5 jogadoras para ficar de olho na free agency da WNBA

Isabella MeiJaneiro 10, 20234min0

5 jogadoras para ficar de olho na free agency da WNBA

Isabella MeiJaneiro 10, 20234min0
Isabella Meí escolhe 5 atletas que vão abanar a free agency da WNBA, com Tina Charles e Breanna Stewart metidas ao barulho

Logo que o ano inicia, os burburinhos sobre as movimentações da free agency na WNBA (e NBA também) começam a surgir. A partir de meados de Janeiro, as equipes já podem começar a conversar com as atletas, porém os contratos só podem ser negociados a partir de 1º de fevereiro.

Antes desse período começar, é prudente lembrar os tipos de agentes livres que a WNBA tem:

Agentes livres irrestritas (unrestricted free agent – UFA): são aquelas que finalizaram o contrato com a franquia, portanto estão livres para negociar com qualquer time.

Agentes livres restritas (restricted free agent – RFA): essas atletas também podem negociar com qualquer equipe, porém a franquia original tem direito de dar a primeira oferta antes de qualquer outra.

Agentes livres reservadas (reserved): atletas com três anos ou menos de WNBA podem receber de suas respectivas franquias uma qualifying offer – uma proposta de mais um ano com a franquia, com base no último salário. Recebendo essa proposta, o time tem direitos exclusivos de negociação das atletas.

Contratos suspensos (suspended): em caso de suspensão, a atleta não se torna uma agente livre e o time que a suspendeu tem direitos exclusivos de negociação, sem a necessidade de oferecer a qualifying offer.

Agora, vamos a lista de algumas atletas para prestar atenção na free agency de 2023.

1. Breanna Stewart

Stewie tem se tornado não só o rosto do Seattle Storm, como da WNBA no geral. Em 2023 ela é uma agente livre irrestrita e diversos boatos surgem ao redor do seu nome. Agora sem Sue Bird ¬– quem encabeçava o big 3 entre ela, Stewart e Jewell Loyd –, ela ficará em Seattle? Será que existe a possibilidade de ela voltar para casa e assinar com o New York Liberty? Apesar de um salary cap esse ano, o Storm precisará remontar a equipe, pois só conta com duas jogadoras garantidas – Jewell Loyd e Mercedes Russell. Stewie tem um dos contratos mais altos da WNBA. Esse pode ser o principal empecilho para o Storm mantê-la ou para fechar novos contratos.

2. Courtney Vandersloot (+ Allie Quigley)

Vandersloot vem se consagrando como uma das melhores armadoras da WNBA. Ao lado de Allie Quigley – sua companheira de equipe e esposa –, Sloot é a cara do Chicago Sky, além de impactar nos dois extremos da quadra. No entanto, em 2023 ela é uma agente livre irrestrita, já que assinou apenas mais um ano com o Sky. Ela seria um encaixe perfeito no Seattle Storm, que está sem armadora principal com a aposentadoria de Sue Bird, já que mantem o mesmo estilo de jogo equilibrado, focado em uma tática horizontal que foca na distribuição da bola. O espaço na folha salarial do Chicago Sky está escasso, por isso a saída de Sloot junto com o anúncio da aposentadoria de Quigley, faz sentido.

3. Sophie Cunningham

O Phoenix Mercury vai precisar fazer malabarismos para remontar o seu elenco atual. É pouco provável que a franquia renuncie a Diana Taurasi e Brittney Griner, ambas jogadoras com salários altos. Porém, o Mercury conta com apenas duas jogadoras garantidas – sendo uma delas Skylar Diggins-Smith, que está grávida. Sophie Cunningham é uma agente livre restrita, mas uma jogadora que teve um grande impacto nas últimas duas temporadas, principalmente com os chutes de três. Mesmo que o Mercury tenha direito de lançar a primeira oferta, é interessante observar os movimentos que eles farão para manter essa jogadora na equipe.

4. Candace Parker

Outro time com problemas na folha salarial é o Chicago Sky: é um time inteiro para trazer de volta, com pouco espaço na folha. Candace Parker, no ano passado assinou um contrato de apenas um ano com a franquia, pois a aposentadoria era uma possibilidade a ser considerada. Ao que tudo indica, ela voltará. Parker se tornou o rosto do Sky logo em seu primeiro ano com a franquia, na cidade onde cresceu, por isso é muito provável que ela fique em Chicago. Porém, seu nome agrega possíveis grandes mudanças na equipe administrada por James Wade, por isso: olhos nela!

5. Tina Charles

Nos últimos dois anos, Charles carregou consigo uma narrativa de frustrações consecutivas: saiu do Mystics em um ano que a franquia voltou a competir em altíssimo nível, não encaixou no Phoenix Mercury e não faturou o tão esperado anel de campeã com o Seattle Storm – depois de pedir para sair de Phoenix no meio da temporada. Ela está em busca do campeonato e mais uma vez está na lista de agentes livres irrestritas. Tina Charles é uma pivô altamente versátil e que além de defender o garrafão, também pode carregar na pontuação. Sabendo que ela está em busca de vencer antes de se aposentar, é incessante observar para onde ela vai esse ano.


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