Charles Leclerc até liderava a prova mas um erro do monegasco ofereceu mais um GP a Max Verstappen que se isola cada vez mais no 1º lugar
Charles Leclerc até liderava a prova mas um erro do monegasco ofereceu mais um GP a Max Verstappen que se isola cada vez mais no 1º lugar
Fim-de-semana bom para Charles Leclerc que conseguiu retornar ao 1º lugar do pódio, mas sem Sainz ao seu lado! Fica a saber o que se passou no GP da Áustria
Charles Leclerc não deu hipótese à concorrência e venceu o GP da Austrália, mostrando que a Ferrari e o monegasco são os principais candidatos ao título. Foi um domínio em toda a linha, dominando desde os treinos livres, à qualificação e claro, na corrida. Leclerc nunca largou a liderança e a vitória nunca pareceu estar em causa, pois mesmo ninguém teve andamento para competir com ele, nem o rival das duas anteriores corridas, Max Verstappen.
O neerlandês nunca conseguiu ser uma verdadeira ameaça, apesar de ter sido o único que teve alguma hipótese de o vir a ser. Só que o piloto da Red Bull teve um azar que esta época já lhe bateu à porta e teve mais um problema na unidade motriz. O segundo lugar parecia garantido, mas não está a ser um bom início de época para a fiabilidade dos carros da equipa austríaca.
Going wheel-to-wheel… AGAIN ?
Another battle in the book for @Charles_Leclerc and @Max33Verstappen ??#AusGP #F1 pic.twitter.com/Eb49wqGjQR
— Formula 1 (@F1) April 11, 2022
Apesar disso, foi na mesma a Red Bull a ficar com um piloto no segundo posto deste GP da Austrália, com o mexicano Sérgio Pérez. Pérez ainda travou um duelo interessante com Hamilton na disputa pelo lugar do pódio, mas teve a sorte de um safety car surgir no momento em que parecia que o britânico ia levar a melhor sobre ele. Só que no recomeço foi o mexicano da Red Bull a ter melhor andamento e o lugar no pódio ficou garantido.
Quem completou o pódio foi um Mercedes, mas não o de Lewis Hamilton, mas sim de George Russell, que conquistou o seu primeiro pódio pela Mercedes. O jovem britânico, teve mais sorte com a entrada do safety car do que o seu colega de equipa, mas depois disso conseguiu sempre manter andamento para não deixar Lewis Hamilton chegar-se a ele.
Lewis Hamilton, apesar de ter tido andamento para lutar com um dos Red Bull, teve de se contentar com o quarto posto e deixar mais um pedido às pessoas que trabalham na fábrica para melhorar o monolugar das flechas de prata se querem ter hipóteses de lutar por algum dos campeonatos.
Quem também teve, pela primeira vez este ano, uma corrida positiva foi a McLaren. Lando Norris e Daniel Ricciardo terminaram em quinto e sexto, naquilo que pareceu um avanço significativo de andamento, mas os pilotos continuam a afirmar que não houve melhorias no monolugar, e que apenas o traçado da pista australiana beneficiava mais o carro britânico.
Esteban Ocon foi o melhor dos Alpine, apesar de não ter sido o mais rápido, mas uma corrida discreta levou o francês aos pontos, algo que não conseguiu o seu ilustre companheiro de equipa, Fernando Alonso. A fechar o top 10 ficaram Bottas, Gasly e Albon, que fez a sua única paragem na última volta, conseguindo assim um ponto para a Williams, naquilo que foi uma fantástica gestão dos pneus.
Com este resultado, Leclerc cavou um grande fosse na liderança do campeonato, e os rivais vão ter muito que melhorar se não querem ver o jovem piloto da Ferrari a chegar facilmente ao título.
RACE CLASSIFICATION ?
Your points-scorers from Australia!#AusGP #F1 pic.twitter.com/RXptScN58E
— Formula 1 (@F1) April 10, 2022
DRIVER STANDINGS ?@Charles_Leclerc increases his championship lead to a larger margin than anyone did in 2021! ?
