Xavier Oliveira, Author at Fair Play - Página 2 de 4

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Xavier OliveiraDezembro 17, 20183min0

Foi em Glasgow, na Escócia, que se jogou o Scottish Open deste ano, com uma final a ser disputada entre Mark Allen e Shaun Murphy. No final, a vitória acabou por sorrir

Xavier OliveiraNovembro 19, 20183min0

Foi em Belfast, na Irlanda do Norte, que como habitualmente se jogou o Northern Ireland Open, com uma final a ser disputada entre Judd Trump e Ronnie O’Sullivan. No final, a vitória acabou por sorrir ao mais novo dos jogadores, vencendo assim o seu ídolo de infância.

Surpresas de grande calibre

Na primeira ronda, foram os nomes de Anthony McGill, Marco Fu, Stuart Bingham, Shaun Murphy, Kyren Wilson e a maior desilusão dos fãs caseiros, Mark Allen, caíram aos pés dos seus respetivos adversários. Este último perdeu frente a um dos jogadores chineses em prova, Niu Zhuang..

Surpresas atrás de surpresas

Na segunda ronda, foi o nome de Mark Williams que causou mais espanto, ao cair perante Ali Carter, mesmo sendo o inglês um jogador forte, esta não deixou de ser uma surpresa.

Com uma terceira ronda onde os poucos favoritos à partida ainda estavam em prova, foi na quarta ronda que Ali Carter acabou por claudicar frente a Eden Sharav, que marcava assim presença pela primeira vez na carreira nos quartos-de-final de um torneio. Os nomes de Mark Selby, Judd Trump e Ronnie O’Sullivan saltavam bem à vista depois do vendaval das rondas iniciais.

A queda dos melhores

Com a chegada dos quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Mark Selby vs Thepchaiya-Un-Nooh; Ryan Day vs Judd Trump; Ronnie O’Sullivan vs David Gilbert e Eden Sharav vs Peter Ebdon. O alinhamento era bom e em todos os encontros os principais favoritos acabaram por vencer. Ronnie despachou Gilbert por 5-2, Trump venceu Ryan Day por 5-3, tendo Selby vencido o tailandês por 5-3. Já Peter Ebdon depois de estar a vencer por 4-1, viu o seu adversário dar a cambalhota no marcador para vencer por 5-4.

Nas meias-finais, Trump como se esperava não vacilou e bateu Eden Sharav por 6-3. Já no encontro de titãs, O’Sullivan e Selby não desiludiram e deram um brilhante espetáculo em Belfast, com a vitória a sorrir desta vez ao “Rocket” por 6-5, num encontro que ficou decidido apenas na ‘negra’.

Mestre vs aprendiz, um novo capítulo

Na final e, ao fim da primeira sessão, estava tudo em aberto, com o resultado a fixar-se em 4-4. Já na segunda sessão e ao cabo de 16 ‘frames’, foi Judd Trump que levou a vitória para casa selando o triunfo em 9-7. Com este título pode Judd Trump reerguer-se novamente e vir a ganhar a maturidade necessária para vencer o já em breve UK Championship ou até em 2019, o próprio mundial.

Já a partir do próximo dia 27 de novembro e até domingo, dia 9 de dezembro, pode acompanhar em direto e exclusivo nos canais do Eurosport, o UK Championship, que se joga em York, Inglaterra.

Judd Trump a erguer o troféu de vencedor (Fonte: World Snooker)
Xavier OliveiraNovembro 5, 20183min0

Foi em Daqing, na China, que como habitualmente se jogou o International Championship, com uma final a ser disputada entre Mark Allen e Neil Robertson. No final, a vitória acabou por sorrir ao norte irlandês, campeão em título do Masters.

Surpresas de grande calibre

Na primeira ronda, foram os nomes de Anthony McGill, Liang Wenbo, Kyren Wilson e o mais sonante de todos, o do campeão do mundo em título, Mark Williams, que caíram aos pés dos seus respetivos adversários. Este último perdeu frente a um dos jogadores mais carismáticos do circuito, o tailandês Akani, que livre de pressão deixou pelo caminho o galês, vencendo por 6-3.

Jogadores chineses? Nem vê-los

Na segunda ronda, foram os nomes de Barry Hawkins e Marco Fu os que acabaram por cair, frente a Martin Gould e Jack Lisowski, respetivamente, sendo estes dois nomes mais respeitados do circuito.

A terceira ronda acabou por trazer a notícia que mais abalou o público da casa, com a eliminação precoce de Ding Junhui frente ao veterano Matthew Stevens. E como um mal nunca vem só, os chineses, Yuan Sijun e Yan Bingtao acabaram por ser eliminados também nesta ronda, o que deixou o torneio despido de chineses.

