Já passou a época natalícia e com ela o Boxing Day; o ano está a acabar e é altura de nos concentrarmos no que já aconteceu e no que poderá acontecer.
Já passou a época natalícia e com ela o Boxing Day; o ano está a acabar e é altura de nos concentrarmos no que já aconteceu e no que poderá acontecer.
A 3ª experiência está no ar, desta feita analisamos se a posição de nº6 se já está no seu máximo patamar ou vem aí novas evoluções. Discute connosco!
As segundas épocas para José Mourinho são sempre especiais. O Fair Play analisa o atual momento da equipa treinada pelo português e faz uma analogia com o passado do treinador.
Os gunners são a única equipa, daquelas que vamos falar, que começou a utilizar um sistema com 3 centrais já na temporada passada. Após a derrota fora de portas com o Crystal Palace no início de abril por 3-0, Arsène Wenger decide mudar o sistema. Na jornada seguinte, 7 dias depois, o Arsenal já vinha com uma “pele nova”, acabando por ganhar o jogo ao Middlesbrough no Riverside Stadium. Num total de 8 jogos até ao final da temporada (jogou dois jogos que estavam em atraso), o Arsenal conseguiu alcançar 7 vitórias, sendo que a única derrota foi frente ao Tottenham.
Apesar da má classificação, os londrinos fizeram um bom final de temporada com este sistema. Assim, com a continuidade do francês no comando da equipa, o Arsenal voltou a utilizar o sistema na pré-época, na Supertaça Inglesa e já nos primeiros 3 jogos do campeonato. Com a vitória na Supertaça, a motivação era alta para o início do campeonato, tendo até começado com uma vitória suada sobre o Leicester, garantida com dois golos a darem a volta ao marcador, já nos minutos finais. No entanto, o Arsenal já tem 2 derrotas em 3 jogos (Stoke e Liverpool) ficando, por agora, num modesto 16º lugar.
A jogar num 3-4-3, com 2 homens muito móveis atrás do ponta de lança, o Arsenal tem obrigação de fazer muito mais, tendo em conta o seu plantel, que tem Sanchéz, Ozil e Lacazette. Será Wenger o problema? A verdade é que já são 21 anos e apenas 1 campeonato e já a começar tão mal, será desta que o francês sai dos gunners?
Não são só as equipas ditas “grandes” que utilizam este sistema. Algumas equipas como é o caso dos Eagles também mudaram de sistema. Com poucas mexidas no plantel, esperava-se que o Crystal Palace se afastasse da manutenção, o mais cedo possível, mas isso parece não estar a acontecer, sendo uma das equipas com 3 derrotas em 3 jogos. O 1º jogo foi em casa contra o recém-promovido Huddersfield, em que sofreram uma derrota por 3-0. Seguiram-se jogos com o Liverpool e Swansea, e 2 derrotas vieram com eles. Sem ainda terem marcado golos, parece haver algum problema na equipa de Frank De Boer.
Também a jogar num 3-4-3, o ataque do Crystal Palace parece estar, no mínimo, enferrujado e a defesa não parece coesa o suficiente para aguentar o poderio atacante dos adversários. Será preciso tempo para os jogadores assimilarem as ideias do novo treinador para a nova tática? Mas quanto mais tempo terá o Palace? O tempo, e principalmente, o campeonato estão a contar e não esperam!
O Everton comprou muito e bem. Gastou 167 milhões de euros em 5 jogadores e não parecem estar para brincadeiras. Com o apuramento para as provas europeias, os toffees precisavam de mais qualidade no plantel e de mais profundidade. No entanto, saiu a estrela de maior nome do plantel, Romelu Lukaku. Ainda assim, parecem estar a aguentar-se, tendo em conta o seu calendário. Começaram com uma vitória caseira frente ao Stoke, mas nos 2 jogos a seguir, contra City e Chelsea, conseguiram apenas um empate e uma derrota; para ficarmos com a certeza que o Everton está à altura do desafio, seguem-se Tottenham e Manchester United. Os toffees tiveram que jogar as pré-eliminatórias da Liga Europa frente ao Hadjuk Split da Croácia, sendo que nesses jogos, o sistema com 3 centrais não foi utilizado.
O sistema de 3 centrais que o Everton usa é, também, o 3-4-3, (usou o 3-5-2 apenas no jogo contra o Manchester City; Gylfi Sigurdsson ainda não tinha chegado) sendo que os 3 homens da frente têm muita mobilidade, havendo várias trocas entre eles; destaque para o reforço Michael Keane que pode dar muita segurança na defesa. Apesar do calendário difícil que tem, o futuro parece estar do lado do Everton, tendo tudo para conseguir fazer a época que quer.