And, @GeorgeRussell63 makes a move into P2 ?#AusGP #F1 pic.twitter.com/uKUgMpR1UT
— Formula 1 (@F1) April 10, 2022
TEAM STANDINGS ?
Ferrari remains at the top, whilst Mercedes takes a ? point lead over Red Bull ?#AusGP #F1 pic.twitter.com/28uJiFnbLH
— Formula 1 (@F1) April 10, 2022
Max Verstappen venceu um duelo frenético com Charles Leclerc para conseguir a primeira vitória do ano no GP da Arábia Saudita. As últimas voltas proporcionaram grande parte da ação, com muita tática e disputa pela última zona de DRS, com Leclerc a dar tudo para ficar com a liderança, mas no final foi o neerlandês que conseguiu chegar à vitória.
Os Red Bull pareciam ser os mais competitivos do fim de semana com Sérgio Perez a conseguir a sua primeira pole da carreira. Os Ferrari ainda largaram de segundo e terceiro, na frente de Verstappen, mas cedo o Campeão em título conseguiu chegar a lugares de pódio.
Perez dominou o início da corrida, mas foi o primeiro a parar para pneus frescos, numa paragem que não foi das mais rápidas e deixou o mexicano na quinta posição. Como um azar nunca vem só, quando Latifi bateu e fez surgir um safety car.
Isso permitiu a quem ainda não tinha parado de o fazer em condições mais favoráveis, deixando Leclerc na liderança, perseguido por Verstappen. Nestas condições, e usando uma estratégia diferente, também permitiram Lewis Hamilton, que partiu da 15ª posição, de subir ao sexto lugar, mas ainda com uma paragem por fazer.
A estratégia da Mercedes pedia a que voltasse a haver um safety car, que permitiria uma paragem com pouca perda de posição, e parecia que isso ia acontecer, quando o Alpine de Fernando Alonso, o Alfa Romeo de Bottas e o McLaren de Daniel Ricciardo tiveram problemas.
Foi uma enorme desilusão para os pilotos, que rodavam nos pontos, mas também para Hamilton, que pensava que seria o momento certo para trocar de pneus, mas a pit lane estava fechada, uma vez que o McLaren e o Alpine ficaram parados nessa zona.
Quando a corrida recomeçou, Hamilton parou para mudar de pneus, mas caiu muitas posições, com a 10ª posição a ser a final. Um arranque de época terrível para a Mercedes e com o piloto inglês a ver muito difícil, para já, a tentativa de recuperação do título mundial.
Tudo isto também permitiu uma reaproximação dos lugares cimeiros, com Verstappen a sentir que chegara o momento de lutar pela vitória. Tal como aconteceu no fim de semana anterior, Leclerc sabia que a melhor hipótese que tinha seria a de guardar-se para ficar em posição privilegiada na última zona de DRS.
Se a estratégia tinha resultado tão bem no Bahrein, aqui só resultou por um par de voltas, porque o piloto da Red Bull aprendeu e depois de duas tentativas, conseguiu deixar-se para a última zona de DRS ultrapassando o Ferrari na primeira curva.
How good was Max vs. Charles?! #SaudiArabianGP #F1 pic.twitter.com/e0Tdl9Kpm5
— Formula 1 (@F1) March 27, 2022
Agora a posição invertia-se, mas Verstappen tinha andamento suficiente e venceu a corrida. Leclerc teve de se contentar com um bom segundo lugar, na frente do colega de equipa, Carlos Sainz em mais um duplo pódio para a Ferrari.
Perez acabou em quarto, na frente do Mercedes de Russell, que pouco conseguiu fazer. Ocon e Norris foram os Alpine e McLaren sobreviventes, com Norris a dar os primeiros pontos para a McLaren. Gasly, Magnussen e Hamilton fecharam o top 10.
Até agora parece que a luta vai ser entre a Ferrari e Red Bull, com o resto do pelotão muito longe do andamento destas duas equipas. Num ano em que se esperava ver mais do que uma luta a dois, está a valer pela disputa a dois jovens pilotos da Red Bull e Ferrari.
