Arquivo de Novak Djokovic - Página 10 de 11 - Fair Play

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André Dias PereiraJunho 6, 20184min0

Roland Garros está a chegar às meias-finais e a pergunta mantém-se. Quem pode travar Rafa Nadal de vencer pela 11ª vez Roland Garros? Se o espanhol já era o grande favorito à vitória, à medida que o torneio se encaminha para o final, poucos apostam contra o maiorquino.

Nadal jogará o acesso às meias-finais contra David Schwartzman. O argentino, vencedor do Rio Open, é 11º mundial e atravessa um bom momento. A vitória contra Borna Coric (7-5, 6-3 e 6-3) e Kevin Anderson (1-6, 2-6, 7-5, 7-6 e 6-2) são exemplos disso. Contudo, a história diz que Nadal venceu os dez encontros com o argentino. O último dos quais no Masters 1000 de Madrid (6-3 e 6-4).

Nadal vem de uma vitória sobre Maximilian Martener (6-3, 6-2 e 7-6), uma das sensações do torneio. O alemão, 22 anos, vive na sombra de Alexander Zverev. Número 70 mundial chegou aos oitavos de final com pouco alarido. Para trás deixou Jurgen Zopp, Denis Shapovalov e Ryan Harrison. Esta foi a terceira vez que jogou no quadro principal de um Grand Slam. As outras foram no US Open 2017 e Australian Open, no início deste ano.

Se confirmar o favoritismo contra Schwartzman, Nadal jogará com o vencedor do jogo entre Marin Cilic e Del Potro. Uma partida sem favoritos entre os números três e cinco mundiais. O argentino, contudo, lidera por 10-2 no confronto directo. De resto, é preciso recuar até 2005 para encontrar dois argentinos nos quartos de final do Major de Paris: Guillermo Cañas e Mariano Puerta.

Thiem na terceira meia-final

Thiem joga pela terceira vez as meias-finais de um Grand Slam. Foto: AFP PHOTO /Christophe Simon

Quem já está nas meias-finais é Dominic Thiem e Marco Cecchinato. O austríaco alcançou a terceira meia-final consecutiva em Paris depois de vencer Alexander Zverev (6-4, 6-2 e 6-2). O alemão, número três mundial, conseguiu pela primeira vez chegar aos oitavos de final de um Grand Slam. Contudo, esperava-se um pouco mais do finalista vencido do ATP Roma. Zverev tem na terra batida um dos seus pontos mais fortes, mas vem sofrendo um desgaste físico que claramente o condicionou na partida com o austríaco. No segundo set precisou de enfaixar a perna esquerda, depois de pedir atendimento médico.

Thiem torna-se, assim, o austríaco que mais vezes chega a esta fase da competição, ultrapassando Thomas Muster, campeão em 1995. E o austríaco tem uma oportunidade de ouro de jogar a sua primeira final de Grand Slam Pela frente terá Marco Cecchinato. O italiano, 72 mundial, é a maior surpresa da prova. Para trás, Cecchinato deixou nada menos que Novak Djokovic (6-3, 7-6, 1-6 e 7-6). O sérvio tem vindo a crescer no circuito mas está longe da sua melhor forma. O mais baixo jogador (1,85 metros) do torneio desde Medvedev, em 1999, esteve suspenso por 18 meses por manipulação de resultados. Agora, obtém para já o melhor registo da sua história. O italiano afastou ainda David Goffin, Marco Trungelliti e Marius Copil.

As desilusões de Roland Garros

Apesar de ter caído nos oitavos de final não se pode dizer que a eliminação de Novak Djokovic tenha sido uma surpresa. O sérvio tem vindo a tentar recuperar a melhor forma e está ainda longe dos seu melhores tempos. Ainda assim, vai obtendo resultados em crescendo face ao registado no início deste ano. Talvez a grande desilusão, para já, seja mesmo Alexader Zverev. Apesar dos inéditos oitavos de final, a verdade é que se esperava mais do número 3 mundial, vencedor do Masters de Madrid, e que chegou a Paris confiante e como o grande adversário para Rafa Nadal.

Já o japonês Kei Nishikori mostrou ainda não ter argumentos para ultrapassar os quartos de final. Ainda assim é possível que em Wimbledon ou US Open tenhamos o nipónico ao nível que nos habituou. Pior estiveram Thomas Berdych, Stan Wawrinka e Jack Sock, todos eliminados na ronda inaugural. O calvário de Wawrinka parece não ter fim. Apesar de irmos a meio da época, ela parece já perdida.

Marin Cilic e Del Potro parecem ser os maiores entraves ao título mais que provável de Nadal. Thiem também pode ser um adversário duro, mas o espanhol continua sem perder qualquer set no torneio. A pergunta mantém-se. Quem poderá destronar o rei da terra batida?

