A seleção nacional portuguesa cai da Liga das Nações com uma derrota contra a França, mas porquê? O Futebol à Portuguesa explica. Vê tudo aqui!
A seleção nacional portuguesa cai da Liga das Nações com uma derrota contra a França, mas porquê? O Futebol à Portuguesa explica. Vê tudo aqui!
Após quase um ano de rivalidade, após muitas expectativas, após muito blá-blá-blá, Patrício Pitbull deita fora Pedro Carvalho do torneio dos penas no Bellator MMA, e mantem o favoritismo...
Num ano de pausa, o Fair Play parte em busca da verdade no que à Copa Intercontinental diz respeito: O que significa esta competição? Quem já se sagrou vencedor e em que momentos? E como ajudou o evento a celebrizar equipas e atletas menos conhecidos dos adeptos?
A Seleção Nacional de andebol entrou da melhor forma no Grupo 4 da segunda fase de qualificação para Europeu de 2022, ao vencer em Matosinhos a seleção de Israel por 31-22.
Um miúdo de 7 anos que sonhava dia e noite com futebol. Nenhuma ou pouca outra coisa o fazia vibrar tanto. Teve como primeiro ídolo o internacional português, de seu nome Paulo Sousa. Esse mesmo que entre outras camisolas também brilhou com a da seleção portuguesa. E é de Portugal que vamos falar através das 7 melhores memórias de um adepto do desporto rei.
Como bem sabemos, Portugal não era presença habitual nas grandes provas internacionais e, após muitos anos viver a experiência por fora vendo outras seleções brilhar, finalmente em 1996 chegou o meu primeiro grande verão futebolístico. Mas para isso, foi importante a recordação nº1
Decorria o ano de 1995. A geração de ouro estava à beira de conquistar o que poucas conseguiram. Mas faltava vencer a República da Irlanda, para voltar a Inglaterra 30 anos depois de Eusébio e os magriços brilharam. Paulo Sousa, cá está ele, ladeado de nomes como Vitor Baía, Fernando Couto, Luís Figo, João Vieira Pinto e claro, Rui Costa. E claro porquê? Porque mais que um Portugal – Irlanda foi o jogo “do golo do Rui Costa”. O minuto 60 foi tão espectacular, importante e inesquecível, que ao ir revê-lo é que me apercebi que depois deste golo houve mais dois.
Dois anos antes Portugal falhou a qualificação para o Campeonato do Mundo 1994, ficando atrás da Itália e da Suíça. Após um empate na Escócia na primeira volta, no 28 de Abril de 1993, assisti pela televisão a primeira grande exibição de Portugal da qual me recordo. Numa altura em que a geração de ouro na equipa principal, a seleção tinha como grandes figuras o capitão Paulo Futre, bem secundado por Rui Barros. E foram exactamente estes dois que com todo o seu virtuosismo derrubaram os escoceses uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Na minha memória Rui Barros tinha feito um hattrick. Mas não. Infelizmente devido ao um falhanço escandaloso, pois acabou por ser o homem do jogo tudo que jogou. Paulo Sousa, com muita classe, e Cadete, com duas finalizações, também brilharam a grande nível.
Pode parecer um cliché, mas lembro-me tão bem deste dia como se tivesses sido há um ano. Mas já foi há 20. Até por razões que vão além do jogo. Pelo clube da minha terra – Estrela de Santo André – tínhamos estado num torneio de futebol em França e tínhamos vencido diante de equipas melhor preparadas e favoritas.
Pois bem. Regressámos vitoriosos a Portugal no dia do jogo de estreia de Portugal. A geração de ouro, com muitos jogadores no auge das suas carreiras. Estava ansioso. Mas o cansaço era tanto e adormeci no sofá. Acordo com o golo logo no início de Paul Scholes. Começou mal. No entanto, mesmo com um segundo golo inglês, lembro-me de sentir orgulho da prestação portuguesa e confiar que a jogar assim iam dar a volta. E não é que deram mesmo! Um dos jogos mais lendários que já vi, com emoção do início ao fim, jogadas espectaculares finalizadas de forma ainda melhor. Foi o início da afirmação de Portugal entre os melhores.
Ainda sobre o Euro 2000. Anos e anos sempre a ouvir (e ainda se ouve): “são 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha”. Mas, depois da reviravolta épica com a Inglaterra, um golo tardio com a Roménia garantiu a passagem aos quartos-de-final. A Alemanha ainda tinha hipóteses matemáticas de passar o grupo mas precisava vencer. O seleccionador Humberto Coelho rodou 9 jogadores e o que aconteceu foi: “São 11 para 11 e no fim goleia Portugal”. A sensação foi óptima. Só de pensar ainda a consigo sentir.
Portugal pela primeira vez como anfitrião Campeonato da Europa, a expectativa era muita. Ainda com Figo como grande figura, a seleção contava ainda com os veteranos Rui Costa e Fernando Couto e a classe de Deco bem apoiados pela base do Porto campeão europeu. E claro, uma tal jovem promessa (mas já certeza) Cristiano Ronaldo. Não, não me esqueci de Nuno Gomes. Mas já lá vamos.