A queda dos melhores

Com a chegada dos quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Mark Selby vs Neil Robertson; Jack Lisowski vs Judd Trump; Martin O’Donnell vs Matthew Stevens e Mark Allen vs Ali Carter. O alinhamento era de luxo e a maioria dos encontros não defraudou as expetativas, tendo no primeiro encontro o australiano saído por cima, vencendo assim por 6-4. No segundo encontro e, que tem sido um duelo repetitivo esta temporada, Lisowski deu mais um ar da sua graça e bateu Judd Trump por 6-2. Naquele que se antevia como o encontro dos ‘outsiders’, Stevens acabou por valer-se da sua experiência para carimbar a vitória em 6-5. Já Mark Allen, não deu qualquer hipótese a Ali Carter, venceu por 6-0 e, deixou assim sério aviso à navegação.

Já nas meias-finais, os dois grandes favoritos acabaram por não vacilar em nada. Com mais ou menos dificuldade, Neil Robertson e Mark Allen venceram os seus encontros para marcar encontro na final.

Final na China, com sabor britânico

Na final, Mark Allen deixou tudo praticamente resolvido no final da primeira sessão, tendo ido para o intervalo a vencer por 7-2. Na segunda sessão do encontro, o ‘homem dos antípodas’ ainda tentou contrariar o rumo dos acontecimentos, mas efetivamente não o conseguiu e acabou por sair derrotado por 10-5 no final do encontro. O norte-irlandês soma assim mais um título, isto depois da “fome” de bons resultados que o assolava desde a sua vitória no Masters, em janeiro deste ano.

Já a partir do próximo dia 12 de novembro e até domingo, dia 18 de novembro, pode acompanhar em direto e exclusivo nos canais do Eurosport, o Northern Ireland Open, que naturalmente se joga na Irlanda do Norte.

Mark Allen a erguer o título do International Championship (Fonte: Facebook World Snooker)
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Xavier OliveiraOutubro 8, 20182min0

Foi em Lommel, na Bélgica, que como habitualmente se jogou o European Masters, com uma final a ser disputada entre dois ingleses, Joe Perry e Jimmy Robertson. No final, a vitória acabou por sorrir ao menos favorito dos dois, que na sua primeira final da carreira, sagra-se campeão.

As inevitáveis surpresas

Na primeira ronda, foram os nomes de Barry Hawkins, Marco Fu e Yan Bingtao que causaram mais estrondo ao saírem derrotados. Mas se à primeira, apenas caíram dois nomes sonantes, na segunda seguiram-se mais três candidatos a ficar pelo caminho. Tendo sido eles, Judd Trump e Stuart Bingham, provavelmente os maiores candidatos a vencer o título depois do ex-campeão do mundo, Mark Selby.

Dos favoritos iniciais, não restou nenhum

E por falar em Mark Selby, o ex-campeão do mundo, caiu aos pés do galês Ryan Day, perdendo por 4-2. Mas Liang Wenbo, Luca Brecel e Kyren Wilson não fizeram melhor, já que todos perderam na terceira ronda, frente a Tian Pengfei, Joe Perry e Anthony Hamilton, respetivamente.

Com a chegada dos quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Tian Pengfei vs Joe Perry; Anthony Hamilton vs Jack Lisowski; Ryan Day vs Mark King e Mark Allen vs Jimmy Robertson. No primeiro confronto, o chinês acabou por sair derrotado por 4-3. Pelo mesmo resultado Anthony Hamilton deixou pelo caminho o compatriota Jack Lisowski. Com algum espanto, Ryan Day não conseguiu levar a melhor perante Mark King, perdendo por 4-1. Mas a grande surpresa estava reservada para a eliminação do campeão do Masters em título, Mark Allen, que perdeu por 4-2 perante Jimmy Robertson.

Chegou, viu e venceu Jimmy Robertson

As meias-finais acabaram por ver Joe Perry levar o seu favoritismo por diante ao derrotar Anthony Hamilton por 6-3. Já Mark King não conseguiu alcançar a segunda final da sua carreira e perdeu por 6-4, para o estreante em finais, Jimmy Robertson.

Numa final onde o favorito a vencer parecia minimamente claro, eis que Jimmy Robertson surpreende tudo e todos ao vencer cinco ‘frames’ de uma assentada só, tendo assim uma entrada galopante. Perry ainda conseguiu reagir e reduzir para 5-3, mas a vitória de Robertson parecia estar destinada e este não deixou fugir o título, selando a vitória em 9-6.

Já a partir do próximo dia 15 de outubro e até domingo, dia 21 de outubro, pode acompanhar em direto e exclusivo nos canais do Eurosport, o English Open, que naturalmente se joga em Inglaterra.

Habitual foto de praxe antes da final (Fonte: Facebook World Snooker)
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Xavier OliveiraOutubro 1, 20183min0

Foi em Guangzhou, na China, que como habitualmente se jogou o China Championship, com uma final a ser disputada entre dois velhos conhecidos do circuito, Mark Selby e o escocês John Higgins. O ‘Jester from Leicester’ acabou por levar a melhor e garantir assim mais um título em território chinês.

