Arquivo de Fórmula 1 - Página 12 de 21 - Fair Play

destaque-1280x720.jpg
Luís PereiraMaio 2, 20212min0

Lewis Hamilton vence a luta contra Bottas e Verstappen e vence novamente o GP de Portugal.

Hamilton partiu do segundo lugar da grelha, atrás do seu colega de equipa, Bottas. No arranque Hamilton ainda tentou ir para a liderança, mas Bottas arrancou melhor.

Logo no início da corrida Raikkonen bateu no seu colega de equipa o que fez sair o safety car. No recomeço Verstappen foi mais forte do que Hamilton e ultrapassou o britânico.

Só que Hamilton não baixou os braços e no primeiro pequeno lapso de Verstappen Hamilton recuperou a sua posição.
Embalado pela ultrapassagem ao piloto da Red Bull, Hamilton foi atrás de Bottas. Com ajuda do DRS, Hamilton ganhou o balanço necessário para passar Bottas para a liderança da corrida.

A partir daí Hamilton tentou ganhar algum espaço, mas não conseguiu ganhar uma grande vantagem aos seus perseguidores. Apesar de não estar a alargar muito a sua distância em pista, Hamilton parecia ter a corrida bem controlada.

Isso levou a que Bottas e Verstappen tentassem ganhar um ponto com a volta mais rápida e assim desistiram de tentar acompanhar Hamilton.

No fim Hamilton venceu a corrida depois de lutar e gerir na perfeição a corrida, na frente de Verstappen e de Bottas que ainda conseguiu a volta mais rápida.

Em quarto ficou Sérgio Perez, que apesar da boa gestão dos pneus não teve o mesmo andamento dos três da frente.

Em quinto ficou Lando Norris, a mostrar que está realmente em forma e que o McLaren parece ser o terceiro carro mais rápido neste início de temporada.

Leclerc foi o mais rápido dos Ferrari, na frente dos dois Alpine, com Ocon à frente de Alonso. A fechar o top 10 ficaram Ricciardo, que fez uma excelente corrida de recuperação, e Gasly que chegou aos pontos ao ultrapassar Sainz na penúltima volta.

Com este resultado, Hamilton aumentou a sua vantagem pontual para Verstappen, mas parece que ainda vai haver muita disputa pelo título deste ano.

Em relação ao GP de Portugal, este ano não foi tão emocionante como o do ano passado, mas ainda assim deu uma corrida interessante. Esperemos que ainda tenhamos espaço para ter a corrida em Portugal nos anos seguintes.

GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO MUNDIAL DE PILOTOS

(foto: formula1.com)

 

destaque-scaled-1280x720.jpg
Luís PereiraAbril 18, 20212min0

Corrida emocionante em Imola, que viu Max Verstappen vencer na frente de Lewis Hamilton. Temos campeonato!

Apesar da pole ter sido conquistada por Hamilton no arranque, em pista molhada, Verstappen arrancou melhor da terceira posição da grelha e chegou ao final da primeira curva na primeira posição.

A partir daí foi uma luta para manter o carro em pista, em condições bem complicadas. Apesar disso Verstappen e Hamilton mantinham bom andamento, mantendo a luta pela liderança acesa.

Enquanto isso os pilotos começavam a verificar que as condições já pediam pneus de piso seco, e foi nessa altura que Verstappen parou. Hamilton foi uma volta mais tarde, o que o colocou atrás de Verstappen e com alguns pilotos a terem de ser dobrados.

Numa das dobragens, Hamilton perdeu o controlo do carro o que o levou a dar um toque nas barreiras e ir para a gravilha. Apesar disso, Hamilton manteve o seu carro a correr, fez marcha atrás e conseguiu voltar à pista.

Para sorte de Hamilton, depois da sua saída de pista, Russell e Bottas têm um grande acidente, que felizmente não trouxe consequências a qualquer piloto. O embate foi forte e trouxe muitos detritos para a pista, o que provocou uma bandeira vermelha.

