O voleibol é um desporto bastante reconhecido por todos, fazendo parte daqueles desportos que todos conhecemos e jogamos na escola.
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Existem vários registros da chegada do futebol no Brasil. E neste artigo te mostro como ele se transformou numa paixão nacional.
Temos quase três meses do ano, mas já é o bastante para várias notícias importantes no mundo do vôlei. E neste artigo separei algumas delas.
A origem do futebol é motivo de muita polêmica, não se sabe nem quando nem onde ele surgiu. E neste artigo te explico algumas das versões existentes.
O ambiente é de praia. Som alto, público empolgado, rede, bola... Só tem uma diferença. Não tem areia. No lugar dela, a neve.
Com os Jogos de Pequim 2022 em pleno andamento, é hora de conhecer algumas curiosidades sobre as Olimpíadas de Inverno.
A Africa Cup of Nations dará o pontapé inicial de mais uma edição, originalmente marcada para 2021, mas adiada em um ano por conta da pandemia.
Neste mês de dezembro, aconteceu os mundiais de clube de vôlei. E neste artigo te explico o que de melhor aconteceu nos dois torneios.
No último dia 29/11 se completou cinco anos da maior tragédia do futebol brasileiro. Caia o avião que levava os jogadores da Chapecoense.
Os participantes do mundial de clubes estão praticamente conhecidos, neste sábado saberemos quem de Flamengo ou Palmeiras disputará o Mundial de Clubes da Fifa. Mas e os outros integrantes? Claro, que o Chelsea é o mais conhecido deles e sua história de recente sucesso é mais acessível. No entanto nem Flamengo, Palmeiras ou Chelsea, daqui por diante vou te mostrar um pouco da história do Al Ahly.
Al-Ahly é também chamado de “diabos vermelhos”. Baseado no Cairo, o Al-Ahly é um dos clubes de maior sucesso tanto do Egito quanto do continente africano. Sendo o maior vencedor da Liga dos Campeões Africana de clubes, com 10 títulos.
Inclusive o time egípcio, em dezembro de 2000, foi condecorado como o clube africano do século pela Confederação Africana de Futebol.
O Al-Ahly foi fundado em 1907 por estudantes do ensino médio. Na Época o Egito estava sob ocupação das forças Britânicas. E um inglês, Mitchel Ince, foi seu primeiro presidente.
No total, os “diabos Vermelhos” venceram 42 vezes a Liga Egípcia, incluindo oito títulos de forma consecutiva. Também conquistaram a Copa do Egito em 35 oportunidades e a supercopa local outras 11 vezes.
Em fevereiro o Al Ahly vivia a maior tragédia de sua história. Em partida pelo Campeonato Egípcio diante do Al Masry, um de seus principais rivais, em Port Said, o time viu a torcida do adversário invadir o campo e comandar um verdadeiro massacre, que terminou com a morte de 74 torcedores e deixou milhares feridos.
Testemunhas disseram que a confusão começou depois que torcedores do Al-Ahly abriram cartazes ofendendo Port Said, e um deles entrou no campo com uma barra de ferro. A torcida do Al Masry reagiu invadindo o gramado e agredindo os atletas do Al-Ahly, e depois voltaram às arquibancadas para bater em torcedores rivais.
A maioria das mortes foi de pessoas pisoteadas pela multidão ou que caíram das arquibancadas, segundo testemunhas.
A TV transmitia a partida ao vivo e mostrou torcedores correndo pelo gramado atrás de atletas do Al Ahly. Alguns policiais formaram um corredor para tentar proteger os jogadores, mas aparentemente foram dominados pelos torcedores, que continuaram chutando e socando os atletas em fuga.
Indignados contra o regime militar que governava o Egito, moradores de Port Said e torcedores do Al-Mahly foram às ruas para denunciar o governo como o verdadeiro responsável pela morte de 74 pessoas – entre elas 5 moradores – no estádio de futebol da cidade. Relatam que a polícia e as Forças Armadas teriam contratado falsos torcedores que, armados com facas e rojões, promoveram o massacre.
A “guerra do futebol”, como foi chamada no Egito, não tem nada a ver com o esporte. Esse é o primeiro argumento dos moradores de Port Said, cidade portuária de 600 mil habitantes no nordeste do país.
Usadas pelo regime militar durante os 29 anos de governo de Hosni Mubarak, torcidas organizadas – chamadas de “ultras” – desempenharam papéis relevantes nos protestos contra e a favor do governo em fevereiro de 2011, na Praça Tahrir, no Cairo, e em outras cidades do Egito. Um ano depois, os ultras do Al-Ahly, favoráveis à revolução, teriam sofrido a vingança. Desde o dia do massacre, os torcedores do Al-Mahly são apontados como culpados, ao lado da polícia e do Ministério do Interior. Essa culpa, porém, é negada pelos moradores de Port Said.
Desde a tragédia pós-jogo, vencido pelo Al-Mahly por 3 a 1, a opinião pública egípcia mostra-se convicta da premeditação do crime. Pesam contra o governo as imagens das tropas de choque inertes no campo, em meio ao massacre, e as informações de que os portões do estádio teriam sido fechados para que ninguém saísse.
Apesar da ferida gigantesca, os vermelhos levantaram a cabeça. Voltaram às ruas, desta vez de mãos dadas com o Zamalek, seus maiores rivais, para lutar por justiça. E se refizeram também em campo. Mesmo com o caos que se instaurou no Campeonato Egípcio, o clube conquistou o bicampeonato da Liga dos Campeões da África, com o ídolo Aboutrika liderando as homenagens aos mártires de Port Said.