As inevitáveis surpresas

Na primeira ronda, Ali Carter, Marco Fu e Stephen Maguire acabaram por cair aos pés dos seus respetivos adversários, tendo sido as principais surpresas no que toca a eliminações precoces no torneio. Já na segunda ronda do torneio, as quedas de Neil Robertson, Ryan Day, Stuart Bingham e principalmente, Ding Junhui, eram um sério aviso à navegação.

Não há duas, sem três

E como não há duas sem três rondas de surpresas, eis que na terceira ronda, Murphy claudicou frente a Lyu Haotian, Liang Wenbo frente a Martin O’Donnell e ainda para maior surpresa em geral, o campeão do mundo em título, Mark Williams, caiu aos pés de Zhao Xintong por 5-3.

Com a chegada dos quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Martin O’Donnell vs Lyu Haotian; Judd Trump vs John Higgins; Mark Selby vs Yuan Sijun e Barry Hawkins vs Zhao Xintong. No primeiro confronto, o chinês acabou por sair por cima, vencendo por uns esclarecedores 5-1. Já no segundo, e um dos principais confrontos, o veterano Higgins venceu por 5-3, deixando assim uma vez mais a “seco” o inglês. Quem não correu riscos e venceu de forma esclarecedora foi Selby, que frente a um jogador da casa, ganhou por 5-2. Para terminar, e como já vem sendo hábito, mais uma surpresa com Barry Hawkins a cair aos pés de Zhao Xintong por 5-4.

Selby e Higgins, dois “monstros” do snooker

As meias-finais acabaram por não ter muita história, já que Selby e Higgins venceram os seus respetivos adversários, Zhao Xintong e Lyu Haotian. Selby despachou o seu adversário por 6-4, ao passo que Higgins carimbou a vitória por 6-3.

Numa final onde era praticamente impossível apontar um favorito à vitória, os dois “monstros” do snooker não desiludiram. Uma final altamente disputada e que ficou decidida, imagine-se só, na “negra”. Foi um encontro discutido taco a taco, onde no final Selby acabou por sair vencedor, mas onde qualquer um dos dois merecia levar o título para casa.

Já a partir de hoje, 1 de outubro e até ao próximo domingo, dia 7 de outubro, pode acompanhar em direto e exclusivo nos canais do Eurosport, o European Masters, que se disputa na Bélgica.

Foto da praxe antes da final (Fonte: Facebook World Snooker)
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Xavier OliveiraSetembro 20, 20182min0

Foi em Shanghai, na China, que como habitualmente se jogou o Shanghai Masters, com uma final a ser disputada entre Ronnie O’Sullivan e o seu compatriota, Barry Hawkins. o ‘Rocket’ acabou por levar a melhor e garantir assim mais um título em território chinês.

Os ‘tubarões’ em território asiático

Numa primeira ronda, onde apenas Luca Brecel acabou por vacilar frente ao jogador da casa, Zhou Yuelong, foi na segunda ronda que houveram alguns embates de peso. Ronnie O’Sullivan abriu as hostilidades frente ao australiano Neil Robertson e não se deixou intimidar pelo seu velho rival, vencendo por 6-3. Kyren Wilson e Ryan Day, acabou por surpreender Trump e Higgins, respectivamente, ao carimbarem a passagem para os quartos-de-final. Também Selby, Ding e Mark Williams, venceram os seus respectivos encontros, para assim marcarem presença nos oito melhores do torneio.

O’Sullivan e o aviso à navegação

Chegado os quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Ronnie O’Sullivan vs Stuart Bingham; Kyren Wilson vs Ryan Day; Mark Selby vs Ding Junhui e Barry Hawkins vs Mark Williams. No último destes encontros, Hawkins deixou pelo caminho o campeão do mundo em título por 6-4. Tendo marcado encontro frente a Ding Junhui, que eliminou Selby por 6-5.

Já na parte superior do quadro, O’Sullivan venceu de forma esclarecedora Bingham por 6-2 e viu Kyren Wilson marcar presença nas meias-finais, tendo este batido Ryan Day por 6-5.

Uma final, o desfecho de quase sempre

Nas meias-finais Kyren Wilson não teve grandes hipóteses frente a Ronnie O’Sullivan, tendo fincado pelo caminho ao perder por 10-6. Hawkins, esse sim teve muito mais dificuldades para vencer o jogador da casa, Ding Junhui, por 10-9.

Numa final onde o favorito parecia claro à partida, Ronnie O’Sullivan acabou por não vacilar e venceu mesmo o Hawkins por 11-9. Com esta vitória no Shanghai Masters, o inglês soma e segue no que toca a títulos em território chinês, principalmente no Shanghai Masters.