The points scorers in our second race of 2022 ?#SaudiArabianGP #F1 pic.twitter.com/HNYOi09t76
— Formula 1 (@F1) March 27, 2022
Leclerc leads after two rounds #SaudiArabianGP #F1 pic.twitter.com/JHck65smQZ
— Formula 1 (@F1) March 27, 2022
Another impressive points haul for @ScuderiaFerrari ?#SaudiArabianGP #F1 pic.twitter.com/OVTr7Bn22G
— Formula 1 (@F1) March 27, 2022
Arranque de época de sonho para a Ferrari e Charles Leclerc, com uma dobradinha para a Scuderia. Já para a Red Bull, o arranque foi um pesadelo com problemas mecânicos a ditar o abandono de ambos os carros. Os testes prometiam, e desta vez não houve surpresas, com a Ferrari e a Red Bull a serem as equipas mais competitivas no Bahrein. Apesar da desconfiança que reinava no paddock, a Mercedes não estava competitiva, tal como tinham prometido Lewis Hamilton e Totto Wolf.
Apesar de as diferenças a nível de performance terem sido curtas, notou-se que os Ferrari estavam mais rápidos do que o Red Bull de Max Verstappen, que ainda conseguiu ficar no segundo lugar da grelha para a corrida. Só que no arranque Leclerc conseguiu tapar os caminhos para a primeira curva e foi o monegasco a liderar o neerlandês, naquilo que se esperava que viesse a ser uma grande disputa pela vitória.
Apenas quando surgiram as primeiras paragens se viu uma luta pela liderança da corrida, mas quando ela surgiu, trouxe exatamente aquilo que foi prometido quando foram apresentadas as regras para este ano: mais capacidade de luta. Lerclerc e Verstappen lutaram roda a roda, curva a curva pela liderança, sem haver preocupação com gestão de pneus ou perda de eficiência aerodinâmica ou dificuldades em seguir carros da frente.
Apesar de ter sido a primeira corrida apenas, já se pode prever que pelo menos este ano podermos ter mais animação em pista, com mais emoção para os fãs.
Algumas voltas depois, foi Leclerc que venceu o duelo, aguentando bem a pressão de Verstappen, mantendo a liderança. A partir daí, não mais Leclerc seria incomodado, conseguindo uma vitória segura e cimentada com a volta mais rápida.
A vitória não podia ser melhor, porque em segundo lugar ficou Carlos Sainz, que parecia destinado a um lugar no pódio, mas foi promovido a segundo depois do azar da Red Bull. Verstappen estava já resignado a ficar em segundo, mas a algumas voltas do fim, um problema mecânico tirou Verstappen da corrida.
Foi um desastre para a Red Bull, mas como um azar nunca vem só, não foi apenas o neerlandês a ficar sem pontuar, também Sérgio Perez teve o mesmo infortuno. Na última volta também um problema mecânico tirou ao mexicano a hipótese de pontuar e marcar presença no pódio.
Quem acabou por beneficiar disso foi Lewis Hamilton e a Mercedes. O piloto britânico nunca esteve perto dos lugares cimeiros, mas manteve-se sempre num ritmo sólido. Foi um prémio merecido, mesmo para George Russell, que acabou no quarto posto. A Mercedes não tem ainda capacidade para lutar por vitórias, uma vez que o problema de “porpoising”, onde o ar que passa por baixo do monolugar, continua a ser uma dor de cabeça. Apesar de o problema estar bem identificado, ainda pode levar algum tempo para a Mercedes conseguir resolver a questão.
Outros destaques da corrida foram a boa performance do Haas de Magnussen e o Alfa Romeo de Bottas. Parece que os carros com motores Ferrari estão fortes, mas há que dar mérito a estas equipas por terem apresentado uma boa prestação, principalmente quando comparado com equipas com orçamentos superiores, como a McLaren ou Aston Martin.
A primeira corrida já foi, mas numa época de F1 tudo pode acontecer, ainda para mais quando há tantas novidades como as que foram introduzidas esta época.
