José Andrade, Author at Fair Play - Página 12 de 20

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José AndradeJunho 30, 20225min0

A WNBA está ao rubro e a luta para MVP segue com 3 jogadoras disparadas nessa corrida e hoje vamos falar deste trio de algumas das melhores do mundo que encanta e discute nesta altura o prêmio de melhor jogadora da temporada na WNBA.

A’ja Wilson – Las Vegas Aces: Cada vez mais favorita

Começamos a nossa lista por A’ja Wilson que nesta altura está na frente nesta corrida pelo prêmio de MVP da temporada. As Las Vegas Aces são a equipa sensação da temporada e A’ja é um dos nomes em maior destaque, pois tem demonstrando uma alta evolução em alguns pontos do seu jogo. A craque das Aces surge com o tiro exterior a ser uma arma cada vez mais temível e mais usada, ela que nesta altura é a jogadora com a sexta melhor média de pontos por jogo (18.7) e a atleta com melhor média de ressaltos (9.9), números que deixam em claro o porquê de estar na frente desta corrida.

A’ja tem ainda uns 35.0 % da linha de três pontos, é mesmo a área onde tem evoluído mais, demonstrando que está uma jogadora cada vez mais completa, sendo uma atleta cada mais difícil de travar. Na defesa ainda se evidencia como a segunda jogadora com mais desarmes de lançamento por jogo (2.4).. Ressaltadora de elite, eficaz nos dois lados do campo e é mais uma jogadora que deu um passo em frente na sua evolução com Becky Hammon, sendo mesmo nesta altura a estrela na frente nesta luta pelo MVP.

Breanna Stewart – Seattle Storm: Menos destaque, mas muito rendimento

Mudamos para aquela que surge logo atrás de A’ja Wilson na luta pelo prêmio de MVP, mais uma das melhores jogadoras do mundo, Breanna Stewart que torna a ser uma vez mais um dos maiores destaques da temporada na WNBA sendo que nem sempre tem tido o destaque merecido para aquilo que vai fazendo na liga. As Seattle Storm estão novamente no topo, com a chegada de Tina Charles as expetativas cresceram e as soluções aumentaram para o que ainda está por vir, mas muito do que esta equipa tem conseguido deve-se a Breanna Stewar.

Nesta altura lidera em termos de média de pontos por jogo (22.0), é a nona jogadora com melhor média de ressaltos por jogo (7.6) e é ainda a segunda melhor em relação aos roubos de bola por jogo (1.9). A questão que muitos colocam em relação a Breanna Stewart para a afastar do prémio MVP é a defesa, mas a verdade é que as Storm com ela em campo, têm 90.4 pontos concedidos por 100 posses e sem Stewart sobe para 102.9 pontos, algo que demonstra bem a importância que tem no lado defensivo da sua equipa, sendo que é também a jogadora com melhor ranking de eficiência, mostrando também o seu peso no ataque na turma de Seattle. Eficácia e super rendimento dos dois lados do campo e um inicio de temporada de alto nível que voltam a colocar Breanna Stewart como uma das favoritas a melhor temporada, nesta altura é a número dois na luta pelo prêmio de MVP.

Jonquel Jones – Connecticut Sun: A rainha continua na luta pela revalidação do estatuto de MVP

A MVP da última temporada mesmo que menos destacada devido ao começo de época das Aces e aos problemas das Sun, continua a dominar e está muito presente nesta luta por este prémio. Nesta altura leva uma média de 14.6 pontos e de 9.1 ressaltos por jogo, sendo mesmo a terceira melhor neste último parâmetro, apenas atrás de Aj’a Wilson e Sylvia Fowles duas das maiores protagonistas deste começo de época. O problema central está na queda na média de pontos, mas a verdade é que a rainha da última temporada está mais eficaz, sendo a sétima na liga em pontos por tentativa e é ainda a décima melhor em lançamentos de campo com 51.5%. Jonquel Jones é novamente uma das jogadoras que mais domina no garrafão, estando nesta altura com 21.1% em oportunidades de ressaltos, a segunda melhor da liga. Mesmo que alguns números tenham caído, Jonquel Jones continua no topo, sendo uma das jogadoras mais habilidosas, eficazes e preponderantes na sua equipa e da WNBA. A MVP da última época além dos ressaltos é uma das craques mais eficientes, o começo não foi o melhor, mas podemos ver já um crescimento nestes últimos jogos, vamos com toda a certeza ter Jonquel Jones ainda mais na luta pelo prêmio de MVP a partir de agora.

Deixámos aqui as três principais jogadoras na luta pelo prêmio de MVP, mas ainda menção para Emma Meesseman ou Kelsey Plum, entre outras jogadoras que poderiam figurar neste top3 de maiores candidatas a MVP. Será com toda a certeza uma lista a ser alterada ao longa das próximas semanas e esta luta vai estar cada vez mais ao rubro, por isso estaremos cá para falar e ir atualizando este top3.

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José AndradeJunho 27, 20228min0

Depois do estágio em Pombal, a seleção universitária feminina partiu para Viana do Castelo onde defrontou a Finlândia por duas ocasiões triunfando de forma clara em ambos os duelos e é sobre cada um dos jogos que vamos falar hoje.

