As recentes contratações do futebol brasileiro levantam um interessante debate em torno de grandes retornos de jogadores brasileiros que estavam no velho continente. Quais as maiores contratações dentre eles?
As recentes contratações do futebol brasileiro levantam um interessante debate em torno de grandes retornos de jogadores brasileiros que estavam no velho continente. Quais as maiores contratações dentre eles?
É início de época no Brasil e as equipas despontam rumo ao estrelato. Depois de campeonatos estaduais, chegou a vez das equipas de todo o território se enfrentarem na principal competição nacional!
O regresso do Fut-Historiadores traz 3 jogos históricos de 3 clubes lendários, dois portugueses e um brasileiro! Ouve tudo aqui!
O futebol no Brasil já está a todo vapor e aqui vamos descobrir quais equipas se reforçaram melhor até o momento. Não somente com jogadores, mas treinadores de renome também estão no Brasil para a época de 2019.
"Ganhar ou perder, mas sempre com democracia", era o lema de um movimento de futebolistas do Corinthians, que inspirou gerações. A conhecida "Democracia Corinthiana" é exemplo de autogestão e de manifestação de ideais.
Descubra aqui que movimentações as principais equipas brasileiras fizeram até o momento para melhorar o seu plantel nesta nova época.
Um jogador de ideias, de filosofia e democracia. 1.90m de altura e calçava o 42 (40 no Brasil). Dizia ele que se se virasse para fazer um passe, caía, então assinava os seus lances com o calcanhar. Passe curto, passe longo, remates, tudo de calcanhar ele sabia fazer. Era a cultura da criação, de ultrapassar barreiras. Era o espírito de uma criança capaz de saltar um muro para jogar futebol com o amigos.
Odiava treinar e estudar. Foi dos melhores jogadores do futebol brasileiro e foi médico. O seu intelecto tornava-o adaptável ao meio. Alimentava-se através da paixão das pessoas pelo (seu) jogo e procurava diferentes palcos para poder ajudar os outros. Nascido no Belém do Pará, foi em São Paulo com a camisola do Corinthians, que começou a ver em si a capacidade para influenciar o meio, o seu bairro, o seu povo, o Brasil e a política que conecta estes mundos.
Foi o primeiro jogador do Mundo que treinou os adeptos. Quando chegou ao Corinthians, ele não comemorava golos. Os jornalistas e os adeptos começaram a questionar-lo porquê. Ele respondeu,
“Como vou celebrar um golo quando na semana passada vocês me queriam bater por eu ter perdido? A claque tem de acompanhar o ritmo da equipa, ajudá-la quando estamos em baixo. Aí festejaremos quando estivermos no topo”.
A torcida corithiana começou a ter paciência com a equipa, a compreender o fracasso.
Na década de 70 e 80, Brasil vivia uma ditadura militar. O Bolsonaro é ignorante e diz que não, não honrando quem lutou pela democracia naquele país. Sócrates foi uma dessas pessoas. E utilizou o futebol para disseminar a voz do povo e da vontade democrática. Na impossibilidade de mudar o mundo num estalar de dedos, Socrates começa a mudar o seu pequeno mundo, dentro do Coritnthians.
O clube estava numa competição equivalente na altura a uma segunda divisão nos dias de hoje. Sócrates começou a implementar a democracia dentro do clube.
Com reuniões semanais, todos os elementos do clube se reuniam para tomar decisões sobre a equipa. Se os jogadores estavam satisfeitos; os jogadores casados passaram a não integrar os estágios antes dos jogos para poder estar mais com a família; quando se ia decidir sobre contratações de jogadores ou treinadores, todos votavam; implementou sessões de yoga no clube para ajudar os jogadores a lidar com a ansiedade da competição.
Do presidente ao roupeiro, todos votavam e cada voto tinha o mesmo peso. Com esta democracia, Sócrates conseguiu transmitir uma ideologia através de uma língua que todo o brasileiro entende: o futebol. Antes dos jogos, a equipa mostrava uma tarja que dizia,
“Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”.
Para um povo sufocado pela ditadura, o perfume da democracia corinthiana servia como oportunidade para pensar sobre os moldes políticos da sociedade.
Sócrates jogou na Fiorentina na época de 84/85. Não foi uma transição fácil. Filho da liberdade, da diversão e dos pecados humanos, Sócrates não conviveu bem com a transição de um Corinthians onde era ele para uma Fiorentina onde era mais um. Em Florença, Sócrates sentiu o amargo sabor do futebol como trabalho e não, como ele gostava, de diversão. Havia regras para deitar, para não fumar, para não beber cerveja e até almoços cronometrados.
Nos almoços antes dos jogos, o treinador da Fiorentina da altura, Giancarlo de Sisti, não deixava que os jogadores acabassem a refeição depois de determinada hora para que não fossem com estômago demasiado cheio para o jogo.
Giovanni Galli, guarda redes italiano, na altura companheiro de equipa de Sócrates, conta que não foram poucas as vezes que, quando o treinador dizia que já tinha terminado o tempo de refeição, Sócrates levantava-se, pegava no prato de pasta, na sua cerveja e continuava a comer, sem que o seu treinador o apanhasse. Muitas regras, pouca liberdade. O suficiente para o fazer regressar a casa.
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