Arquivo de wnba - Página 9 de 9 - Fair Play

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José AndradeJulho 9, 20225min0

A temporada da WNBA está completamente ao rubro e as Minnesota Lynx depois de um começo atribulado são uma das equipas em destaque desde Junho e é sobre esta nova fase de Minnesota que vos vamos falar hoje.

As Minnesota Lynx iniciaram esta época com muitas dúvidas, várias jogadoras lesionadas e em diferentes fases de recuperação, muitos problemas para este conjunto lidar, mas desde cedo se viu que a grande figura ia ser a experiente Sylvia Fowles. A estrela assumiu o protagonismo de todas as colegas que estavam em falta e ainda do baixo rendimento e produtividade de outras. As Lynx só ganharam um duelo nas 7 primeiras jornadas, conseguiram criar alguns problemas nos jogos com algumas das favoritas, mas as ausências pesavam e deixavam este conjunto de Minnesota com alguns problemas. Depois de uma série negativa, o regresso das figuras que estavam lesionadas e algumas alterações no plantel ajudaram a que as Lynx conseguissem melhorar e dar a volta depois de um começo menos bom.

Nesta altura são 4 vitórias nos últimos 6 jogos, uma mudança radical ao que assistíamos no início de temporada. Indo além dos resultados, percebemos que a equipa melhorou bastante em especial no aspeto ofensivo e muito porque o banco começou a funcionar. A equipa consegue desde 21 de junho ter mais vitórias que nos 16 primeiros jogos, mas o ponto são as melhorias exibicionais da turma de Minnesota. O crescimento desta equipa faz os fãs sonharem com o regresso de Sylvia Fowles aos playoffs naquela que será a sua última temporada na WNBA.

A curta rotação foi a chave para as Lynx iniciarem a temporada como a pior equipa nível ofensivo, depois com os regressos e o acerto nas entradas, a equipa tal como se viu com as Las Vegas Aces passou a conseguir ter uma profundidade maior e com isso um desempenho melhor. O triunfo frente às Aces é o maior destaque, é necessário frisar que a equipa de LA acusou algum cansaço e a falta de rotação, mas as Lynx neste duelo mostraram de forma exata todas as melhorias que começam na capacidade de rotação com nenhuma das atletas a jogar mais de 28 minutos, depois disso não vemos muitas jogadoras a passar dos dois dígitos, mas todas marcam, todas conseguem fazer a diferença independente do tempo de jogo e em todos os casos o impacto é sentido nos dois lados do campo. Defensivamente a equipa sempre se conseguiu mostrar, obviamente que a dependência de Fowles era imensa no começo de temporada, algo que tem vindo a reduzir, em primeiro lugar porque a equipa foi obrigada a isso com a lesão da sua estrela e depois pelo crescimento que temos assistido nos últimos duelos.

As lesões ainda não estão totalmente ultrapassada e isso também obriga a esta gestão cuidada, mas o regresso de Damiris Dantas deu à esta equipa um poderio físico e uma capacidade muito importante na luta das tabelas, algo que faltava no começo da temporada. Um dos destaques deste crescimento das Lynx é Moriah Jefferson que também ela passou por problemas físicos, foi dispensada pelas Dallas Wings e depois do início atribulado, conseguiu assumir-se como uma das figuras desta equipa, sendo nesta altura uma das jogadoras fundamentais. O ponto alto para já de Moriah Jefferson nesta temporada foi o duelo com as Wings onde conseguiu a sua vingança, depois de ser dispensada, a jogadora que na próxima temporada estará na Europa ao serviço das espanholas do Avenida, conseguiu o seu primeiro triplo-duplo da carreira com 13 pontos, 10 assistências e 10 ressaltos, não só conseguiu a sua “vingança” como confirmou a melhor fase da temporada a nível pessoal e coletivo das Lynx. A melhoria ao longo da época colocam este conjunto nesta altura com um registo de 7-15 e a liderar no “scoring” da WNBA com 91.3 pontos de média por jogo, uma diferença abismal na produção ofensiva desta turma de Minnesota. Analisando os números podemos ver esta evolução, passaram de 78.4 pontos por jogo para 91.3, a nível de lançamentos de campo a percentagem subiu de 43.0 para 49.0, no que à linha de três pontos diz respeito o crescimento também é notório com uma passagem de 31.0% para 40.1%, algo bem revelador do que este conjunto tem melhorado no aspeto ofensivo.

Na defesa que até era o ponto melhor da equipa, notamos também um crescimento e basta ver que a equipa concedia 84.9 pontos por jogo de média e nesta altura desceu para 78.8 pontos de média, um crescimento assinalável em todos os aspetos para a turma de Minnesota. Sylvia Fowles continua a ser a grande protagonista das Minnesota Lynx, em 17 jogos tem médias de 14.9 pontos por jogo, 9.3 ressaltos, 1.2 roubos de bola e 1.3 desarmes de lançamento, médias que fazem desta super estrela a segunda melhor jogadora da Liga no que aos ressaltos por jogo diz respeito, a sexta melhor nos desarmes de lançamento e a melhor no que diz respeito aos lançamentos de campo com 64.5%, a experiente jogadora segue em temporada de grande nível que a colocam na luta pelo prêmio de MVP, algo que com o crescimento das Lynx poderá ficar mais perto e seria o melhor final de carreira para uma das melhores jogadoras de sempre. Os próximos duelos vão ser testes decisivos para esta nova fase das Lynx, a margem é muito curta para um possível lugar nos playoffs e por isso a turma de Minnesota está obrigada a vencer, mas nesta altura o rendimento e a qualidade jogo desta equipa são os grandes destaques na WNBA.

Ficou aqui um olhar para a nova fase das Minnesota Lynx, a equipa que passou de uma das piores para uma das em maior destaque na WNBA.

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José AndradeJunho 30, 20225min0

A WNBA está ao rubro e a luta para MVP segue com 3 jogadoras disparadas nessa corrida e hoje vamos falar deste trio de algumas das melhores do mundo que encanta e discute nesta altura o prêmio de melhor jogadora da temporada na WNBA.

