José Andrade, Author at Fair Play - Página 2 de 20

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José AndradeAgosto 13, 20238min0

Voltamos a olhar para a atualidade do basquetebol nacional, hoje para destacar 5 transferências já confirmadas neste verão muito animado no mundo da bola laranja no feminino em Portugal.

Leonor Serralheiro – A nova estrela do Imortal

Começamos por olhar para um dos maiores nomes a chegar a Portugal, Leonor Serralheiro, jogadora mais que conhecida do nosso basquetebol que na próxima época regressa à Liga Betclic Feminina para ser um dos novos rostos do Imortal 2.0. A equipa algarvia está em processo de renovação, com muitas alterações que começam logo com a mudança no comando técnico com a chegada de Adriano Cerdeira. Depois das muitas saídas oficializadas, o Imortal anunciou como primeiro reforço, Leonor Serralheiro, uma das melhores bases portugueses e com toda a certeza  alguém que vai ser uma das maiores protagonistas da próxima edição da Liga Betclic Feminina.

Leonor Serralheiro não precisa de apresentações, é mais que conhecida de todas e já um indicador do que irá ser a equipa do Imortal que com esta entrada garante que mesmo com as muitas saídas, as ambições elevadas do clube não vão ser alteradas. Leonor Serralheiro vem de uma temporada muito boa no CD Magec, naquela que foi a sua primeira temporada fora de Portugal e do seu GDESSA, regressando assim ao nosso basquetebol com ainda mais experiência e sendo um reforço de ainda mais luxo neste Imortal 2.0 muito renovado.

Fatumata Baldé – Alentejanas reforçam pensamentos na liga

Mudamos para o CN 1ª Divisão para falar de uma das transferências em maior destaque nesta altura no basquetebol nacional, falamos claro da chegada de Fatumata Baldé ao GDRAR. A jogadora chega a Évora para reforçar as ambições das alentejanas, isto porque a entrada de uma jogadora assim desta qualidade indica já que os olhos voltam a estar postos no cimo da tabela.

A jogadora que chega do recém-promovido ACD Ferragudo, chega ao GDRAR para elevar a equipa, é uma jogadora que fisicamente consegue fazer toda a diferença, um perfil que vale por uma estrangeira, algo que junto com a sua qualidade, dá totais garantias ao GDRAR que consegue aqui uma jogadora de elevado valor que é ainda uma das portuguesas de maior nível fora da Liga Betclic Feminina, sendo ela uma jogadora para esse palco.

Fatumata Baldé saí assim pela segunda vez do algarve, a jogadora que iniciou o seu percurso no Imortal e que passou ainda pelo CB Albufeira, Portimonense e ainda ACD Ferragudo, onde foi figura da equipa que garantiu a subida ao maior palco do basquetebol nacional, muda-se para o Alentejo depois da sua estadia em Coimbra em 2019-2020, sendo que chega a Évora como reforço sonante e também ela dando garantias a todos os adeptos do basquetebol nacional que vamos estar perante uma das maiores figuras da próxima temporada no CN 1ª Divisão.

Márcia Carvalho – Figura de luxo para as muitas ambições do Ferragudo

Continuamos pelo Algarve e no ACD Ferragudo, para falar agora de uma chegada ao projeto algarvio, no caso Márcia Carvalho. A equipa de José Calabote garantiu a subida já com um plantel de grande nível e é já nesta altura uma das poucas que já tem toda a equipa fechada, algo que só por si já é muito importante e que se torna ainda mais relevante pelo facto de terem sido anunciadas jogadoras de muita qualidade que colocam o Ferragudo já como possível surpresa na próxima temporada. Dentro dos novos nomes da ACD, está Márcia Carvalho, base de renomeada e uma das maiores figuras do nosso basquetebol.

Estamos perante uma jogadora experiente, que é conhecida e reconhecida por todos que deixou sempre a sua qualidade à vista de todos por todas as equipas por onde passou. Márcia Carvalho foi uma das melhores jogadoras da Liga Betclic Feminina, é uma das estrelas da competição e da bola laranja em Portugal, por isso é alguém que já se coloca como candidata a uma das transferências do ano do ano e claro, como uma das estrelas em maior destaque no basquetebol em Portugal. Uma estrela que chega para ajudar uma equipa ambiciosa e que na teoria é um dos melhores conjuntos para a próxima temporada na Liga Betclic Feminina.