Portugal – Finlândia: Começar em grande e terminar ainda melhor

No primeiro de dois duelos em Viana do Castelo, Portugal triunfou por 68-49 frente à Finlândia. Neste segundo estágio a única alteração na convocatória passou pela entrada de Raquel Alves que se juntou a este grupo conseguindo também ela mostrar a sua imensa qualidade nestes dois jogos. No jogo um, a equipa das quinas entrou de início com, Susana Carvalheira, Mariana Silva, Sara Barata, Carolina Rodrigues e Raquel Laneiro. Portugal com um principio de encontro muito bom, onde Sara Barata assumiu um papel de destaque através da marcação de pontos, o conjunto luso começou cedo a dominar nas tabelas e a conseguir a partir da maior mobilidade e velocidade ofensiva o ascendente deste jogo. A Finlândia sentiu dificuldades, devido à transição defensiva que se juntou à perda dos duelos e da luta das tabelas que iam sendo ganhos pela seleção nacional.

Destacar a importância das ações defensivas de Raquel Laneiro e Carolina Rodrigues, as duas através da pressão alta criavam problemas às “pensadoras” de jogo da Finlândia. Parcial inicial de 7-0 favorável ao conjunto lusitano, com a resposta das visitantes a surgir por Sara Bejedi que começou também ela cedo a “carregar” a sua seleção, mas este crescimento acontece fruto do aumento da pressão destas que levou a que as portuguesas cometessem mais erros, por isso mesmo Ricardo Vasconcelos parou o jogo, corrigindo os posicionamentos que estavam a começar a falhar e a originar oportunidades para a Finlândia. As dinâmicas lusas mudam com a entrada de Luana Serranho, com a base a voltar a mexer com o jogo e a trazer aqui uma melhoria importante para o ataque português. O segundo quarto voltou a oferecer um conjunto luso superior, com Joana Alves em destaque no domínio das tabelas e com o ataque a estar mais fluído além da defesa novamente mais pressionante que ia deixando assim as finlandesas em dificuldades de novo na organização ofensiva. Realçar a boa entrada de Raquel Alves, em especial nas ações defensivas que ajudaram à melhoria lusa.

A bola voltava a circular entre todas as jogadoras da equipa das quinas, com Mariana Silva em evidência pela sua mobilidade e jogo de pés que encantava quem assistia este duelo e que permitia à turma lusa voltar a dominar este encontro. Na ida para os balneários, a desvantagem nacional era de dois pontos, 26-28. A segunda parte começa com o conjunto das quinas mais atrevido, com linhas mais subidas e, com isso, a conseguir logo vários roubos de bola com mais uma vez as ações defensivas de Raquel Laneiro e Carolina Rodrigues em destaque, duas atletas que construíam muito bem e mesmo com menos pontos brilhavam pelo trabalho que faziam.

O jogo continuava bastante disputado, assistíamos a muitos duelos e foi neste terceiro quarto que podemos ver o melhor momento da Finlândia no ataque quando optaram por circular mais a bola e, beneficiando de algum desacerto nas marcações lusas, conseguiam encontrar sempre alguma jogadora livre e dessa forma pontuar, equilibrando o jogo. O selecionador nacional olhando para o melhor período visitante lança Carolina Gonçalves, Marina Carvalho e Ana Teresa Faustino que se revelaram muito importantes para a recuperação do controlo do jogo por parte do conjunto das quinas. O quarto período deu-nos ainda mais animação, onde até foi a Finlândia a entrar melhor, mas cedo Portugal assumiu o comando do jogo conseguindo mesmo o triunfo. A solução passou pelas correções defensivas, pelo tiro exterior que começou a surgir neste derradeiro quarto, ainda o ganhar dos duelos, o maior acerto ofensivo e pressão alta, tudo isto foi a chave para esta vitória portuguesa neste primeiro jogo com a Finlândia.

Portugal – Finlândia: Ganhar encantando ainda mais

No dia seguinte e no segundo jogo que encerrava este último estágio da seleção universitária feminina, Portugal derrotou a Finlândia por 79-65. O cinco inicial deste duelo teve na entrada de Luana Serranho por troca com Raquel Laneiro a única alteração em relação à partida anterior. O jogo iniciou logo com as duas equipas a lutarem muito pela bola, com a equipa da casa a ter ainda no primeiro minuto uma grande contrariedade quando Mariana Silva foi forçada a abandonar o jogo. Depois de uma bola dividida a atleta portuguesa saiu a coxear e acabou por não mais voltar ao encontro, mesmo recuperada a equipa técnica não quis arriscar.

Sob a batuta de Carolina Rodrigues, o ataque luso ia brilhando, a base portuguesa dava nas vistas mais uma vez, com o destaque a ser novamente a boa circulação de bola que ocorria e a organização ofensiva que desequilibrava a seleção finlandesa. Nota muito importante para uma das alterações em relação ao duelo anterior, a pressão alta a campo inteiro que o conjunto de Ricardo Vasconcelos fazia e que levava a que a Finlândia errasse muito, principalmente na saída de jogo. Tal como no primeiro duelo, parcial inicial favorável a Portugal, desta feita de 9-0 e fruto de um começo quase perfeito da turma das quinas.

Mencionar a boa entrada de Marta Vargas, que apesar de nem ser sempre a jogadora a aparecer para marcar de pontos, foi preponderante na defesa. O conjunto visitante foi crescendo com o decorrer da partida, começaram a lidar melhor com a pressão lusa e com isso equilibraram mais este duelo, por esse motivo o refrescar da nossa seleção e com as entradas de Ana Teresa Faustino e Raquel Laneiro a serem destaques mais uma vez pela maior velocidade que ambas colocaram na partida, o que permitiu a recuperação portuguesa. Este primeiro quarto termina com Portugal por cima refletido no ataque ao cesto incrível de Marta Martins nos últimos instantes que nos deixou de novo na frente do encontro.