Pep Guardiola vai entrar para a sua 2ª época, tendo agora implementado um novo sistema. Com 246 milhões de euros gastos, espera-se que esta seja a época do treinador espanhol em Inglaterra. Mais uma vez, o City entra bem no campeonato, com uma vitória, sendo que nos dois jogos seguintes, assegurou um empate e uma vitória frente a Everton e Bournemouth, respetivamente. Com uma enorme qualidade no plantel, espera-se que os cityzens, alcancem grandes feitos esta época, também na Europa.
Guardiola parece ter posto o City a jogar como nos habituou. Num 3-5-2, a equipa da cidade de Manchester parece já poder jogar de olhos fechados e como o seu treinador quer (sempre com algumas falhas como é óbvio); com “tabelinhas” simples e imensa mobilidade e dinâmica ofensiva; com a pressão alta e organizada (um dos médios centrais ajuda a pressionar); com as bolas paradas muito bem treinadas também; e o que faz muitas vezes a diferença: jogam muito perto uns dos outros, que com um guarda redes como Ederson, é muito seguro jogar com as linhas muito subidas.
Em Stoke-on-Trent, o sistema também mudou. Saíram alguns jogadores importantes, mas também entraram outros que podem fazer a diferença. Jesé, Tymon e Zouma chegaram para substituir Arnautovic, Bardsley e Muniesa, respetivamente e as esperanças não são assim tão baixas. No entanto, o Stoke, já parece ser inconstante, sendo que começou com uma derrota forasteira contra ao Everton; seguiu-se uma vitória surpreendente frente ao Arsenal; e na 3ª jornada acabou por empatar com o WBA.
À semelhança das primeiras equipas que vimos, os potters jogam em 3-4-3, também com os 3 homens muito móveis no ataque. De destacar Jesé, que no seu primeiro jogo, deu a vitória à sua equipa e pode ser uma grande mais valia durante a época. Sempre com plantéis a poder sonhar com a Europa, o Stoke acaba quase sempre por ficar apenas na primeira metade da tabela; será devido à instabilidade, que até já foi mostrada nestas 3 primeiras jornadas? É esperar para ver se o Stoke se aguenta neste sistema.
Como já foi dito, não são só as equipas a aspirar à Europa e ao título que utilizam o sistema de 3 centrais, também as mais pequenas procuram este sistema, a fim de tentarem algo diferente na presente época. Ao começar com um resultado menos positivo frente ao Southampton, a equipa do País de Gales quis logo mudar o sistema, sendo que no primeiro teste contra o poderoso Manchester United, foram goleados por 4-0. Não obstante, no jogo seguinte alcançaram a sua primeira vitória no campeonato frente ao Crystal Palace. De mencionar que Sigurðsson saiu para o Everton, mas espera-se que jogadores que foram contratados para o meio-campo como Sam Clucas e Roque Mesa (que não são, de todo, jogadores iguais ao islandês) o façam esquecer.
A jogar num 3-5-2, o Swansea vai sempre lutar pela manutenção, sendo que quer o mais cedo possível, afastar-se da zona de despromoção. Apesar de ainda estar lesionado, os swans contam com Llorente para lhes dar muitas alegrias.
Apesar de ter contratado pouco e nenhuma das contratações ter sido sonante, há que colocar os spurs na órbita do título. Com Pochettino a formar uma equipa desde há vários anos, o Tottenham parece ser uma equipa coesa e solidária. Apesar da equipa já estar habituada a jogar entre si e com a sua própria tática, o argentino decidiu aderir, também, ao sistema de 3 centrais apesar de ainda parecer indeciso. Ao contrário de algumas equipas aqui referidas, os londrinos obtiveram uma vitória no seu primeiro jogo do campeonato. Não obstante, perderam o segundo contra o Chelsea e empataram o terceiro contra o Burnley. Apesar das qualidades já referidas, os spurs podem ver-se ser ultrapassados pelos rivais, tendo em conta que não compraram quase ninguém.
Só utilizaram o sistema com 3 centrais frente ao Chelsea, mas esse, foi o jogo em que perderam e por isso, é questionável se Pochettino vai continuar, ou não, a usar o sistema. Com grandes estrelas na equipa como Kane, Alli e Eriksen, o Tottenham pode ser perigoso na época que agora começou.