A’ja Wilson – Las Vegas Aces: Cada vez mais favorita

Começamos a nossa lista por A’ja Wilson que nesta altura está na frente nesta corrida pelo prêmio de MVP da temporada. As Las Vegas Aces são a equipa sensação da temporada e A’ja é um dos nomes em maior destaque, pois tem demonstrando uma alta evolução em alguns pontos do seu jogo. A craque das Aces surge com o tiro exterior a ser uma arma cada vez mais temível e mais usada, ela que nesta altura é a jogadora com a sexta melhor média de pontos por jogo (18.7) e a atleta com melhor média de ressaltos (9.9), números que deixam em claro o porquê de estar na frente desta corrida.

A’ja tem ainda uns 35.0 % da linha de três pontos, é mesmo a área onde tem evoluído mais, demonstrando que está uma jogadora cada vez mais completa, sendo uma atleta cada mais difícil de travar. Na defesa ainda se evidencia como a segunda jogadora com mais desarmes de lançamento por jogo (2.4).. Ressaltadora de elite, eficaz nos dois lados do campo e é mais uma jogadora que deu um passo em frente na sua evolução com Becky Hammon, sendo mesmo nesta altura a estrela na frente nesta luta pelo MVP.

Breanna Stewart – Seattle Storm: Menos destaque, mas muito rendimento

Mudamos para aquela que surge logo atrás de A’ja Wilson na luta pelo prêmio de MVP, mais uma das melhores jogadoras do mundo, Breanna Stewart que torna a ser uma vez mais um dos maiores destaques da temporada na WNBA sendo que nem sempre tem tido o destaque merecido para aquilo que vai fazendo na liga. As Seattle Storm estão novamente no topo, com a chegada de Tina Charles as expetativas cresceram e as soluções aumentaram para o que ainda está por vir, mas muito do que esta equipa tem conseguido deve-se a Breanna Stewar.

Nesta altura lidera em termos de média de pontos por jogo (22.0), é a nona jogadora com melhor média de ressaltos por jogo (7.6) e é ainda a segunda melhor em relação aos roubos de bola por jogo (1.9). A questão que muitos colocam em relação a Breanna Stewart para a afastar do prémio MVP é a defesa, mas a verdade é que as Storm com ela em campo, têm 90.4 pontos concedidos por 100 posses e sem Stewart sobe para 102.9 pontos, algo que demonstra bem a importância que tem no lado defensivo da sua equipa, sendo que é também a jogadora com melhor ranking de eficiência, mostrando também o seu peso no ataque na turma de Seattle. Eficácia e super rendimento dos dois lados do campo e um inicio de temporada de alto nível que voltam a colocar Breanna Stewart como uma das favoritas a melhor temporada, nesta altura é a número dois na luta pelo prêmio de MVP.

Jonquel Jones – Connecticut Sun: A rainha continua na luta pela revalidação do estatuto de MVP

A MVP da última temporada mesmo que menos destacada devido ao começo de época das Aces e aos problemas das Sun, continua a dominar e está muito presente nesta luta por este prémio. Nesta altura leva uma média de 14.6 pontos e de 9.1 ressaltos por jogo, sendo mesmo a terceira melhor neste último parâmetro, apenas atrás de Aj’a Wilson e Sylvia Fowles duas das maiores protagonistas deste começo de época. O problema central está na queda na média de pontos, mas a verdade é que a rainha da última temporada está mais eficaz, sendo a sétima na liga em pontos por tentativa e é ainda a décima melhor em lançamentos de campo com 51.5%. Jonquel Jones é novamente uma das jogadoras que mais domina no garrafão, estando nesta altura com 21.1% em oportunidades de ressaltos, a segunda melhor da liga. Mesmo que alguns números tenham caído, Jonquel Jones continua no topo, sendo uma das jogadoras mais habilidosas, eficazes e preponderantes na sua equipa e da WNBA. A MVP da última época além dos ressaltos é uma das craques mais eficientes, o começo não foi o melhor, mas podemos ver já um crescimento nestes últimos jogos, vamos com toda a certeza ter Jonquel Jones ainda mais na luta pelo prêmio de MVP a partir de agora.

Deixámos aqui as três principais jogadoras na luta pelo prêmio de MVP, mas ainda menção para Emma Meesseman ou Kelsey Plum, entre outras jogadoras que poderiam figurar neste top3 de maiores candidatas a MVP. Será com toda a certeza uma lista a ser alterada ao longa das próximas semanas e esta luta vai estar cada vez mais ao rubro, por isso estaremos cá para falar e ir atualizando este top3.

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José AndradeMaio 5, 20227min0

Hoje vamos falar da WNBA, primeira-parte do guia de lançamento da temporada que começa já neste dia 6, vamos falar um pouco de algumas equipas e do que podemos esperar, por isso venham connosco porque esta temporada promete muito.

A temporada regular começa com as Washington Mystics a receberam as Indiana Fever nesta sexta-feira (já sábado em Portugal). 12 equipas vão em busca de suceder às Chicago Sky como as novas rainhas da WNBA, num total de 36 jogos nesta temporada que significa um novo máximo de duelos, o máximo anterior era de 34. Até 14 de Agosto vamos ter uma temporada que promete muito, mas que vai ser marcada pela prisão de uma das estrelas da Liga na Rússia, falamos de Brittney Griner que numa situação normal estaria prestes a entrar em ação depois de uma temporada na Europa, mas que se encontra detida num caso que tem abalado tudo e todos pelas poucas informações e pelo que se vive naquela zona do globo.

As quatro melhores equipas de cada conferência vão se apurar para os playoffs que se devem iniciar em agosto logo depois do dia 14. A primeira ronda joga-se à melhor de 3 jogos, já as meias-finais e final vão se discutir à melhor de 5 jogos. Menção para a All-Star weekend que vai decorrer em Chicago de 9 a 10 de julho e para a Commissioner Cup que vai ter a final a 26 de julho, uma competição onde vão ser designados os 10 jogos que vão contar para esta Taça, as melhores de cada conferência defrontam-se na final.