O segundo quarto voltou a trazer uma seleção nacional mais pressionante o que colocava a Finlândia de novo em grandes dificuldades. 39-31 ao intervalo com destaque para Susana Carvalheira que mostrava a sua muita qualidade de passe e ainda nota para a saída de Carolina Rodrigues que foi mais uma contrariedade. A Finlândia tentou no começo do terceiro período levar o duelo para a questão da estatura, mas Portugal soube dar a volta e contrariar esse jogo físico do conjunto visitante através da maior mobilidade e qualidade. No melhor período finlandês a entrada de Carolina Gonçalves foi fulcral para Portugal voltar a recuperar e a estar de novo por cima do encontro, porque com ela surgiu novamente a maior velocidade e a pressão alta lusa. Destacar a importância de Joana Lopes, mais uma atleta que não pontuou muito, mas que brilhou no “trabalho sujo”.

O terceiro quarto termina com um magnifico triplo de Raquel Laneiro, a base portuguesa que apesar de ter lutado muito, não teve muita sorte e por isso os festejos efusivos de todos neste tiro. À entrada do derradeiro quarto, Portugal estava na frente por 9 pontos e este último trecho só trouxe mais domínio luso e um conforto maior neste duelo. A dupla Raquel Laneiro e Luana Serranho colocou em água a cabeça da defesa finlandesa, Sara Barata continuou irrepreensível, Susana Carvalheira dominava nas tabelas e Mariana Carvalha era omnipresente surgindo de forma excecional dos dois lados do campo. Quarto período quase perfeito que selou este triunfo da seleção universitária feminina no segundo duelo com a Finlândia.

Por norma terminamos com alguns destaques individuais, mas vamos aproveitar para elogiar todas estas jogadoras presentes nestes dois estágios da seleção universitária feminina, primeiro porque nos fazem sonhar com algo no próximo ano nos jogos universitários, mesmo que com algumas alterações em relação a este grupo e depois porque voltaram a deixar à vista de todos a qualidade absurda que o nosso basquetebol tem, mostrando que além de jogarem bem, conseguem derrotar qualquer seleção e que só precisam de espaço e de maior reconhecimento, porque estas jogadoras são extremamente talentosas.

Muito talento, enormes jogadoras e dois triunfos importantes nestes duelos em Viana do Castelo que coroou dois estágios excecionais da nossa seleção universitária feminina.

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José AndradeJunho 25, 20226min0

Em São João da Madeira, o Esgueira triunfou e conseguiu conquistar a Taça Nacional sub16 feminina. Hoje falamos sobre esta vitória e alguns dos destaques individuais, por isso acompanhem-nos e fiquem a saber tudo sobre a final.

Tudo começou com o Esgueira a vencer o Portimonense por 61-60 e a AD Sanjoanense a triunfar por 77-33 frente ao Boa Viagem. Depois o Portimonense venceu o Boa Viagem por 74-47 garantindo assim o terceiro lugar e na final o Esgueiro levou a melhor sobre a Sanjoanense por 65-55.

No duelo da que decidia o vencedor, o Esgueira entrou melhor na partida, com pressão alta que criou dificuldades à Sanjoanense logo na saída de jogo, juntando a isso a muita mobilidade no ataque aveirense que permitiu ganhar vantagens importantes no princípio deste duelo. Filipa Santos surgiu cedo a dar nas vistas com pormenores deliciosos e diferenciados. Perante a melhor entrada do Esgueira, a Sanjoanense procurou crescer através de trocas de bola que solicitavam sempre os lançamentos dos cantos, mas a defesa do Esgueira ia impedindo que surgissem vantagens daí. A equipa da casa conseguiu criar problemas sempre que acelerava, maior velocidade e as brechas na defesa da Sanjoanense começavam a surgir.

No conjunto de João Balseiro, destaque para Selma Marques que assumia o jogo do Esgueira, mesmo quando a bola não ia caindo, ela não baixava os braços e continuava sempre a tentar e a lutar muito por cada bola. Nesta altura tínhamos Selma Marques em modo Daniela Jesus, aliás as similaridades de jogo entre as duas atletas são imensas. Do lado da turma de Frederic Pina, nota para Laura Costa que não demorou para se colocar num papel de destaque neste duelo, pela forma como deu outra dinâmica à equipa. O Esgueira a dominar na luta das tabelas, evidenciando muitos recursos no ataque e a conseguir um ligeiro ascendente, mas nem por isso a Sanjoanense deixou de lutar e iam conseguindo estar dentro do jogo através dos contragolpes. Eram 6 pontos favoráveis ao Esgueira à entrada do segundo quarto, um período que trouxe uma Sanjoanense diferente, mais dominante e a conseguir esbater a diferença dos primeiros minutos de jogo.

A defesa mista e mais pressionante da Sanjoanense foi fundamental para esta melhoria, quando conseguiu afastar as jogadoras do Esgueira do cesto, obrigando a mais erros e um menor acerto ofensivo das aveirenses. Junto a isso a equipa da Sanjoanense conseguiu passar a ganhar mais ressaltos, equilibrando ainda mais o duelo antes do intervalo. O resultado era de 26-30 na ida para os balneários, ótima recuperação da Sanjoanense e muito pela excelente entrada de Beatriz Martins que colocou esta vantagem através de um belo triplo nos momentos finais. No terceiro quarto, o Esgueira muda, a equipa ajusta a sua defesa e volta a conseguir passar para a frente através de um parcial de 19-10.

