Estão entregues os prémios da FIA, com os campeões e vencedores a serem distinguidos depois de um ano 2021 emocionante
Estão entregues os prémios da FIA, com os campeões e vencedores a serem distinguidos depois de um ano 2021 emocionante
No terceiro ano na Fórmula 2, Felipe Drugovich tem conquistado vitórias que o consolidam na categoria. Suficiente para a Fórmula 1?
O regresso do Rali da Grécia ao Mundial de Ralis ficou marcado pelo regresso da Toyota Gazoo Racing e de Kalle Rovanperä às vitórias.
A vitória inquestionável de Thierry Neuville no Rali da Bélgica parece animar novamente as contas do Mundial de Ralis.
O piloto finlandês da Toyota Gazoo Racing torna-se o mais jovem de sempre a vencer uma prova do Mundial de Ralis.
Ao fim de 5 provas realizadas, Sébastien Ogier, atual campeão em título, e a Toyota Gazoo Racing lideram o Mundial de Ralis.
Arranca já este fim de semana, no Bahrain, a temporada de 2021 da rainha dos desportos motorizados, a Fórmula 1. No ano que sucede ao ano mais atípico da história da modalidade, e que antecede o ano das grandes mudanças em termos de regulamentos e orçamentos, parece pairar no ar a ideia de uma temporada mais competitiva do que as anteriores.
Apesar de já estarmos acostumados ao constante “bluff” de Toto Wolf e da Mercedes, alguns especialistas afirmam mesmo que a Red Bull poderá este ano ter uma palavra mais forte a dizer na luta pelos primeiros lugares da grelha, devido à redução de downforce e ao aumento do peso permitido das unidades de potência de cada monolugar.
Na luta do meio do pelotão, várias equipas parecem estar em condições de batalhar por pontos. A McLaren e a nova Aston Martin partem aparentemente em vantagem na luta pelo terceiro lugar nos construtores, com a Alpine, a Ferrari, e quiçá a Alpha Tauri a estarem também dentro desta luta.
Por outro lado, a Alfa Romeo (este ano aparentemente mais rápida), juntamente com a Haas e a Williams, terão de trabalhar muito para pontuar com alguma regularidade.
Com base nisto, e no talento e capacidade dos pilotos, apontamos alguns pilotos que vão estar à altura, e outros que achamos mais provável virem a desiludir.
Depois de dois anos na Renault, onde foi claramente o melhor piloto, batendo tanto Hulkenberg como Ocon, o Honeybadger transferiu-se para a “nova” McLaren, histórica equipa britânica que tem nos últimos anos deixado indícios de que o regresso à luta pelos primeiros lugares está para breve.
E dificilmente a McLaren poderia ter escolhido melhor piloto para dar continuidade a esta melhoria.
Ricciardo já provou ter o talento e a velocidade para se bater com os melhores por poles e por vitórias, e a sua capacidade nas ultrapassagens poderá ser decisiva caso o novo motor mercedes se mostre fiável (quem se lembra daquela corrida na China em 2018). Um sério candidato a lutar por pódios em 2021 na Fórmula 1.
À semelhança do seu parceiro australiano, Lando Norris já mostrou ter os skills e o ritmo de corrida para ser uma presença assídua no pódio, caso o seu McLaren lhe dê essa possibilidade.
Um dos jovens mais empolgantes da grelha, terá em 2021 o objetivo de vencer o seu companheiro de equipa, algo que não conseguiu em 2019 e 2020 com Sainz, e, muito provavelmente, dificilmente vai conseguir com Ricciardo.
Novo ano, nova equipa, novo Seb. A pressão que sofria na Ferrari parecia ser impossível de ultrapassar, sendo que no último ano a situação escalou. Em 2021, u<dá-se uma mudança de ambiente com a chegada à Aston Martin, a antiga Racing Point, equipa que quer a médio prazo lutar pelo título, como já afirmou o seu dono, Lawrence Stroll.
Numa equipa que no ano passado tinha provavelmente o terceiro carro mais rápido da grelha, é de esperar que o tetracampeão do mundo volte aos dias bons, e que consiga voltar aos resultados e exibições que fazem dele um dos melhores de sempre da Fórmula 1.
Depois da primeira vitória em 2020 em Monza, é esperado um ano de grandes resultados para o francês da Alpha Tauri. O jovem de 25 anos só tem mais um ano de contrato com a equipa secundária da Red Bull, e os relatos sobre o interesse da Alpine vão se intensificando.