Estava a caminho a época 2014/2015, aquando da chegada de Louis van Gaal ao Manchester United. O holandês veio substituir Moyes que não conseguiu corresponder às expectativas. E é então na primeira jornada que nos surpreende com um sistema de 3 centrais, jogando num 3-4-3. As coisas não correram muito bem para van Gaal que nas primeiras 3 jornadas teve 1 derrota e 2 empates. Na jornada seguinte, muda o sistema e goleia por 4-0 o QPR. Durante a época voltou ao sistema com 3 defesas, mas nunca se saiu muito bem, acabando a sua primeira época em 4º lugar. Acaba por ficar apenas mais uma época no clube, não voltando a utilizar o sistema e sem ter ganho nada de importante.
Como sabemos o sistema com 3 centrais é maioritariamente utilizado pelas equipas italianas; a própria seleção usa o sistema. Desde as camadas jovens que os jogadores são ensinados a jogar nesses sistemas, numa maneira própria de jogar. Na época passada, chega ao Chelsea, um treinador italiano, acabado de vir da seleção transalpina e surpreende tudo e todos por começar a jogar com um sistema de 3 centrais e muitos até chegaram a pensar que poderia ser um “flop” como van Gaal. Mas Antonio Conte faz um trabalho fantástico e acaba por ganhar o campeonato com 7 pontos de diferença para o segundo classificado, o Tottenham. Na temporada 2016/2017, o italiano contou com jogadores como Kanté, Diego Costa e Hazard, que permitiram que o grande feito acontecesse. Este Chelsea joga em 3-4-3, sendo que Kanté, é imperial no roubo de bola e Hazard e Willian são autênticas setas apontadas à defesa adversária.
Posto isto, será que Conte descobriu a fórmula secreta e agora muitos querem copiá-la? Alguns deles estão a tentar…
Não obstante, nenhumas destas equipas que usa o sistema de 3 centrais está a deixar por terra os seus adversários, sendo que, com 3 jornadas jogadas, quem vai na frente isolado, é o Manchester United de José Mourinho.
O sonho de ser treinador à distância de um… clique! A série de video-jogos Championship Manager ou Football Manager ganhou um “lugar” na estante de todos, num “universo” que é possível treinar Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi, ser “rei” no Real Madrid ou Manchester United e levantar os maiores troféus mundiais. Este é a “nossa” História do Football Manager 08
Championship Manager ou Football Manager, jogos que garantem um poder universal de controlar as melhores equipas mundiais (ou as piores) e guiá-las até a um destino de glória e fama que só mora nos nossos sonhos… independentemente, que tenham jogado ou treinado futebol, se sabem fazer um remate ou sequer um passe.
A realidade virtual dada por estes vídeos-jogos liberta-nos na direcção de podermos contratar qualquer jogador que desejamos (dependendo do poder económico e importância do clube que estamos a treinar), de assumir a(s) nossa(s) cadeira(s) de sonho ou de levantarmos os maiores troféus do mundo da redonda.
O jogo desta semana optado pelo Fair Play é o único e grandioso: Football Manager 08!
A lógica deste artigo vai para darmos a conhecer alguns dos jogadores mais misteriosos, de algumas fórmulas tácticas que funcionaram connosco, de pormenores únicos (a Juventus troca o nome do estádio para Stadium Alessandro Del Piero) e uma história pessoal com um clube especial… este é o FM08 do Fair Play
Cinco jogadores que podem ou não ser conhecidos/desconhecidos de quem jogou o FM08. Alguns serão sempre máquinas dentro do jogo, independentemente do número de jogos que façam ou não. No entanto, há jogadores que só evoluem se jogarem… é um risco pôr-los logo em campo, mas ao fim de 12 jogos começam a crescer exponencialmente. Relembramos 5 jogadores do FM08 que vale a pena deitarem um “olho”. Uma nota, a apresentação de cada um está dividida em: Nome, Nacionalidade, Clube de Origem, Idade e valor a pagar e posição. Uma segunda nota vai para o facto do FM08 que usamos estar sem qualquer patch, ou seja, a versão original.
Extremo com uma polivalência enorme (destaca-se com mais facilidade à direita ou na posição de 2º avançado), Cabrera tem capacidade de “estragar” por completo a estratégia defensiva das equipas adversárias. Com bons dados físicos (chega a atingir 18 em velocidade e aceleração, mais 17 de ritmo e 15 de forma física) e técnicos, Cabrera é um jogador muito útil para se ter no plantel. O maior problema é a inconsistência exibicional… tanto realiza uma temporada com uma média de 7.5 como tem exibições a roçar o 6 em vários encontros. Mas por 0€ contratar um miúdo com 18 anos… é uma oportunidade a não perder.