Com a corrida interrompida os pilotos conseguiram voltar a respirar e sabiam que iriam voltar para uma pista mais seca, condições mais estáveis e pneus frescos.

Com pneus frescos, Hamilton foi capaz de ir subindo na classificação, de nono, até ao segundo lugar. Uma fantástica recuperação do britânico, que conseguiu ainda a volta mais rápida, mantendo assim a liderança do campeonato.

A fechar o pódio ficou Lando Norris, que fez uma corrida impecável. Depois de ter sido dos mais rápidos na qualificação, mas viu a sua volta mais rápida ser anulada por sair dos limites de pista. Norris conseguiu recuperar do erro de sábado, fez uma corrida onde teve a capacidade de ultrapassar e aguentar Charles Leclerc.

Leclerc teve de se contentar com o quarto lugar, na frente de Carlos Sainz, que recuperou de vários erros quando a pista ainda estava molhada. Ricciardo terminou em sexto, sem nunca ter o andamento demonstrado pelo colega de equipa.

Em mais uma corrida desta temporada, foi mais uma corrida emocionante, que promete ter uma luta bem renhida pelo título de campeão do mundo de F1.

GRANDE PRÉMIO EMILIA ROMAGNA F1/IMOLA

(foto: formula1.com)

CAMPEONATO DO MUNDO DE PILOTOS

(foto: formula1.com)
real-deal-scaled-1280x854.jpg
Luís PereiraMarço 28, 20213min0

Lewis Hamilton venceu o primeiro GP da temporada depois de resistir à pressão de Max Verstappen.

Verstappen mostrou que a velocidade demonstrada nos testes de pré-temporada não tinha sido ao acaso e controlou todos os treinos do GP do Bahrein. Na qualificação foi então natural então Verstappen ter chegado à pole, na frente de Lewis Hamilton.

No arranque da corrida Hamilton foi agressivo, mas não conseguiu ficar na frente de Verstappen, que tentou criar espaço entre si e o inglês.

Uma vez que Hamilton apenas conseguia ir acompanhando o ritmo superior de Verstappen, a Mercedes decidiu apostar numa estratégia que o faria parar mais cedo, mas que o deixaria com pneus mais desgastados no final da corrida. Dessa forma Hamilton ficou na liderança nas duas paragens que os pilotos da frente fizeram, com Verstappen a ter sempre de ir atrás do prejuízo.

Verstappen era claramente o mais rápido dos dois, a conseguir recuperar sempre de oito segundos de desvantagem. Só que apanhar Hamilton é uma coisa, ultrapassar Hamilton é outra.

O piloto da Mercedes teve de aguentar a imensa pressão de Verstappen nas últimas cinco voltas. Hamilton usou toda a sua experiência e colou o carro sempre no lugar certo.

Apesar disso o espírito combativo de Verstappen não o deixou desistir e a três voltas do fim quase teve a sua recompensa, ultrapassando Hamilton na curva 10, mas saindo de pista, o que o levou a devolver a posição ao inglês.

(foto: formula1.com)

No final Hamilton continuou a aguentar firme para cruzar a linha de meta em primeiro, conseguindo a primeira vitória do ano, logo na primeira corrida.

Verstappen sentiu que tinha mais do que andamento suficiente para ter vencido, mas a estratégia da Mercedes e a resistência de Hamilton foram o obstáculo. Apesar disso, Verstappen pode sentir que nunca esteve tão próximo de dar uma real luta aos Mercedes.

Bottas terminou em terceiro, sem ter o andamento para disputar pela vitória, na frente de um excelente Lando Norris. Norris mostrou que os McLaren estão rápidos, mas a luta pelo “melhor dos restantes” vai ser dura.

Perez foi uma das estrelas da noite ao terminar em quinto, já que teve de arrancar das boxes, por o seu carro ter falhado na volta de formação.