O que podemos esperar de cada uma das equipas?

  • Atlanta Dream – Vão animar muito a temporada

Começamos por Atlanta, uma equipa que vem de uma época com muitas mudanças e muito atribulada. Depois de novos donos, conseguiram Tanisha Wright para nova treinadora e ainda Dan Padover para novo general manager, chegam a esta época com uma equipa jovem e que vai de certeza animar muito a temporada, mas que pode sentir alguns problemas, por isso uma das curiosidades é perceber a dinâmica deste conjunto. Destaque obvio para Rhyne Howard, a primeira jogadora escolhida deste último draft e que é uma das atletas que mais curiosidade suscita para esta temporada. Época de transição neste rebuild, com pouca pressão e onde a juventude pode surpreender, ofensivamente dão garantias com a experiência da base Aari Macdonald, defensivamente as coisas podem ser diferentes e aí Nia Coffrey vai ter de assumir um papel de grande importância.

  • Chicago Sky – Em busca de defender o caneco

Chegamos às atuais campeãs, depois de uma temporada em crescendo, de sextas a campeãs com uma final épica, chegam a esta temporada mantendo a sua base e em busca de revalidar esta conquista. As Sky possuem profundidade, muita rotação, Kahleah Copper vem em ótima forma e depois de ser uma das figuras da época passada pode ser novamente uma das estrelas deste ano. A manutenção das estrelas é a chave do que pode ser uma época de sucesso, obvio destaque para Candace Parker, mas também para Courtney Vandersloot e Allie Quigley, duas bases fundamentais para o que pode ser a boa temporada desta equipa e ainda juntaram Emma Meesseman a MVP das finais em 2019. As Sky parecem mais equipa à partida para esta época e a boa free agency trouxe ainda mais profundidade, vai ser difícil repetir, mas voltam a ser uma das favoritas ao título.

 

  • Connecticut Sun – Será que confirmam o maior favoritismo?

As Sun foram a equipa mais dominante na temporada regular passada, um recorde impressionante de 26-6, muita qualidade de jogo, mas acabaram por sofrer no duelo das meias-finais com as Chicago Sky que viriam a vencer o título. Nesta temporada, a equipa de Connecticut volta a partir com maior favoritismo para vencer no final da época. Conseguem reforçar uma equipa que já era muito forte, vão continuar a ser uma equipa defensivamente sufocante e ofensivamente deram o salto com a entrada de Courtney Williams que vai permitir que a equipa suba de nível no ataque, juntar ainda a extrema Alyssa Thomas que chega a esta temporada totalmente recuperada e sem limitações físicas. Óbvio que juntando a tudo isto, a MVP da temporada passada, Jonquel Jones que vem de mais uma excelente temporada na Europa. São as favoritas e têm tudo para conseguir o tão desejado primeiro título da história deste franchise.

  • Dallas Wings – Muito talento jovem

Mudamos para Dallas, mais uma equipa cheia de jovens com muito potencial, com uma jogadora que parte com possibilidade de ser a MVP da temporada e uma equipa que parte como muito provável ir além do sétimo lugar da temporada passada. Nesta offseason conseguiram a poste Teaira McCwoan que chegou das Fever, ainda garantiram Arike Ogunbowale com um contrato de longa duração para uma das melhores bases. Junta-se a juventude, com destaque para a capacidade no perímetro de jogadoras como Marina Mabrey e Allisha Gray. Depois Satou Sabaly que tem tudo para se assumir como uma das estrelas da liga nesta temporada e com isso parte como uma possível candidata a MVP da época. As Wings subiram um degrau na sua evolução e podem ser uma das surpresas desta temporada.

  • Indiana Fever – Época de rebuild total

A equipa de Indiana entra nesta temporada com uma equipa muito jovem e bem diferente, depois de uma época onde foram o pior conjunto, mudaram e apesar de alguns erros, partem para uma temporada de rebuild. Conseguiram 4 das 10 primeiras escolhas do draft deste ano, conseguindo grandes talentos como Destanni Henderson. Esta equipa ganhou 12 jogos nas duas últimas temporadas, Lin Dunn começa como general manager de forma interina numa equipa sem ambições e que tudo o que vier de bom vai ser ganho. Será uma temporada complicada, onde a maior curiosidade vai ser perceber como vai continuar a reestruturação e que passos vão ser dados a seguir.

  • Las Vegas Aces – Muitas mudanças

As Aces vão em busca de regressar às finais, depois de caírem na meia-final o ano passado frente às Mercury, mudaram muito para conseguir regressar à final onde estiveram pela última vez em 2020. Chegou Becky Hammon para liderar a equipa, nova treinadora que tem funções bem mais vastas e que como já se pode ver mudou a forma de jogar da equipa, as Aces vão passar a privilegiar o movimento de bola e o spacing, uma mudança radical para o que acontecia com Bill Laimbeer. Com esta nova forma de jogar, Chelsea Gray e Kelsey Plum vão assumir ainda mais protagonismo nesta temporada. Com a saída de Liz Cambage, a equipa focou ainda mais em A’ja Wilson que já renovou com um contrato máximo, a MVP de 2020 que já mostrou na pré-época que vem para repetir esse feito. A única questão nesta equipa é a profundidade que não é tanta como nas Sun e em outros conjuntos, mas as estrelas estão em grande forma e chegam para dominar a Liga novamente.

Ficou a primeira-parte do nosso guia para a temporada da WNBA, não percam a segunda-parte que ainda temos mais equipas para falar.

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José AndradeAbril 11, 20228min0

Para hoje, dia de draft da WNBA a quarta e última parte desta nossa lista de 40 nomes para o draft da WNBA, mas também para o futuro do nosso basquetebol mundial, pois ficaram aqui nomes que vão com toda a certeza brilhar por este mundo fora, por isso venham daí que temos os últimos nomes para vos apresentar.