Ronnie e Hawkins durante a final (Fonte: Facebook World Snooker)
Xavier OliveiraAgosto 30, 20182min0

Foi em Furth, na Alemanha, que se jogou o habitual Paul Hunter Classic, com uma final a ser disputada entre o Kyren Wilson e o regressado aos velhos tempos, Peter Ebdon. O primeiro levou a melhor sobre o compatriota para garantir assim o segundo título da carreira, depois da vitória no Shanghai Masters.

A caminho da final

Mesmo com a ausência da maioria dos habituais favoritos, houve espaço para as habituais surpresas. Desde logo com a eliminação de Murphy perante Fergal O’Brien. Numa fase precoce do torneio, as quedas de Luca Brecel e Michael White também causaram algum espanto, tendo estes caído aos pés de Chris Wakelin e Zhang Anda. Numa altura em que já sobravam apenas oito jogadores na corrida pelo título, Kyren Wilson e a grande surpresa desta época, Jack Lisowski, eram os grandes favoritos a chegar à final.

O aviso de Williams aos adversários

Chegado os quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Peter Lines vs Jack Lisowski; Kyren Wilson vs Daniel Wells; Peter Ebdon vs Lee Walker e Zhang Anda vs Scott Donaldson. No último destes encontros, o inglês deixou pelo caminho Zhang Anda por 4-3, marcando encontro frente a Peter Ebdon. Já este foi o que despachou a tarefa mais facilmente ao bater Lee Walker por 4-1.

Tarefa fácil não teve Kyren Wilson que precisou de ir à ‘negra’ para bater Daniel Wells por 4-3, marcando encontro frente a Peter Lines. Lisowski foi mesmo surpreendido por Lines, tendo saído de cena com uma derrota por 4-3.

Um veterano e um presumível futuro campeão do mundo

Nas meias-finais Kyren Wilson viu-se outra vez em grandes apuros para deixar pelo caminho Peter Lines, tendo vencido por 4-3, para assim marcar presença na final onde ia ter pela frente o ‘Vegan Power’, Peter Ebdon. Que uma vez mais sem grandes dificuldades venceu Scott Donaldson por 4-1, para assim regressar a uma final seis anos depois.

Numa final onde o favorito parecia claro à partida, Kyren Wilson acabou por não vacilar e venceu mesmo o veterano Peter Ebdon por 4-2, garantindo assim o segundo ‘major’ da sua carreira. Já Ebdon regressou a uma final seis anos depois, o que é um feito digno par alguém que está há muito na fase descendente da sua carreira. De assinalar que este torneio se realiza em memória do mítico Paul Hunter.

Peter Ebdon e Kyren Wilson no aperto de mão antes do início da final (Fonte: Youtube)
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Xavier OliveiraAgosto 15, 20182min0

Foi em Yushan, na China, que se jogou o World Open, com uma final a ser disputada entre o surpreendente David Gilbert e Mark WIlliams. O campeão do mundo em título venceu e convenceu, vencendo assim o seu primeiro título da temporada, que não poderia começar da melhor maneira.

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Xavier OliveiraJulho 21, 201811min0

Ryan Day, 37 anos, jogador profissional de snooker. Vencedor do Riga Masters e do Gibraltar Open na temporada passada. É galês e deu uma entrevista em exclusivo ao Fair Play onde fala não só sobre snooker, mas também sobre futebol e principalmente sobre Cristiano Ronaldo. Para saberem mais sobre Ryan Day e acompanhar todas as novidades sigam-no no Twitter

No ano passado, venceu o seu primeiro ‘major’ da carreira. Quais são as suas expectativas para o Riga Masters deste ano?

RD. Será a primeira vez que estarei a defender um título de campeão, sendo algo totalmente novo para mim. Trabalharei no meu jogo, depois de vencer o jogo de qualificação que ainda tenho, procurando começar a temporada com um torneio positivo.

Depois de vencer o Riga Masters em 2017, alcançou as meias-finais do UK Championship e venceu o Gibraltar Open. Podemos considerar que 2017 foi a sua melhor temporada de sempre?

RD. Sim, penso que seja fácil acabar por concluir isso. A minha época começou muito bem em Riga, o que me deu um grande alívio para os torneios que seguiram, tendo terminado com um mau resultado no Campeonato do Mundo, onde perdi precocemente. Mas sim, penso que foi um excelente ano.

Aquando da entrevista feita pelo Fair Play em 2017, o Ryan disse que o encontro que iria ter contra o Ding Junhui no Masters iria ser muito difícil, mas no final acabou por vencer. Alcançar os quartos-de-final de um torneio como o Masters, foi um grande ‘boost’ para tudo o que veio a seguir?

RD. Relatvamente ao Masters, foi um bom torneio. Eu estava a perder por 3-0 contra o Ding e no final acabei por vencer, depois de um começo fraco. Conta o Higgins, nos quartos-de-final, ele esteve realmente forte e foi demasiado para mim nesse dia.

O ultimo Campeonato do Mundo não foi tão bom como o Ryan esperava, com certeza. O que é que correu mal nesse mundial? E porque é que falhou a vitória na primeira ronda?