Em sexto ficou o melhor dos Ferrari, Charles Leclerc, numa corrida que mostrou que os problemas de potência de motor, que afligiram no ano anterior, estão ultrapassados.

Daniel Ricciardo estreou-se pela McLaren com uma sétima posição, uns furos a baixo do colega de equipa, mas que teve de lidar com sobreaquecimento do último jogo de pneus.

Estreia positiva também para Sainz na Ferrari, a conseguir pontuar, na frente do estreante Yuki Tsunoda, que se tornou o primeiro piloto japonês a pontuar na sua primeira corrida.

No geral foi uma corrida com muita ação e que promete um ano onde teremos, possivelmente, uma verdadeira luta pelo título.

GRANDE PRÉMIO DO BAHREIN

(foto: formula1.com)
ric-and-lando-1280x854.jpg
Gonçalo MeloMarço 24, 20217min0

Arranca já este fim de semana, no Bahrain, a temporada de 2021 da rainha dos desportos motorizados, a Fórmula 1. No ano que sucede ao ano mais atípico da história da modalidade, e que antecede o ano das grandes mudanças em termos de regulamentos e orçamentos, parece pairar no ar a ideia de uma temporada mais competitiva do que as anteriores.

Apesar de já estarmos acostumados ao constante “bluff” de Toto Wolf e da Mercedes, alguns especialistas afirmam mesmo que a Red Bull poderá este ano ter uma palavra mais forte a dizer na luta pelos primeiros lugares da grelha, devido à redução de downforce e ao aumento do peso permitido das unidades de potência de cada monolugar.

Na luta do meio do pelotão, várias equipas parecem estar em condições de batalhar por pontos. A McLaren e a nova Aston Martin partem aparentemente em vantagem na luta pelo terceiro lugar nos construtores, com a Alpine, a Ferrari, e quiçá a Alpha Tauri a estarem também dentro desta luta.

Por outro lado, a Alfa Romeo (este ano aparentemente mais rápida), juntamente com a Haas e a Williams, terão de trabalhar muito para pontuar com alguma regularidade.

Com base nisto, e no talento e capacidade dos pilotos, apontamos alguns pilotos que vão estar à altura, e outros que achamos mais provável virem a desiludir.

As confirmações

Daniel Ricciardo

Depois de dois anos na Renault, onde foi claramente o melhor piloto, batendo tanto Hulkenberg como Ocon, o Honeybadger transferiu-se para a “nova” McLaren, histórica equipa britânica que tem nos últimos anos deixado indícios de que o regresso à luta pelos primeiros lugares está para breve.

E dificilmente a McLaren poderia ter escolhido melhor piloto para dar continuidade a esta melhoria.

Ricciardo já provou ter o talento e a velocidade para se bater com os melhores por poles e por vitórias, e a sua capacidade nas ultrapassagens poderá ser decisiva caso o novo motor mercedes se mostre fiável (quem se lembra daquela corrida na China em 2018). Um sério candidato a lutar por pódios em 2021 na Fórmula 1.

Lando Norris

À semelhança do seu parceiro australiano, Lando Norris já mostrou ter os skills e o ritmo de corrida para ser uma presença assídua no pódio, caso o seu McLaren lhe dê essa possibilidade.

Um dos jovens mais empolgantes da grelha, terá em 2021 o objetivo de vencer o seu companheiro de equipa, algo que não conseguiu em 2019 e 2020 com Sainz, e, muito provavelmente, dificilmente vai conseguir com Ricciardo.

Sebastian Vettel

Novo ano, nova equipa, novo Seb. A pressão que sofria na Ferrari parecia ser impossível de ultrapassar, sendo que no último ano a situação escalou. Em 2021, u<dá-se uma mudança de ambiente com a chegada à Aston Martin, a antiga Racing Point, equipa que quer a médio prazo lutar pelo título, como já afirmou o seu dono, Lawrence Stroll.

