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Realizou-se de 1 a 3 de Dezembro a 18ª etapa de MotoGP, o Grande Prémio da Malásia, no Circuito Internacional de Sepang.
Com os prémios de melhor equipa e melhor piloto de entre as equipas independentes ainda em disputa, as atenções voltavam-se para Fabio Quartararo, o Rookie sensação desta época, Jack Miller, a representar a Pramac Racing, e Cal Crutchlow, o veterano que representa a LRC Honda Castrol, todos eles ainda na luta pelo prémio à partida para esta penúltima etapa de 2019.
No primeiro dia de treinos, Fabio Quartararo, líder da classificação de pilotos de equipas idependentes, foi o melhor das duas sessões livres e ficou a mais de 6 décimas do segundo melhor do dia, Andrea Dovizioso.
No segundo dia, Quartararo não conseguiu melhorar, nem manter o ritmo e foi o seu colega de equipa na Petronas Yamaha STR, Franco Morbidelli, a fazer os melhores tempos da terceira e quarta sessões livres, sem no entanto conseguir bater o tempo do francês.
Na sessão de qualificação Fabio Quartaro voltou a ser o melhor e conquistou mais uma pole position, a sua 5ª este ano, a mais de 1 décima de Maverick Viñales e Franco Morbidelli.
Os homens da Petronas pareciam decididos em conquistar não só o título de melhor equipa independente, como o de melhor piloto, com os seus adversários diretos nesta luta a saírem da 4ª e 5ª posições da grelha de partida, na fila de trás.
Na corrida, os pilotos das equipas de fábrica tomaram a liderança logo ao início, com Maverick Vinãles a ser o mais rápido e a ditar o ritmo, conseguindo obter uma vantagem confortável para os adversários, que lhe permitiu arrancar a vitória do Grande Prémio, a sua segunda desta época.
Em segundo ficou Marc Marquez, a mais de 3 segundos, e em terceiro terminou Andrea Dovizioso a mais de 5.
Em 6º e 7º terminaram Franco Morbidelli e Fabio Quartararo, respetivamente, garantindo assim o prémio da melhor equipa independente para a Petronas Yamaha STR, com o francês a consolidar ainda a liderança de melhor piloto, estando agora a 23 pontos de Jack Miller que terminou em 8º lugar.
Miguel Oliveira ainda realizou 4 voltas na primeira sessão de treinos livres, mas as dores nos pulsos e as mão inchadas fizeram-no desistir do Grande Prémio.
Oliveira foi entretanto operado ao ombro, devido a uma lesão contraída no Grande Prémio da Austrália e encontra-se agora em recuperação, tendo a Tech3 comunicado que o português não iria estar presente no último Grande Prémio em Valência, estando o seu regresso apontado para os testes de Valência, que acontecem a seguir ao Grande Prémio.
Na classe intermédia, o irmão do campeão mundial de MotoGP, Alex Marquez terminou a corrida em 2º lugar, atrás de Brad Binder, mas sagrou-se campeão mundial de Moto2, com a vitória do sul-africano da KTM a não ser suficiente e a premiar a excelente época de Alex Marquez.
Os irmão Marquez vencem assim pela segunda vez 2 títulos mundiais no mesmo ano.
A 17ª e antepenúltima etapa do mundial de motovelocidades de 2019, o Grande Prémio da Austrália, realizou-se de 25 a 27 de Outubro, no cicuito Phillip Island.
Com o título de campeão conquistado por Marc Marquez, o título de rookie do ano ganho por Fabio Quartararo e o prémio de construtores entregue à Honda, mantinham-se em aberto a luta pelo piloto e equipa, de entre as equipas independentes, do ano.
Num fim-de-semana onde as condições não estiveram propriamente favoráveis, com rajadas de vento a empurrar pilotos para fora de pista, um início de etapa com piso molhado e muita humidade, foram muitos os pilotos que não realizaram sessões de treinos livres, que não alinharam para a corrida e outros que não a terminaram.
Na primeira sessão livre e com o piso molhado, todos os pilotos saíram para pista e Maverick Viñales foi quem se destacou ao realizar o melhor tempo.
Na segunda sessão, esta já com pista seca e boas condições, Maverick Viñales voltou a ser o mais rápido em pista e a estabelecer o melhor tempo das sessões de treinos livres com quase meio segundo de vantagem para Andrea Dovizioso, o segundo melhor.
Foi feita uma sessão de testes dos pneus antes das duas últimas sessões livres, onde os pilotos puderam experimentar e preparar os pneus de corrida, onde Marc Marquez se apresentou em força e realizou o melhor tempo da sessão.
A terceira e quarta sessões de treinos foram marcadas pelo forte vento que se fez sentir, com apenas 12 pilotos a realizaram voltas para tempo na terceira sessão e sem melhorias de tempos em relação à segunda sessão livre.
Na qualificação, Fabio Quartararo e Andrea Ianone foram os dois pilotos mais rápidos, passando para a qualificação 2, a sessão dos pilotos com os tempos mais rápidos e que determinam os 12 primeiros lugares da grelha de partida.
A pole position acabou por ser conquistada por Maverick Viñales a mais de meio segundo de Fabio Quartararo, o segundo da grelha, e a mais de 7 décimas de Marc Marquez, o último da primeira linha da grelha de partida.
