Foi um mercado recheado de negócios de qualidade, profundamente louco por vezes e com alguns clubes a contratarem autênticos batalhões de jogadores. Destacamos quatro casos com o Aston Villa em foco!
Foi um mercado recheado de negócios de qualidade, profundamente louco por vezes e com alguns clubes a contratarem autênticos batalhões de jogadores. Destacamos quatro casos com o Aston Villa em foco!
O Fulham e o Aston Villa têm algo em comum. O facto de serem recém-promovidos e terem gasto imenso nas suas contratações. Os cottagers acabaram por descer, mas será que os villains seguem o mesmo caminho?
A verdade é que recentes campanhas ruins desprestigiaram o técnico, que tenta agora se reinventar tentando levar o Sport de volta a Taça Libertadores da América. A campanha razoável do clube, até então dirigido por Ney Franco, levara o time a disputar a final da Copa do Nordeste (o time perderia a final para o Bahia), e a disputar com o Botafogo as oitavas da Copa do Brasil. Vanderlei chegou com a missão de classificar o time para as quartas de final, já com o primeiro jogo definido em 2×1 para os cariocas. Bastava uma vitória simples em casa, porém com apenas um treino no comando da equipe, que mais demonstrou raça e vontade durante os 90 minutos do que um padrão técnico do recém contratado, o empate em 1×1 deu o tom do início de sua trajetória, uma eliminação.
Mesmo tendo comandado o time na eliminação pela Copa do Brasil, Luxemburgo sabia que seus resultados teriam de vir no Campeonato Brasileiro. Ainda na 4ª rodada do nacional, e com somente 4 pontos conquistados, a missão não era das fáceis, enfrentar o Avaí, fora de casa. A derrota por 1×0 só mostrou o que já era previsto: times brasileiros sem planejamento a longo prazo, e que trocam de técnicos como quem troca de chuteiras a cada vez que uma nova é lançada. Sabendo do risco, e desde então ostentando sua capacidade de comando, o técnico tratou de entender o elenco que possuía, e trabalhar em cima de suas qualidades e limitações. E foi assim que o próximo resultado deu o pontapé inicial de bons resultados ao time de Recife: 2×0 sobre o postulante ao título Flamengo.
O Sport já chegou a alcançar a zona de classificação para a Taça Libertadores da América, e luta para voltar a esse ponto da tabela. Se individualmente falta o bom futebol de Diego Souza, Rithely e André (Ex-Sporting), coletivamente o time vem acertando. Boas atuações do elenco, chefiado por Durval e o goleiro Magrão, dão condições para o time se manter na primeira metade da tabela. O grande acerto do “professor” Vanderlei foi acertar o que ele mesmo costuma dizer em suas entrevistas: o “projeto” está acertado para o nível do elenco e para as condições técnicas de cada um. Sabendo dessas limitações, Luxa tem a cada dia ajudado o Sport em uma briga por posições não imaginadas no começo da temporada. Já o Sport, ao apostar no técnico, antes sondado por outros grandes clubes como Vasco, Palmeiras e recentemente o São Paulo, mas sem nenhuma proposta real de qualquer um desses, mostra que também quer ajudar o técnico a recuperar o prestígio nacional.
A sequência de quatro jogos sem vitória (dois empates e duas derrotas) já liga o alerta. Passado o primeiro turno do campeonato, Luxemburgo terá que colocar em prática os conhecimentos que se gaba ter. Para isso, o jogo contra o Grêmio pode ser decisivo para uma retomada. Se de um lado o time gaúcho quer ganhar para se aproximar do líder Corinthians, o Sport também não quer se afastar do chamado G6 para estar entre os que disputarão vaga para competição continental. Aliado a isso, em Setembro estará de volta a Copa Sul Americana e o Sport terá vida dura contra a Ponte Preta pelas oitavas de final. Aí então poderemos ver o rendimento da equipe em duas competições simultâneas. Quando isso ocorreu neste ano, os resultados foram abaixo do esperado.
Luxemburgo tem capacidade para mostrar que pode render mais como profissional. Nenhum conhecimento se perde, assim como nenhum aprendizado se esquece, desde que exercitado. Antes parado por quase um ano, desde que saiu da China com maus resultados, Vanderlei preferiu o descanso ao desafio, o anonimato ao protagonismo, sempre dizendo que sua capacidade era suficiente. Em tempos modernos, talvez não tenha sido a melhor das decisões, mas caso sua empreitada com o Sport renda bons frutos, teremos mais uma vez que fazer uma análise produtiva sobre o embate entre medalhões como Luxa e a nova safra de técnicos brasileiros.