Depois de um período inicial de equilíbrio, o Esgueira “foge” quando Sara Rodrigues acerta uma bola de três que deu o mote para a superioridade da equipa de João Balseiro, vantagem que viria a ser fundamental para o triunfo final. Assistimos a muita luta, mas o Esgueira voltava a dominar na luta das tabelas e a conseguir circular melhor a bola no ataque, junto ao sucesso ofensivo a defesa sufocante impedia a Sanjoanense de conseguir criar perigo perto do cesto. Muito de Filipa Santos neste terceiro período, a melhoria e superioridade do Esgueira passou muito pelas suas mãos e ações nos dois lados do campo. O último período foi muito equilibrado, as duas equipas lutaram muito, mas o Esgueira através da vantagem ganha no período anterior, conseguiu garantir esta vitória e com isso a conquista da Taça Nacional sub16.

Esta Taça Nacional teve vários destaques individuais e vamos a alguns dos maiores:

  • Filipa Santos – MVP incontestável

Iniciamos os nossos destaques pelas campeãs e mais concretamente por Filipa Santos a MVP sem nenhum tipo de contestação, isto porque conseguiu 35 + 29 pontos nos dois duelos e um par de exibições de grande nível. Uma base que cria e pontua, com imensa qualidade, falamos de uma atleta diferenciada e mais um diamante da formação do Esgueira para ser lapidado. Brilhou e destacou-se em todos os jogos. Atira bem, lê e pensa o jogo como poucas jogadoras, sabe gerir ritmos de jogo, ainda tem uma excelente qualidade de passe, sabe criar muito bem e foi sem dúvida o destaque maior desta Taça Nacional.

  • Laura Costa – A figura maior da Sanjoanense

Mudamos para as vice-campeãs para falarmos de Laura Costa, a jogadora que mais de mostrou na Sanjoanense. Muito talento, é uma atleta com uma condição física já muito grande, com imensa técnica e capaz de criar e inventar sem precisar de muito espaço, mais um nome que devemos guardar para o futuro.

  • Mariana Costa – A estrela do Boa Viagem

O Boa Viagem sentiu algumas dificuldades em São João da Madeira e Mariana Costa foi quem mais se evidenciou, falamos de uma jogadora muito completa, que defende e ataca muito bem. Sabendo das dificuldades que as equipas das ilhas têm na formação, é ótimo ver aqui uma jovem com imenso potencial surgir, uma pérola que as insulares têm aqui para desenvolver.

  • Bruna Saramago – O destaque das algarvias

Mudando para o Portimonense, o destaque maior foi Bruna Saramago, a jogadora que conseguiu passar as duas dezenas de pontos e que mostrou uma visão e capacidade técnica que a colocam num patamar muito alto entre as jovens promessas nacionais. O basquetebol algarvio volta a ter aqui uma jogadora com um teto muito elevado e uma margem de progressão imensa.

  • Selma Marques – A nova Daniela Jesus

As similaridades com Daniela Jesus são muitas, mas Selma Marques merece este destaque não só por isso, menção ainda para Beatriz Neves, Sara Rodrigues, Liliane Semedo ou Leonor Santos outras craques que também se evidenciaram muito, mas Selma Marques é uma lutadora incansável com muita qualidade, jogadora muito completa que faz tudo bem. A comparação com uma referência como Daniela Jesus faz todo o sentido atendendo a este talento e garra de Selma Marques.

Deixámos aqui o resumo da final e ainda alguns apontamentos sobre 5 dos destaques individuais desta Taça Nacional sub16 em São João da Madeira.

José AndradeJunho 24, 20221min0

O que podemos esperar das algarvias na Liga Betclic Feminina?

O treinador do Imortal, Ricardo Xufre no Sixth Woman para falar deste projeto algarvio que conseguiu o título nacional na 1ª Divisão com uma temporada perfeita e ainda das novas ambições que existem para a nova época, agora que chegaram ao topo do basquetebol feminino nacional.

José Andrade à conversa com Ricardo Xufre para entendermos mais sobre o futuro desta equipa e o que podemos esperar do Imortal na próxima temporada na Liga Betclic Feminina.

Partilha a tua opinião sobre o Imortal e onde achas que vão terminar na nova época.

 

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José AndradeJunho 21, 20225min0

A final da Taça Nacional de séniores femininos foi conquistada pela formação do Algés, num encontro animado e altamente disputado que contamos como foi, que opôs a formação do sul ante o Vasco da Gama. Os melhores momentos e MVP’s analisados ao pormenor nas linhas seguintes!

O JOGO AO “MINUTO”

Uma final quente, auspiciosa e que começou com o Vasco da Gama a entrar melhor, com Tamara Milovac a conseguir o primeiro cesto da partida, seguindo-se a resposta do Algés, através de Inês Monteiro que soube tirar proveito da defesa zona do Vasco da Gama para conseguir ganhar vantagens que lhe permitiam pontuar e, assim, equilibrar de novo este duelo. Jogo muito intenso desde os primeiros instantes, sem paragens e com imensa pressão de lado a lado que originaram algumas perdas de bola

O Algés tentava circular a bola, ataques muito bem trabalhados coletivamente enquanto o Vasco da Gama procurava sempre sair rápido em busca de aproveitar os espaços dados pela turma do Sul nas transições defensivas. O resultado era de 20-11 no fim do primeiro período favorável ao Algés, fruto da maior pressão da equipa de Fernando Silva que colocou o Vasco da Gama em maiores dificuldades principalmente no ataque. Pressão alta, agressividade e 2×1 tudo pontos que tornavam a partida favorável ao Algés, nota para um dos maiores duelos nesta partida que colocou frente a frente, Tamara Milovac e Érica Galhardo que lutaram muito o jogo inteiro nas tabelas.

