Terminou a Taça do Mundo FINA do ano 2017. Sarah Sjöström e Chad Le Clos foram os grandes vencedores do circuito composto por 8 etapas
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Fim-de-semana preenchido com intensa actividade em praticamente todas as associações de natação do país. O Fair Play traz os highlights
Fair Play é o valor fundamental do desporto que este website mais procura promover. Hoje recordamos uma embaixadora desse conceito, Shirley Babashoff
A competição nacional que dominou o passado fim-de-semana foi o IV Meeting Internacional do Algarve. Como já é apanágio, o Meeting teve um elevado nível
A Web Summit serviu de pretexto para recuarmos até à altura em que a tecnologia tomou conta da natação, concretamente nos anos 2008 e 2009
Durante a presente época, o Fair Play irá ao encontro das Associações Regionais, procurando falar com os respectivos representantes. Com o IV Meeting do Algarve a decorrer no próximo fim-de-semana, em Vila Real de Santo António, começamos a ronda com o Presidente da Associação de Natação do Algarve, o ex-nadador Alexandre Agostinho
AA: Depois de ter terminado a minha carreira como nadador desliguei-me um pouco da modalidade. Contudo foi o desporto que fez parte da minha vida durante quase 30 anos e tenho uma grande paixão, portanto não fazia sentido estar afastado de algo que me é tão importante. Nunca me tinha imaginado neste tipo de papel, mas quando me fizeram a proposta aceitei quase sem pensar. É uma maneira de continuar ligado à modalidade, colocar em prática todas as experiências e ideias que adquiri ao longo da minha carreira para melhorar a natação em Portugal e no Algarve
AA: Penso que seja um balanço positivo. Quando eu e a nova direcção tomamos posse deparámo-nos com uma enorme desorganização na associação. Os primeiros meses serviram para arrumar a casa e aos poucos estamos a estabilizar. Apesar disso, ainda há muita coisa a fazer e a melhorar, mas penso que ao fim de 4 anos estaremos todos satisfeitos com o resultado final.
AA: Sim. Mais que companheiro de equipa, considero o Miguel um amigo e protegido. De qualquer das formas há alguns anos que digo que será ele a bater os meus recordes e, infelizmente, o único com a capacidade para tal. Confesso que quando acontecer irei ficar triste, mas é um processo natural e será mais que merecido para ele.
AA: Não creio que o Algarve tenha algo especial no que toca à formação de sprinters. É apenas uma questão de termos tido gerações que tenham motivado e dado o exemplo às gerações mais novas. É como uma bola de neve… o Miguel teve-me a mim como exemplo, possivelmente a Beatriz teve o Miguel como exemplo e por aí fora. Posso vos dar o exemplo dos 200 Estilos em Portugal. O Diogo Carvalho, Alexis Santos e agora o Gabriel Lopes. O mesmo se aplica aos treinadores, a interacção entre eles no seio da natação algarvia faz com que evoluam e consequentemente os resultados aparecem.
AA: Penso que sim. O Algarve, não só na natação, sempre teve atletas de excelente nível. Mas por diversos factores nunca foi possível dar o próximo salto em termos qualitativos e quantitativos para sermos uma potência como Lisboa ou Porto.
AA: Como foi mencionado na resposta anterior, há diversos factores. Um dos mais importantes é o número baixo de universidades. 90% dos nadadores algarvios quando acaba a escola secundária sai da região para os grandes centros urbanos, o que nos deixa com um número muito reduzido de nadadores seniores. Outro fator é a falta de piscinas de 50m cobertas. No inverno só temos 5 pistas de 50m, no Algarve todo, para treinar.
AA: Sim, mas podia ser otimizado pelas autarquias no que toca à divulgação e prática da natação nas escolas. É difícil os clubes fazerem um bom recrutamento se não tiverem uma grande amostra nas escolas de natação.
AA: Depende das autarquias, temos autarquias que são um excelente exemplo a seguir no que toca ao apoio desportivo, como por exemplo Loulé, Lagoa ou Tavira (peço desculpa se me estou a esquecer de alguma) e temos outras que poderiam fazer muito mais. Mas todos estes factores que foram falados anteriormente estão na agenda da ANALGARVE para serem melhorados.
AA: Tenho a certeza que este ano o Meeting será muito mais competitivo. O facto de estar inserido no I Circuito Luso-Andaluz vai fazer com que mais atletas espanhóis venham e consequentemente melhorar a qualidade. Neste momento temos mais de 150 atletas espanhóis inscritos. No futuro o objectivo será alargar a participação a outros países do mundo.
AA: As condições da piscina de Vila Real de Santo António são ótimas. Depois o facto de ser uma das primeiras competições da época aliado a uma competição de nível internacional eleva sempre a motivação e rendimento dos nadadores.
AA: Espero que sim. É sempre difícil prever recordes nacionais em competições em que não estão programados picos de forma, mas espero que os nadadores continuem a transcenderem-se como nos anos anteriores.
AA: A longo prazo sim. Mas visto que no ano passado tivemos a nossa primeira prova inserida no circuito nacional (Praia Grande em Ferragudo), não queremos expandir demasiadamente rápido sem consolidar primeiro as que já temos. Recentemente fizemos um protocolo com a Federação Andaluza de Natação no âmbito do qual realizamos algumas competições de natação pura em conjunto. Ficou acordado que num futuro próximo também iremos incluir algumas provas de águas abertas em Espanha no Circuito de Mar do Algarve.
AA: Infelizmente tem razão. Apesar de recentemente termos tido três atletas medalhados no circuito nacional, continuamos um pouco longe do nível que temos na natação pura, por exemplo. Ainda para mais sendo o Algarve uma região ligada ao mar. Possivelmente o trabalho dos clubes também não se foca tanto nessa vertente, mas temos que conseguir motivar e apoiar os clubes que se sentem motivados para a prática de Águas Abertas (AA). Por exemplo criar uma selecção regional de AA e participar em algumas provas fora da região ou país.
AA: Pergunta sensível… A nível do Algarve e Portugal sim, há fair play. Apesar de ser um desporto individual a natação promove amizade e respeito entre os atletas. A nível mundial, com os escândalos de doping que têm surgido, cada vez mais há menos fair play.
Vladimir Salnikov foi o primeiro homem a quebrar uma mítica barreira: nadar 1500 metros livres abaixo de 15 minutos. Aconteceu no ano de 1980
O nadador do Estrelas São João de Brito, Hugo Ribeiro, concedeu uma entrevista exclusiva ao Fair Play onde falou sobre a sua carreira
A fase de qualificação para a terceira divisão do campeonato nacional de clubes decorreu no passado fim-de-semana e o Fair Play faz-lhe o resumo
Recuamos até ao ano de 1992 quando uma pequena húngara, de nome Krisztina Egerszegi, emergiu como a grande figura dos Jogos Olímpicos de Barcelona.