraAgosto 16, 20202min0

Lewis Hamilton dominou de ponta a ponta o GP de Espanha e volta a distanciar-se na liderança do Campeonato do Mundo de Pilotos.

Com esta vitória, Hamilton venceu o quarto GP em seis este ano, atingiu o novo recorde máximo de mais pódios da F1 (156), ultrapassando Michael Schumacher. A vitória em Espanha foi a 88ª da carreira, ficando apenas a três de Schumacher. Parece que os recordes, em tempos “inalcançáveis”, estão a ficar todos à mercê do britânico.

Lewis Hamilton começou por mostrar que estava em Espanha para dominar logo na qualificação, ao conquistar a pole. Num circuito onde não costuma ser mais fácil ultrapassar, boa qualificação e arranque são essenciais, e foi isso que Hamilton fez.

Hamilton controlou a seu belo prazer, sem nunca perder a liderança, fazendo uma corrida solitária, mas sempre na liderança.

O seu perseguidor mais próximo, mas ainda assim algo distante, foi Verstappen. Verstappen arrancou da terceira posição, mas cedo ultrapassou Bottas. Bottas nunca conseguiu ficar a lutar contra Verstappen, mesmo com a tentativa de estratégia agressiva por parte da Mercedes.

Com o terceiro lugar, Bottas começa a ver Hamilton distanciar-se na liderança do Campeonato, começando a tornar-se uma miragem a conquista do título.

Os Racing Point de Stroll e Perez ficaram na quarta e quinta posição, atingindo um excelente resultado de equipa. Atrás ficou Carlos Sainz, com uma excelente corrida caseira, na frente de um recuperado Vettel, que fez a sua melhor corrida de 2020. Vettel fez apenas uma paragem, algo que parecia ser uma estratégia pouco eficaz, mas que o alemão concretizou com sucesso.

A completar os lugares pontuáveis ficaram Albon, no segundo Red Bull, na frente de Gasly e Norris.

No geral foi uma corrida completamente dominada por Hamilton, ainda mais numa pista que não costuma oferecer o melhor espetáculo. Com este resultado a Mercedes volta a parecer imparável, com apenas Verstappen a ser capaz de acompanhar, mas apenas nas circunstâncias certas.

GRANDE PRÉMIO DE ESPANHA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraAgosto 10, 20203min0

Brilhante Max Verstappen venceu o Grande Prémio do 70º Aniversário da Fórmula 1, conquistando a sua primeira vitória do ano. Terminou assim o total domínio da Mercedes em 2020.

Verstappen alcançou a vitória depois de arrancar em pneus duros, fazendo uma estratégia diferente dos Mercedes, que arrancaram das duas primeiras posições da grelha de partida.

A ideia de Verstappen foi prolongar ao máximo a utilização dos pneus duros iniciais, conseguindo acompanhar os Mercedes em ritmo de corrida. O andamento era tanto que o engenheiro de corrida lhe pediu para reduzir o ritmo, algo que Verstappen, como seria de esperar, não aceitou!

Verstappen assim utilizou durante apenas seis voltas os pneus médios, menos eficazes ontem, enquanto que os Mercedes tiveram de arrancar com esse composto. A capacidade de impor um alto ritmo com os compostos mais duros fez com que Verstappen conseguisse chegar ao topo do pódio pela primeira vez este ano.

Lewis Hamilton teve de se contentar com o segundo lugar, que acaba por ser positivo, porque este fim de semana Hamilton parecia estar mais lento do que Bottas. Bottas conseguiu a pole, mas a Mercedes tentou cobrir Verstappen, o que acabou por prejudicar o finlandês.

Por sua vez, Hamilton manteve-se em pista mais tempo, o que o permitiu ter pneus mais frescos no final da corrida, ultrapassando Bottas a duas voltas do final. No final, Hamilton ganhou mais vantagem na luta com Bottas.

Com o seu segundo lugar, Hamilton igualou Schumacher como piloto com mais pódios na história da Fórmula 1.