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André Dias PereiraMaio 21, 20184min0

Rafa Nadal conquistou, este domingo, pela oitava vez o Masters de Roma. Uma conquista que recoloca o maiorquino como número um mundial na véspera de Roland Garros. O Toro Miura teve, contudo, que passar por momentos de aperto. É que Alexander Zverev, número 3 mundial, voltou a mostrar que pode ser um osso duro no Major francês.

Depois de vencer o Masters de Madrid, Zverev vendeu a cara a derrota para Nadal em Roma: 6-1, 1-6 e 6-3. O alemão tem feito valer a ideia de que a terra batida é o seu piso preferencial e pode ser o maior obstáculo de Nadal em Paris.

Em alguns momentos, Zverev conseguiu jogar de igual para igual com Nadal. Começou por surpreender quebrando o serviço ao espanhol logo no primeiro jogo da partida. Nadal, contudo, fez valer a sua experiência e variedade de jogo para se impor. No segundo set, Zverev impôs-se como poucos o fizeram frente a Nadal na terra batida. No terceiro set, o alemão chegou a estar a ganhar por 3-1, até a chuva interromper o jogo. E a partir daí tudo foi diferente. Nadal conseguiu virar para a vitória (6-3).

Nadal repete as vitórias de 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2012 e 2013. O espanhol é o maior campeão da história da prova, que se joga desde 1930. De resto, Espanha tem dominado neste século o torneio de Roma. Desde 2000 que por 11 vezes o título foi para um tenista espanhol. Para além de Nadal, também Juan Carlos Ferrero (2001), Felix Matilla (2003) e Carlos Moya (2004) imperaram em Roma.

Já Alexander Zverev não conseguiu revalidar o título alcançado o ano passado. O alemão parte agora para Roland Garros com o objetivo de quebrar a malapata dos Grand Slam. É que apesar de todo o talento e ser número 3 mundial, o alemão tarda em se afirmar em Major. Na edição de 2017 de Roland Garros, por exemplo, caiu logo na ronda inaugural perante Fernando Verdasco.

Djokovic recupera, Nishikori e Wawrinka nem tanto

Depois de vencer em Madrid, Zverev foi finalista vencido em Roma. Foto: Risesportes.com.br

A edição desde ano do ATP Roma mostrou também a recuperação de Novak Djokovic e reafirmou a consistência de Marin Cilic. Depois das lesões e de resultados menos conseguidos, o sérvio caiu nas meias-finais perante Nadal: 7-6 e 6-3. Num jogo intenso e espectacular, Nolan mostrou que está finalmente em crescendo. Olhando para o seu percurso na terra batida desde o seu regresso, é, contudo, difícil antecipar o que pode fazer em Roland  Garros. Ainda assim, o ex-número 1 mundial é sempre um nome a considerar, embora passe a ideia de estar atrás, neste momento, de Zverev, Marin Cilic e, claro, Rafa Nadal.

E por falar em Cilic, o croata jogou, pela primeira vez, uma meia-final de um ATP 1000 de terra batida. Nas cinco vezes anteriores que jogou os quartos-de-final, perdeu sempre. Desta vez, não atingiu a final porque Zverev foi melhor: 7-6 e 7-5.

Destaque também para Kei Nishikori, que procura igualmente a melhor forma. O japonês caiu nos quartos de final perante Djokovic 2-6, 6-1 e 6-3. Na retina, fica, contudo, um lance de fair play. Cedeu um ponto para o adversário contrariando a marcação do juiz, Carlos Bernardes.

Se Nishikori está longe do seu melhor ténis, o que dizer de Stan Wawrinka? O suíço foi eliminado na ronda inaugural perante Steve Johnson, por duplo 6-4. Actualmente no 23º lugar do ranking, Stan vai jogar o ATP 250 de Genebra, antes de entrar em cena em Roland Garros. É, contudo, pouco crível que possa lutar por lugares cimeiros no Major francês.

No quadro das duplas, destaque para João Sousa. O português tornou-se no primeiro tenista luso a atingir uma final de um ATP 1000. Ao lado do espanhol Pablo Carreño Busta, a dupla acabou por perder a final para Juan-Sebastian Cabal e Robert Farah: 6-3, 4-6 e 4-10.

 

Como Nadal venceu Zverev em Roma

 

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André Dias PereiraAbril 30, 20183min0

Onze vezes, Nadal! Tal como fizera a semana passada em Monte Carlo, Rafael Nadal conquistou, este domingo, também pela 11ª vez, o ATP Barcelona. Sem surpresa, o maiorquino voltou a passear a sua superioridade na terra batida. Agora, foi a vez do grego Stefanos Tsitsipas cair aos pés do espanhol: 6-2 e 6-1.