What an incredible start to the season that was! ?#BahrainGP #F1 pic.twitter.com/5psskLx9cY
— Formula 1 (@F1) March 20, 2022
TEAM AND DRIVER STANDINGS
Did anyone predict these top 10s before the race on Sunday? ?#BahrainGP #F1 pic.twitter.com/bWQbDvAXGx
— Formula 1 (@F1) March 21, 2022
Lewis Hamilton dominou o GP do Qatar e conseguiu aproximar-se de Max Verstappen na luta pelo título, naquela que foi a penúltima corrida desta temporada formidável de Fórmula 1. O piloto britânico continuou a demonstrar o fabuloso andamento que já tinha apresentado no Brasil, e dominou a corrida de forma clara, que começou a mostrar o seu domínio logo no início, arrancando da pole sem oposição, realizando uma soberba qualificação em que deixou todos os seus adversários a cair por terrra. Gasly e Alonso arrancaram atrás de Hamilton, mas cedo se viram a ter de lutar para defender as posições de Verstappen.
O piloto holandês ainda esperava conseguir mais do que um lugar no pódio, mas o andamento de Hamilton estava a ser simplesmente demasiado alto e nada que o piloto da Red Bull tentasse era suficiente para ameaçar o piloto britânico, tendo até estado longe do 1º lugar em termos de tempos. Apesar de não se ter conseguido aproximar-se de Hamilton, Verstappen conseguiu minimizar estragos, não só por ficar em segundo lugar, mas também por ainda ter conseguido fazer a volta mais rápida, ganhando um ponto extra.
Em terceiro lugar ficou Fernando Alonso. O espanhol está de volta aos pódios na F1, coisa que não acontecia desde 2014, na altura ainda piloto da Ferrari, realizando no Qatar uma grande corrida, gerindo de forma fantástica o ritmo e os pneus, parando apenas uma vez, com toda aquela atitude normal e própria de um dos campeões do Mundo ainda em pista na F1.
Para ficar no pódio o espanhol ainda aguentou um ataque de Sérgio Pérez, sem que o mexicano tivesse tido hipótese de lutar pelo 3º lugar, já porque no final houve algum drama, motivado por falhas nos pneus de alguns pilotos, o que provocou um Virtual Safety Car no final da corrida. Lembrar ainda que Valteri Bottas seguiu em 3º lugar até à 33ª volta, altura em que o seu pneu esquerdo da frente arrebentou, forçando-o a perder vários lugares e a energia necessária para continuar a lutar por um lugar mais alto na classificação.
Em relação aos top-5, Ocon ficou em quinto lugar, a completar aquilo que foi um ótimo resultado para a Alpine.
Lewis Hamilton é que ficou contente por ter conseguido não só a vitória, mas também pela nova competitividade da Mercedes, que parece ser o carro mais rápido atualmente. Com este resultado a luta pelo título deve ir mesmo até à última corrida, esperando-se agora uma resposta da Red Bull nas duas corridas que restam.
FINAL CLASSIFICATION: QATAR ?
Lewis wins again and closes the gap – and Fernando's back on the podium ?
What an afternoon in Qatar!#QatarGP ?? #F1 pic.twitter.com/yyQV1BYPmJ
— Formula 1 (@F1) November 21, 2021
UPDATED DRIVER STANDINGS ?
Two races to go
Eight points in it
An F1 title race for the ages #QatarGP ?? #F1 pic.twitter.com/hoUdjtI4qm
— Formula 1 (@F1) November 21, 2021
UPDATED TEAM STANDINGS ???
How close at the top?
FIVE POINTS ?#QatarGP ?? #F1 pic.twitter.com/QttzI9FEZC
— Formula 1 (@F1) November 21, 2021
Foi preciso ir ao fundo do "poço" para Lewis Hamilton resgatar as energias necessárias e ir em busca da vitória no Brasil. A nossa visão da prova aqui no Fair Play
Max Verstappen dominou o Grande Prémio dos Países Baixos, vencendo pela primeira vez em “casa”. Foi uma enorme festa para os muitos neerlandeses presentes nas bancadas do circuito de Zandvoort, ainda para mais, na primeira vitória de um em solo caseiro. O piloto da Red Bull, que arrancou da pole, conseguiu ter resposta para todas as estratégias que a Mercedes tinha.
