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A Alemanha surge neste certame como a defensora do título, como a seleção que mais tem a perder se a campanha não lhe correr pelo melhor. Surge, naturalmente, como uma das principais favoritas à conquista do troféu mais desejado do mundo, tal é a qualidade do seu plantel.
Mais uma vez, a Alemanha fez uma caminhada irrepreensível até ao Mundial da Rússia, uma caminhada completa apenas com vitórias e um recorde de golos (43!) naquilo que toca a qualificações europeias. Além disso, sofreu também apenas 4 golos, o que atesta a sua qualidade no processo defensivo.
A Mannschaft é uma verdadeira máquina trituradora. Não é, por defeito, uma equipa extremamente ofensiva, mas é, sim, uma equipa que sabe jogar com as fragilidades dos adversários e, quando tem a oportunidade de desferir o golpe letal, não a desperdiça.
O plantel de Joachim Low está recheado de talento, seja em que setor do campo for. O selecionador tem também aqui uma boa oportunidade de conseguir um feito histórico, isto quando chega ao certame depois da sua renovação de contrato até 2021.
Em termos táticos, a equipa tanto pode jogar num 3-5-2 como num 4-5-1, tendo a capacidade de se reinventar consoante as necessidades do jogo e a estratégia adversária. Será, ainda assim, mais previsível que a equipa jogue no 4-5-1, com os laterais titulares a serem bastante claros (Hector e Kimmich), sendo que este será, presumivelmente, o ponto mais fraco da equipa, e os centrais a estarem de pedra e cal no onze (Hummels e Boateng). Na baliza, permanece a dúvida entre a eterna lenda Manuel Neuer e um guarda redes que tem estado em destaque e a subir o seu nível ao longo dos últimos tempos, Marc Andre Ter-Stegen.
No meio campo, a profundidade que jogadores como Gundogan, Emre Can, Toni Kroos, Sami Khedira e Goretzka garantem faz com que as equipas adversárias não possam propriamente esperar com certezas com o que contam além de uma extrema qualidade com bola. Nas alas, Leroy Sané e Julian Draxler são os principais candidatos à titularidade, com Thomas Muller a poder ser também opção e, finalmente, Marco Reus a poder ter a oportunidade de brilhar na competição mais importante.
Todas estas opções dão enormes, mas excelentes, dores de cabeça, que permitem a Low mexer nas dinâmicas de jogo quando assim precisarem. A Alemanha tem tudo, verdadeiramente, para deixar os seus adversários sem soluções de resposta.
Na frente de ataque, Timo Werner é, cada vez mais, uma certeza para a próxima década da Mannschaft, estando ainda Mario Gómez pronto para qualquer eventualidade, ele que é um jogador que tem muita tarimba para estas ocasiões.
O onze da Alemanha é capaz de ser dos mais complicados de prever com toda a certeza. No entanto, tendo em conta aquele que tem sido o percurso da seleção e o histórico que grande parte dos jogadores tem na equipa, o seguinte onze parece ser o mais seguro de apostar:
Ter-Stegen; Joshua Kimmich, Jerome Boateng, Mats Hummels, Jonas Hector; Sami Khedira, Toni Kroos; Thomas Muller, Mesut Ozil, Leroy Sané; Timo Werner.
Este onze, no entanto, não é, de todo, uma garantia, com um ou dois lugares a serem os mais disputados, como o de guarda-redes, entre Neuer e Ter-Stegen, e de médio centro, entre Sami Khedira, Gundogan e Leon Goretzka, dependendo da estratégia a utilizar.