Na corrida, Valentino Rossi teve o melhor arranque da grelha de partida, assumindo a liderança nas 3 primeiras voltas.
Com uma corrida muito equilibrada e disputada, na 4ª volta foi a vez de Cal Crutchlow passar a linha de meta na liderança e que se iria manter até à 10 volta.
À 10ª volta foi a vez de Maverick Viñales tomar a dianteira e marcar o ritmo. Foi-se distanciando do resto dos pilotos, levando consigo apenas Marc Marquez, o único com capacidade para acompanhá-lo.
Viñales esforçou-se em tentar descolar-se de Marquez, mas este manteve-se perto do homem da Yamaha à espera de um erro ou do desgaste que o ritmo de Viñales ia provocando na sua mota.
Na última volta e quando já se esperava o ataque por parte de Marquez, este ultrapassou Viñales, que por infortúnio acabou por sofrer uma queda e não terminou a corrida, deitando por terra todo o trabalho até ali realizado.
Marquez venceu mais uma corrida de MotoGP, mostrando que apesar de já consagrado campeão, não alterou a sua estratégia e que se algum adversário quiser vencer alguma corrida, terá certamente luta por parte desde.
Em segundo e tirando partido da queda de Viñales, ficou Cal Crutchlow que ainda se conseguiu distanciar dos restantes pilotos.
Em terceiro terminou Jack Miller, numa luta até ao fim pelo lugar do pódio com Francesco Bagnaia.
Miguel Oliveira que na primeira sessão de treinos livres até foi o 10º melhor tempo, mostrando-nos mais uma vez que é dos pilotos que melhor se adapta a condições de pista molhada, acabou por sair de pista devido a uma rajada de vento na quarta sessão de treinos livres e sofreu uma queda a cerca de 300km/h, ficando com algumas mazelas físicas, que apesar de não serem graves, o afastaram da qualificação e da corrida.
A 16ª etapa de MotoGP, o Motul Grand Prix of Japan, realizou-se de 18 a 20 de Outubro, no circuito Twin Ring Motegi.
Com Marc Marquez consagrado campeão mundial de MotoGP 2019, as atenções viravam-se agora para a disputa das equipas do ano e do título de rookie.
Certamente que, apesar de já campeão, Marc Marquez não iria dar tréguas aos adversários e iria lutar na mesma pela vitória na corrida, principalmente para ajudar a sua equipa conquistar mais um título de construtores.
No primeiro dia em pista, Fabio Quartararo e Maverick Viñales foram os mais rápidos das duas sessões de treinos livres, com o melhor tempo a pertencer mesmo ao francês, tempo este conseguido na segunda sessão e a deixar o espanhol a mais de 3 décimas.
No segundo dia, as condições atmosféricas alteraram-se e os pilotos tiveram de se adaptar à pista molhada.
Na terceira sessão e o piloto que melhor se adaptou ao piso molhado foi Danilo Petrucci, com Marc Marquez a ficar a menos de 2 décimas do italiano, o que nos dava a esperança de uma possível disputa entre o campeão a representar a Honda e os homens da Ducati.
Na quarta sessão as condições melhoraram ligeiramente e Marquez mostrou mais uma vez o à vontade que tem com a sua mota e a facilidade em levá-la ao limite, deixando os adversários a mais de 1 segundo do seu tempo.
Na qualificação voltou a não dar hipóteses e conquistou mais uma pole position, a sua 90ª nas 3 categorias. A ocupar os outros dois lugares da primeira linha da grelha ficaram os homens da Petronas, que neste momento parecem estar mais à vontade com as suas motas do que os pilotos de fábrica da Yamaha, motas essas supostamente menos desenvolvidas e/ou inferiores.
Na corrida, Marc Marquez ainda teve por perto Fabio Quartararo nas primeiras voltas, mas acabou por ser mais constante e ganhou vantagem de 1 a 2 segundos para o francês, sem que este conseguisse aproximar-se demasiado e ser uma ameaça.
Marquez limitou-se depois a gerir a vantagem que tinha, sem arriscar demasiado, para conquistar a sua 80ª vitória na soma das 3 categorias, celebrando também o título de construtores 2019 com a sua equipa, a Repsol Honda Team.
Em segundo terminou Fabio Quartararo e consagrou-se Rookie do ano 2019, com mais 97 pontos do que Joan Mir, o Rookie mais próximo do francês, quando faltam apenas 3 corridas para o término da época de MotoGP 2019.
Em terceiro e depois de uma grande luta travada com Maverick Viñales, terminou Andrea Dovizioso, o italiano em que muitos depositavam esperanças para fazer frente a Marquez durante esta época, mas que ficou àquem das expectativas.
Com a recuperação da lesão no bom caminho, Miguel Oliveira regressava a uma pista onde nunca venceu, mas onde já foi muito feliz.
A sua melhor sessão foi a terceira, onde conseguiu o 10º melhor tempo da mesma, mostrando-se como um dos melhores pilotos em condições mais adversas.
Qualificou-se na 16ª posição a corrida, mas motivado em fazer mais uma corrida de trás para a frente como já nos habituou.
Não teve um bom arranque, mas foi subindo na classificação e fez a maior parte da corrida na 14ª posição, conseguindo depois passar para a 12ª posição a duas voltas do fim, classificação com que iria terminar a corrida e ditava o seu regresso à conquista dos pontos.