RD. Mesmo agora é muito difícil para mim perceber como é que saí derrotado desse encontro. Perdi a confiança e o foco perto do final do encontro. Mas depois de uma pequena reflexão, aceitei o que aconteceu e permitiu que tivesse aprendido com isso.

O Ryan é um dos jogadores mais bem sucedidos no mundo do snooker. Que conselhos recebeu no início da sua carreira que considera importantes? E que outros conselhos gostaria de dar aos jovens que estão agora a começar as suas carreiras no snooker?

RD. Eles têm de jogar o mais possível, simplesmente praticar e praticar. E quando eles estão a jogar os encontros, devem aprender como entrar e conduzir o ‘frame’, desfrutando do jogo e tentando jogar como se estivessem a treinar. Antes de se focarem nos resultados, eles devem praticar apropriadamente. Agora existem estruturas muito boas para treinar, o que lhes permite praticar com um objectivo e, portanto eu acho que isso é o mais importante.

Acaba por ser muito cansativo ter de jogar pelo mundo fora? Quão difícil é ter de jogar na China e poucos dias depois jogar no Reino Unido num tão curto espaço de tempo?

RD. Sim, é muito difícil. Claro que por outro lado, é bom viajar à volta do mundo, vendo diferentes partes do mundo. Mas como tu disseste, às vezes vamos da Tailândia para Shanghai, Guangzhou. Índia, no espaço de quatro semanas. Quando isso acontece, temos de encontrar um ‘hobby’, algo que nos mantenha entretidos, que nos permita manter ocupados durante o tempo livre. Pessoalmente, quando estou no quarto do hotel, com muito tempo livre, eu costume ler livros. Normalmente eu viajo com um grupo de jogadores galeses, nós somos amigos, porque realmente isso ajuda a manter a nossa mente ocupada. Há jogadores que se trancam nos seus quartos durante esse tempo livre, mas sinceramente acho que isso não é benéfico para eles.

Para além do snooker, que outros desportos segue? E o que pensa sobre a transferência do Cristano Ronaldo para a Juventus?

RD. O futebol é o meu desporto favorito, o meu irmão foi um jogador de futebol profissional, eu próprio gostava de jogar futebol e realmente sinto falta disso. Gostei muito de ver o Mundial na TV, foi provavelmente o melhor Mundial que me recordo, por isso foi um ultimo mês muito bom. Gosto também de ver golfe na TV e em relação a isso, o British Open começará esta semana, então é muito provável que irei despender a maioria do fim-de-semana vendo isso. Ao nível de clubes, sou adepto do Cardiff e do Swansea City, porque são duas equipas do País de Gales, mas a minha principal equipa é o Manchester United. Relativamente ao Ronaldo, ele é uma “aberração” perfeita da natureza em termos de performance desde há muito tempo até aos dias de hoje e por isso é para mim um dos melhores jogadores de sempre que por cá já viveram.

O Fair Play agradece ao Ryan Day, pela disponibilidade e simpatia demonstrada em todo o processo da entrevista. Desejando as maiores felicidades e o maior sucesso a este grande profissional. Um agradecimento especial ao Vasco Simões, que em representação do Eurosport Portugal, tornou possível esta entrevista.

Ryan Day no Masters 2010 (Fonte: Getty Images)

ENGLISH VERSION | VERSÃO INGLESA

Ryan Day, 37 years old, snooker professional player. Won two major titles last season, the Riga Masters and Gibraltar Open. He is welsh and gave an exclusive interview to Fair Play, where talks about not only about snooker, but also of football and mainly of Cristiano Ronaldo. To keep update with everything about Ryan Day follow him on Twitter

Last year, you won your first major title in your career. What are your expectations for this year’s Riga Masters?

It’s first time I will be defending a title, something totally new for me. I will be working on my game, after play my qualification game, looking forward to start this season with a positive tournament.

After 2017 Riga Masters title, you reached the UK Championship semi-final and won the Gibraltar Open. Was 2017 the best season in your career?

Yes, I think it’s a quite easy thing to conclude it. My season started very well in Riga, what game me a relief going throw that season, finished with a bad result in World Championship, where I lost early. But, yes, I can conclude that was a great year.

When we last talked in 2017 you said that your match against Ding Junhui in the Masters would be very difficult but in the end you won. Reaching the Masters quarter-finals was a big boost for everything?

I’m not so sure about the Masters, it was a good tournament. I was loosing 3-0 down against Ding and in the final I won, after poor start. Against John Higgins, in the quarter-finals, he played really strong and it was too much for me in that day.

The last World Championship wasn’t as good as you expected for sure. What went wrong for you? And why didn’t you win the first round match?

Now it’s still very strange for me to understand how I lost that match, I lost the better belief and focus near the end of match. But after a bit of reflection, I accepted it all and allowed me to learn with it.