Com um motor Honda cada vez mais afinado, Gasly promete estar de forma recorrente na luta pela Q3 e pelos pontos.
Nenhum fã de fórmula 1 olha para George Russell sem sentir pena e revolta. O jovem britânico é um dos mais talentosos pilotos da grelha, e no ano passado, quando foi chamado a substituir Lewis Hamilton, fez pole e, não fosse um erro pouco comum e por isso muito suspeito da Mercedes nas boxes, teria também ganho a sua primeira corrida na primeira vez que pilotou o carro da marca alemã.
Para 2021, mais um ano ao volante de um Williams, que se espera mais competitivo, de modo a permitir a Russell amealhar alguns pontinhos ao longo da temporada.
Mais um ano com o privilégio de conduzir o melhor e mais rápido carro da grelha. E provavelmente mais um ano em que vai ser apenas escudeiro de Hamilton. Bottas sabe que o seu lugar apenas está garantido, uma vez que o finlandês não oferece qualquer tipo de concorrência ao campeão do mundo, algo que a Mercedes preza, sobretudo depois de experienciar aquele polémico ano de 2016.
Ainda assim, Bottas já fez questão de afirmar novamente que o seu objetivo é ser campeão do mundo, mas as melhorias aparentes dos Red Bull de 2021 vão provavelmente fazer com que acabe apenas em terceiro ou quarto na classificação.
Uma das últimas confirmações para a época de 2021 foi a chegada de Checo Pérez à Red Bull. Será uma jogada de mestre da equipa austríaca? Ou será Checo apenas mais um piloto a ver a sua carreira estagnada devido à qualidade de Verstappen?
Todos sabemos que o jovem holandês é a cara da equipa, e que o objetivo de Christian Horner e da restante comitiva é dar a Verstappen condições de lutar pelo título. E bem! O holandês é um enorme piloto, e o ritmo de corrida que apresenta fez Pierre Gasly e Alex Albon parecerem pilotos medíocres. Qual a probabilidade das coisas serem diferentes com Pérez?
O espanhol vem de dois excelentes anos na McLaren, mas o ambiente positivo a saudável a que está habituado, não irá encontrar em Maranello.
É visível que a Ferrari é uma casa a arder, sem um carro competitivo e com uma equipa liderada por pessoas sem carisma (Binotto) que não se importam de espezinhar pilotos com títulos conquistados e provas dadas na equipa, como aconteceu com Vettel e Raikkonen.
Acrescente-se que Carlos Sainz não tem o temperamento para aceitar ser número dois de ninguém (não foi para a Red Bull em 2019 muito por causa disso), e na Ferrari vai encontrar uma equipa que olha para Leclerc como o Messias que vai ser o novo Michael Schumacher, chegando, quem sabe ao número de títulos do alemão. Conseguirá Carlitos ultrapassar tudo isto e fazer uma boa época em 2021?
Um veterano de regresso à Fórmula 1 e ao grupo Renault, para substituir aquele que foi o melhor piloto que a equipa francesa viu, provavelmente, desde o tempo do próprio Alonso ao volante de um Renault. Mas, aos 39 anos, a idade pode pesar. A Alpine não deverá ter um carro tão rápido como a McLaren e a Aston Martin, pelo que é exigido aos pilotos conduções soberbas para a equipa se manter na luta pelos 8 primeiros lugares.
Além disso, o seu temperamento complicado é uma imagem de marca, sendo que a McLaren começou a voltar ao topo precisamente depois da saída do espanhol.
Com outras equipas mais fortes pela frente, é de esperar um Alonso transtornado por não conseguir os pontos que deseja.
Sem mais a acrescentar, que venha a época 2021. Porque estamos em pulgas para ouvir “And it´s lights out, and away we go!”.
A Hyundai dominou no Rali do Ártico com Ott Tänak, porém, o destaque vai para o novo líder do Mundial de Ralis, Kalle Rovanperä de apenas 20 anos.
Em 2021, os fãs da gravilha e do asfalto suspiram pelo regresso à normalidade para que possam viver de perto a espetacularidade dos ralis.
A época de 2020 terminou, e faltam pouco mais de 2 meses para se iniciar a próxima. Tudo o que vai mudar, desde motores, pilotos e nomes de equipas, está aqui.