(foto: formula1.com)

Charles Leclerc terminou no quarto lugar, naquilo que ele descreveu como “uma vitória”. A Ferrari continua com sérios problemas no monolugar que parece só ter andamento nas mãos do jovem monegasco. Já Vettel terminou em 11º, em mais uma corrida desinspirada.

Alexa Albon, no segundo Red Bull, ficou na quinta posição depois de muitas ultrapassagens em pista, à frente dos Racing Points de Stroll e Hulkenberg. Hulkenberg ainda partiu de terceiro, mas não foi desta que chegou ao pódio.

A terminar os lugares pontuáveis ficaram Ocon e Norris, com uma má corrida para os Renault e McLaren, com Kvyat a ficar em 10º, a amealhar o último ponto.

Num fim de semana que serviu de celebração da história da Fórmula 1, foi interessante ver como uma estratégia alternativa nas mãos certas podem fazer vencer, mesmo quando a oposição são uns carros tão dominadores comos os Mercedes.

GRANDE PRÉMIO DO 70º ANIVERSÁRIO DA FÓRMULA 1

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraAgosto 3, 20203min0

Lewis Hamilton venceu o Grande Prémio da Grã-Bretanha em estilo, terminando a corrida com apenas três pneus intactos, num final de corrida emocionante.

Foi a sétima vitória de Hamilton no seu GP caseiro, tornando-se o piloto com mais vitórias em “casa” tornando-se também o piloto que mais corridas liderou do início ao fim (20).

A qualificação foi dominada por Hamilton, e esse domínio foi também transmitido para a corrida. A corrida foi acontecendo sem grandes acontecimentos, com o destaque a serem a entrada de dois safety cars e as lutas pelos lugares a meio da tabela.

Apesar de pouca emoção em pista, as lutas entre os McLarens, o Renault de Ricciardo e o Haas de Grosjean ia quebrando o gelo.

Tudo levava a crer que a corrida seria um passeio para os Mercedes, com Hamilton a liderar Bottas e Verstappen um pouco distante no terceiro posto. Isto levou Verstappen a parar nas boxes para novos pneus para tentar alcançar o ponto extra da volta mais rápida.

Só que o melhor estava mesmo guardado para o final. A duas voltas do fim Bottas teve um furo que o tirou dos pontos! Alarmada com esta situação inesperada, a Mercedes pede a Hamilton para ir com calma nas voltas seguintes.

Na última volta também o Mercedes de Hamilton tem um furo, o que leva o britânico a tentar levar o Mercedes em três rodas até à linha de chegada, com Vertappen a persegui-lo.

Felizmente para Hamilton, a distância a que se encontrava era grande o suficiente e Verstappen deu-se por contente por terminar na segunda posição do pódio.

(foto: formula1.com)

Em terceiro ficou Leclerc, numa corrida bastante solitária, mas a conseguir levar o Ferrari ao pódio.

A acesa luta pelo quarto lugar foi ganha por Ricciardo, que passou Lando Norris nas últimas voltas. Mas esta posição parecia destinada a Carlos Sainz, que fez uma excelente corrida, mas tal como os Mercedes, teve um furo na penúltima volta, que o tirou dos lugares pontuáveis.

Atrás, ficaram Esteban Ocon, o sexto classificado e Pierre Gasly sétimo. Lance Stroll terminou em nono, com Sebastian Vettel a fechar os dez primeiros.

Apesar do drama que estes furos trouxeram à corrida, a Pirelli está a investigar o que terá acontecido, para evitar que o mesmo aconteça na próxima corrida, também em Silverstone.

GRANDE PRÉMIO DA GRÃ-BRETANHA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraJulho 20, 20203min0

Lewis Hamilton dominou o GP da Hungria, assumindo também a liderança do Campeonato. Foi um fim de semana de domínio, onde a vitória do britânico nunca pareceu estar em causa.

Lewis Hamilton mostrou que estava pronto para assumir a liderança do Mundial logo na qualificação, onde não deu hipotese a ninguém.

Hamilton dominou o Grande Prémio, quer em seco, quer em chuva, depois de ter dito no final do anterior que a Mercedes estava pronta para dominar a temporada de 2020, algo que até agora tem feito.