Portugal tinha perdido jogo de estreia, e mesmo vencendo a Rússia, havia muitas dúvidas sobre a capacidade de bater Espanha. Num jogo muito disputado, Nuno Gomes entrou ao intervalo para marcar mais um golo decisivo que fez toda uma nação voltar a acreditar.
Nuno Gomes, acaba por estar associado a vários momentos decisivos na seleção. O golo descrito na “recordação 3” mas também também o golo da meia final diante da França. Lembro-me de festejar de raiva. Porquê? Pela arrogância francesa. Antes do jogo, numa pergunta sobre o avançado português, o central francês Dessaily disse: “Não o conheço”. Pois bem, Nuno Gomes, ainda antes de o relógio os 20 minutos, marcou um golaço na cara do defesa gaulês e do colega Laurent Blanc.
NOTA: Vejam só os primeiros 20 segundos, pois isto é apenas para relembrar momentos felizes. Se bem que Abel Xavier continua a dizer que não foi penálti, e eu acredito nele.
Após várias tentativas e várias meias-finais, Portugal voltava a uma final de um europeu. Começou a prova gerando muita desconfiança mas, jogo a jogo, foi-se tornando mais forte. Podia não jogar o melhor dos futebóis, mas os jogadores, de certa forma, começaram a sentiam-se imbatíveis. E isso notava-se pelo seu comportamento. Mas tal como na História mais lendárias foi preciso passar o Cabo das Tormentas. Um início de prova mais agitado e vai jogar a final, em casa do anfitrião, super-favorito. Os tais franceses, muitas vezes arrogantes, e que gostam fazer piadas com os portugueses. Os tais franceses que 16 anos antes nos tiraram o sonho da final.
Se já parecia difícil imaginem a grande estrela, líder e grande esperança lesionar-se logo início e sair da sua missão em lágrima. Ver os rostos dos colegas desalentados também doeu. Mas subitamente, Nani os restantes uniram-se, e todos eles se transcenderam pelo seu capitão e por todo um país. E isso também se sentiu nos rostos. Para a história ser melhor só faltava golo do patinho feio mais ‘bonito’ do futebol português.
Obrigado pelo remate final, Éder.
Assinado: Portugal.
E assim, como nos livros de História passou a Cabo da Boa Esperança.
Foram 7 momentos de boas recordações mas felizmente poderiam ser muitos mais. Tive e vou tendo o privilégio de ter crescido numa geração que se habitou a ver a seleção consecutivamente em todas as grande competições. Apenas como excepção de 1998 com um empurrou (nada) ‘precioso’ de um senhor árbitro de seu nome Marc Batta (expulsou ridiculamente Rui Costa quando Portugal vencia na Alemanha).
Todos acreditamos que com a geração de talentos que temos actualmente, alguns deles ainda muito jovens, o futuro será risonho.
Uma menção honrosa, para a vitória de Portugal na primeira edição da Liga das Nações. Ainda não se lhe é dado o verdadeiro valor, pois é uma prova nova, mas não apaga a forma brilhante com que Portugal se bateu jogo após jogo até à vitória final.
Aliás, vitória essa que batizou o meu primeiro artigo aqui no Fair Play: Que venham mais feriados! E que estes signifiquem vitórias, que começava assim: “Amanhã é feriado c******!” Sim, é verdade. Podem confirmar aqui.
No mês de Novembro iremos assistir o confronto Portugal vs. Brasil mais esperado dos últimos tempos. Pedro Carvalho e Patrício Pitbull frente a frente, finalmente!
Com um "olhar" revigorado, a coluna de fotorreportagem de Isabel Silva continua em força e na estreia expõe o que se passou entre as selecções femininas séniores de Portugal e Chipre!
Numa temporada marcada pela pandemia, o campeonato de elite realizou-se com sucesso e acabou por coroar o Sporting CP como o novo campeão nacional, 4 anos volvidos sobre a derradeira conquista. Deitamos um olhar ao que foi a principal prova do futebol de praia nacional em 2020.
Hoje é dia “Clássico”. O primeiro da época. Frente-a-frente o campeão nacional em título e um leão rejuvenescido. Sentado no sofá, a quatro horas do jogo, vou fazer as minhas previsões a partir do meu sofá. Quem serão os onze titulares? Que equipa vai pegar no jogo? Que jogadores podem resolver?
Ponto 1. Com vários jogos internacionais e muitos jogadores de ambas as equipas nas respectivas seleções, pode proporcionar a que os treinadores surpreendam laçando algum jogador que tenha ficado a trabalhar a equipa durante esta paragem.