Joana Valdoleiros – Na Maia para ser ainda mais destaque

Voltámos ao CN 1ª Divisão para falar de uma equipa que já deixou bem claro as suas ambições para este nova temporada, o Maia Basket e com Joana Valdoleiros a ser um dos nomes que ajuda a esse olhar para o conjunto da Maia. Joana Valdoleiros chega do Guifões SC, ela que era uma das figuras da equipa sendo que tem vindo em crescendo e depois de boas temporadas, na época transata foi uma das jogadoras do Guifões que mais se evidenciou no CN 1ª Divisão, chegando à Maia como uma das jovens com maior presente na competição e confirmando cada vez mais que além do enorme potencial é um dos jovens talentos mais regulares e em maior afirmação no CN 1ª Divisão. O Maia Basket vai chegar a esta nova temporada com muitas ambições, com várias jovens jogadoras que têm tudo para brilhar neste conjunto, sendo que Joana Valdoleiros tem tudo para ser uma das que mais se vai colocar em destaque nesta equipa e em toda a competição.

Maria Luís Neves – Tudo para ser uma jovem em destaque no CN2

Já na nossa quinta transferência em destaque, vamos até Aveiro para falar de alguém que pode vir a surpreender no CN 2ª Divisão, falo claro de Maria Luís Neves que vai ser um dos rostos do novo projeto do Sangalhos que vai ter nesta próxima temporada a época de regresso ao basquetebol feminino.

Trata-se de uma base irreverente e com elevada capacidade técnica, chega depois de se evidenciar na formação do Anadia, Sangalhos e GICA, alguém que “aterra” em Sangalhos para ser um dos grandes nomes deste conjunto, Maria Luís Neves é uma base muito criativa, uma jovem com elevado potencial e que além disso é uma enorme trabalhadora, tudo isso faz com que seja um nome obrigatória a seguir na nova temporada no CN 2ª Divisão. A base que regressa a Sangalhos tem tudo para ser uma das maiores e mais agradáveis surpresas nesta competição, alguém que tem tudo para se destacar e se colocar em grande plano de evidência no CN2.

Ficaram aqui 5 transferência em destaque no basquetebol nacional, 5 dos muitos nomes que estão a animar a atualidade das diferentes competições no mundo da bola laranja nacional e que prometem vir a ser nomes em destaque em toda a temporada.

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José AndradeAgosto 6, 20236min0

Hoje vamos olhar de novo para o basquetebol feminino africano para falar de uma treinadora que tem vindo a fazer história no Afrobasket, falamos de Rena Wakama a única treinadora presente nesta competição, por isso vem connosco e fica a saber mais sobre esta treinadora histórica.

Rena Wakama e a força das treinadoras africanas

A selecionadora nigeriana, antes de estar num lugar de destaque onde está a fazer história, teve o seu percurso em crescendo e deixando cedo à vista que iria ser alguém a ser muito falada. Rena Wakama nasceu na Califórnia do Norte, numa família grande, mas o basquetebol demorou para surgir na sua vida, depois de algumas experiências em outras modalidades, foi no secundário que surgiu a bola laranja na vida da jovem Rena. Foi em Forest Rolesville High School que tudo começou, mostrando desde cedo a sua habilidade como jogadora.

O seu percurso foi decorrendo de forma natural, chegando a sénior onde se evidenciou bastante, sempre pela sua capacidade técnica, mas acima de tudo pela sua liderança, sendo sempre a continuação do treinador dentro de campo.

Depois de brilhar no basquete de secundário, sendo MVP e um dos destaques na sua zona, mudou-se para Western Carolina University onde esteve durante quatro anos, sempre como uma figura de destaque, dentro de campo e fora, uma vez que sempre se mostrou uma académica, sendo eleita por diversas vezes para prémios referentes ao seu desempenho académico. Durante estes anos formou-se, primeiro como terapeuta recreativa e depois disso como professora.