Com esta vitória Hamilton conseguiu igualar Schumacher ao serem os únicos pilotos a atingir 8 vitórias num único Grande Prémio.

Atrás de si ficou Max Verstappen, um verdadeiro feito, já que Verstappen esteve quase a não conseguir arrancar. Antes do arranque, Verstappen bateu com o seu Red Bull, obrigando a equipa a um esforço herculano para reparar o seu monolugar 20 segundos antes do tempo permitido.

Além disso, Verstappen fez um arranque extraordinário, partindo do 7º lugar, conseguindo inclusive aguentar um pressing final de Bottas.

Bottas, que teve um mau arranque, teve de lutar para chegar ao pódio, ainda tentou passar Verstappen na última volta, mas sem sucesso. Desta forma, Bottas perdeu a liderança do Campeonato para Hamilton.

Em quarto lugar ficou Lance Stroll, a mostrar mais uma vez que os Racing Point estão rápidos e podem ser candidatos a vitórias. Stroll conseguiu até ficar à frente do Red Bull de Albon, que teve uma péssima qualificação, mas recuperou muito bem.

Vettel ficou em sexto, o único Ferrari nos pontos, numa corrida muito difícil para a Scuderia. A equipa precisa desesperadamente de uma melhoria de performance.

Ricciardo realizou uma boa corrida e levou o seu Renault ao oitavo posto, na frente de Carlos Sainz, numa má corrida para a McLaren, ondes os carros mostraram andamento, mas má estratégia penalizou bastante a equipa.

Por sua vez, uma boa estratégia levou o Haas de Kevin Magnussen aos pontos. Os Haas foram os primeiros carros a mudar para pneus de pista seca, logo no arranque, que se provou ser uma boa aposta, já que foi a primeira vez que a Haas pontuou em 2020.

A Fórmula 1 vai ter agora um fim de semana de preparação antes do GP da Grã-Bretanha, onde também será implementado o mesmo modelo que se usou na Áustria, de duas corridas no mesmo circuito, em dois fins de semana seguidos.

GRANDE PRÉMIO DA HUNGRIA

(formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraJulho 13, 20203min0

Lewis Hamilton venceu o GP de Estíria, na Áustria, conseguindo alcançar a sua primeira vitória de 2020. Hamilton dominou a seu belo prazer e já avisou que a Mercedes está pronta para ser a força dominante desta temporada de F1.

Lewis Hamilton começou a mostrar o seu nível na qualificação. A qualificação foi adiada por causa da chuva intensa e foi toda ela disputada com a pista bem molhada. Nessa sessão Hamilton mostrou que gosta das condições difíceis e conseguiu a pole por uma grande margem.

Na corrida, Hamilton arrancou da pole e seguiu para a liderança. Atrás de si arrancaram Verstappen e Sainz, que fez também ele uma grande qualificação. Verstappen bem tentou perseguir Hamilton, mas o andamento do Red Bull não era suficiente.

No arranque também acabou a corrida dos Ferrari. Logo na primeira volta Leclerc teve um toque em Vettel, destruindo as hipóteses de corrida de ambos os carros. Um fim de semana para esquecer.

Hamilton conseguiu seguir sem grandes dramas para uma vitória confortável, tendo apenas de se preocupar em gerir da melhor forma os ritmos da corrida.

Atrás de si ficou o seu colega de equipa e líder do Campeonato, Valteri Bottas, que ainda teve de lutar com Verstappen nas últimas voltas. Verstappen teve de se contentar com o último lugar do pódio e sentiu dificuldades para combater com os Merecedes.

Atrás de si ficou o colega de equipa, Albon, que aguentou o forte ataque do “Mercedes Rosa” de Perez. Perez muito lutou, mas não conseguiu passar Albon. Isso deixou-o à mercê de uma das estrelas da corrida, Lando Norris.

Norris teve uma última volta brilhante, onde ultrapassou Ricciardo, Stroll e Perez, ficando assim em quinto lugar, fazendo da McLaren novamente a melhor “dos restantes”. Apesar de Sainz ter ficado apenas em nono, por causa de uma paragem não muito feliz da McLaren, foi um fim de semana muito positivo para a equipa britânica.