Numa equipa que no ano passado tinha provavelmente o terceiro carro mais rápido da grelha, é de esperar que o tetracampeão do mundo volte aos dias bons, e que consiga voltar aos resultados e exibições que fazem dele um dos melhores de sempre da Fórmula 1.

Pierre Gasly

Depois da primeira vitória em 2020 em Monza, é esperado um ano de grandes resultados para o francês da Alpha Tauri. O jovem de 25 anos só tem mais um ano de contrato com a equipa secundária da Red Bull, e os relatos sobre o interesse da Alpine vão se intensificando.

Com um motor Honda cada vez mais afinado, Gasly promete estar de forma recorrente na luta pela Q3 e pelos pontos.

George Russell

Nenhum fã de fórmula 1 olha para George Russell sem sentir pena e revolta. O jovem britânico é um dos mais talentosos pilotos da grelha, e no ano passado, quando foi chamado a substituir Lewis Hamilton, fez pole e, não fosse um erro pouco comum e por isso muito suspeito da Mercedes nas boxes, teria também ganho a sua primeira corrida na primeira vez que pilotou o carro da marca alemã.

Para 2021, mais um ano ao volante de um Williams, que se espera mais competitivo, de modo a permitir a Russell amealhar alguns pontinhos ao longo da temporada.

 

As possíveis desilusões

Valtteri Bottas

Mais um ano com o privilégio de conduzir o melhor e mais rápido carro da grelha. E provavelmente mais um ano em que vai ser apenas escudeiro de Hamilton. Bottas sabe que o seu lugar apenas está garantido, uma vez que o finlandês não oferece qualquer tipo de concorrência ao campeão do mundo, algo que a Mercedes preza, sobretudo depois de experienciar aquele polémico ano de 2016.

Ainda assim, Bottas já fez questão de afirmar novamente que o seu objetivo é ser campeão do mundo, mas as melhorias aparentes dos Red Bull de 2021 vão provavelmente fazer com que acabe apenas em terceiro ou quarto na classificação.

Sergio Pérez

Uma das últimas confirmações para a época de 2021 foi a chegada de Checo Pérez à Red Bull. Será uma jogada de mestre da equipa austríaca? Ou será Checo apenas mais um piloto a ver a sua carreira estagnada devido à qualidade de Verstappen?

Todos sabemos que o jovem holandês é a cara da equipa, e que o objetivo de Christian Horner e da restante comitiva é dar a Verstappen condições de lutar pelo título. E bem! O holandês é um enorme piloto, e o ritmo de corrida que apresenta fez Pierre Gasly e Alex Albon parecerem pilotos medíocres. Qual a probabilidade das coisas serem diferentes com Pérez?

Carlos Sainz

O espanhol vem de dois excelentes anos na McLaren, mas o ambiente positivo a saudável a que está habituado, não irá encontrar em Maranello.

É visível que a Ferrari é uma casa a arder, sem um carro competitivo e com uma equipa liderada por pessoas sem carisma (Binotto) que não se importam de espezinhar pilotos com títulos conquistados e provas dadas na equipa, como aconteceu com Vettel e Raikkonen.

Acrescente-se que Carlos Sainz não tem o temperamento para aceitar ser número dois de ninguém (não foi para a Red Bull em 2019 muito por causa disso), e na Ferrari vai encontrar uma equipa que olha para Leclerc como o Messias que vai ser o novo Michael Schumacher, chegando, quem sabe ao número de títulos do alemão. Conseguirá Carlitos ultrapassar tudo isto e fazer uma boa época em 2021?

Fernando Alonso

Um veterano de regresso à Fórmula 1 e ao grupo Renault, para substituir aquele que foi o melhor piloto que a equipa francesa viu, provavelmente, desde o tempo do próprio Alonso ao volante de um Renault. Mas, aos 39 anos, a idade pode pesar. A Alpine não deverá ter um carro tão rápido como a McLaren e a Aston Martin, pelo que é exigido aos pilotos conduções soberbas para a equipa se manter na luta pelos 8 primeiros lugares.