A Mercedes arrancava com ambos os pilotos atrás de Verstappen, então pensou em dividir estratégias para tentar chegar à vitória. Hamilton seria o principal perseguidor, com Bottas a ir mais longo e tentar aguentar Verstappen atrás. Em teoria seria uma estratégia que até poderia funcionar, se bem executada, mas o problema era a velocidade do Red Bull e do piloto da casa.
Lewis Hamilton bem tentava manter-se perto, mas sem sucesso, então tentaram parar mais cedo, para ganhar posição em pista, já que é notoriamente difícil ultrapassar. Só que a paragem da Mercedes foi muito lenta e a da Red Bull muito rápida. Ficava a esperança depositada na capacidade de Bottas aguentar, com pneus mais gastos, enquanto Max Verstappen já circulava com pneus novos.
O holandês queria mesmo vencer em casa e a resistência do piloto finlandês da Mercedes pouco durou, com o neerlandês a passar facilmente por ele e a garantir assim o 1º lugar.
Com isto a expectativa da Mercedes ficava reservada numa nova tentativa em parar mais cedo do que a Red Bull, só que, mais uma vez, não funcionou, pois o ainda campeão do Mundo ficou atrás de Verstappen e teve até de parar novamente para pneus frescos, de modo a conseguir ganhar o ponto extra da volta mais rápida.
Com esta vitória, Max Verstappen volta à liderança do Campeonato do Mundo de pilotos e dá um grande golpe na moral da Mercedes. Hamilton sentiu que não tinha mais nada para dar e que ele e a Mercedes têm de ser mais rápidos na box e em pista se querem ser campeões.
Valteri Bottas ficou em terceiro, completando o pódio e fez o jogo de equipa que lhe foi pedido até que o finlandês fez a volta mais rápida a duas voltas do final, apesar dos pedidos para não o fazer, o que obrigou Hamilton à tal última paragem.
Em quarto ficou Pierre Gasly, numa corrida solitária e bem sólida. Charles Leclerc ficou em quinto, numa boa corrida para a Ferrari, à frente de Alonso, que foi dos poucos a conseguir ganhar lugares em pista. Sainz ficou em sétimo, na frente de Perez, que, apesar de arrancar da pit lane, conseguiu chegar aos pontos. A fechar os pontos ficaram Ocon e Norris.
A próxima corrida é já esta semana, em Monza, onde se espera mais um duelo entre Verstappen e Hamilton.
CLASSIFICATION: Confirmation of a memorable victory on home soil for @Max33Verstappen ?#DutchGP ?? #F1 pic.twitter.com/cKpXYThgob
— Formula 1 (@F1) September 5, 2021
DRIVER STANDINGS: @Max33Verstappen reclaims top spot in the championship after his win at home on Sunday ??#DutchGP ?? #F1 pic.twitter.com/aCdWJEwR2g
— Formula 1 (@F1) September 5, 2021
CONSTRUCTOR STANDINGS ???@ScuderiaFerrari jump above McLaren to move into P3 after 13 races of the 2021 season ?#DutchGP ?? #F1 pic.twitter.com/q6Dd7T1Lqd
— Formula 1 (@F1) September 5, 2021
Uma vitória com muita polémica, mas que aproxima Lewis Hamilton de Max Verstappen, que continua a liderar o Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Num fim de semana de muitas emoções, polémica e experiências novas, foi o campeão do Mundo em título quem acabou por sorrir no final.
O piloto inglês veio para Silverstone a saber que tinha de recuperar pontos, para se manter na luta do pelo título de campeão, mas também sabia que este fim de semana iria ser diferente, pois foi o primeiro de três que serviu para experimentar um novo formato de qualificação a ser feita, com início na sexta e o sábado reservado para uma corrida sprint, mais curta que define os lugares na grelha da corrida de domingo.
