Mundial de Basquetebol FIBA 2019: Grupo A e B
O Mundial de basquetebol está aí à porta e o Fair Play vai passar os olhos por todas as equipas que nele participam. Não percas nada e vê todas as análises aqui!
GRUPO A
Costa do Marfim
A seleção da Costa do Marfim tem a história mais impressionante na fase de qualificação sendo que teve para ser eliminada na primeira ronda e depois na ronda final teve que vencer os três jogos seguintes com uma combinação superior a 66 pontos de diferença para avançar através do desempate pontual.
Mouloku Diabate é a estrela deste conjunto, um base extremamente ofensivo que alinha no Slucs Nancy em França e que aos 22 anos terá o peso de ser o líder de uma seleção que apenas contam com três presenças nesta competição da FIBA.
Polónia
Os polacos, tal como os seus adversários deste grupo, contam com expectativas altas para avançar esta fase, num dos grupos mais equilibrado por baixo desta competição mundial.
O atirador Mateusz Ponitka, que tem vindo a realizar grandes temporadas recentemente e assinou este Verão pela “powerhouse” que será o Zenit da Rússia, será a grande estrela deste conjunto do leste europeu e terá como seu grande companheiro ofensivo Damian Kulig.
Venezuela
A crise económica neste país afeta também a nível desportivo e sendo assim as expectativas venezuelanas são apenas de realizar boas exibições e ser o mais competitivo possível. Greivis Vazquez foi o líder desta seleção na última década, mas não marcará presença nesta competição.
Depois de um Pan Americano que serviu como base de preparação, os “Vino Tinto” terão nos irmãos Vargas os seus jogadores mais experientes e quem mais podem contar. Nestor Colmenares será a referência interior, que irá certamente ter um árduo trabalho nesta posição.
China
A jogar em casa e frente ao seu público, a China tem legitimas aspirações em avançar para a fase seguinte estando inseridos, na teoria, no grupo mais acessível da competição. Espera-se casa cheia para o país com maior número de praticantes da modalidade em todo o mundo.
Zhou Qi, o jovem dos Houston Rockets, tem aqui uma montra para mostrar que pode ter mais minutos ao mais alto nível mundial e será secundado pelas estrelas do seu país Guo Ailun e Yi Jianlian que com o seu estilo mágico de jogo irão presentear-nos com alguns “highlights” de abrir os olhos.
GRUPO B
Rússia
Os russos estão inseridos num grupo que, na teoria, poderia parecer acessível, mas onde não existirão vitórias fáceis para nenhum dos conjuntos com vista a passagem à fase seguinte da competição.
A ausência de Timofey Mozgov e Alexey Shved devido a lesão é, claramente, um rude golpe nas expectativas dos russos que contam mesmo assim com nomes como Sergey Karasev, Joel Bolomboy, Vitaly Frizdon e Nikita Kurbanov. Num plantel com jogadores que apenas alinham na Europa, o banco deste conjunto poderá ser pouco fiável em etapas futuras do torneio.
Argentina
Já só sobra um da “geração de ouro”, Luis Scola. Aos 39 anos, o poste que alinha nos Shangai Sharks é uma das figuras míticas em torneios FIBA e deverá ter aqui a sua última experiência com os “Albicelestes”.
Facundo Campazzo, o pequeno jogador do Real Madrid, é a estrela deste conjunto. Um base que joga e faz jogar como poucos no mundo terá aqui a responsabilidade de ser a estrela desta seleção em plena renovação, mas que chega aqui com ambições de chegar longe na fase a eliminar.
De recordar que a Argentina chega a esta competição depois de, já neste mês, ter vencido o Torneio Pan Americano, onde Campazzo foi consagrado o MVP da competição.
Coreia do Sul
A Coreia do Sul é a única seleção deste Mundial que conta com jogadores que apenas jogam no seu campeonato interno e, na verdade, são provavelmente uma das piores seleções desta competição. Apesar de tudo isto são um conjunto que joga um basquetebol atrativo, muito rápido ofensivamente e com muitos lançamentos exteriores por isso certamente veremos jogos com grandes pontuações.
Ricardo Ratliffe, um americano naturalizado coreano, é a estrela deste conjunto a par do MVP da KBL, o campeonato sul coreano, Lee Dae-Sung do Mobis Phoebus.
Nigéria
A Nigéria vem para esta competição com “o peso” de ter perdido o título de campeão africano para a seleção da Tunísia e, sendo assim, certamente que quererá mostrar que continuam a ser a melhor seleção do continente com a melhor classificação possível aqui no Mundial.
Josh Okogie do Minnesota Timberwolves tem aqui a sua primeira experiência com a seleção nigeriana juntando-se a jogadores com grande experiência internacional como os irmãos Aminu, Ben Uzoh e sobretudo o líder, Ike Diogu.
Os africanos realizaram uma boa qualificação no seu continente, tendo ficado na primeira posição em igualdade pontual com os rivais do Senegal.