No lado do Porto, Sérgio Conceição tem integrado os reforços sempre de forma gradual. Sendo assim é expectável que aposte nos jogadores que melhor conhecem a dinâmica da equipa. E no 433 que tem usado nos últimos tempos, em detrimento do 442. Se no eixo central, Marchésin, Pepe e Mbemba, têm o lugar garantido, nas laterais surgem as primeiras dúvidas. Manafá tem sido indiscutível à direita mas, com a saída de Alex Telles, poderá também ser hipótese para o lado esquerdo. No entanto será mais expectável manter-se na posição habitual, estreando-se o reforço Zaidu como titular no lugar do novo jogador do Manchester United. Não é de descartar, embora pouco provável, a hipótese de Diogo Leite jogar à esquerda. Nanú, será o plano B para lateral direito.
No meio campo, o cada vez mais influente Sérgio Oliveira deverá fazer dupla com Uribe, jogando Octávio mais solto. A surpresa que poderia surgir na entrada de Loum para o lugar do colombiano.
Na frente, Marega deverá ser a referência, com o indiscutível Corona à direita e Luis Díaz à esquerda. A espreitar a titularidade estarão Filipe Anderson, Nakajima e Taremi.
No Sporting a expectativa é muita face à capacidade de Rúben Amorim construir uma equipa à sua imagem. Um treinador que ainda no Sporting de Braga, levou a melhor sobre os três grandes nos confrontos directos. Indiscutivelmente o plantel está mais forte que a época passada, e nomes muito interessantes como Pedro Gonçalves, Pedro Porro, Nuno Santos, Palhinha e o grande “regresso” de João Mário. A juntar isto a expectável explosão do miúdo Nuno Mendes lançado na época passada e a confirmação (ou não) que Jovane consegue manter o nível do final da campanha anterior.
Na baliza, deverá manter-se o experiente Adán, atrás de uma linha de 3 centrais – Neto, Coates e Feddal – secundada pelos laterais Pedro Porro e Nuno Mendes.
No zona nevrálgica do terreno Rúben começou por optar por um duplo pivot constituído por Matheus Nunes e Wendel. No primeiro jogo após a saída do brasileiro para à Rússia, recuou Pedro Gonçalves para o lado de Matheus. Para este jogo, e com integração total de Palhinha, a hipótese deverá recair em Palhinha.
Na frente, como falsos alas, maiores dúvida, embora com algumas retiradas com a conferência de imprensa face à não inclusão de João Mario entre os titulares. Na esquerda, Pedro Gonçalves (Nuno Santos, se Pedro recuar), Jovane mais solto, e na direita Tiago Tomás ou Vietto.
Provavelmente será um jogo muito táctico e até haver golos não deverá ser muito ritmado. O Sporting tentando fazer recuperações de bola altas para as transições rápidas que a equipa tanto gosta. O Porto, a tentar pegar no jogo, apostando na profundidade de Marega e nas diagonais de Corona e de Luis Díaz. A equipa de Sérgio vai tentar pressionar a saída de bola do Sporting, uma vez que os centrais não são especialmente bons com bola, apostando na agressividade de Marega, Corona e Octávio na pressão em zonas altas. A equipa de Rúben, a tentar ultrapassar rapidamente essa primeira fase de pressão deixando o adversário exposto e desequilibrado.
Com o jogo a zeros, as equipas vão dar primazia à coesão da equipa, deixando a criatividade para segundo plano e para zonas de terreno em que uma eventual perda de bola deixe a equipa menos exposta.
Mas a partir do primeiro golo, muito pode mudar…
Basta uma derrota para a confiança cair e isso é normal nos clubes grandes. Uma derrota nestes clubes e ainda para mais no Sporting tem um impacto muito grande. Nós não nos podemos desviar do nosso caminho com base num resultado. Nós vamos dar a mesma resposta ao FC Porto, caso ainda estivéssemos na Europa. Nada vai mudar. Temos confiança no nosso trabalho. – Rúben Amorim
Poderá haver surpresa na caraterística do jogador que se encaixa num modelo de jogo. Um Nakajima e um Felipe Anderson são diferentes de Corona ou Otávio, por exemplo. A diferença é dada pelas caraterísticas. Mas existe um conhecimento coletivo e também individual, cada vez mais, dos jogadores que compõem o onze. Estamos preparados para isso. – Sérgio Conceição
O Porto, mesmo jogando fora, será favorito. Equipa mais estruturada com valores mais afirmados no futebol português e, ainda por mais, vindo de uma derrota caseira, não quererá deixar os “seus créditos por mãos alheias”. Do outro lado, o Sporting, eliminado das provas europeias, quer provar que pode ser mais que “outsider” na luta pelo título e que se pode bater de igual para igual.
Prognóstico: 1-2.
Jogadores em destaque: Nuno Mendes e Corona
E por agora é tudo, aqui do meu sofá.
A seleção nacional de sub-21 recebem e venceu a Noruega por 4-1 em mais um passo importante na qualificação para o próximo Europeu! Vê as melhores fotos do jogo aqui!