 Taylor Robertson – Base de Oklahoma

Mais uma atiradora, uma das melhores da sua geração. Taylor Robertson é uma base atiradora, destaca-se pela marcação de pontos de todos os lados, sendo que é no tiro exterior que mais brilha. Foram mais de 200 triplos nas suas três primeiras temporadas, com uma percentagem de acerto de 42 da linha de três pontos nestas últimas temporadas. Uma base que não precisa de muito espaço ou muitas combinações para atirar, precisa de melhorar no aspeto defensivo, é o ponto mais fraco, mas é acima de tudo uma atiradora de elite que consegue pontuar de curta, média e longa distância com facilidade e que se pode assumir como uma arma importante a saltar do banco no imediato numa equipa na WNBA

Mya Hollingshed – Extrema do Colorado

É uma jogadora que garante um perfil atlético que uma equipa como as Phoenix Mercury muito precisam, isto porque, é uma extrema alta, forte fisicamente, que garante presença e força no garrafão, apesar da estatura lança bem e tem um tiro fácil, garante capacidade atlética, ressaltos, luta nas tabelas e pontos. Uma extrema muito interessante, com qualidade para se destacar cedo na liga principalmente na área pintada, mas com potencial para evoluir para uma peça importante no roster de muitas equipas.

Kianna Smith – Base de Louisville

Voltamos a falar de uma base atiradora, Kianna é ainda uma jogadora muito habilidosa, com muita técnica, e que tem uma técnica de lançamento muito bonita e que se destaca muito em campo. É uma jogadora que não precisa de muito espaço para atirar, apresenta uma percentagem de 46% na linha de três pontos e uma média de 12.6 pontos por jogo. Uma base que se destaca pelo tiro exterior, é uma scorer e que se evidenciou muito nas transições. Precisa de melhorar sem bola e na defesa, mas dá garantias de pontos porque tem uma capacidade de atirar muito elevada e sem precisar de grande espaço ou de muito tempo em jogo.

Monika Czinano – Extrema-poste de Iowa

É uma poste muito eficiente, embora ainda tenha jogado como extrema em muitas ocasiões, vai se assumindo cada vez mais como uma poste que sabe marcar e muito eficiente. É uma poste forte, que sabe usar o corpo, com um bom footwork, com capacidade de passe e que o ano passado liderou nos Estados Unidos em relação aos lançamentos de campo. É uma poste que pode ser um achado nas últimas escolhas, pois garante presença e capacidade de luta no jogo interior e que garante ainda pontos, sendo que tem evoluído muito no seu lançamento mais afastado do cesto.

Que Morrison – Base da Georgia

Que é uma base que acrescenta muito no aspeto defensivo, sendo uma lutadora e uma ótima ressaltadora. Falamos de uma base grande, que sabe usar o seu físico, não é a mais habilidosa, mas é uma jogadora forte fisicamente, que cria bem, com boa capacidade de passe e que luta muito, não só nas tabelas. Uma base que consegue criar e que dá muito defensivamente a qualquer equipa.

Madi Williams – Base de Oklahoma

Madi nesta temporada lidera Oklahoma em pontos e em ressaltos, é uma base muito atlética, nesta altura ainda não se sabe se vai estar neste draft, mas caso acabe por não fazer parte é um nome a guardar e que estará no futuro. É uma base muito forte fisicamente e não aparecendo em muitos dos mocks drafts a verdade é que tem tudo para ser uma escolha elevada. É uma base muito eficiente e muito completa, consegue jogar a extrema pelo seu nível e capacidade física, mas alia a isso, muita habilidade com a bola, muita técnica, consegue criar e tem um bom tiro, é uma jogadora que tem tudo para ser uma das surpresas do draft da WNBA ou uma das escolhidas na free agency, pois estamos a falar de uma base com potencial muito elevado.

Gemma Potter – Extrema dos Dandenong Rangers

Voltamos à Austrália para falar de Gemma Potter, mais uma estrela jovem da WNBL, que surgiu muito cedo em destaque na liga australiana. É ainda uma incógnita se ela vai estar no draft, a verdade é que falamos de mais um talento de muito futuro oriundo da Austrália. É uma wing muito versátil, teve alguns problemas físicos esta temporada, mas é um dos prospects das possíveis escolhas finais do draft da WNBA mais interessante. Muito rápida, atira bem, defende bem, boa capacidade de passe, rende dos dois lados do campo, é uma boa ressaltadora, consegue ajudar muito na defesa e em especial no jogo interior, tem capacidade física, lança bem de todas as zonas e sabe criar evidenciando uma ótima visão de jogo.

Júlia Boros – Base do BEAC

Saltamos até à Hungria para falar de Jula Boros, que se evidenciou muito no último Campeonato do Mundo de sub19 ao ser uma das melhores jogadoras do torneio, liderando a Hungria até ao bronze e sendo eleita para o quinteto ideal deste torneio. Júlia Boros é uma peça importante do BEAC, uma equipa que está a lutar para não descer na Hungria. É a jogadora que atuou em todos os jogos, a quarta com mais minutos e a terceira que mais pontua, sendo a que mais cria, porque Julia Boros é a base criadora da equipa evidenciando uma evolução muito grande desde o Mundial. Pode ser uma surpresa da terceira ronda desta draft ou ser escolhida na free agency, se isso não acontecer vai com toda a certeza dar o salto na Europa. É uma base que faz tudo bem, defende bem, tendo evoluído bastante na questão defensiva e em particular na luta das tabelas, evoluiu muito fisicamente, é uma criadora que faz a sua equipa jogar lendo muito bem os timings de jogo, passa bem, tem um ótimo tiro exterior, é uma playmaker e uma scorer de elevado nível. Vamos ouvir falar muito de Júlia Boros nos próximos anos mesmo que não seja uma escolha desta draft da WNBA.