Uma descoberta nas divisões secundárias inglesas, Danny Haynes, é um miúdo que rapidamente vos vai cair no goto. Os seus stats não são fenomenais, mas em o registo que efectuou em duas gravações diferentes merece uma atenção: 222 jogos, 150 golos e 50 assistências (Sheffield Utd.) / 330 jogos, 227 golos e 78 assistências (Ipswich, Leeds e Man. Utd). Rápido, assertivo, eficaz e com uma pitada de magia, Haynes é um vencedor na realidade virtual.
Façam-nos um favor e pesquisem o nome deste guardião italiano na web… verão que não há dados a partir de 2010, altura em que terá (presumivelmente) deixado de jogar. Os dados no FM08 do guarda-redes são inacreditáveis, ora vejam: 20 em jogo de mãos, reflexos, um para um, comunicação e agilidade. É um jogador único dentro do jogo, que terão de o contratar e metê-lo como camisola 1 da vossa equipa!
Facilmente um dos laterais (central só como recurso) que ir-vos-à animar! Francês, barato e jovem, Abenzoar garante um corredor bem “fechado”, uma boa frescura física e um equilíbrio mental total! Pode não ter grande propensão na parte do centrar (se o adaptarem a um lateral mais subido, o stats de cruzamento passam de 8 para 14 após uma temporada) mas sabe surgir na área para desviar para dentro da baliza. Tenham paciência, apoiem-no e ele será um dos vossos melhores jogadores.
Um dos casos de estudo que merece uma tese… Henry Saivet, o fenomenal avançado do FM08 que nunca conseguiu singrar na carreira apesar de ter estado no Newcastle, por exemplo. No Football Manager é um supra striker, onde os excelentes indicativos físicos encontram-se com tremendos stats técnicos. É uma aposta muito séria e que dará títulos. Não é, de forma alguma, uma desconhecido para os mais apaixonados pelo FM08.
FM08 é um mar de hipóteses imenso, que depois de ganhar alguma confiança para com o jogo (e familiaridade com jogadores e equipas), vamos testando tácticas e outras soluções em termos de estratégia.
O típico 4x4x2 pode funcionar ou mesmo o 4x3x3, com algumas alterações que podem variar dependendo do vosso gosto. Recuar totalmente um médio-centro para a posição típica de trinco. Jogadores como Xabi Alonso, Mascherano, Miguel Veloso (por mais incrível que pareça), Rio Mavuba, Fabrice Muamba, Angelo Palombo, Albert Zapater ou Ever Banega.
Zapater é um trinco “forte”, que tranca com elegância o meio-campo ofensivo do adversário (aqui entre a parte da fantasia virtual) e relança bem o jogo, apesar de não ser um excelente executante no último terço do campo. Há muitos outros trincos pelo qual podem e devem optar, como Ilsinho (está no Shakhtar) ou Juan Manuel Torres (San Lorenzo, uma verdadeira mina de bons valores) que facilmente conseguem contratar por um bom pecúlio.
Depois existem duas opções em relação aos extremos… ou mantêm-nos na linha do meio-campo com uma linha de subida (tracejado) ou sobem-nos imediatamente e lá ficam… o risco? Não vão receber um apoio na defesa tão consistente, mas a frescura física será superior do que invés tê-los a fazer “piscinas”.
Dependendo do que procuram se aplicarem o tracejado convidamos a irem pesquisar: Gabriel Obertan, Hélder Barbosa, Ricardo Quaresma, Arjen Robben, Cristiano Ronaldo (neste FM tem melhores números que Lionel Messi, mas se usarem ambos na mesma equipa é fórmula para a vitória para todo o sempre), Stewart Downing, Henri Saivet ou Dimitri Payet.
Estes são extremos multi-facetados e que podem aplicar nas duas estratégias… mas se quiserem um extremo que possa estar no meio-campo e facilmente assumir o centro do terreno: Hatem Ben–Arfa, Matías Fernandez, Georgino Wijnaldum ou Wesley Sneijder.
Bem… e em caso de estarmos a perder um jogo complicado, como meter toda a carne no assador sem comprometermos totalmente a nossa defesa? Um 3x4x3 ou 3x5x2 (com um trinco) com um toque de ataque quase no máximo para tentar chegar ao golo. Não optem pelo all out attack, é um risco tremendo e se não possuírem jogadores com altos níveis de concentração, decisão e postura vão certamente falhar golos e expor a vossa baliza.
Estas são algumas ideias para implementarem no vosso FM08… não esquecer de coordenar a estratégia de jogo com os treinos (um assunto que mais vale consultar a internet e ficar a perceber como funciona os training schedule’s do FM).