A equipa do Vasco da Gama cresceu pelas mãos de Ana Seguro, que trouxe mais calma ao ataque, em que a bola passou a rodar por todas as jogadoras, somando-se a isso os bloqueios diretos, que iam permitindo que surgisse mais Vasco no jogo.

Ao intervalo tínhamos 28-36, o Algés na frente, e tínhamos em mãos um duelo muito intenso e bem disputado. A segunda metade desta final da Taça Nacional trouxe um Vasco da Gama distinto, a equipa de Manuel Rodrigues conseguiu vencer os dois quartos, e com isso o jogo ficou ainda mais equilibrado, mas que acabou sempre a pender para o lado do Algés pois conseguia manter o ligeiro ascendente mesmo com um Vasco da Gama mais pressionante e menos errático.

Esta segunda parte colocou as defesas em ênfase, e acabaram por ser o grande destaque muito forma como se anulavam os ataques e por isso mesmo o menor número de pontos. A equipa lisboeta com muitos roubos de bola, com a pressão elevada e a garantir uma boa recuperação nas segundas bolas, o que contribui para o aumentar do placard em favor dos visitantes. O Vasco da Gama voltou a entrar muito bem no quarto período, mas o Algés soube reagir de novo à melhor entrada adversária e terminou dessa forma por cima e no comando da partida. Joana Mendes surge em grande neste duelo, em especial com um triplo do meio da rua que levantou todos os que assistiam a esta partida.

Nos destaques individuais a missão de escolher não é fácil, mas vamos a alguns dos maiores nomes em evidência:

  • Inês Monteiro – Jogadora de Liga

Começamos pela MVP desta partida, Inês Monteiro que até esteve uns minutos de fora depois de um choque com Tamara Milovac, mas nem isso a travou e impediu de ser a MVP. Excelente exibição, foi muito importante na luta das tabelas, no ataque, brilhou ao jogar e ao fazer jogar as suas colegas. Inês Monteiro com mais uma exibição que reforça o que já sabemos, é jogadora de Liga e foi o maior destaque individual deste duelo na Guarda.

  • Tamara Milovac – Controlo nas alturas

Mudamos para mais uma jogadora de Liga, Tamara Milovac que foi sempre muito bem marcada, mas nem por isso deixou de se evidenciar, tanto na luta das tabelas, como pelo seu jogo de pés, uma jogadora já consagrada no nosso basquetebol e que voltou aqui a mostrar-se a todos como grande jogadora que é.

  • Joana Mendes – Até do parque de estacionamento acertou

O nosso terceiro destaque é Joana Mendes, a jogadora do Algés foi preponderante neste triunfo pelo que fez, no lado defensivo e muito obviamente no ataque. Foi destaque pelo triplo de longe que colocou um conforto muito importante no quarto período, mas Joana Mendes evidenciou-se dos dois lados do campo, sempre muito ativa e saltando à vista de todos pela sua muita técnica.

  • Rita Barbosa – Classe abismal

Mudamos para Rita Barbosa, podíamos colocar também aqui Ana Seguro, as duas foram muito importantes para o Vasco da Gama, mas Rita acabou por se evidenciar um pouco mais, foi ainda mais consistente e brilhou o jogo inteiro. A capacidade de criação, a sua visão de jogo e muita qualidade de passe colocaram o Vasco da Gama mais perto da recuperação. Excelente exibição como é habitual com Rita Barbosa.

  • Maria Pereira – Lutadora incansável

O nosso último, mas não menos importante destaque, é Maria Pereira, que bem mais do que os pontos brilhou pela sua entrega, e mostrou a sua fibra. Uma lutadora com qualidade que brilhou bastante neste duelo, lutou por todas as bolas e também ela se evidenciou nos dois lados do campo. Aguerrida e batalhadora, uma jogadora de muita qualidade que voltou a dar show pela sua entrega.

Deixámos aqui tudo sobre esta conquista do Algés da Taça Nacional de seniores, um grande jogo onde a equipa do sul acabou por levar a melhor sobre o conjunto do norte.

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José AndradeJunho 21, 20227min0

A jogar em casa, a equipa de Carcavelos foi mais forte e conquistou o Campeonato Nacional sub-14 femininos vencendo na final o Coimbrões. Hoje vamos falar sobre este título do Quinta dos Lombos e ainda de algumas jogadoras que se destacaram.

No primeiro dia da competição, o Quinta dos Lombos somou dois triunfos, o primeiro por 68-50 frente ao Guifões e o segundo por 61-27 frente ao GDESSA, enquanto o Coimbrões derrotou o GDESSA por 52-41 e o Carnide por 52-30, nota ainda para o triunfo do CAB Madeira por 44-39 frente ao Carnide e por 51-35 no duelo com o Guifões. O segundo dia trouxe ainda mais animação e a continuidade da superioridade do Quinta dos Lombos que venceu o Carnide por 56-39 e depois o CAB Madeira por 68-33. Ao cabo que o Coimbrões derrotou o Guifões por 40-30 e perdeu com o CAB por 50-35, nota ainda para as vitórias do GDESSA no duelo com o Guifões por 36-30 e frente ao Carnide por 42-36.

No último dia, o CAB derrotou o GDESSA por 49-44 conseguindo assim o segundo lugar, o Guifões venceu o Carnide por 42-37 e no duelo mais decisivo, o Quinta dos Lombos superou o Coimbrões por 53-32 e conquistou assim o Campeonato Nacional sub14.

O jogo decisivo começou com muitos nervos, as duas equipas a acusarem um pouco o peso da partida, mas muita intensidade desde os primeiros instantes. Os primeiros pontos surgem por intermédio de Inês Nunes, depois de uns minutos iniciais sem pontos e com muita velocidade. Coimbrões a entrar melhor e muito graças ao desempenho de Mafalda Monteiro que cedo usou a sua maior experiência para elevar a sua equipa.