Os Racing Point ficaram à frente do Renault de Ricciardo, o que levou a protestos, por parte da equipa francesa. Muitas equipas já se pronunciaram contra o “Mercedes rosa”, mas desta vez a Renault apresentou um protesto formal à FIA, que poderá ter consequências para a Racing Point.

A F1 vai agora para a Hungria, onde se espera mais domínio por parte da Mercedes, mas surpresas nunca estão de parte no circo da Fórmula 1.

GRANDE PRÉMIO DE ESTÍRIA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE CONSTRUTORES

(foto: formula1.com)

 

 

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Luís PereiraJulho 6, 20202min0

Foi longa a espera, mas valeu a pena! A Fórmula 1 começou a temporada de 2020, numa corrida com muita ação na Áustria, vencida por Valtteri Bottas.

O piloto da Mercedes começou por comandar as operações logo na qualificação ao alcançar a pole à frente de Lewis Hamilton. No arranque Bottas continuou a mostrar que estava empenhado a começar 2020 a vencer, não perdendo a primeira posição.

Max Verstappen foi a primeira ameaça de Bottas, mas foi o primeiro abandono da temporada com problemas no motor Honda do seu Red Bull. Hamilton estava na corrida pela vitória, mas como se encontrava atrás de Bottas a Mercedes decidiu apostar numa estratégia diferente.

O problema de Hamilton foi que a entrada em pista de um safety car, provocado pela saída de pista de Magnussen, trouxe a Alexander Albon a oportunidade perfeita para parar o seu Red Bull com pneus novos.

(foto: formula1.com)

Albon era, por esta altura, o piloto mais rápido em pista, ameaçando Hamilton. Albon tentou passar Hamilton, só que Hamilton deu um toque em Albon, atirando-o para fora de pista e fora da luta pela vitória. Esse toque viria a dar uma penalização de 5 segundos a Hamilton, o que lhe custaria caro no final da corrida.

Aproveitando o caos, Leclerc conseguiu superar as expectativas de um Ferrari pouco competitivo para terminar em pista no terceiro lugar, que mais tarde viria a se tornar no segundo lugar.

Lando Norris completou o pódio, levando o seu McLaren ao terceiro lugar, também beneficiando da penalização de Hamilton. Foi o primeiro pódio de Norris na F1, pódio esse que também mostra que a McLaren está, de facto, competitiva.

Com a sua penalização, Hamilton terminou em quarto, na frente de Carlos Sainz, a reforçar a boa corrida para a McLaren.

Os restantes pontos foram para Perez, Pierre Gasly, Esteban Ocon, Antonio Giovinazzi e Sebastian Vettel. Vettel teve uma corrida com muitos altos e baixos, mas ainda assim conseguiu terminar nos pontos.

Foi um teste bastante positivo para a F1 na era do COVID-19, com muitas medidas de segurança, máscaras, pódios diferentes e muita ação. A F1 volta já no próximo fim de semana, novamente na Áustria.

GRANDE PRÉMIO DA ÁUSTRIA

(foto: formula1.com)
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Luís PereiraJunho 29, 20202min0

A Fórmula 1 está prestes a voltar, com a primeira corrida a ser no próximo 5 de julho, na Áustria. Mas o que se pode esperar deste regresso da F1 em tempos tão conturbados?

A primeira preocupação vai ser ver como o COVID-19 irá afetar o regresso da competição. O primeiro efeito que se irá notar será da falta de adeptos nas bancadas. Serão corridas com um ambiente diferente, mais parecido ao que os pilotos costumam sentir quando estão em testes.

Outro aspeto a ter em conta, serão os casos positivos que poderão vir a aparecer. Espera-se que não seja o caso, mas caso aconteçam, poderá colocar muitas equipas em risco, risco de ter muito staff em isolamento.

Com um calendário mais curto do que esperado, e ainda sem se saber a sua real dimensão, será interessante saber de que forma o campeonato será disputado. Quando o campeonato é mais curto os erros pagam-se mais caros, já que não existe tanta hipótese de recuperação. Será por isso importante os pilotos conseguirem aproveitar ao máximo todos os pontos que conseguirem.