Para o grego, que a partir desta segunda-feira jogará o Estoril Open, o torneio de Barcelona foi como que uma fábula. Aos 19 anos o prodígio grego jogou pela primeira vez uma final de um torneio ATP. E isso só por si é uma vitória. O ex-número 1 de juniores deixou para trás, entre outros,  Dominic Thiem ou Pablo Carreño Busta.

A supremacia de Nadal foi tal que só nos quartos de final esteve perto de perder um set. Foi diante Martin Klizan (6-0 e 7-5). De resto, um passeio: Carbelles Baena (duplo 6-4), Garcia Lopez (6-1 e 6-3), Martin Klizan e David Goffin (6-4 e 6-0).

Nadal somou o 401º triunfo em terra batida e o 19º consecutivo. Leva também 46 sets consecutivos conquistados nesta superfície. O maiorquino repete, assim, os títulos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013, 2016 e 2017.

Por seu lado, Tsitsipas também fez um torneio memorável. Começou por Corentin Moutet (6-4 e 6-1) e seguiu-se Rogerio Dutra (6-2 e 6-1). Depois, chegaram os tubarões e nem isso fez tremer o grego, campeão por duplas, em Juniores, em Wimbledon (2016). Albert Ramos Viñolas foi o primeiro (6-4 e 7-5). E quando veio Dominic Thiem (6-3 e 6-2) o proeminente jogador deu-se a conhecer ao mundo. Moralizado, ainda despachou Pablo Carreño Busta nas meias-finais (7-5 e 6-3). Os dois seguem agora para o Estoril.

Djokovic e Nishikori caem na segunda ronda

Quem tarda em recuperar é Novak Djokovic. O sérvio foi eliminado na segunda ronda (ficou isento na primeira) por Martin Klizan (6-3, 6-7 e 6-4). Na última semana especulou-se sobre a possibilidade de Nolan jogar o Estoril Open, contudo, o sérvio declinou e regressa ao seu país para ficar com a família. Também Kei Nishikori, finalista vencido de Monte Carlo, caiu na segunda eliminatória para Guillermo Garcia Lopez (duplo 7-6). O japonês foi traído por um problema físico. Pouco melhor esteve Grigor Dimitrov. O búlgaro chegou até aos quartos-de-final, onde foi eliminado por Pablo Carreño Busta (6-3 e 7-6). Os dois jogadores proporcionaram um desentendimento num lance junto da rede, no tie-break do segundo set. Dimitrov acusou Carreño Busta de falta de desportivismo. O espanhol justificou que o serviço do búlgaro foi fora, prosseguiu o lance e acabou por errar. “Ele estava mais zangado pelo erro do que por qualquer outra coisa”, disse Carreño Busta, que agora se prepara para defender o título no Estoril.

 

A vitória de Rafa Nadal sobre Stefanos Tsitsipas

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André Dias PereiraAbril 23, 20182min0

Em Monte Carlo, Rafael Nadal é rei. O espanhol venceu este domingo pela 11º o torneio francês, reforçando a condição de maior campeão da prova. E, diga-se também, rei da terra batida. Agora, foi a vez do japonês Kei Nishikori cair em dois sets: 6-3 e 6-2. Em 72 partidas disputadas em Monte Carlo, Nadal venceu nada menos do que 68. Djokovic em 2013 e Wawrinka em 2014 foram os únicos a interromper a série de triunfos do maiorquino que dura deste 2005.

Estando em boa forma física, é praticamente impossível destronar Nadal na terra batida. O espanhol precisou apenas de 1H30 para vencer o japonês e é o grande favorito a vencer Roland Garros. O torneio francês arranca a 27 de Maio e Nadal vai tentar também aí o incrível 11º título.

Mas nesta final há que falar também de Kei Nishikori. Afastado por mais de quatro meses por problemas no pulso, o japonês regressou ao mais alto nível logo para disputar uma final de Masters 1000. O nipónico, diga-se, planeou bem o seu regresso. Sem pressa, e com critério. Por isso, começou por ganhar ritmo em Challangers. Certo é que o japonês parece ter feito uma boa recuperação e é agora, outra vez, um nome a ter em consideração. Que o diga Alexander Zverev. O número 3 mundial caiu nas meias-finais pelos parciais de 6-3, 3-6 e 4-6.

Antes, nos quartos de final foi a vez de Marin Cilic ser eliminado pelo nipónico: 6-4, 6-7 e 6-3. Andreas Seppi, Daniil Medvedev e Tomas Berdych foram as outras vítimas do japonês no torneio.