Realizou um percurso académico de excelência, conciliando em diversos momentos a carreira como treinadora, com a de personal trainer e de professora. Ainda como jogadora e depois do basquetebol universitário, experimentou o basquetebol europeu, onde esteve algum tempo no basquete feminino britânico, com isso acabou por ser por diversas veze chamada aos trabalhos da Seleção da Nigéria, onde atuou em alguns dos maiores palcos do mundo, sendo sempre uma referência da sua Seleção pela alma, inteligência e por ser já uma jogadora que se assumia como uma treinadora adjunto dentro do grupo.

Como treinadora e depois da aventura no Reino Unido, Rena Wakama regressou aos Estados Unidos da América assumiu o lugar de adjunta em Carolina Flames e depois em Manhattan College, onde está há 4 anos, assumindo funções com foco nos trabalhos com bases, e depois ainda como diretora de operações de todo o basquetebol feminino em Manhattan, mostrando também ai a sua capacidade para desempenhar diversas funções, mas mais do que isso uma capacidade de liderança, muito conhecimento do jogo e uma inteligência enorme, ajudando muito ao desenvolvimento e crescimento deste programa.

Mesmo com todas estas funções, foi sempre procurando aprofundar o seu conhecimento, tanto no basquetebol como fora, indo sempre em busca de cursos, formações, além disso mesmo com todo o trabalho nunca deixou de ajudar e de ser professora mantendo sempre uma ligação forte com as comunidades onde tentou sempre contribuir da melhor forma.

Depois destes anos de evolução, o verão de 2023 trouxe o maior desafio da sua carreira, quando a Federação de Basquetebol da Nigéria a convidou para assumir o comando técnico da Seleção de Basquetebol Feminino, num período de eleições, de muitas mudanças naquela que era a Seleção que havia vencido o último AfroBasket Feminino. Um desafio muito grande que não fez tremer Rena Wakama que aceitou prontamente, revelando desde cedo as suas ambições e principalmente a nova mentalidade e linha de liderança que ia existir na Nigéria.

Rena Wakama chegou mudando paradigmas, olhando para todas as jogadoras e embarcando no desafio de ajudar na renovação de uma das melhores seleções do continente africano que estava a precisar muito de sangue novo e foi isso mesmo que aconteceu. Rena Wakama mudou a imagem da Seleção Nigeriana, apostou em ideias e metodologias inovadoras, deu espaço a novas jogadoras arriscando assim muito na sua primeira grande competição.

Nesta altura estamos a assistir ao AfroBasket, a Nigéria tem tudo para revalidar o titulo, mas o grande destaque não é esse, mas sim todo o trabalho que Rena Wakama tem feito, isto porque mudou mentalidades, paradigmas e trouxe sangue novo ao basquetebol feminino africano, reforçando tudo isto ao ser a única treinadora presente na competição. A selecionadora nigeriana não teve medo de arriscar, de mudar e de colocar as suas convicções em jogo, com isto ganhou ainda mais protagonismo como treinadora, deixando as técnicas africanas em maior evidencia e conseguindo de certa forma abrir algumas mentalidades, sem duvida que depois deste AfroBasket as treinadoras africanas vão ser vistas com outros olhos e em breve teremos mais técnicas no meio dos homens.

Rena Wakama, é a figura que hoje falamos, mais do que o provável titulo no AfroBasket, já fez ainda mais história ao ser a primeira mulher treinadora a chegar à final desta competição desde 1966 com a Nigéria, mas o grande destaque é por tudo o que a selecionadora nigeriana tem vindo no basquetebol do seu pais, mas acima de tudo no mundo da bola laranja africana.

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José AndradeJulho 23, 20235min0

Voltamos a olhar para uma figura do nosso basquetebol que merece muito reconhecimento, Beatriz Costa, neste caso mais uma jovem treinadora que marca a formação na atualidade e que tem tudo para ser uma figura cada vez maior, por esse motivo, vem connosco e fica a saber tudo sobre Beatriz Costa.

Energia e um futuro enorme

É cada vez mais um nome muito ligado ao Vitória SC, são muitos anos nesta que é a sua única casa, algo que a torna uma figura cada vez maior no basquetebol desta instituição história do desporto nacional.

Beatriz Costa tem uma ligação muito forte às vimaranenses, uma vez que desde o seu primeiro momento no basquetebol que está no clube, falamos de um vínculo muito forte que vem desde Sub-14 quando ali iniciou todo o seu percurso, fazendo toda a sua formação na equipa de Guimarães conseguindo sempre ser um elemento importante na equipa. Era uma daquelas jogadoras que era a primeira a apoiar e a puxar pelas colegas, sempre com uma energia contagiante que puxava todos para cima.