Do outro lado, é através de Matilde Mendes que o Quinta dos Lombos começou conseguir continuar a mostrar aquilo que vinha evidenciando até então, sendo esta jovem atleta uma das melhores da sua geração. Destacar ainda Salomé Vasconcelos, sempre muito endiabrada, aparecia no ataque, mas era na defesa que mais se mostrava. Grande duelo entre Lucrécia Silva e Mafalda Monteiro, um dos factores mais animadores deste jogo. A formação da  cresce no segundo período e muito pela Laura Silva, que começou a fazer a diferença e a mudar o rumo da partida pela sua qualidade e leitura de jogo. Muito equilíbrio e um duelo espetacular com o Lombos a passar para a frente no segundo quarto. A maior profundidade do Quinta dos Lombos a fazer a diferença, Laura Silva a ser o expoente máximo das jogadoras que entraram nesta fase do encontro.

28-15 ao intervalo para o conjunto de Carcavelos, depois do Coimbrões ter entrado melhor, a equipa da linha através da sua rotação conseguiu inverter o rumo dos acontecimentos e passar para a frente. Um período de grande nível para cada um dos lados e o terceiro trouxe uma alta pressão do Coimbrões que tentava forçar o erro do Lombos, que apesar de ter tido uma ligeira boa reação, era o conjunto da casa continuava por cima e soube aguentar a maior intensidade deste terceiro quarto. Já no último trecho desta final, o fluxo de jogo tornou-se ainda mais enérgico, com o Coimbrões a procurar Mafalda Monteiro e o Quinta dos Lombos sempre a procurar a velocidade no ataque ao cesto. Quando o Coimbrões conseguia reaproximar-se, Laura Silva surgiu de novo a mudar o rumo do jogo e a tranquilizar o Quinta dos Lombos. A equipa da linha geriu a vantagem, soube acalmar o jogo e dessa forma conseguiram vencer o Coimbrões que lutou até ao fim, mas que não conseguiu levar a melhor. O Campeonato Nacional sub14 ficou para a turma de Carcavelos, a primeira vez que o Quinta dos Lombos consegue este título.

Falando dos destaques individuais, a lista é imensa, mas vamos a alguns dos nomes que mais se evidenciaram neste fim de semana em Carcavelos:

  • Mafalda Monteiro – MVP desta final-six

Mafalda Monteiro é um dos maiores talentos jovens do nosso basquetebol, já foi mostrando isso ao longo da temporada nos diferentes contextos e chegou a Carcavelos e foi a estrela, mesmo com muitos nomes em destaque, Mafalda Monteiro foi a MVP. Falamos de uma jogadora com um atleticíssimo raro para a idade, muito completa, é uma atleta fisicamente já muito forte aliando altura e trabalho. Um talento gigante, estamos a falar de um diamante que o Coimbrões tem aqui, uma jogadora que em pouco tempo estará a brilhar ao mais alto nível.

  • Matilde Lopes – Mais uma vez em destaque

Mudamos para o Carnide, não foi um fim de semana fácil para a equipa, mas Matilde Lopes voltou a mostrar-se, tal como em Albufeira Matilde foi um dos destaques e uma das melhores. Uma jogadora com imenso potencial, muita margem de progressão, a sua muita técnica já impressiona e não tardará para também ela se mostrar em níveis bem superiores.

  • Miriam Queta – A melhor 5 desta final-six

Vamos até ao GDESSA, para falar de Miriam Queta que já impressiona pelo físico e não só. A sua capacidade física já é algo que salta à vista, mas não é apenas isso, é uma atleta com qualidade de jogo de pés, que domina na luta das tabelas e que rende dos dois lados, com habilidade e com um teto gigante, tudo para ser um nome muito grande em breve no nosso basquetebol.

  • Laura Silva – MVP da final

Foi a grande protagonista da final, mas não foi apenas por isso que mereceu grande papel de destaque nesta final-six. Laura Silva mostrou-se uma jogadora acima da média, capaz de mudar jogos e de fazer tudo com a bola. Tem grande habilidade, atira e passa com excelência bem, e podemos dizer que estamos perante mais um talento gigante para a turma de Carcavelos potenciar, um nome a guardar para o futuro.

  • Isabel Ferreira – Da Madeira com muito talento

O nosso penúltimo destaque é do CAB Madeira, a equipa que conseguiu o segundo lugar teve vários destaques, mas foi Isabel Ferreira a figura maior. Jogadora já com uma maturidade e uma capacidade muito acima, que soube sempre render, carregar a equipa e mostrar-se nos dois lados do campo, mais uma jovem para em breve ser lançada na equipa principal do CAB Madeira.

  • Sofia Mota – A estrela do Guifões

Podíamos ainda falar de Maria Pedreira, Margarida Sousa, Rita Rodrigues, Maria Moreira, Salomé Vasconcelos ou Margarida Mota. Mais uma equipa que não teve uns dias fáceis em Carcavelos, mas Sofia foi quem mais se evidenciou, muita qualidade nesta jovem do Guifões. Esta equipa habitua-nos constantemente a imensas perolas e Sofia Mota é mais uma, tem uma visão de jogo e qualidade de passe que já a colocam em destaque, mas a sua muita capacidade técnica faz já toda a diferença a favor do Guifões. Muita margem para Sofia Mota.

Ficou aqui tudo sobre a conquista do Quinta dos Lombos no Campeonato Nacional sub14 feminino.