Não serão apenas os pilotos com pouca margem para erros! Menos tempo de competição e num ano significativamente difícil, as equipas não têm tantas soluções para fazer evoluir os seus monolugares como em anos anteriores. Será então decisivo que os melhoramentos que as equipas fabricam sejam realmente eficazes em pistas.

Além disso as equipas ainda vão lançar-se para uma competição que não se sabe exatamente quando irá terminar. Deixando a equipas a adivinhar quantos componentes vão poder utilizar, quando será a altura certa de fazer alterações, ou quais as melhorias que serão permitidas.

Apesar disto, de certa forma prevê-se que possa vir a ser uma temporada estranha, mas excitante.

Com mais incógnitas haverá, seguramente, mais surpresas. Os pilotos também eles devem sentir-se ansiosos, já que nunca ficaram tanto tempo sem competir. Também se espera que as equipas corram mais próximas umas das outras, já que não haverá tanto espaço de manobra para as equipas mais ricas desenvolverem tanto os seus monolugares.

Até no próprio seio da F1 não se terão certezas de como todo este retorno à competição irá decorrer, o que deixa uma excitação no ar, mas também um receio, porque o perigo de uma segunda vaga do vírus é real, o que iria deitar esta temporada por terra.

Uma coisa é certa, a F1 vai voltar! Falta saber é até quando e esperar que tudo corra bem.

 

 

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Luís PereiraMaio 10, 20202min0

A verdade é que ainda não se tem a certeza. Com tantos desafios que o mundo enfrenta devido ao COVID-19, também a Fórmula 1 não consegue ter certezas sobre o ano de 2020. Na verdade, o desporto enfrenta enormes desafios.

Com todas as alterações que a F1 teve de fazer, a de maior destaque foi alteração do calendário para 2020. Esta alteração significaria que a Fórmula 1 teria um planeamento que ajudaria as equipas a viajar menos entre diferentes partes do mundo, mitigando assim a possibilidade de possíveis contágios.

Para tal a ideia era fazer corridas por regiões, começando a F1 na Europa, com p GP da Áustria, a 5 de julho. A ideia de começar na Áustria deve-se à logística em volta do circuito, que tem um aeroporto perto e não fica perto de nenhuma metrópole.

De seguida a F1 iria continuar pela Europa, com corridas em Inglaterra, Hungria, Bélgica, Itália e Bélgica. Mas nem tudo é simples. Os organizadores dos GP da Áustria, Inglaterra e Hungria já se fizeram pronunciar que se esses planos forem em frente que não haverá espectadores nas bancadas.

Se é para se realizar corridas sem pessoas nas bancadas, começa-se a pisar a “grey area”, começa a ser importante questionar qual o objetivo de realizar tais eventos.

Outro entrave que pode existir é o atual estado da pandemia no Reino Unido. O governo britânico anunciou que pondera impor um período obrigatório de quarentena de 14 dias para todos os viajantes que cheguem aos seus portos e aeroportos a partir do final de maio.

Se esta medida se confirmar, isto vem criar problemas imensos à F1, já que a grande maioria das equipas são oriundas de Inglaterra. Isto não implicaria diretamente a corrida na Áustria, mas implicaria toda a logística das equipas, uma vez que no regresso às fábricas todos os membros de equipas teriam de ficar em quarentena.

Essa medida também colocaria em causa a própria realização do GP da Grã-Bretanha.

Apesar de todos os planos que se façam e todas as medidas de contingência que se tentem aplicar, começa a existir cada vez mais a possibilidade de não existir época de 2020 de F1. Os prejuízos são enormes (já vão em 200 milhões), e o CEO da Fórmula 1, Chase Carey admite que apesar de ser fortemente improvável, pode acontecer não haver qualquer corrida de F1 em 2020.

Vamos ter de aguardar por mais novidades para saber se teremos, ou não, Fórmula 1 ainda este ano.

(Foto: formula1.com)

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