Na sua formação foi ficando sempre a sua grande alma, uma característica intrínseca que já deixava à vista um futuro enorme como treinadora ou como alguém que poderia vir a ser importante no futuro para o basquetebol.

Chegou às seniores do Vitória SC, fez todo o seu percurso como jogadora em Guimarães até 2021/2022 conquistando vários títulos e mostrando já na fase final de formação que estaríamos perante alguém que ia ser importante para o basquetebol do clube e não só. Deixou de jogar nessa sua última temporada, deixando uma imagem de um elemento influente não só pelo que fazia em campo, mas principalmente pelo que fazia fora de campo, a tal energia já muito referida que a colocava em evidência e que deixavam uma pista para aquilo que viria a ser o seu futuro.

A carreira como jogadora não prosseguiu, mas já na parte final da sua formação surgiu um novo caminho. Iniciou a sua carreira nos bancos como adjunta das Sub14 Femininas do Vitória SC, passando logo na temporada seguinte para a função de treinadora principal, um passo natural atendendo ao que evidenciava e ao que já ia realizando, algo natural e que iniciou aquilo que é uma carreira já com provas dadas em diversos quesitos e competições.

Nesta última temporada assumiu as equipas de Minibasquete mostrando e muito o seu talento e a sua capacidade para treinar e para ajudar ao crescimento das suas atletas. Beatriz Costa conta ainda com as experiências na Associação de Basquetebol de Braga, a mais recente como treinadora, na Festa Nacional do Minibasquete em Paços de Ferreira onde além do excelente trabalho e da classificação final, Beatriz Costa deixou ainda mais à vista de todos que é uma das futuras grandes coaches.

O destaque em Paços de Ferreira deriva do que a sua Seleção apresentou, fez e uma vez mais pela sua energia, é a paixão que coloca em campo, tanto na forma como prepara como na maneira como sente o jogo, como foca na partida, lendo a partir do banco as partidas de uma forma muito interessante, mas principalmente pela entrega que coloca em tudo.

Ficou ainda mais visível para todos como coach pela sua paixão e alma, por esse motivo Paços de Ferreira ajudou muito a que tudo aumentasse, principalmente o reconhecimento para com uma das treinadoras mais promissoras do basquetebol nacional. O nosso espaço de Reconhecimento a quem merece ser reconhecido serve para deixar à vista figuras do nosso basquetebol que merecem ser mais valorizadas, no caso de Beatriz Costa está muito relacionado com o que já vem apresentando, mas principalmente pelo que ainda poderá vir a fazer, uma vez que demonstra que a sua energia irá marcar cada vez mais o basquetebol nacional.

Conta ainda já com uma experiência como árbitra, apitando competições cada vez mais importantes e também aí deixando claro a sua paixão pela bola laranja. Beatriz Costa brilha nas suas diferentes funções, sendo evidente o amor que existe pelo basquetebol.

Falámos um pouco sobre o percurso de uma pessoa que irá ser uma treinadora cada vez mais conhecida e reconhecida, a sua alma e paixão ficam espelhadas a cada momento em todos os seus jogos. O futuro do Vitória SC, da Associação de Basquetebol de Braga e do basquetebol nacional está mais que assegurado por uma das melhores e mais promissoras treinadoras do basquetebol jovem nacional.

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José AndradeJunho 19, 20236min0

Nadine Selaawi é um dos maiores nomes nesta altura do basquetebol africano e mundial, muito pelo que consegue fazer no 3×3, mas não só e é sobre ela que hoje vamos falar, por isso venham connosco e fiquem a conhecer tudo sobre esta atleta.

Nadine Selaawi, o fenómeno da bola laranja

Nesta altura Nadine Selaawi é um dos nomes em maior destaque no basquetebol mundial, mas o que levou a que esta jogadora egípcia se tornasse uma das melhores e mais mediáticas atletas africanas? Recuemos ao seu começo como apaixonada do basquetebol. Tudo surgiu devido aos seus pais, uma vez que o pai, Mohamed Selaawi foi jogador internacional pelo Egipto tendo mesmo atuado numas Olimpíadas, no ano de 1984, além disso a sua mães, Eman Badrawy foi também ela uma atleta de basquetebol tendo mesmo chegada a internacional pelo Egipto.