Cece Hooks – Base de Ohio

Cece Hooks, vai sair de Ohio como a melhor jogadora de sempre da equipa, a máxima pontuadora, a jogadora com mais roubos de bola e ainda a melhor de sempre em relação a lançamentos de campo. A base depois de deixar marca em Ohio, pode chegar à WNBA como uma das últimas escolhas do draft. É uma base que defende muito bem, mas falamos de uma jogadora muito completa, ball handling de altíssimo requinte, muita habilidade, é uma scorer com capacidade para atirar de quase todas as zonas, é uma defensora notável sendo que rouba a bola com muita facilidade e é muito difícil de a ultrapassar no 1×1. Uma base completa, com poder de fogo e que acrescenta muito na defesa.

Magdalena Szymkiewicz – Base do Arka Gdynia

Para terminar, vamos até à Polónia para falar de Magdalena Szymkiewicz, uma base que se tem destacado na liga do seu país. Numa equipa que está a lutar pelo título na Polónia, Magdalena tem sido aposta em especial na liga, não jogando tanto na Euroleague, basta ver que é a 11ª mais utilizada da equipa nas competições europeias e a 3ª com mais minutos a nível interno, é claramente uma arma para a conquista polaca. É uma scorer, desde sempre se assumiu nesse papel, mas de época para época tem evoluído para muito mais que apenas isso. É uma base acima da média, ótima passadora, uma excelente leitura e visão de jogo, consegue criar para ela e para as colegas, não tem problemas em assumir nos momentos mais complicados, lança muito bem de todas as zonas, cresceu muito no aspeto defensivo e está pronta para voos mais altos. Uma base muito boa, com muita margem de progressão e que é bastante completa. Um talento que vai brilhar muito ao mais alto nível.

Chegámos ao fim, foram 40 nomes a guardar para o draft do próximo dia 11 e para o futuro do basquetebol feminino mundial. Não percam o draft, vejam basquetebol feminino e partilhem connosco outros nomes de futuras grandes estrelas.

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José AndradeAbril 9, 20228min0

Penúltima parte da nossa lista de futuras grandes estrelas do basquetebol mundial, mais 10 nomes de muito valor e talento para o draft da WNBA e para o futuro do basquetebol feminino mundial.

Maya Dodson – Extrema de Indiana

Nesta segunda parte começamos com uma jogadora interior, uma defensora, não falamos de uma interior com jogo exterior, mas sim uma das melhores a nível defensivo. Maya é uma das melhores deste draft da WNBA em termos de desarme de lançamento, é uma excelente defensora, garante vantagem no perímetro, altura e capacidade física.

Chloe Bibby – extrema de Maryland

Continuamos com uma jogadora da mesma posição, mas Chloe Bibby é mais versátil, consegue jogar dentro e fora, é uma ótima ressaltadora e ainda acrescenta tiro exterior, é uma “big” que lança muito bem da linha de três pontos. É uma jogadora interior muito completa, que consegue atuar em várias posições e que tem capacidade de criar, uma extrema-poste com grande margem de progressão e já habituada a grandes palcos uma vez que se estreou cedo na liga australiana.

Sude Yilmaz– Extrema do Galatasaray

Vamos a um nome que é altamente improvável que seja escolhido, mas uma jogadora de futuro para o basquetebol europeu e que pode acabar por chegar à WNBA a médio prazo. Sude Yalmaz tem se cimentado na posição 3 na Turquia, tem apenas 20 anos, mas tem ganho muito espaço ao longo desta temporada no Galatasaray sendo uma jogadora cada vez mais importante na equipa. Uma jogadora versátil, capaz de jogar também como base, posição onde começou a dar nas vistas. Falamos de uma jogadora com capacidade de criação, com ótimo sentido posicional, que passa muito bem e que tem uma excelente visão de jogo, precisa de melhorar no lado defensivo, mas a verdade é que com o maior tempo de jogo temos visto uma jogadora a mostrar mais da sua capacidade de assumir jogo e de fazer o Galatasaray jogar.

Lexie Hull – Base de Califórnia

Stanford acabou por desiludir nesta March Madness, mas Lexie Hull assumiu-se ainda mais como um dos grandes nomes para este draft. Falamos de uma base muito aguerrida, que tem a maior questão no seu atleticismo, ainda se colocam algumas dúvidas para uma liga como a WNBA, mas é uma base muito lutadora, que garante tiro exterior, tendo uma percentagem de 40.4 na linha de três pontos esta temporada e de 37% ao longo dos seus três anos em Stanford. Além do tiro exterior, um dos destaques é a capacidade de roubar a bola, esta temporada foram 2.3 roubos de bola por jogo, sendo uma arma da equipa que dos roubos de bola conseguia pontuar muitas vezes. Lexie Hull é uma base que luta muito, nunca desiste de uma bola, tem tiro exterior e consegue facilitar o jogo das suas colegas, além de ser muito habilidosa, é uma jogadora de muito futuro.

Jade Melbourne – Base de Canberra

Voltamos a um prospect internacional que vai chegar à WNBA, falamos da base australiana, Jade Melbourne que preferiu estudar e fazer o seu percurso na sua terra natal, recusou a oferta de Arizona State para continuar na liga australiana onde se afirmou como uma das estrelas e dos maiores talentos. Foi a mais jovem da lista de eleitas da Austrália para o Campeonato do Mundo. Jade é uma base que defende bem, que ataca muito bem o cesto e esse é um dos pontos onde mais se destaca, depois é uma criadora, consegue descobrir os espaços para as suas colegas e para os seus lançamentos, sendo também ela uma boa atiradora. Ball handler de elevado valor, gosta de atirar do canto na linha de três pontos, é rápida e penetra muito bem para o cesto. Uma combo guard de muita margem de progressão.

Jasmine Dickey – Base de Delaware

É uma jogadora muito versátil, talvez a jogadora capaz de jogar em mais posições neste draft, isto porque já a vimos jogar a base, onde atua preferencialmente, mas também já foi usada a extrema e a extrema-poste. Jasmine é uma jogadora híbrida, caapaz de render em todo o lado, muito intensa, muito atlética, é uma jogadora muito de confiança e que sempre atua bem. Joga bem dentro e fora, muito habilidosa com a bola nas mãos, sabe criar e passa bem, mas depois defende bem, consegue aguentar jogadoras mais fortes fisicamente e não se intimida com ninguém. Marca em campo aberto, em transições e penetra bem para o cesto, é um talento muito completo e com uma margem de progressão que a faz ser uma das jogadoras deste draft mais fiáveis.