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José AndradeJunho 19, 20225min0

O Quinta dos Lombos conseguiu dominar e vencer o Campeonato Nacional sub-16 em Ferragudo e dedicamos este artigo sobre o duelo da final e alguns destaques individuais, por isso venham connosco e fiquem a saber mais sobre alguns dos nomes do futuro do nosso basquetebol.

No primeiro dia, o CPN venceu o Maia por 41-40 e o Quinta dos Lombos derrotou a SIMECQ por 83-62. No segundo dia de competição, o CPN e Quinta dos Lombos repetiram os triunfos, desta vez a equipa de Ermesinde bateu a SIMECQ por 61-42, já a turma de Carcavelos triunfou por 87-55 no duelo com o Maia. Na partida do terceiro e quarto lugar, a SIMECQ venceu por 67-60 o Maia e na grande final o Quinta dos Lombos superiorizou-se e ganhou por 71-53 frente ao CPN.

O jogo decisivo começou com Maria Delgado a conseguir uma bela bandeja, jogo animado desde o começo com o CPN a assumir um ataque de posse, ao passo que o Lombos buscava sempre a velocidade e as transições para o ataque ao cesto. O Quinta dos Lombos conseguiu abrir cedo uma boa vantagem, isto porque a defesa da turma de Elisabete Parreira fazia a diferença, com o colocar de profunda pressão a criar dificuldades ao CPN depois no ataque os bloqueios diretos funcionavam e a equipa conseguia ganhar sempre vantagem, com destaque para as muitas soluções no ataque dos Lombos.

A equipa de Ermesinde soube reagir, depois de vários minutos mais favoráveis à turma de Carcavelos, registando as nortenhas menos precipitações, mais calma no ataque, o que resultou no assumir mais o jogo e estar de novo dentro da partida. No segundo quarto, o Lombos voltou a “fugir”, com mais uma vez a alta intensidade e velocidade a fazerem a diferença, abrindo a partir daqui uma vantagem um pouco mais lata. Contudo, nesse momento surgiu Maria Delgado, que foi sempre um dos destaques na resposta do CPN, com os últimos instantes do segundo quarto a saltarem à vista quando conseguiu um triplo em cima da buzina que colocou a turma de Ermesidende a apenas 3 pontos de distância.

Tudo em aberto à entrada da segunda-parte, com o terceiro quarto a trazer a maior vantagem para o Lombos, período em que a equipa de Carcavelos conseguiu dilatar a vantagem que viria a ser fundamental para o triunfo final.

Nos destaques individuais alto destaque para Carolina Silva, que foi desde cedo um dos nomes em maior evidência nesta partida, mostrando-se sempre como uma jogadora muito madura – apesar de ser a mais jovem entre as suas companheiras – e neste fase era quem mais brilhava pela forma como tentava levar a sua equipa.

O Quinta dos Lombos triunfou dominando na luta das tabelas e evidenciando uma circulação de bola muito intensa e, em diversas ocasiões, fluída e interrupta. Grande vitória desta formação orientada por Elisabete Parreira, uma das melhores treinadoras na formação nacional.

Nos destaques individuais e como sempre é difícil escolher, pelos muitos nomes que se evidenciaram, mas vamos a alguns:

  • Carolina Silva – Um mega diamente

Começamos por Carolina Silva que jogou de tal forma que nem parecia que tinha menos dois anos que todas as outras. Jogadora que se evidencia pela altura, mas não só, pois é uma atleta completa, já com muita maturidade, lança bem, junta a qualidade de passe. Será, com toda a certeza, uma “big” com muito futuro.

  • Ema Karin – Brilho interminável

Mudamos para um dos destaques do Quinta dos Lombos, uma unidade que se evidenciou nesta final. Munida de uma super inteligência e com uma capacidade de decisão enorme, mais uma jogadora que em breve estará em alta no basquetebol nacional.

  • Sofia Sousa – A líder do Maia

No Maia, o destaque maior foi Sofia Sousa, um diamante que pudemos ver em ação em Ferragudo. O Maia tem aqui mais uma jovem de larga qualidade, foi a líder e quem levou a sua equipa para muito do que conseguiram mostrar.

  • Rita Sousa – Destaque muito grande

A SIMECQ não teve uma participação fácil, mas a equipa viu em Rita Sousa a sua grande figura. Enorme potencial nesta jogadora que mesmo com as dificuldades da equipa se conseguiu mostrar, evidenciando a sua muita técnica e visão de jogo.

  • Rita Nazário – MVP e um futuro imenso

O Quinta dos Lombos teve muitos destaques, mas Rita Nazário acabou por ser a MVP de forma natural, uma jogadora muito diferenciada. Mencionar ainda, Catarina Casegas, Sofia Morais, Mariana Delgado, Maria Delgado e ainda Luana Luz que se evidenciaram muito. Rita Nazário é mais um talento distinto, teremos imenso para falar mais aprofundadamente desta jovem craque, mas Rita Nazário tem facilidade de lançamento, lê muito bem o jogo, acresce ainda o ser uma lutadora. Falamos de uma estrela do Campeonato Nacional sub16 com imenso futuro atendendo à forma madura como joga já nesta altura, ainda é muito intensa, rápida, claramente uma jogadora muito completa e um diamante imenso para ser lapidado.

Ficou aqui tudo sobre o jogo da final do Campeonato Nacional sub16 feminino onde o Quinta dos Lombos triunfou em Ferragudo e ainda deixámos um pouco sobre alguns dos destaques individuais.