Nadal reforça liderança mundial

Se Nishikori regressou bem, o mesmo não se pode dizer de Novak Djokovic. O sérvio foi, desta vez, afastado por Dominic Thiem nos oitavos de final por 7-6, 2-6 e 3-6. Já Grigor Dimitrov voltou a chegar às meias-finais, mantendo uma consistência que dura desde 2017 e que mostra o porquê de ser um dos melhores do mundo em qualquer piso. Registo também para David Goffin. O belga atingiu os quartos de final onde caiu precisamente para Dimitrov (6-4 e 7-6). Goffin, 10º do ranking mundial, é cada vez mais um nome consistente do circuito que procura dar sequência aos títulos de Toquio e Shenzhen, alcançados o ano passado

Com esta vitória em Monte Carlo, Nadal conquistou o seu primeiro título em 2018 e garante também a continuidade como número 1 mundial. Será 171º semana de Nadal como líder do ranking, superando John McEnroe nesse quisito. Na lista de maior número de semanas como número 1, Nadal é sexto, Djokovic é quinto (223) e Federer é recordista (308).

 

A vitória de Rafa Nadal sobre Kei Nishikori

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André Dias PereiraAbril 2, 20183min0

Ao longo da sua carreira o norte americano John Isner convive com a referência à sua altura. 2,08 metros. Este domingo, e aos 32 anos, foi o dia em que Isner foi gigante também no ténis. Natural de Greensboro, Carolina do Norte, foi em Miami que o norte-americano conquistou o mais relevante troféu da sua carreira.

E que semana foi esta para John Isner. O ponto alto foi este domingo com uma vitória na final diante o alemão Alexander Zverev: 6-7(4), 6-4 e 6-4. E Isner até perdeu o set inicial, mas recuperou nas duas partidas seguintes, terminando com nada menos que 18 ases. De resto, permitiu apenas três pontos de break a Zverev.

A caminhada para a vitória começou com Jiri Vasely (7-6, 1-6 e 6-3) e prosseguiu com Marin Cilic (7-5 e 7-6). Depois, venceu Hyeon Chung, carrasco de João Sousa, por 6-1 e 6-4, e Del Potro (6-1 e 7-6)

Já Zverev deixou eliminou Dimitri Medveded (6-4, 1-6 e 7-6), David Ferrer (duplo 6-2), Nick Kyrgios (duplo 6-3), Borna Coric (7-6, 4-6 e 6-4) e Pablo Carreño Busta (6-4, 5-7 e 7-6).

O norte americano aumentou para treze os títulos conquistados no circuito ATP. Contudo, este foi o primeiro da categoria Masters 1000, tendo sido finalista vencido em outros três anteriormente. Desde Andy Roddick, em 2010, que nenhum tenista norte-americano conseguia vencer o Masters de Miami. E com a vitória de Sloane Stephans no quadro feminino, foi quebrado o jejum da ‘dobradinha’ que perdurava desde 2004, ano em que Roddick e Serena Williams venceram em ambos os quadros.

Já para Zverev perdeu a chance de vencer o seu terceiro Masters 1000, depois das conquistas no Canadá e em Roma, em 2017.

Federer e Djokovic desiludem

Apontado como um dos principais favoritos, Roger Federer foi a grande desilusão do torneio. O suíço caiu logo na primeira ronda para Thanasi Kokkinakis (3-6, 6-3 e 7-6). Foi a segunda derrota da temporada de Federer, que o atira para fora da liderança mundial, a partir desta segunda-feira. Rafael Nadal é outra vez número um do mundo. Quem também desiludiu foi Novak Djokovic. O sérvio perdeu logo na ronda inaugural para o compatriota Filip Krajinovic (6-3 e 6-2). Entretanto, o ex-número um mundial já confirmou o final de sua parceria com André Agassi, seu treinador desde Maio de 2017. Eliminado nos oitavos-de-final do Australian Open, e nas rondas inaugurais de Indian Wells e agora Miami, o sérvio é 12º do ranking.

Com o afastamento de Federer e Djokovic, o caminho parecia aberto para Del Potro. Contudo, o vencedor de Indian Wells, acabaria afastado por Isner, que colocou um ponto final na invencibilidade do argentino. Foram 15 vitórias consecutivas naquele que foi o seu melhor arranque de temporada desde que é profissional.

Surpreendente foi o percurso do português João Sousa. O vimarense tornou-se o primeiro português a atingir os oitavos de final de um Masters 1000. Caiu de cabeça erguida perante o favoritismo de Hyeon Chung (6-4 e 6-3).

Sousa será uma das principais atracções do Estoril Open, que poderá também contar, quem sabe, com Novak Djokovic. Mas, para já, no sol de Miami quem mais brilhou foi o norte-americano John Isner, que se torna, esta segunda-feira, número 9 do mundo.