Serena Kessler – Base de Tarbes Gespe Bigorre

Nesta segunda parte temos mais nomes europeus e Serena Kessler é mais um, neste caso é uma das maiores promessas do basquetebol francês. Fez formação em Paris, no Centre Federal, uma equipa de segunda divisão onde cedo deu nas vistas e consequentemente foi lançada ao mais alto nível, assumindo logo um papel de destaque. Depois deu o salto para Tarbes, uma equipa de primeira divisão onde ela se assume como uma das maiores figuras. É uma base de mais de 1,80 metro, tem um histórico de lesões, mas é uma base com capacidade física e que sabe usar muito bem o seu corpo, que defende bem, com capacidade de tiro e com habilidade com a bola nas mãos, um talento que pode ser escolhido na terceira ronda, mas com capacidade para no futuro chegar à WNBA.

Katie Benzen – Base de Maryland

Uma base que chegou a Maryland como uma atiradora, a verdade é que era bem mais que isso e com o tempo tem evoluído para se afirmar como uma base mais completa. Katie mantém um tiro exterior temível, é uma das suas armas, mas além disso é uma base rápida, habilidosa, com ótima capacidade de passe e que notabiliza pelo que faz jogar, não é uma base egoísta, muito pelo contrário, é uma base de fazer jogar e de ajudar as suas colegas a renderem mais. Uma base coletiva, de criação e que passa muito bem.

Reka Dombai – Extrema do Gyor

Agora vamos até à Hungria para falar de Reka Dombai, mais uma jogadora internacional com capacidade para chegar muito longe. Vai na sua terceira temporada no Gyor, estreou-se com apenas 16 anos e logo na primeira temporada assumiu-se como a terceira melhor marcadora da liga, o que já por si revela bem a sua muita capacidade. É uma jogadora muito versátil, defende muito bem, ataca bem o cesto, joga bem de costas e de frente para o cesto, atira bem, cria bem, consegue assumir várias posições e dá garantias de rendimento imediato dos dois lados do campo. Pode ser um dos “steals” deste draft porque além da qualidade, da sua versatilidade, é uma das jogadoras deste draft com mais andamento a nível sénior.

Eden Zipel – Extrema do Hapoel Rishon Lezion

Continuamos na Europa para falar de um dos maiores talentos do basquetebol europeu, Eden Zipel é uma extrema de muito valor. É scorer, apareceu cedo no Hapoel, tem vindo sempre a crescer e a evoluir. Na temporada passada, a equipa sentiu dificuldades, as estrangeiras não renderam o esperado e foi Eden a assumir o papel de estrela, nesta época as coisas mudaram, as israelitas conseguiram Dekeiya Cohen, Jennie Simms e Kristi Bellock, três jogadoras que assumiram o estatuto de estrelas da equipa, parecia que Eden ia perder espaço, a verdade é que ele não só aumentou o tempo de jogo como é uma das peças com melhor rendimento, sendo ela a responsável por criar e por fazer estas estrelas renderem tanto como tem acontecido nesta temporada. É uma extrema de criação, que se destacou sempre por pontuar facilmente, mas a verdade é que não deixando nunca de ser uma scorer tem melhorado muito na criação, evidenciado uma leitura e visão de jogo muito acima da média.

Ficaram aqui mais 10 nomes, para o draft da WNBA, mas não só, falamos de grandes talentos que já brilham muito e vão brilhar cada vez mais. Ainda nos falta mais uma parte, por isso não percam a nossa quarta e última parte com mais nomes de futuras estrelas.

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José AndradeAbril 6, 20226min0

Novo dia, novo texto, hoje a segunda-parte da nossa lista de jogadoras que devemos guardar para o draft da WNBA do próximo dia 11 e também para o futuro do basquetebol mundial. Mais 10 nomes que vão proporcionar excelentes momentos a todos nós adeptos de basquetebol.

Christyn Williams – Base de Connecticut

Um dos muitos talentos de UConn que vai chegar à WNBA, Christyn Williams vem de jogar a final em que não esteve bem, o jogo não lhe correu bem e isso pode fazê-la cair um pouco nos mocks, mas a verdade é que falamos de uma base que se assume como uma scorer eficiente, que consegue criar, com um tiro exterior de qualidade e que apresenta grande melhorias a nível defensivo. Teve alguns problemas de consistência esta temporada, mas é uma base “grande” e que além do que consegue criar, tem físico e capacidade física para em pouco tempo conseguir ter um papel relevante numa equipa na WNBA.

Sika Kone – Extrema/Poste de Gran Canaria

Chegamos a um dos maiores talentos deste draft, a jogadora que chega com mais provas dadas porque chega da Liga Espanhola, onde apesar da lesão grave que a afastou do final de temporada, está entre as possíveis MVPs e seria a escolhida se não tem sido a lesão. 5 prêmios de melhor da semana em Espanha, provas dadas e muito talento. A maliana pode fazer as duas posições interiores, dominou o campeonato do mundo sub19, tem apenas 19 anos e uma das maiores margens de progressão deste draft. Altura, capacidade atlética, domínio no garrafão, acresce ainda a enorme capacidade de passe, tem evoluído no tiro, dá totais garantias defensivas e no ataque é uma jogadora com muitos recursos. Potencial para ser uma estrela do basquetebol mundial.

Nia Clouden – Base de Michigan

Aqui falamos da melhor atiradora deste draft da WNBA, foi a jogadora com a melhor percentagem da linha de três pontos (39.6). É uma uma jogadora “baixinha”, mas muito ágil, rápida, é esta velocidade que impressiona e que também a coloca em destaque, porque além de se evidenciar no contragolpe, a sua rapidez faz com que roube bolas sem que as adversárias percebam de onde ela chegou. É uma base em constante evolução, que trabalha muito e que atira como poucas neste draft. Apesar de ser apontada a uma escolha de segunda ronda, não me admirava que pudesse ser uma das surpresas deste draft e acabar por ser uma escolha de primeira ronda, é a base com mais margem de progressão.

