Arquivo de SC Braga - Fair Play

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Tiago PelicanoSetembro 8, 20246min0

Segunda parte desta revisão ao que se passou nas competições internas do futebol de praia nacional, com vários destaques, surpresas e mudanças. No Campeonato Nacional, a fase regular a competição está dividida em 2 zonas, Zona Norte e Zona Sul. As duas equipas que terminam em 1º e 2º lugares das respetivas Zonas, disputam a fase final e consequentemente o apuramento de campeão e a subida de divisão.

Na Zona Norte, o campeonato foi disputado por 7 equipas, devido à equipa do GD Chaves ter desistido da competição já depois do sorteio ter sido realizado.

Classificação final

1º – ADCR Caxinas Poça da Barca

2º – AD Buarcos 2017

3º – Varzim SC

4º – CCD Porto Mendo

5º – CB Viseu

6º – Abrambres SC

7º – AD Santiais

8º – GD Chaves (Desistiu)

Apurando-se assim, da Zona Norte, o Caxinas e o Buarcos para a fase final e descendo apenas o Santiais aos distritais.

Na Zona Sul, o campeonato foi disputado por 8 equipas.

Classificação final

1º – GDU Ericeirense

2º – GD Alfarim

3º – CF Chelas

4º – Vitória FC

5º – São Domingos FC

6º – Estoril Praia

7º – ACD Sótão B

8º – AD Tavira Praia

Apurando-se assim, da Zona Sul, o Ericeirense e o Alfarim para a fase final e descendo o Sótão B e o Tavira aos distritais.

A fase final do Campeonato Nacional foi disputada na Praia do Ouro, em Sesimbra, nos dias 10 e 11/08/2024, ditando o regulamento da prova, que o 1º classificado de cada série encontra o 2º classificado de cada série. Por tanto, uma 1/2 final colocou o Caxinas x Alfarim e o Ericeirense x Buarcos.

As duas equipas da Zona Sul acabariam por vencer os dois jogos, o Ericeirense venceu o Buarcos por 5×4 e o Alfarim venceu o Caxinas por 7×4, ditando a subida de divisão destas duas equipas.

A final do Campeonato Nacional só foi decidida nas grandes penalidades, tendo o Ericeirense levado a melhor e sagrando-se campeão nacional. O jogo terminou 2×2, nos penaltis acabaria 4×2.

Equipa do GD Alfarim: Daniel Marcelino (Gr), Rafael Justino, Daniel Coelho, Ivo Mendes, Paulo Vítor, Fernando Veríssimo, André Teixeira, Martim Dias, Diogo Galvão, Bolacha, David Rodrigues (Gr), Duarte Lima, Igor Correia e Rui Claúdio

Treinador: Ricardo Dias

Marcadores: Rafael Justino e Fernando Veríssimo

Equipa do GDU Ericeirense:

Weberton Pereira (Gr), Vítor Lucas, Diogo Macau, Paulo Marques, Rafael Cardoso, José Valido, Diogo Ferreira, Ruben Merendas, Pedro Ferreira, Rodrigo Canhoto, Guilherme Borges e Rafael Amaral

Treinador: Rudy Cardoso

Marcadores: Paulo Marques e Rafael Amaral

O prémio “pichichi”, o melhor marcador do Campeonato Nacional foi, Augusto Two (AD Buarcos 2017) com 18 golos em 9 jogos, empatado com Nuno Rodrigues (AD Santiais), Cristiano Torres (ADCR Caxinas Poça da Barca) e Ivo Mendes (GD Alfarim) todos com 18 também, mas com 12 e 14 jogos respetivamente.

Na Taça Nacional 2024, as equipas participantes apuraram-se para esta competição através de competições distritais.

As equipas participantes foram: GD Sesimbra B, ACJ Futsal, CDR Amieira, SL Olivais, GD Ilha, CR Pinheiros, AD Pasteis da Bola, Lanhelas FC, Vidago FC, Boavista FC, ACRUT Zambujalense, Touring CPM, GD Vilar de Perdizes, GD Alfarim B, ACD Sótão C e GD Pescadores da Costa da Caparica.