Pormenores deliciosos do FM08… e escolhemos o primeiro com um jogador português que muito prometeu na realidade mas depois foi uma autêntica decepção: Ricardo Vaz Tê. O extremo português surge no Bolton Wanderers e entra desde logo nas escolhas de Scolari para a selecção.
Não há jogo do FM08 que não apareça o velocíssimo extremo a jogar pelas Quinas. Um matador quando surge na grande área, destaca-se pelas assistências e pelos rasgos na defesa.
Outro pormenor delicioso vai para o facto de alguns jogadores atingirem um nível de lenda tão alto que os seus nomes acabam “decalcados” nos estádios… como acontece com Alessandro Del Piero.
Outros pormenores vão para o facto de José Mourinho não assinar por qualquer clube durante um a dois anos… isso, ou se Scolari falhar o apuramento para o Euro 2008 e acabar na “rua” acaba por receber o lugar de seleccionador Nacional. Mas nunca mais o vêem como treinador de clube.
Materazzi, Pirlo, Sergio Ramos, Raúl, Ronaldinho ou Arjen Robben podem acabar como treinadores após terminarem o seu tempo de atletas… um pouco incrível para o caso de Ronaldinho.
Outro factor interessante nos treinadores: Quique Flores leva o Valência a campeão de Espanha por inúmeras vezes e, até, consegue guiar a equipa che até ao título da Champions League. É talvez dos treinadores mais cotados do FM08 e que terão mais dificuldades em ganhar (sem batota).
E por exemplo…onde andam Rui Vitória, Sérgio Conceição ou Jorge Jesus no FM08, na gravação que temos: o treinador actual do SL Benfica está no Fátima (não chega mais longe que a 2ª liga), Sérgio Conceição não segue para a carreira de treinador, opta por virar olheiro e Jorge Jesus anda entre CF “Os Belenenses”, SC Braga ou, no máximo, Sporting CP. O Benfica opta, por inúmeras vezes, em ir buscar Pedro Alves, antiga glória do Gil Vicente.
Mais um detalhe bem curioso é o facto do Manchester United descer divisão em algumas gravações nossas… os Red Devils acabam por perder Cristiano Ronaldo (sai sempre para AS Roma…raramente para o Real Madrid) e Carlitos Tévez, assim como Rooney e têm uma queda abismal. Para quem gosta de recuperar gigantes aí têm um bom caso… quase a mesma coisa que o Inter de Milão, que numa das gravações com mais anos (60) nunca é campeão de Itália ou de qualquer prova europeia… um deserto tenebroso!
As histórias são múltiplas e cada um terá a sua carreira de sonho, seja com o Estoril (sempre um favorito… começa na 2ª divisão com um valor muito “magro” de orçamento), Sevilha, Saragoça, Empoli, PSG (na altura era o grande Lyon a dominar!), entre outros tantos… mas, o Fair Play apaixonou-se pelo Sheffield… United! Sim, não é o Sheffield de Carlos Carvalhal, mas um dos clubes mais antigos e emblemáticos de Inglaterra, que chegaram a sagrarem-se campeões de Inglaterra nos anos 90… do século XIX!
Depois de lá para cá foram aos trambolhões militando na actual Championship, após alguns anos na League One. No FM08 surgem na 2ª divisão inglesa, com um plantel muito “magro” no qual devem trazer reforços, nem que sejam os de “borla”.
Não tem orçamento, por isso tivemos de efectuar algumas vendas de risco tendo assinado com Danny Haynes (168 golos em 6 épocas), Martin Harnik (outro diamante em bruto), Aurelien Capoue e mais uns quantos.
De 2007 para 2012, subimos de divisão, garantimos a manutenção, obtivemos um 5º lugar, chegámos ao 2º e… fomos campeões na 5ª temporada tendo chegado aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O plantel funcionou na perfeição, com uma dupla de avançados com Haynes e Billy Sharp The Sharpshooter (alcunha dada por nós próprios…), apoiados por Matías Fernandez, Gabriel Obertan/Harnik, Danny Rose no outro extremo, com Michael Tonge no centro e Matthieu Coutadeur a trinco. Daniel Wass (um bom lateral sueco que podem ir buscar por um preço irrisório…depois só tem de o desenvolver), Santonocito (lateral que só descobrimos nesta versão) e uma dupla dividida com Samba e Gonzalo Rodriguez. O redes? O carismático Logan Bailly.
É uma equipa “cheia”, divertida e que desenvolve um excelente orçamento ao fim de duas épocas… tem boas escolas de formação e uma equipa de reservas que dá pernas aos jogadores novos (Harnik, Wass, Rose cresceram a partir dos jogos que realizaram na segunda equipa). Arrisquem no Sheffield ou no mítico Nottingham Forest.