Evina Westbrook – Base de Connecticut

Voltamos a falar de uma jogadora de UConn, uma base com 23 anos e que não se assume como uma das estrelas deste draft, mas que é uma jogadora muito interessante. Evina é uma base versátil, que defende, o destaque maior nesta temporada foi quando deu um passo em frente e assumiu o papel de líder da equipa quando Paige Bueckers se lesionou. Uma base sólida, capaz de desempenhar vários papeis pela sua versatilidade, consegue defender, passa bem, tem visão de jogo e atira bem. Base que pode assumir no imediato um papel de role player em algumas equipas como nas Los Angeles Sparks.

Lorela Cubaj – Extrema-poste de Georgia

Uma jogadora que pode jogar a 4 ou a 5, acredito que se vai assumir cada vez mais como poste, mas é uma jogadora que defende muito bem, consegue enfrentar e vencer nos duelos com jogadoras mais altas e mais fortes fisicamente. Cubaj é a “big” com melhor capacidade de passe deste draft e acresce ainda o ser uma excelente ressaltadora. Uma poste capaz de ser já um ótimo backup para postes mais experientes.

Destanni Henderson – Base de South Carolina

Uma base recém-campeã em South Carolina, sendo uma das estrelas da final com UConn, onde conseguiu o máximo de pontos da carreira provando a sua imensa qualidade e que brilha na altura das decisões. Destanni neste jogo ganhou o duelo com Paige Bueckers, fazendo o que muito poucas jogadoras conseguiram, reduzir o impacto de Paige no jogo. É uma base muito forte, tem capacidade de liderança, é uma base criadora que faz a sua equipa jogar, mas que assume muito bem. Excelente atiradora, percentagem de acerto acima dos 50% na linha de três pontos e a juntar a isso o ser uma base que ataca bem o cesto… em que franquia da WNBA vai acabar?

Veronica Burton – Base de Illinois

Aqui falamos de um nome que não é apontado à primeira ronda do draft da WNBA, mas uma jogadora de futuro até para o basquetebol europeu. Uma base que se evidencia pelo lançamento exterior muito característico, com um belo step-back antes de atirar, mas é uma base habilidosa, com capacidade de aceleração e que se notabiliza por conseguir sempre achar uma linha de passe e alguém em melhor posição para lançar com maior sucesso. Uma base que ainda defende bem, tendo mesmo sido eleita por duas vezes a big ten defensive player.

Khayla Pointer – Base de Louisiana

Uma base que tem dois dígitos de médias desde 2018-2019, era no princípio dessa época apontada como a 15ª melhor base da sua geração e a verdade é que de ano para ano foi subindo e ganhando protagonismo para chegar ao draft e ser escolhida. É uma das bases mais rápidas deste draft com a bola nas mãos, notabiliza-se pela sua capacidade na área pintada e pelo ball handling de elevado recorte. Melhorou muito o seu mid-range, ótima em transições, evoluiu muito no jogo sem bola e é uma jogadora que gosta e que atira muito bem de longe.

Jenna Staiti – Poste de Georgia

Voltamos a falar de uma poste, Jenna Staiti é uma jogadora interior com um arsenal vasto para a posição. Joga bem com as duas mãos, consegue marcar em várias zonas, sendo uma poste que se movimenta bastante, consegue ganhar e tirar proveito da sua capacidade física. É uma poste que dá garantias na luta das tabelas, nos dois lados do campo e que se sabe mexer, pode ser um dos “steals” deste draft.

Olivia Nelson-Ododa – Extrema de Connecticut

Olivia era a dona e senhora do jogo interior de UConn, era quem garantia a defesa, uma jogadora que pode fazer as duas posições interiores, muita forte fisicamente e que além dos desarmes de lançamento é uma atleta que se caracteriza pela boa capacidade de passe, aqui algo onde trabalhou muito e onde cresceu bastante nesta temporada. Não é a melhor finalizadora, ainda é uma área que precisa de melhorar, mas a verdade é que uma poste alta, ótima defensora, boa passadora e com boa visão de jogo.

Fim da nossa segunda-parte, ficaram aqui mais 10 nomes de muito futuro e que vão brilhar muito ao mais alto nível do basquetebol mundial, não percam que ainda temos mais duas partes para vos revelar.

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José AndradeAbril 5, 20227min0

Sejam bem-vindos, hoje vamos falar da primeira parte da nossa lista de 40 nomes para o draft da WNBA do próximo dia 11, enormes talentos que vão brilhar muito seja na WNBA ou no basquetebol europeu, por isso sem mais demoras vamos aos nossos primeiros 10 nomes da lista.

NaLyssa Smith – Extrema de Baylor

Começamos por aquela que parece a jogadora mais bem preparada para chegar e render já na WNBA. NaLyassa Smith pode jogar em várias posições, foi uma das únicas 5 jogadoras a conseguir 20 pontos e 10 ressaltos de média por jogo. Dona de um poderio físico único, é mesmo a jogadora mais atlética deste draft. NaLyssa Smith apesar da altura e do físico, é uma jogadora muito ágil, veloz, mesmo marcada por múltiplas defesas ela consegue marcar graças ao seu footwork e trabalho de poste. É uma jogadora mortífera em transições, consegue criar e tem no tiro exterior o seu ponto forte, mas o seu mid-range é já de elite. Potencial para ser uma superestrela.

Rhyne Howard – Base de Kentucky

Aqui falamos de uma base que defende muito bem, é uma scorer com capacidade física, por isso mesmo o ter sido usada como extrema, mas é uma jogadora que tem também ela capacidade para chegar, ver e vencer no imediato na WNBA. Não foi a jogadora que tenha tido a maior evolução dentro das previsíveis primeiras picks, mas é uma jogadora que garante pontos, atira muito bem, facilidade de lançamento em qualquer zona e ainda acrescenta boa capacidade defensiva.