A vitória de Isner diante Zverev

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André Dias PereiraMarço 26, 20182min0

João Sousa, o conquistador. Não por ter nascido em Guimarães. Não apenas por ser o melhor tenista português de sempre. Sousa conseguiu, este domingo, a proeza de atingir os oitavos de final do Masters de Miami. Pela primeira vez um tenista luso atinge essa meta num Masters 1000.

Longe do 28º lugar que já ocupou no ranking, Sousa é hoje o 80º do mundo. Isso, contudo, não o impede de somar vitórias importantes, como a que teve diante o Jared Donaldson , número 49 mundial. A vitória pelos parciais de 1-6, 6-3 e 6-4 demorou 1h53. O português pareceu apático no primeiro jogo, mas depois voltou a mostrar grande força mental e venceu 10 dos 14 jogos realizados.

O triunfo vem dar mais força à prestação do tenista luso que, na ronda anterior, eliminou nada menos que David Goffin, número nove mundial. Sousa não deu hipósteses, ganhando pelos parciais de 6-0 e 6-1. Goffin encontrava-se sem competir desde que foi afastado nas meias-finais do torneio de Roterdão, por Grigor Dimitrov. Depois de eliminar Alexander Zverev em Indian Wells, pelo segundo torneio consecutivo o vimarenense afastrou um tenista do top-10 mundial.

Na próxima ronda, que se joga esta terça-feira, dia 27, João Sousa terá pela frente uma das sensações do circuito em 2018. O coreano Hyeon Chung, semi-finalista do Australian Open, deixou para trás o norte-americano Michael Mmoh, por duplo 6-1. Antes, a vítima foi o australiano Matthew Ebden (6-3 e 7-5).

Federer perde liderança para Nadal

Para já, estão garantidos nos oitavos de final: João Sousa, Hyeon Chung, Marin Cilic, Jeremy Chardy, Juan Martin Del Potro, John Isner e Filip Krajinovic.

Eliminados estão, para ja, Roger Federer e Novak Djokovic. O sérvio voltou a desiludir ao ser afastado na primeira ronda por Benoit Paire (6-3 e 6-4). Já o suíço sofreu a segunda derrota da temporada, depois de ter perdido a final de Indian Wells para Del Potro. O algoz, agora, foi Thanasi Kokkinakis: 3-6, 6-3 e 7-6 (4), naquele que foi o primeiro encontro entre ambos no circuito ATP. Mais do que perder na estreia, Federer perde a liderança mundial para Rafael Nadal a partir desta segunda-feira. O suíço, agora, só deverá regressar em Junho, no torneio de Halle.

André Dias PereiraMarço 19, 20183min0

Juan Martin Del Potro. Outra vez ele. A segunda vez em três semanas. O argentino está imparável e Indian Wells dançou ao ritmo de Del Potro. Tal como em Acapulco, no México.

Ao vencer na Califórina, Juan Martin Del Potro conquistou o seu primeiro Masters 1000 da carreira. E também o seu 22º torneio ATP. O argentino quebrou ainda a sequência de 17 vitórias consecutivas de Roger Federer e a partir desta segunda-feira, dia 20, sobe ao sexto lugar do ranking ATP.

Esta final, de resto, colocou frente a frente os dois jogadores que mais pontos somaram em 2018. Foram mais de 2h30 de batalha para chegar ao registo de 6-4, 6-7 (8-10) e 7-6 (7-2). Del Potro ainda chegou a ter um match point desperdiçado, no segundo set, e foi também obrigado a salvar outros dois, no terceiro. O triunfo chegou ao fim de 2H41 de um jogo muito equilibrado.

Esta foi, igualmente, a sexta vitória do argentino diante o suíço, que soma 18 triunfos neste confronto directo. O mais especial continua a ser a vitória em 2009 na final do US Open, até agora a maior conquista da Torre de Tandil.

Mas esta vitória em Indian Wells terá sempre um sabor especial. Conforme salientou Del Potro, houve momentos, entre 2010 e 2015, quando atravessou um calvário de lesões, em que pensou que não voltaria a segurar numa raquete ao mais alto nível. Mas 2018 está a provar o contrário. Para já, sobe mais dois lugares no ranking ATP.

Para atingir a final, deixou para trás adversários como o proeminente Alex De Minaur (6-2 e 6-1), o espanhol David Ferrer (6-4 e 7-3), o compatriota Leonard Mayer (3-7, 7-6 e 6-3), o alemão Philipp Kohlschreiber (3-6, 6-3 e 6-4) e o canadiano Milos Raonic (6-2 e 6-3).

Coric, a surpresa e Djokovic, a desilusão

O croata Borna Coric, um habitué do Estoril Open, foi uma das sensações da competição. Aos 21 anos atingiu as meias-finais de Indian Wells, caindo para Roger Federer (7-5, 4-6 e 4-6). Outra boa prestação foi a do coreano Hyeon Chung. E tal como no Autralian Open foi afastado pelo suíço nos quartos de final.