You are one of the most successful snooker players. What advices were important to you? And what would you say to the younger players that are starting to play snooker?

They need to play as much as they can, just practice and practice. And when they are playing the matches, they must learn how to enter the frame, enjoying the play and trying to play as they are training. Before think on the results, they should practice properly. Now they have real good structures to train, going to practice with a purpose, so I think that’s the most important.

It’s very tiresome to play around the world? How hard is it for professional players to go from China to United Kingdom in a short space of time?

Yes, it’s difficult. Of course it’s nice to travel around the world, seeing different parts of the world. But like you said, sometimes we go from Thailand to Shanghai, Guangzhou, India, in a space time of four weeks. When it happens, we need to find an hobby, something to entertain ourselves, we need to keep ourselves occupied during that free time. About my hobbies and when I’m in an hotel room, plenty of free time, I usually read books. Normally I travel with a Welsh group of players, we are friendly, because we really need to maintain our mind occupied. Sometimes some players lock themselves in the rooms and I don’t think it’s the most healthy thing for them.

Apart of snooker, what sports do you follow? What do you think about the transfer of Cristiano Ronaldo for Juventus?

Football is my favorite sport, my brother used to be a football professional player, I enjoy to playing myself, I really miss it. I enjoyed to watch the World Cup in the TV, it has been probably the best World Cup I can remember, so I enjoyed that in last month. I like to see golf in the TV too and about that, British Open will start this week, so probably I will spend most of the weekend seeing it. In football, I support Cardiff and Swansea City, because they are two teams from Wales, but my main team is probably Manchester United. About Ronaldo, he is a “perfect freak” of nature in terms of level of performance for such a long time until the age he is now. I think he is one of the best players ever lived.

Ryan Day of Wales lines up a shot in his quarter final game against Stephen Maguire of Scotland during the PokerStars.com Masters tournament at Wembley Arena on 2010 in London, England. (Photo by John Gichigi/Getty Images)

Fair Play thanks Ryan Day, for the availability and sympathy shown throughout the interview process. Wishing all the best and greatest success to this big professional. A special thanks to Vasco Simões, who represented Eurosport Portugal and made this interview possible.

The following events are available on the Eurosport Player in 2018/19:

* Also televised on Eurosport

** Not available in the UK

Kaspersky Riga Masters*  

July 27-29, 2018

Yushan World Open* 

August 6-12, 2018

Qualifiers: Indian Open, European Masters and China Championship      

August 15-22, 2018

Paul Hunter Classic   

August 24-26, 2018

Six Red World Championship 

September 3-8, 2018

Shanghai Masters*      

September 10-16, 2018

Indian Open     

September 18-22, 2018

China Championship*   

September 24-30, 2018

D88.com European Masters*

October 1-7, 2018

Qualifiers: International Championship  

October 9-12, 2018

English Open*  

October 15-21, 2018

International Championship*

October 28 to November 4, 2018

Northern Ireland Open*

November 12-18, 2018

Betway UK Championship*       

November 27 to December 9, 2018

Scottish Open* 

December 10-16, 2018

Qualifiers: German Masters     

December 18-21, 2018

Dafabet Masters*         

January 13-20, 2019

D88.com German Masters*      

January 30 February 3, 2019

Ladbrokes World Grand Prix* **

February 4-10, 2019

ManBetX Welsh Open* 

February 11-17, 2019

Shoot Out*       

February 21-24, 2019

Qualifiers: China Open 

February 27 to March 2, 2019

Ladbrokes Players Championship* **

March 4-10, 2019

Gibraltar Open*

March 15-17, 2019

China Open*    

April 1-7, 2019

Qualifiers: Betfred World Championship 

April 10-17, 2019

Betfred World Championship*

April 20 to May 6, 2019

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Xavier OliveiraMaio 8, 201811min0

Com o término do mundial, importa fazer um balanço não só de tudo aquilo que se passou em Sheffield, destacando o melhor e o pior, mas também antever e prognosticar um pouco do que se irá passar já na próxima época. A nova temporada começa já no final do mês de julho e por isso não há tempo a perder no que toca a preparar os torneios que se avizinham.

Ali Carter: Se alguém merece um destaque neste mundial é o “The Captain”, não só por aquilo que fez neste mundial como por toda a história de superação que vai conseguindo dia após dia, torneio após torneio. Começou por vencer Graeme Dott na primeira ronda, num encontro extremamente equilibrado para depois, na segunda ronda, deixar pelo caminho o mais temido de todos os adversários, Ronnie O’Sullivan. O inglês que ainda antes três dias do começo do mundial não tinha a certeza se iria estar presente em Sheffield devido a problemas de saúde e, não só esteve presente como chegou aos quartos-de-final, onde aí caiu perante Mark Williams.

Barry Hearn: O homem forte da World Snooker merece uma vez mais destaque neste mundial, por mais uma vez ter organizado um mundial de excelência, como já é seu apanágio. Trouxe novas ideias para possivelmente implementar já na próxima época, como o tempo máximo de tacada, algo que deixou muitos fãs da modalidade algo descontentes.