Na qualificação quem ficou na pole foi Hamilton, mostrando que as melhorias que a Mercedes trazia tinham surgido algum efeito, mas Max Verstappen ficou em segundo, não muito atrás do seu grande rival. No arranque da corrida sprint, o piloto da Red Bull saiu da grelha muito melhor do que o seu homólogo da Mercedes e passou para a liderança. Apesar de muito ter tentado, Hamilton simplesmente não teve andamento para Verstappen. Fica para a história da Formula 1 que Verstappen foi o primeiro piloto a vencer uma corrida sprint, o que lhe garantiu o melhor lugar da grelha para a corrida de domingo.
Na corrida as coisas não podiam começar de forma mais emocionante, nem mais polémicas. Desta vez tanto o campeão do Mundo como o líder do ranking desta época arrancaram bem, com o inglês a tentar várias vezes passar o holandês. A meio da volta aconteceu algo que no fundo toda a gente sabia que era inevitável: Hamilton tentou ultrapassar Verstappen, que fechou a porta, e sem nenhum dos pilotos ceder houve contacto. Foi um toque que originou um acidente de grande impacto para Verstappen, que teve de ir para o hospital por precaução, para ser avaliado.
O estrondo foi grande, os detritos imensos, o que originou bandeira vermelha. Enquanto a corrida não começava houve trocas de acusações sobre quem teria provocado o acidente. No final a FIA decidiu punir Hamilton com 10 segundos, penalização essa que não agradou nem à Red Bull, nem à Mercedes.
No recomeço era Leclerc quem liderava, com Hamilton em segundo, seguido de Norris, que levou a melhor sobre Bottas no recomeço. Uma vez que tinha de cumprir a penalização de 10 segundos, Hamilton tentou forçar o ritmo para ultrapassar Leclerc, mas tinha dificuldades para acompanhar o Ferrari.
O monegasco conseguia manter um bom ritmo, e nem dois cortes de potência no motor foram suficientes para o seu perseguidor directo conseguir esboçar um ataque. Para tentar montar um ataque, Hamilton parou antes de Leclec, para cumprir a penalização e com outro jogo de pneus tentar ter ar livre para atacar o pódio e, talvez, uma vitória. Apesar de parar mais tarde e continuar a ter bom andamento, tudo parecia estar a correr bem para a Ferrari exceto por um detalhe: o andamento de Lewis Hamilton.
Hamilton estava a voar com os seus pneus duros e passou Norris e Bottas, fixou-se em apanhar e passar Leclerc, algo que viria acontecer quando a “cortina” se preparava para cair. Na volta 50, na mesma curva onde teve o incidente com Verstappen, Hamilton conseguiu pressionar o monegasco e passou para a liderança.
O público das bancadas de Silverstone ficou ao rubro e o homem da Mercedes venceu pela oitava vez em casa, de uma forma absolutamente épica, ainda que polémica. Leclerc, apesar de uma condução brilhante teve de se contentar com um excelente segundo lugar, na frente de Bottas. Norris ficou em quarto, apesar de ter corrido algum tempo em lugar de pódio, só que uma paragem longa colocou o britânico atrás de Bottas.
Ricciardo fez a sua melhor corrida pela McLaren, conseguindo aguentar os ataques sucessivos de Sainz. Alonso ficou no sétimo posto, mostrando que o espanhol já começa a estar de volta à melhor forma. A completar o top 10 ficaram Stroll, Ocon e Tsunoda.
Desta forma, Lewis Hamilton aproximou-se de Max Verstappen na luta pelo campeonato, mas de uma forma que fez “estalar o verniz”. Será interessante ver se as disputas em pista se vão manter como em Silverstone, ou se ambos os pilotos terão o cuidado de manter a luta de uma forma agressiva, mas limpa, como fizeram até agora.
The points scorers at Silverstone #BritishGP ?? #F1 pic.twitter.com/cNqEe05g8b
— Formula 1 (@F1) July 18, 2021
Here's how we stack up after Silverstone! ?
Lewis Hamilton and Mercedes closed the gaps at the top…
Next stop: Hungary ??#BritishGP ?? #F1 pic.twitter.com/lzHWpS9Wxn
— Formula 1 (@F1) July 19, 2021
Max Verstappen venceu confortavelmente o Grande Prémio da Áustria, naquela que foi a sua 15ª vitória da sua carreira e aproxima-se do título