No sentido oposto, Novak Djokovic desiludiu, caindo na ronda inaugural perante Taro Daniel, 109º mundial. O calvário do sérvio parece continuar e não se vislumbra o regresso ao seu melhor nível. Nolan já alterou a sua equipa técnica, alterou rotinas, mas só o tempo dirá o que será o futuro do ex-número 1 mundial no circuito.

Com o trunfo de Del Potro, Djokovic continua a ser o maior vencedor de Indian Wells, a par de Federer, com cinco conquistas.

 

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André Dias PereiraJaneiro 29, 20186min0

Preserverança. Se há palavra que possa descrever o sucesso de Roger Federer seja essa. O multicampeão suíço não teve um início de carreira meteórico como Rafael Nadal. Mas também não teve um despertar tardio, como Agassi. Federer foi, por assim, dizer despertanto aos poucos para o campeão que este domingo ergueu pela 20ª vez um título de Grand Slam. De tal forma que raramente foi manchete no início de carreira. Talvez por ser tão improvável à época um percurso tão lendário, Federer tenha chorado quando, este domingo, ergueu pela sexta vez o Autralian Open, igualando o record de Novak Djokovic.

Ao ganhar na final a Marin Cilic – 6-2, 6-7 (5), 6-3, 3-6 e 6-1 – Federer tornou-se no primeiro tenista masculino, seja na Era Open ou na anterior, a atingir as duas dezenas de troféus. Os outros são todos do quadro feminino: Margaret Court (24), Serana Williams (23) e Steffi Graff (22). Mais impressionante, desde que são disputados Grand Slam na Era Open, 1968, que o suíço ganhou 10% dos torneios.

Mas o que este Australian Open nos disse não foi só não haver sinal de abrandamento por parte de Federer. O torneio Asiático e do Pacífico reafirmou que estamos perante a melhor fase da história do ténis. Uma fase com uma lenda ainda em alto nível como Federer, veteranos que dominam o circuito como Marin Cilic, Rafael Nadal e Novak Djokovic (apesar das eliminações precoces destes últimos) e uma nova geração que quer disputar já títulos importantes, como os surpreendentes Chung Hyeon e Kyle Edmund, para além de Grigor Dimitrov e Nick Kyrgios.

Num torneio marcado pelo calor e algumas polémicas relativamente aos jogos em courts secundários de Djokovic, o suíço voltou a mostrar aos 36 anos o porquê de ser o maior de sempre e um nome a ter em conta em 2018. Aliás, não será descabido pensar que Federer poderá anda chegar a número 1. Para recuperar o ceptro que perdeu a 29 de Outubro de 2012 dependerá do desempenho no ATP 500 Dubai, onde defende 45 pontos (segunda ronda).

O retorno de Cilic e as dúvidas sobre Nadal e Djokovic

Se Federer foi o campeão ovacionado, Cilic foi o digno vencido. O croata voltou a disputar uma final depois da vitória no US Open 2014 mas acabou por não resistir ao melhor ténis do suíço, embora tenha tido o mérito de ter sido o único a vencer sets (2) a Roger neste torneio, empurrando a partida para um quinto e decisivo jogo. Vencedor de 17 títulos ATP (o último em Istambul, em 2017) o croata deixou para trás Ryan Harrison, Pablo Cerraño Busta (naquela que foi a 100ª vitória do croata em Major), Rafael Nadal e Kyle Edmund. Pela segunda vez na carreira, o croata venceu Nadal (3-6, 6-3, 6-7, 6-2 e 2-0) beneficiando da desistência do espanhol, por dores na virilha.

O maiorquino, recorde-se, recuperava de lesão antes do arranque da prova, tendo estado em dúvida até perto do seu início, o que condicionou a sua preparação física. Tal como a Novak Djokovic. O sérvio voltou aos courts após paragem por mais de 6 meses mas está longe da sua melhor forma, acabando por ser afastado na quarta ronda pelo surpreendente Chung Hyeon (7-6, 7-5 e 7-6). Nolan sofreu com dores no cotovelo – pediu atendimento médico – e volta a deixar a incógnita para o que poderá fazer em 2018.

A ascensão de Edmund e Chung Hyeon

Hyeon atingiu pela primeira vez as meias-finais de um Grand Slam (Foto: Reuters)

Se a geração veterana continua a dominar o circuito, o que nos mostra o alto nível de ténis que vivemos é que a nova geração está ávida de grandes conquistas e com capacidade de jogar de igual para igual. No calor de Melbourne, ninguém foi mais surpreendente que Chung Hyeon. O sul-coreano, 21 anos, que começou a jogar ténis para ajudar a manter a sua visão, foi semi-finalista de Wimbledon, em juniores, em 2013, e chegou agora, pela primeira vez, às meias-finais de um Grand Slam. Para trás deixou não apenas Djokovic, mas também Tennys Sandgren (6-4, 7-6 e 6-3), nas meias-finais e, antes, na terceira ronda, Alexandr Zverev (5-7, 7-6, 2-6, 6-3 e 6-0).