Kierstan Bell – Base da Flórida

É uma scorer, tem a capacidade de meter de tudo quanto é lado. Uma capacidade atlética muito grande, ainda cedo recebeu comparações com Lebron James, mas falamos de uma jogadora alta, forte fisicamente, com capacidade de atirar apesar de não ter uma elevada média da linha de 3 pontos. Kierstan é uma jogadora de transição, explosiva, muito esforçada, que joga muitas vezes no limite e que possui muitos recursos ofensivos, uma jogadora alta com capacidade técnica e que sabe usar a sua capacidade física e que joga muito bem sem bola. Não é a mais atlética ou com a maior capacidade técnica, mas melhorando na defesa tem tudo para ser uma estrela.

Emily Engstler – Extrema de Louisville

A mudança para Louisville foi a melhor decisão que tomou, assumiu um maior protagonismo e mostrou que está pronta para chegar à WNBA. Pode jogar a poste ou a extrema-poste, uma jogadora que notabiliza pela capacidade dominar no jogo interior, é uma ressaltadora de elevada qualidade, defende muito bem e tem melhorado muito no seu “shooting” sendo que é no tiro exterior que tem apresentado a maior melhoria. Emily é uma jogadora para o “trabalho sujo”, muito lutadora, ótima capacidade atlética e física, acresce que nunca desiste de nenhuma bola e é uma jogadora que no trabalho invisível dá sempre garantias.

Elisa Cunane – Poste de North Carolina

Poste de maior qualidade deste draft fruto da sua qualidade técnica e de vir a melhorar bastante no lançamento de 3 pontos. É uma “big” que sabe usar o físico, não é muito rápida, mas domina na zona pintada, têm bons pés, ou seja, destaca-se no footwork, na sua capacidade de ter alguns “truques” no ataque e no pick-and-roll. É uma poste com skills, que precisa de melhorar na defesa principalmente para os duelos com postes mais possantes, mas é uma jogadora interior com qualidade e com potencial para vir a ser uma das melhores postes modernas na liga.

Naz Hillmon – Extrema de Michigan

Hillmon é um dos talentos mais entusiasmantes deste draft, QI basquetebolístico muito elevado, toma decisões muito rápido, é uma passadora de elite e é esse uma das principais características de Naz, no ataque tem mostrado cada vez mais recursos ofensivos principalmente no ataque ao cesto. Naz Hillmon é uma jogadora com um motor que lhe permite jogar sempre em alta rotação, ainda é uma jogadora com capacidade de criação e uma ball handler de fino recorte. No que diz respeito ao lançamento, tem mostrado evolução no tiro exterior, mas continua a ser um dos piores pontos desta jovem jogadora que tem mostrado uma progressão de temporada para temporada muito grande. A capacidade de criar e a qualidade de criação colocam-na com potencial para ser já uma role player importante em algumas equipas na WNBA.

Shakira Austin – Poste de Mississípi

Shakira Austin é uma poste que se destaca pelo aspeto defensivo, dominante no garrafão onde se assume sempre como dona, tem evoluído ofensivamente e mostra cada vez mais pormenores no ataque, é uma “big” que joga bem de costas para o cesto e com potencial para atingir um bom nível na questão do lançamento. Protege bem o cesto, uma jogadora que é difícil de ser ultrapassada e que se destacou pelos desarmes de lançamento e roubos de bola mostrando que é uma poste que é bem mais que o tamanho e que continuando a evoluir no aspeto ofensivo pode mesmo em breve ser uma jogadora interior em destaque na WNBA.

Nyara Sabally – Extrema de Oregon

Aqui falamos de um apelido de peso na WNBA, Nyara Sabally é irmã de Satou Sabally uma das estrelas mundiais do basquetebol, mas Nyara cedo se destacou e mostrou potencial. Falamos de uma jogadora que pode atuar nas duas posições interiores, pessoalmente acho que se vai assumir como poste com o evoluir da carreira, mas é uma jogadora interior que cria e abre espaços para as colegas, que joga bem de costas e de frente para o cesto, lança bem de fora, sabe usar o físico, é uma “big” móvel que se movimenta muito no perímetro e junta a isto tudo a sua capacidade defensiva. A única questão com a talentosa jogadora é em termos físicos, porque já teve duas lesões graves e esta temporada falhou jogos devido a problemas no seu joelho, é o ponto que levanta mais questões, mas se estiver bem fisicamente tem tudo para ser uma jogadora interior de muita margem de progressão e com tudo para fazer uma excelente carreira principalmente na Europa.

Rae Burrell – Base de Tennessee

A base falhou muitos jogos esta temporada e demorou algum tempo para estar saudável, a verdade é que mesmo assim assumiu-se como a segunda melhor pontuadora em Tennessee, sendo mesmo a jogadora que mais brilhou assumindo protagonismo em muito mais que apenas nos pontos. Uma base que joga com uma subtiliza que impressiona, é uma base/wing scorer, vai sempre assumir um papel de destaque na marcação de pontos, mas passa bem, é muito rápida e tem uma capacidade de elevação muito grande. Não sendo a melhor defensora tem crescido muito nesse aspeto e o ponto que a pode fazer baixar nas escolhas do próximo draft pode mesmo ser o aspeto físico.

Queen Egbo – Poste de Baylor

Chegamos a um nome que o ano passado era apontada à primeira ronda e que com o passar do tempo foi caindo nos mocks e perdendo algum protagonismo. Queen Egbo é uma poste mais antiga em comparação com as jogadoras da mesma posição que já falámos aqui, é muito forte fisicamente, excelente defensora, garante superioridade no perímetro, ótima ressaltadora e nas posições interiores vai sempre dar garantias seja em que equipa for. Tem algumas limitações, pois não é uma poste muito ágil, mas fisicamente dá todas as garantias e se melhorar no tiro pode se tornar uma jogadora interior ainda em maior destaque.

Hoje ficaram aqui os primeiros nomes, não percam nos próximos dias porque temos mais 30 nomes que devem guardar para o draf e para o futuro do basquetebol mundial.


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