Além disso, o seu temperamento complicado é uma imagem de marca, sendo que a McLaren começou a voltar ao topo precisamente depois da saída do espanhol.

Com outras equipas mais fortes pela frente, é de esperar um Alonso transtornado por não conseguir os pontos que deseja.

Sem mais a acrescentar, que venha a época 2021. Porque estamos em pulgas para ouvir “And it´s lights out, and away we go!”.

destaque-1280x427.jpg
Luís PereiraMarço 18, 20213min0

Os testes mais curtos de sempre da história da Fórmula 1 já terminaram. Apesar de ser sempre uma lotaria adivinhar quem estará mais rápido quando a época oficial arrancar dá sempre para tirar algumas ilações destes testes.

A McLaren foi a única equipa a mudar de unidade motriz, trocando o Renault pelo Mercedes. Apesar de ser a equipa que enfrentava o maior desafio para a presente época a McLaren mostrou-se em bom plano nos testes. O carro pareceu ter integrado bem o novo motor, mostrando fiabilidade e também velocidade. Apesar de a equipa não ter estado no topo das equipas a acumular quilómetros, o ambiente na garagem era de confiança e positivismo.

A mensagem passada foi de que a equipa fez muitas experiências e cumpriu todos os programas a que estava destinada.

Outra equipa que mostrou sinais positivos foi a Alpine. Apesar de Alonso ter sofrido um acidente de viação pouco tempo antes dos testes, Alonso foi dos pilotos que mais voltas fez, acumulando mais de 200 nos poucos dias de testes.

A Alpine também se destacou pelo diferente design da cobertura do motor, com uma aparência bem mais larga do que as restantes equipas. Falta saber se este design alternativo irá resultar.

Quem também saiu bastante satisfeita dos testes foi a Alfa Romeu. Revitalizada por nova potência de motor fornecido pela Ferrari, a Alfa Romeo quebrou o recorde de voltas feitas num teste de pré-temporada. Com base nestes resultados a equipa espera poder competir no meio do pelotão.

(foto: formula1.com)

Destaque também para a Ferrari, que teve um teste bem diferente do ano passado. No ano passado era bem claro que havia um problema de velocidade de ponta, devido às alterações que tiveram foram impostas pela FIA.
Este ano não parece haver o mesmo problema, com a velocidade de ponta de volta ao “normal”.

Os sempre favoritos e Campeões em título, Mercedes, tiveram um teste negativo. Problemas de fiabilidade estiveram sempre presentes, apesar de a velocidade nunca ter dado sinais negativos. Apesar de ter sido um teste bem aquém do que a Mercedes costuma fazer, a verdade é que a equipa germânica terminou o teste a dizer que sabia identificar e resolver os problemas causados.

Base dos problemas da Mercedes tiveram origem na caixa de velocidades, caixa essa que também foi causa de problemas para a nova Aston Martin. A antiga Racing Point, que usava os modelos da Mercedes, teve um teste que serviu para ambientar Vettel à nova equipa, apesar de ter sido o piloto que menos voltas fez.

A equipa que saiu motivada do teste foi a Red Bull. O teste correu às mil maravilhas, mostrando um carro que parece ser menos nervoso do que o seu antecessor e com um novo motor Honda, num último esforço para a marca nipónica antes de abandonar a F1 no final deste ano.

Será que vai ser este ano que iremos ter um duelo entre Hamilton e Verstappen? Conseguiram a McLaren e a Ferrari voltar às vitórias? Irá Alonso conseguir voltar ao pódio neste regresso à F1? Há muita expetativa por esta temporada de Fórmula 1.

(foto: formula1.com)
destque-1280x720.jpg
Luís PereiraFevereiro 26, 20212min0

A Fórmula 1 começa a mostrar os primeiros monolugares para 2021.

Apesar de os carros serem, por lei, os mesmos da temporada anterior, as equipas de F1 começam a mostrar os seus monolugares para a próxima época.