O alemão, número 5 mundial, voltou a cair precocemente na competição, não conseguindo traduzir em resultados o estatuto que ocupa no ranking. “Definitivamente não é um problema físico, então tenho descobrir o que acontece comigo nos momentos decisivos em Grand Slam. Aconteceu em Wimbledon, aconteceu em Nova York e aconteceu aqui. Eu ainda sou jovem, então ainda tenho tempo“, disse o alemão, de 21 anos.

Outro nome importante neste torneio foi o de Kyle Edmund. O britânico e legítimo herdeiro de Andy Murray, começa a obter resultados mais ajustados ao seu talento e expectativa de carreira. Depois de um 2017 irregular, Edmund (que passou pelo Estoril Open), 23 anos, chegou pela primeira vez a uma meia-final de Grand Slam, sendo afastado pelo favorito Marin Cilic (6-2, 7-6 e 6-2). Antes, contudo, afastara Grigor Dimitrov, agora número 4 mundial e um dos tenistas em melhor forma no circuito.

E agora, 2018?

O búlgaro, aliás, falhou as meias-finais alcançadas em 2017 e proporcionou um dos melhores jogos do torneio diante Nick Kyrgios, vencedor de Brisbane. Foi uma maratona na quarta ronda de 3h30 – 7/6 (7-3), 7/6 (7-4), 4/6 e 7/6 (7-4) – que condicionou o jogo do búlgaro diante o coreano, sempre inteligente na abordagem aos seus jogos. Kyrgios era, de resto, a grande esperança australiana em chegar a um título que falha a um atleta da casa desde Chris O’Neill, em 1978.

Uma palavra também para Alex de Minaur, que surpreendeu no início do ano. O australiano, de 18 anos, voltou a dar show nas preliminares ao afastar Feliciano Lopez, mas acabaria eliminado na primeira ronda perante a maior experiência de Thomas Berdych.

O Australian Open disse-nos que temos um circuito equilibrado, com várias gerações com capacidade para lutar pelos títulos e em que os mais jovens aliam talento e ambição a capacidade de trabalho para evoluirem. Os veteranos levam ainda vantagem, com a lenda Federer à cabeça. Mas o suíço só deverá jogar um número limitado de jogos e torneios, à excepção dos Grand Slam, enquanto Nadal e Djokovic tentam recuperar físicamente para voltar a disputar títulos. E há ainda que contar com os regressos de Wawrinka, Murray e Nishikori. Que fase vive o ténis

 

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André Dias PereiraJaneiro 14, 20186min0

O Australian Open, primeiro Major da temporada, sempre foi um torneio que serviu para medir o pulso do que pode ser o resto do ano. E porque estamos em época de Star Wars, este ano o torneio serve como que um despertar da força.

Acima de tudo, o Australian Open, que arranca esta segunda-feira, é marcado por regressos e ainda algumas ausências importantes. Primeiro, e como habitualmente, o regresso do ténis ao mais alto nível – apesar de alguns torneios de prestígio já realizados como Brisbane, Doha ou Sydney – mas, acima de tudo, servirá para medir o pulso ao nível de tenistas que regressam de lesões mais, ou menos, prolongadas como Djokovic ou Nadal Servirá  também para perceber se Federer, tal como Rafa, poderão repetir 2017, e que evolução podem ter estrelas de gerações mais recentes como Grigor Dimitrov, Alexandr Zverev, Nick Kyrgios, Dominic Thiem, Alexandr Dolgopolov ou Jack Sock.

O ano de 2017 foi marcado pelo reavivar da velha rivalidade Fedal (Federer venceu em Australia e Wimbledon, Nadal ganhou Roland Garros e US Open) enquanto Djokovic, Murray e Wawrinka acumulavam lesões graves, que os atiraram para fora dos courts.

O despertar de Djokovic e Wawrinka

Djokovic, o regresso
Djokovic regressa após seis meses parado (Foto: Gazeta Esportiva)

Djokovic e Wawrinka pouparam-se nos primeiros torneios de 2018 para regressarem agora, em Melbourne. Afastado desde Julho de 2017, por lesão no cotovelo direito, Novak Djokovic apostou na mesma estratégia de Federer e Nadal: parar meia temporada para recuperar fisicamente. E, a avaliar pelo treino com Alexandr Zverev, foi uma aposta ganha. Nolan venceu Zverev, número 5 do mundo, por 6-1 e 6-4. Foi dominador, confiante e apresentou novas estratégias de saque. É seguramente um dos candidatos à vitória (é o maior vencedor de sempre, com 6 títulos), mas resta saber se já está nesse patamar, ou se temos de esperar por Roland Garros e Wimbledon.

