Arquivo de CDUL - Fair Play

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Fair PlayJunho 1, 20197min0

Podes acompanhar tudo sobre o Lisboa 7’s aqui no Fair Play! Os resultados ao segundo, entrevistas com os protagonistas e alguns dos melhores ensaios!

RESULTADOS EM DIRECTO

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES

       CAMPO A                            CAMPO B

12h0019-26 |  26-12 (1/2 5º ao 8º Lugar)


12h20 21-28 | 14-17  (1/2 1º ao 4º Lugar)


13h2000-00 (7º ao 8º lugar)


13h40 –                                     |  05-21 (5º ao 6º lugar)


14h00 –                                        | 05-33 (3º ao 4º lugar)


WOMEN OPEN

CAMPO A                            CAMPO B

10h4038-00 (Panteras) | 00-50


11h4045-00 (Panteras) | 38-00


13h0010-21


 

MEN OPEN

CAMPO A                            CAMPO B

10h0045-00 | 10-27 (1/4 final 1º ao 8º lugar)


10h2035-05 | 00-36 (1/4 final 1º ao 8º lugar)


11h0014-40 | 27-00 (1/2 final 9º ao 12º lugar)


11h20 12-17 | 10-40 (1/2 final 5º ao 8º lugar)


12h4000-05 | 12-40 (1/2 final 1º ao 4º lugar)


13h00 –                                        | 07-26 (11º e 12º lugar)


13h20 –                                          | 14-19 (7º e 8º lugar)


13h4040-10 (9º e 10º lugar)


14h15 – 07-26 (5º e 6º lugar)


14h3500-41 (3º e 4º lugar)


FINALS

                            CAMPO A                            CAMPO B

14h20 –   19-14  (Final Campeonato Nacional Séniores)

14h4033-07 (Final Open Men Lisboa 7’s)                                                   |

15h2021-05 (Final Open Women Lisboa 7’s)


15H0022-07 (Bowl – 5º do CNS e 7º OPLS)


15H3028-00 (Plate – 3º do CNS e 5º OPLS)


16H0034-14  (Cup – 1º do CNS e 1º OPLS)

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Fair PlayMaio 22, 20194min0

Feita a escolha do próximo ano para a Divisão de Honra (12 equipas, divididos em três grupos de quatro equipas cada numa primeira fase, sendo que passam os dois primeiros de cada grupo para decidir o campeão, com os dois últimos a se juntar para decidir quem desce de divisão, ambos em dois grupos de seis equipas), vemos que estas equipas terão garantidamente 16 jogos na(s) fase(s) de grupos, somando depois os jogos de playoff às que passam.

Fechada que está a divisão de cima, como ficam as restantes divisões?

Na presente temporada competiram, em três divisões diferentes, trinta e duas equipas: 8 na Divisão de Honra, 10 na 1ª Divisão e as restantes distribuídas em quatro séries diferentes na 2ª Divisão. Ora, subtraindo as doze que já estão, automaticamente, na Divisão de Honra (Agronomia, Belenenses, Técnico, CDUL, Direito, CDUP, Cascais, Académica, Montemor, Benfica, Lousã e Évora) ficam então 20 equipas por distribuir, um número complicado de acertar por várias razões.

Como é sabido, o campeonato mais dispendioso é a 1ª divisão: usando só um exemplo, o CRAV teve de fazer esta época duas viagens diferentes ao Alentejo, sendo cada de (aproximadamente) 10 horas de ida e volta. Isto só de viagem, sem contar com o próprio do jogo.

Financeiramente é um verdadeiro rombo, desportivamente é muito difícil competir de igual para igual nestas condições. Imagine-se agora se Loulé volta a estar na 1ª Divisão… Ambas as equipas irão fazer a volta a Portugal em autocarro. Quase que é preferível jogar na 2ª Divisão, onde os grupos são regionais…

Tendo em conta o buraco que se criou com a subida das quatro primeiras classificadas da 1ª Divisão para a Divisão de Honra, penso que esta é a altura certa de se reestruturar as competições a nível nacional por forma a baixar despesas de deslocação e promover o desenvolvimento local / regional dos clubes – e tal só é possível eliminando a 2ª Divisão e juntando todas as equipas numa 1ª Divisão com campeonatos regionais (com playoffs para campeão nacional). Porquê?

Em primeiro lugar – custos

Sendo um campeonato (na sua grande maioria dos jogos) regional, é bastante óbvio que os custos seriam menores. Saíem todos a ganhar;

Em segundo lugar – desenvolvimento regional

Se o objectivo da Divisão de Honra é o de competitividade (e, sendo a Divisão de Honra praticamente uma competição fechada, já que o último desce por troca com o campeão da 1ª Divisão mas o penúltimo joga um playoff com o vencido, sendo o resultado por norma a favor da equipa da Divisão acima), o objectivo da 1ª Divisão tem de ser o desenvolvimento dos clubes locais. De preferência com o aparecimento de mais equipas (interesse local gera maior competitividade local, o que gera interesse e assim sucessivamente);

Em terceiro lugar – patrocínios / receitas

Pode demorar algum tempo, mas o desenvolvimento local abre portas a interesses locais inexistentes.

Se há coisa que aprendemos com o desporto Norte-Americano é que o orgulho de pertencer a algo maior que nós (neste caso, equipas que representam uma cidade / região / estado) faz com que sintam a mesma alegria em qualquer desporto que seja, desde que seja a sua cidade a ganhar.

O mesmo se pode passar no rugby da 1ª Divisão – o orgulho de representar / apoiar / patrocinar o clube local por forma a ser melhor que os clubes mais próximos é um incentivo enorme a que apareçam fontes de receita inexplorados.

Como se faz, então, a divisão?

Penso que a melhor maneira é, a longo termo, com quatro grupos (Norte, Centro, Lisboa, Sul) mas, neste momento, isso é impossível. Senão, vejamos (com os clubes que ainda esperam por desenvolvimentos da parte da FPR mas retirando os Garranos, equipa B do CRAV):

Ou seja, faltam ainda algumas equipas para termos um campeonato verdadeiramente competitivo em todas as Séries.

Sendo assim e tendo em conta as mesmas equipas, a hipótese mais equilibrada é haver dois grupos, com duas voltas, meias-finais e final entre os dois primeiros classificados de cada grupo entre si (1º N vs 2º S + 1ºS vs 2ºN a duas mãos + final entre vencedores):

Na pior das hipóteses, no grupo Norte cada equipa faz 18 jogos e no grupo Sul 16, adicionando os 3 jogos (meias e final) a apenas duas equipas de cada lado. Isto é, o calendário da Divisão de Honra e da 1ª Divisão não iriam distar muito entre si em termos de números de jogos, com a vantagem de a maioria destes serem sempre regionais.

É perfeito? Longe disso. Mas adequado à realidade dos clubes hoje em dia.

Foto: Luís Cabelo Fotografia

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