Centenárias: Se no ano passado foram 72 centenárias, ou entradas superiores a 100 pontos, feitas nesse mundial, este ano essa marca foi largamente superada, tendo havido 84 centenárias no total. Encabeçadas por um dos maiores nomes do snooker, John Higgins, que fez a tacada mais alta do torneio, situada nos 146 pontos, “coisa pouca” como se diz na gíria popular.

Decepções: Mais do que decepções acabou por ser a confirmação de épocas longe do seu melhor. São os casos de Mark Selby e Neil Robertson, dois ex-campeões do mundo que não foram além da primeira ronda, tendo perdido para Perry e Milkins, respectivamente. Dos dois jogadores, Mark Selby foi mesmo aquele que desiludiu mais, já que o inglês tinha vencido as últimas duas edições do mundial e a vitória no China Open, no início de Abril deixava boas perspectivas para o mundial, algo que não se veio a verificar.

Eurosport: Uma palavra de grande apreço para esta estação televisiva que mais uma vez nos brindou de forma espantosa com as transmissões deste mundial, onde os comentários de Nuno Miguel Santos e Miguel Sancho foram mais uma vez a cereja no topo do bolo. De destacar ainda as “aulas” de O’Sullivan que através do Eurosport britânico, que explicou como mais ninguém algumas jogadas que houveram no Crucible.

Marco Fu: Sabia-se que era difícil o asiático conseguir uma boa prestação neste mundial, visto que vinha de uma operação ao olho esquerdo e de algum tempo para cá que já não jogava qualquer torneio. Apesar de ter caído logo na ronda inicial, Fu merece o destaque pela sua presença no mundial, mesmo estando longe das suas melhores condições.

Golpe de teatro: Uma expressão que encaixa que nem uma luva no mundial deste ano e no Crucible Theatre. Ano após ano, os famosos “golpes de teatro” vão surgindo nos panos verdes e este não foi excepção, merecendo por isso o destaque no resumo deste mundial.

Barry HawkinsNão chegou ao Crucible como um dos favoritos, longe disso na verdade, mas talvez por isso mesmo tenha conseguido uma tão boa prestação. Alcançou as meias-finais, onde aí caiu para Mark Williams, num belo encontro, decidido apenas no penúltimo ‘frame’, a favor do galês por 17-15.

Hawkins no seu encontro frente a Williams (Fonte: Facebook World Snooker)

Império do Snooker: O império do snooker é inevitavelmente dependente do dinheiro. Um jogador por conseguir estar presente no mundial, mesmo que oriundo das qualificações, arrecada qualquer coisa como 18.000 libras, algo que para muitos jogadores que jogam as qualificações é mais do que conseguem ganhar em toda uma época. Quem consegue o feito de alcançar a final recebe a “módica quantia” de 180.000 libras, sendo que o vencedor recebe “apenas” 425.000 libras!

Ding Junhui: O chinês que arrasta multidões no seu país natal e que vai coleccionando fãs por onde passa, esteve intocável até aos quartos-de-final, tendo deixado pelo caminho até então, Xiao Guodong e Anthony McGill. Nos “quartos” desapareceu de tal forma que Hawkins aplicou uns esclarecedores 13-5 ao chinês.

Kyren Wilson: É apontado por O’Sullivan como uma das próximas estrelas do snooker mundial e mais do que uma promessa, o inglês já é uma confirmação. Termina a época no top-16 e caiu apenas nas meias-finais, novamente para John Higgins, depois de no ano passado ter caído também para o escocês nos quartos-de-final. Vai cimentando a sua posição dentro do circuito e criando o estatuto para numa das edições futuras do mundial ser um dos candidatos maiores a brilhar mais alto em Sheffield.

Lyu Haotian: O miúdo que fez a sua estreia em Sheffield, deixando pelo caminho na primeira ronda Marco Fu, caiu na segunda ronda para Hawkins, não sem antes de dar muita luta ao inglês. Perdeu aí por 13-10, mas mostrou muita qualidade para o seu ano de estreia no circuito e a continuar a este ritmo tem tudo para vir a ser um jogador de altíssimo nível.

Jovem chinês no aperto de mão a Hawkins (Fonte: Facebook World Snooker)

Mark Williams: Falhou a presença no mundial de 2017, mas este ano chegava a Sheffield num lote restrito de favoritos a vencer o mundial. E a verdade é que o galês chegou, viu e venceu. Quinze anos volvidos da sua ultima vitória no mundial, eis o que é considerado por muitos como o mais fraco do trio da geração de 92 a erguer o tão desejado troféu. Foi uma final absolutamente épica, onde Williams saiu por cima de Higgins por 18-16, aliás o mesmo resultado das finais de 2000 e 2003, altura em que se sagrou também campeão mundo. A cereja no topo do bolo surgiu na conferência de imprensa pós-final, onde a promessa de Williams se concretizou, aparecer nu na sala de imprensa.