Destas equipas, quem chegasse às 1/2 finais alcançava a subida de divisão ao CN e foram elas, Vidago FC, ACD Sótão C, AD Pasteis da Bola e GD Sesimbra B. Como o GD Sesimbra desceu da Divisão de Elite, a sua equipa B não poderá subir, assim como o Sótão C não pode subir, devido à equipa B estar no CN. O que significa que as equipas que alcançaram os 1/4 final, Alfarim B, Touring, Ilha e Amieira, duas delas serão promovidas, serão posteriormente convidadas pela FPF.

A final desta competição foi disputada pelas equipas da AD Pasteis e Vidago. O Vidago levou a melhor e venceu por 4×2.

Equipa da AD Pasteis da Bola:

Lucas Bento (Gr), Marco Ferreira, Luís Figueiredo, Diogo dos Santos “Aldibasa”, Paulo Santos, André Valverde, Nuno Fonseca (Gr), Nuno Sampaio, João Brazão, Júlio Pereira, David Cosmeli, Henrique, Gustavo Torres

Treinador: David Pereira

Marcadores: Marco Ferreira e Lucas Bento

Equipa do Vidago FC:

Josemar (Gr), Francisco Delgado, Luís Borges, Igor Sevivas, Sousinha, Diogo Lopes (Gr), Miguel Sousa, Nuno Albano, Tomás Vidal, Juninho, Jonas, Luís Vieira, Luís Pinto

Treinador: Luís Sousa

Marcadores: Jonas (x2) e Igor Sevivas (x2)

Para fechar, a última competição da época, a fase final da prova rainha, a Taça de Portugal.

A prova foi disputada no Complexo Desportivo da Rodovia em Braga, durante os dias 23, 24 e 25/08/2024.

As equipas qualificadas para esta fase final foram GRAP Hallstar, CR Pinheiros, Vila Flor SC, SC Braga, AD Nazaré 2022, Estoril Praia, GD Sesimbra e AD Pasteis da Bola.

Chegaram a final a equipa da AD Nazaré 2022 e o SC Braga. A final terminou com a renovação do título para o SC Braga que venceu até agora todas as edições da competição desde a sua criação em 2019, não tendo sido disputada em 2020 devido à pandemia Covid-19. O resultado foi de 10×3.

Equipa do SC Braga:

Pedro Mano (Gr), Filipe Silva, Thanger Alves, Bê Martins ©, Léo Martins, Francisco Ferreira (Gr), Cláudio Sousa (Gr), André Lourenço, Ruben Brilhante, Luca Moca, Filipe Santos “Tim”, Lucão, Duarte Algarvio e Miguel Pintado

Treinador: Bruno Torres

Marcadores: Thanger, Lucão (x3), Pedro Mano, Ruben Brilhante (x2), Thales, Francisco Ferreira e Léo Martins

Equipa da AD Nazaré 2022:

Rui Jorge (Gr), Álvaro Murraças, Nuno Robalo, Rodrigo Teodoro, Henrique Piló, Gonçalo Pescada, Mateus Coelho, Manuel Hespanhol, Danilo Bento, Evandro Calvário (Gr), Samuel Peixe, Lauro Borda D’Agua, Gabriel Zetum, Tiago Légua

Treinador: João Carlos Delgado

Marcadores: Tiago Légua, Samuel Peixe e Autogolo (Léo Martins)

Esta fase final fica marcada pela falta de competitividade das equipas perante um Braga que goleou tudo o que apareceu para jogar contra, 3 dias, 3 jogos, 18×2 ao Vila Flor (3º classificado Elite), 10×4 ao GRAP (4º classificado Elite) e 10×3 ao AD Nazaré 2022 (8º classificado Elite), ou seja é preciso rapidamente aumentar os índices de competitividade das equipas e talvez repensar os moldes e os tempos de paragem entre competições.


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É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


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