Certo é que o sérvio estará na mesma chave de Roger Federer (podem encontrar-se nas meias-finais), campeão em título, e vencedor da Taça Hopman no início do ano, juntamente com Belinda Bencic. Aos 36 anos, o maior campeão de Grand Slam quer continuar a fazer história, mas admite que “repetir 2017 será muito difícil”. A sua estratégia assenta numa muito selectiva escolha de torneios, para preservar a sua condição física e garantir qualidade nos que integra.

Quem também regressa em Melbourne é Stan Wawrinka. Vencedor em 2014, o suíço esteve afastado de torneios por seis meses. Stan optou por falhar Abu Dhabi e Tie Break Tens para agora se apresentar ao melhor nível possível. Antigo número 3 do mundo e actual número 9, Stan garante que ainda lhe falta confiança e mais condição física. Por isso, deverá fazer um torneio em crescendo, começando com Ricardas Berankis na ronda inaugural.

 Nadal e o desafio de 2018

Nadal tenta segundo título
Recuperado de lesão, Nadal tenta segundo título em Melbourn, com retorno das cavas. Foto: Brecorder.com

De fora da prova estarão Andy Murray e Kei Nishikori. O britânico, que previa regressar no início de 2018, deverá, afinal, voltar apenas em Wimbledon. O antigo número 1 mundial tem feito várias cirurgias por conta de uma lesão no quadril. Segundo o seu treinador, Miles Maclaga, é mesmo provável que o escocês tenha que readaptar o seu jogo em função da sua nova condição. Também Kei Nishikori só voltará após o final do torneio.

Quem também fará a sua primeira aparição em jogos oficiais em 2018 é o número 1 mundial, Rafael Nadal. Rafa, também a recuperar de lesão, optou por falhar Brisbane e treinos com João Sousa. Vencedor em 2009, Nadal quer dar sequência ao excelente 2017, depois de ter atravessado o calvário de lesões e de terem decretado o seu óbito tenisticamente falando. Com o regresso de Djokovic e também Wawrinka, conseguirá o maiorquino manter as vitórias do ano passado? A resposta a essa pergunta começará a ser dada em Melbourne. Uma das novidades para o Australian Open será o regresso às cavas, que marcaram o seu estilo no início de carreira. Apesar dos primeiros jogos de treino não terem sido entusiasmantes, o espanhol deverá subir o seu nível à medida que avança no torneio. Será, porventura, o grande favorito à vitória.

De Dimitrov a Dolgopolov

Mas, certamente, o primeiro Major não se deverá centrar somente nos veteranos. Grigor Dimitrov, actual número 3, é um dos jogadores a seguir com atenção. Vencedor do último ATP Final, o búlgaro foi semi-finalista em Brisbane e desde que mudou de treinador, atravessa o melhor momento na carreira. O ano de 2018 poderá ser a consolidação do búlgaro, que aponta agora baterias para vitórias em Grand Slam. Em 2017, caiu nas meias-finais para Nadal.

Alexandr Zverev tem um potencial insuspeito. Todos o dizem. Ser número 4 do mundo aos 20 anos, prova isso mesmo. Mas, o certo é que as suas aparições em Grand Slam não fazem ainda jus à sua capacidade. Nunca passou da quarta ronda e melhorar esse registo será o caminho natural em 2018. Será já em Melbourne?

Outro nome a seguir é Nick Kyrgios. Porque joga em casa, porque é um dos mais populares e controversos jogadores do circuito e porque atravessa um grande momento de forma. Rod Laver, que dá nome ao court principal, diz que Kyrgios (17º) tem o melhor saque do mundo. Para já, começou o ano a vencer em Brisbane e, num dia bom, pode vencer qualquer um. A sua confiança e carisma junto do público podem levá-lo mais longe que nunca este ano em Melbourne.

Da nova geração será igualmente interessante acompanhar a evolução do ucraniano Alexandr Dolgopolov. a quem muitos olham como possível futuro número 1 mundial. Uma nota também para Alex de Minaur. Australiano de 18 anos de idade e 167 do ranking, é a maior sensação de 2018. Semi-finalista em Brisbane depois de vencer Milos Raonic e Feliciano Lopez foi também finalista vencido em Sydney. Com um ténis de grande maturidade e versatilidade, será interessante ver o que faz num Grand Slam.

Este ano há candidatos para todos os gostos, de diferentes gerações e em diferentes momentos de forma. Saber quem vai ganhar é tão difícil quanto saber quem vai dominar 2018. Como aconteceu o ano passado, entre Federer e Nadal.


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