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José AndradeJunho 13, 20225min0

Com o novo campeão da Liga Betclic Masculina encontrado, vamos falar sobre 5 jovens portugueses com menos de 23 anos que se destacaram muito ao longo desta temporada, nomes grandes e que são exemplos do muito talento jovem que temos no nosso basquetebol, por isso vem connosco e fica a saber quem são os nossos 5 eleitos.

  • Jorge Rodrigues – Afirmação de um dos maiores talentos lusos

Começamos pela Póvoa para falarmos de Jorge Rodrigues, o base do CD Póvoa que é uma das maiores promessas do basquetebol e que se afirmou ainda com uma excelente temporada ao mais alto nível. Numa equipa que foi a revelação da Liga Betclic, Jorge Rodrigues foi um dos que mais impressionou, mesmo com a concorrência e a sua juventude, o jovem base mostrou-se e assumiu um papel de destaque no CD Póvoa e no nosso basquetebol. Base muito inteligente, que já vinha de muitos momentos em destaque na formação e que chegou à Liga Betclic e mostrou que não é só um dos melhores jovens como um dos melhores jogadores portugueses. Jorge Rodrigues foi mesmo o sétimo mais usado na Póvoa nesta temporada mostrando a sua visão de jogo e muita qualidade.

  • Diogo Peixe – O maestro que encantou na Madeira

Mudamos e vamos até à Madeira, para falarmos de Diogo Peixe. No início de temporada era um dos jogadores que mais tinha curiosidade de acompanhar e o base não desiludiu, fez uma grande temporada afirmando-se na elite do nosso basquetebol. Formação toda feita no Barreirense, era uma figura da nova geração da equipa do Barreiro e nesta época deu o salto para o CAB Madeira, uma equipa que também ela esteve muito bem, conseguiu ficar entre os melhores, jogando muito bem e tudo isso com o dedo de Diogo Peixe. É um dos melhores jovens jogadores nacionais e que mostrou o porquê disso nesta temporada na Madeira. Assumiu-se como uma das peças mais regulares deste CAB Madeira ao longo da temporada, mostrou a sua qualidade e falando de Diogo Peixe falamos de técnica, habilidade e QI basquetebolístico muito elevado, tudo isso ficou à vista ao longo da época onde o base encantou com os seus pormenores deliciosos, grandes jogos e a sua imensa qualidade. Diogo Peixe foi não só dos melhores do CAB Madeira como um dos jogadores em maior destaque nessa edição da Liga Betclic Masculina.

  • Gustavo Teixeira – Brilho especial de um diferenciado

No nosso terceiro destaque vamos até à Ovarense para falarmos de Gustavo Teixeira. Não foi uma temporada fácil para a Ovarense, foi uma época marcada pela muita luta e pelos lugares da zona vermelha, mas a verdade é que a equipa tinha qualidade e nem os maiores problemas esconderam isso. Nesta lista de 5 jovens em destaque abaixo dos 23 anos não podia faltar Gustavo Teixeira, não só pelo seu potencial ou pelo que já fez, mas também pelo que foi demonstrando e fazendo ao longo de uma época muito dura. Gustavo já dispensa apresentações, apesar da sua idade é um base já consagrado e de créditos firmados no nosso basquetebol por ser um diferenciado e esta época o destaque é por se ter continuado a mostrar, tendo evidenciado uma evolução mesmo perante todas as difíceis circunstâncias desta temporada. Depois de ser uma das revelações, esta época foi uma das maiores afirmações no nosso basquetebol, mostrando-se mesmo nos piores momentos.

  • Banora Lamine – Afirmação entre a elite

Continuamos com a nossa lista de 5 jovens em destaque nesta temporada na Liga Betclic Masculina e mudamos para Ílhavo onde vamos a Banora Lamine um jovem poste que se figurou entre os melhores entre os mais jovens e também ele entre os melhores portugueses desta temporada. O Illiabum teve uma temporada como esperado a ser obrigado a lutar muito, a batalhar muito, mas a verdade é que foi uma da equipas sensação da época e teve vários dos jogadores que estiveram em maior evidência na nossa liga, entre eles Banora Lamine. O jovem poste internacional português chegava à elite do nosso basquetebol e não se intimidou, nem precisou de muito para mostrar. Foi uma das peças mais utilizadas da equipa e uma das que mais se destacou. Jogando a 4 ou a 5, Banora Lamine não só deu um ar da sua graça junto dos melhores, como mostrou a todos que estamos perante um dos maiores futuros do nosso basquetebol com tudo para atingir voos ainda maiores e se a sua estreia foi assim, podemos esperar muito mais deste jovem internacional português que tem um potencial enorme.

  • Diogo Gomes – Um dos expoentes máximos da qualidade jovem na liga

Acabamos como começámos no CD Póvoa, para abordar a temporada de Diogo Gomes, também ele um jovem base do conjunto de José Ricardo e um dos muitos talentos saídos do viveiro que é o CD Póvoa. O jovem base com uma vida toda na Póvoa chegou a esta temporada e não demorou para se mostrar, iniciou a época muito bem e logo ao quarto jogo e perante o Sporting CP realizou uma bela exibição. Falamos do nono jogador mais utilizado na Póvoa ao longo da temporada e mesmo com toda a concorrência foi sempre se mostrando e encantando todos. Mais um dos casos desta nossa lista de 5 jovens que não só se mostrou sempre em bom plano como se afirmou entre os melhores do nosso basquetebol. Não engana nada e a sua muita qualidade dão totais garantias para o futuro do Póvoa e do basquetebol nacional.

Deixámos aqui 5 jovens com menos de 23 anos que se mostraram e se afirmaram nesta última temporada da Liga Betclic Masculina que em breve irá ficar a conhecer um novo campeão.


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