Tudo levou a que desde muito cedo tivesse no campo de basquetebol uma das suas “casas” tendo mesmo com isso começado muito cedo a pegar na bola. Cedo percebeu que era um caminho difícil e que ia obrigar a muito trabalho. Mas os momentos de glória do seu pai, as conquistas da mãe e os muitos jogos visualizados com os familiares levou a que o “bichinho” surgisse muito cedo. Nadine Selaawi começa a dar os primeiros passos em tenra idade e cedo dá nas vistas, destacando-se mesmo ao longo das várias etapas no Al-Ahly Club, sempre sob o olhar atento da mãe que sempre a incentiva e apoiava para que continuasse a trabalhar afincadamente sem nunca esmorecer.

A jovem egípcia mostrava que o basquetebol ia ser a sua vida e aos 13 anos disse mesmo aos seus pais que queria ir para os Estados Unidos da América, mostrando aí que estávamos perante uma jogadora com muita maturidade, sem medo e com consciência de tudo o que queria fazer e obter no basquetebol. Aos 14 anos foi o grande destaque da final do seu escalão no Egipto, deixando tudo impressionados e convictos que estava ali um dos maiores talentos do basquetebol egípcio. Tudo foi aumentando, o futuro estava definido e os olhos estavam cada vez mais em cima desta jogadora, tudo isto levou a que ela fosse para os Estados Unidos da América aos 17 anos.

Tudo foi ponderado e era o grande objetivo de Nadine Selaawi desde cedo como anteriormente havíamos referenciado. Aos 17 anos chegou nos “States” para se formar em comunicação na UNC Greensboro onde durante todo o seu percurso sempre se foi evidenciando, terminando este seu percurso como a melhor marcadora de toda a história desta universidade, sendo assim também ela uma jogadora em destaque nesta sua aventura nos Estados Unidos da América terminando na história desta universidade, uma jogadora ainda mais completa e com os primeiros passos no 3×3 dados ainda em solo norte-americano. Depois no fim deste período, a jogadora egípcia optou por voltar a casa para regressar ao seu clube de sempre no seu país e com objetivo de ajudar o basquetebol do Egipto e com intuito de impulsionar o basquetebol feminino, recusando ofertas de diversos países e de ligas bem superiores, tudo para ajudar o basquetebol do seu país natal.

No Cairo, o impacto desta jogadora tem sido enorme, tendo ajudado muito não só Al-Ahly como a própria seleção feminina do Egipto que tem vindo a crescer muito ao longo destes últimos anos e muito por uma das melhores gerações de sempre do basquetebol feminino egípcio. Além de tudo o que tem feito no 5×5, Nadine tem vindo a ser um dos destaques mundiais no 3×3, entrando no lote de uma das superstars mundiais do 3×3. Desde muito jovem que a egípcia pratica o 3×3, tendo já revelado em inúmeras ocasiões que a ajuda a descomprir e em muitos momentos a aumentar a qualidade dos seus treinos para o campo.

A verdade é que tal como outras jogadoras, tornou-se uma das embaixadoras do basquetebol africano e principalmente do 3×3, sendo nesta altura um dos nomes em maior destaque pelo mundo fora. Um dos grandes objetivos passa por levar o Egipto aos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, tentando também ai subir ainda mais patamares entre as jogadoras mais conhecidas e destacadas do 3×3 mundial. Nadine Selaawi tornou-se uma estrela do basquetebol africano, ajudando ao crescimento mediático do basquetebol egípcio e africano tanto no 5×5 como no 3×3 sendo um exemplo para as mais jovens mostrando que é cada vez mais possível chegar ao topo do mundo, sendo sempre uma atleta exemplar e uma figura que vai bem além do campo, devido a todo o seu impacto fora do campo na comunidade e entre as jovens mulheres que hoje seguem tudo o que esta atleta faz tentando também elas chegar a este patamar.

Ficou aqui um pouco do percurso de uma jogadora que se tornou uma referência e um exemplo para milhões, sendo ela uma das estrelas do basquetebol africano e do 3×3.


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