Naturalmente os carros são virtualmente os mesmos, com poucas, mas ainda assim algumas alterações.

A primeira equipa a mostrar o seu carro foi a McLaren, que também será aquela com maiores diferenças, uma vez que é a única equipa com mudança de motor. A McLaren decidiu voltar a usar o motor Mercedes.

(foto: formula1.com)

Quem também já apresentou o seu novo monolugar foi a Alpha Tauri, com uma mudança na pintura do carro a ser o maior destaque.

(foto: formula1.com)

Também a Alfa Romeo trouxe um esquema de cor alterada, mas a grande aposta da equipa será no revitalizado motor Ferrari.

(foto: formula1.com)

A última equipa a apresentar o seu carro para 2021 foi a Red Bull. A Red Bull, desta vez sem o patrocínio da Aston Martin, que vai se estrear este ano na F1, vai ter uma melhoria da Honda, que decidiu apostar forte no último ano que vai estar na F1.

(foto: formula1.com)

As próximas equipas a mostrar os novos carros serão a Mercedes e a Alpine, com a Ferrari a apresentar apenas a 10 de março.

destaque1-scaled-1280x854.jpg
Luís PereiraJaneiro 27, 20213min0

A McLaren terminou o ano de 2020 no terceiro lugar do Campeonato do Mundo de Construtores, a posição mais alta desde 2012. Poderá a McLaren vir a ser uma candidata ao título?

Apesar de ser uma referência histórica na F1 a McLaren enfrenta a fase mais negativa da sua história. A equipa britânica está desde 2012 sem uma vitória e sem um título desde 2008, quando Hamilton venceu o seu primeiro título de Campeão do Mundo. Desde 2012 a equipa passou por muitas fases difíceis, desde o desastre da era Honda, até à guerra interna, que afastou o histórico Ron Dennis, depois de 37 anos à frente da equipa.

Para colocar a equipa de novo em espiral ascendente a equipa fez uma restruturação, contratando para chefe de equipa Andreas Seidl da Porsche e James Key para Diretor Técnico, vindo da Toro Rosso. Seidl teve o trabalho de ver o que estava a funcionar mal na estrutura da equipa e definir prioridades.

(foto: formula1.com)

Umas das prioridades vai se refletir já em 2021, com a nova unidade motriz, da Mercedes. Seidl disse que para chegar ao topo são necessários os melhores componentes num carro, e o melhor motor é o Mercedes. Daí a McLaren voltar a usar o motor germânico, que tem dominado a F1 nesta era híbrida.

Outra prioridade era apostar na nova mudança de regras que vai surgir na F1 em 2022. Para isso a McLaren decidiu usar grande parte dos recursos em pista não só para melhorar a performance em pista de 2020, mas em modelos que seriam uteis em 2021, mas também na época seguinte.

O resultado foi uma equipa focada e em harmonia, a saber quais as fraquezas e forças do monolugar. Isso levou a equipa a conseguir resultados fortes, em pódios, que até poderiam ter-se traduzido em vitórias, como em Monza, tivesse a balança da sorte um pouco mais balanceada para os lados de Woking.

Para ajudar esta recuperação muito contribuíram uma dupla de pilotos bastante cooperativa, o que ajudou a equipa a desenvolver melhor o carro. Apesar dos ótimos resultados, a dupla de Lando Norris e Carlos Sainz não vai continuar, já que o espanhol vai para a Ferrari, e para o seu lugar a McLaren contratou Daniel Ricciardo.

Mas a grande aposta será na melhoria das infraestruturas da equipa, como num novo túnel de vento e simulador. O futuro da equipa esteve em dúvida. Devido à pandemia o modelo de negócio do grupo McLaren ficou debilitado, mas com a ajuda de novos investidores a equipa está com a confiança em alta.

O ano de 2021 será interessante, com o novo motor e nova dupla de pilotos, mas o objetivo real da McLaren é 2022 e para ver frutos ainda vamos ter de esperar.

(foto: formula1.com)


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS