O Futebol Brasileiro sempre produziu algumas das melhores estrelas do Desporto-Rei. A Caderneta dos Cromos relembra três com um toque canarinho inesquecível!
O Futebol Brasileiro sempre produziu algumas das melhores estrelas do Desporto-Rei. A Caderneta dos Cromos relembra três com um toque canarinho inesquecível!
Descubra aqui que movimentações as principais equipas brasileiras fizeram até o momento para melhorar o seu plantel nesta nova época.
A Confederação Brasileira de Futebol no início dos anos 1980 conseguiu um patrocínio milionário e precisava arrumar uma maneira de colocar sua marca na camisola Canarinha. Com o veto da FIFA, a solução foi incorporá-la ao escudo da entidade. Genial se não antes exótica.
Um jogador de ideias, de filosofia e democracia. 1.90m de altura e calçava o 42 (40 no Brasil). Dizia ele que se se virasse para fazer um passe, caía, então assinava os seus lances com o calcanhar. Passe curto, passe longo, remates, tudo de calcanhar ele sabia fazer. Era a cultura da criação, de ultrapassar barreiras. Era o espírito de uma criança capaz de saltar um muro para jogar futebol com o amigos.
Odiava treinar e estudar. Foi dos melhores jogadores do futebol brasileiro e foi médico. O seu intelecto tornava-o adaptável ao meio. Alimentava-se através da paixão das pessoas pelo (seu) jogo e procurava diferentes palcos para poder ajudar os outros. Nascido no Belém do Pará, foi em São Paulo com a camisola do Corinthians, que começou a ver em si a capacidade para influenciar o meio, o seu bairro, o seu povo, o Brasil e a política que conecta estes mundos.
Foi o primeiro jogador do Mundo que treinou os adeptos. Quando chegou ao Corinthians, ele não comemorava golos. Os jornalistas e os adeptos começaram a questionar-lo porquê. Ele respondeu,
“Como vou celebrar um golo quando na semana passada vocês me queriam bater por eu ter perdido? A claque tem de acompanhar o ritmo da equipa, ajudá-la quando estamos em baixo. Aí festejaremos quando estivermos no topo”.
A torcida corithiana começou a ter paciência com a equipa, a compreender o fracasso.
Na década de 70 e 80, Brasil vivia uma ditadura militar. O Bolsonaro é ignorante e diz que não, não honrando quem lutou pela democracia naquele país. Sócrates foi uma dessas pessoas. E utilizou o futebol para disseminar a voz do povo e da vontade democrática. Na impossibilidade de mudar o mundo num estalar de dedos, Socrates começa a mudar o seu pequeno mundo, dentro do Coritnthians.
O clube estava numa competição equivalente na altura a uma segunda divisão nos dias de hoje. Sócrates começou a implementar a democracia dentro do clube.
Com reuniões semanais, todos os elementos do clube se reuniam para tomar decisões sobre a equipa. Se os jogadores estavam satisfeitos; os jogadores casados passaram a não integrar os estágios antes dos jogos para poder estar mais com a família; quando se ia decidir sobre contratações de jogadores ou treinadores, todos votavam; implementou sessões de yoga no clube para ajudar os jogadores a lidar com a ansiedade da competição.
Do presidente ao roupeiro, todos votavam e cada voto tinha o mesmo peso. Com esta democracia, Sócrates conseguiu transmitir uma ideologia através de uma língua que todo o brasileiro entende: o futebol. Antes dos jogos, a equipa mostrava uma tarja que dizia,
“Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”.
Para um povo sufocado pela ditadura, o perfume da democracia corinthiana servia como oportunidade para pensar sobre os moldes políticos da sociedade.
Sócrates jogou na Fiorentina na época de 84/85. Não foi uma transição fácil. Filho da liberdade, da diversão e dos pecados humanos, Sócrates não conviveu bem com a transição de um Corinthians onde era ele para uma Fiorentina onde era mais um. Em Florença, Sócrates sentiu o amargo sabor do futebol como trabalho e não, como ele gostava, de diversão. Havia regras para deitar, para não fumar, para não beber cerveja e até almoços cronometrados.
Nos almoços antes dos jogos, o treinador da Fiorentina da altura, Giancarlo de Sisti, não deixava que os jogadores acabassem a refeição depois de determinada hora para que não fossem com estômago demasiado cheio para o jogo.
Giovanni Galli, guarda redes italiano, na altura companheiro de equipa de Sócrates, conta que não foram poucas as vezes que, quando o treinador dizia que já tinha terminado o tempo de refeição, Sócrates levantava-se, pegava no prato de pasta, na sua cerveja e continuava a comer, sem que o seu treinador o apanhasse. Muitas regras, pouca liberdade. O suficiente para o fazer regressar a casa.
Um Doutor que jogou para passar reais valores do desportivismo. Cromo raro. Faz hoje sete anos que o seu corpo decidiu descansar.
É interessante e ao mesmo tempo curioso perceber como Felipão conseguiu uma excelente arrancada rumo ao título canarinho em apenas quatro meses de trabalho à frente do Palmeiras.
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