Mark Williams na conferência de imprensa pós-final (Fonte: Facebook World Snooker)

Thepchaiya Un-Nooh: Merece o destaque por ter sido o único jogador asiático, sem contar com os habituais chineses, a marcar presença no mundial. Foi um “osso duro de roer” para Higgins na primeira ronda, o que demonstra bem a qualidade deste jogador, ele que é o segundo jogador com o tempo médio de tacada mais baixo do circuito.

Ronnie O’Sullivan: Dispensa qualquer tipo de apresentação, não fosse ele um dos maiores embaixadores do snooker por todo o mundo. Este mundial falhou uma vez mais o objectivo de alcançar o seu sexto título mundial, algo que já procura desde 2013. Era apontado por muitos como o maior candidato a vencer o mundial, isto depois da tremenda época que protagonizou, mas tal não se veio a verificar e Ronnie ficou-se pela segunda ronda, frente ao “Captain” Carter, por 13-9.

O’Sullivan algo apreensivo com a sua jogada (Fonte: Facebook World Snooker)

Portugal: Novamente este cantinho à beira mar plantado mereceu honras de destaque em Sheffield, já que Portugal está novamente com boas perspectivas para organizar um torneio, tal como noticiado pelo jornalista do jornal A Bola, António Barroso. É preciso “mexer os cordelinhos” e angariar patrocínios necessários para trazer novamente os magos do taco a terras lusas, depois de estes terem cá estado em 2014, no Lisbon Open.

Quarentões: São cada vez mais os jogadores “veteranos” do circuito a brilhar e este mundial é a prova viva disso mesmo. Dois “velhinhos” da modalidade a marcar presença numa grande final, homenageando e de que maneira a “geração de 92”.

Ricky Walden: O inglês regressou ao mundial este ano, depois de ter falhado as qualificações no ano passado. É sempre bom ver jogadores que brilharam muito outrora, regressar aos grandes palcos do snooker. Sendo que nesta edição do mundial, Walden deixou pelo caminho Brecel, acabando depois por perder na segunda ronda para Judd Trump.

Stephen Maguire: Conseguiu ultrapassar as tormentas das qualificações, tendo depois tido o azar de apanhar Ronnie O’Sullivan na primeira ronda. Esteve perto de conseguir deixar o inglês pelo caminho, mas acabou por não conseguir concretizar tal proeza, perdendo com o “Rocket” por 10-7.

Judd Trump: Invariavelmente e, ano após ano, o inglês falha o assalto ao tão desejado título mundial. Este ano conseguiu chegar aos quartos-de-final, onde caiu para um dos maiores nomes da modalidade, John Higgins. Foi um encontro épico, decidido apenas na “negra”, tendo essa caído de forma favorável para o escocês. É mais um ano em que fica a sensação de que falta qualquer coisa a Trump para chegar ao tão ambicionado troféu.

Alexander Ursenbacher: O jovem luso-descendente não conseguiu a qualificação para o mundial, mas ainda assim merece destaque pela boa época que fez no seu geral, sendo que na próxima época terá de manter esse bom nível para garantir a sua continuidade no circuito.

Vinte: Um número que fala por si próprio, são 20 anos que separam a primeira final de Higgins para a que o escocês alcançou este ano. Pouco mais há a dizer, apenas que o escocês é indiscutivelmente um dos melhores de sempre.

John “Wizard of Wishaw” Higgins: O parágrafo anterior resume muito daquilo que é a carreira de Higgins e este mundial foi a prova viva disso mesmo. Teve duelos duríssimos até chegar à final, onde aí frente a um dos seus grandes rivais de sempre, perdeu por 18-16. Ainda assim, Higgins merece tantas honras como Mark Williams, já que ainda conseguiu colocar em sérias dúvidas a vitória de Williams na final, numa altura em que o galês vencia por 15-10 e o escocês empatou a 15 de uma só assentada.

Xiao Guodong: Uma vez mais este chinês marcou presença no mundial, onde este ano o sorteio acabou por não ser favorável, já que na primeira ronda teve de defrontar o seu compatriota DIng Junhui, num encontro onde saiu derrotado por 10-3.

Yan Bingtao: Era mais do que expectável que o chinês marcasse presença no mundial. Tal não aconteceu e com isso Bingtao acabou por ser o único jogador do top-20 a não marcar presença em Sheffield. Muitas mais oportunidades virão para Bingtao, sendo que para o ano é provável que este figure no top-16 e assim tenha entrada directa para o Crucible.

Zero: Foi um mundial com zero tacadas máximas, tendo John Higgins ficado a um ponto de conseguir essa proeza, mas ainda assim não deixou de ser um torneio de excelência onde as dezenas de tacadas centenárias compensaram e muito este nulo de 147’s.


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