Em textos anteriores abordámos a evolução táctica dominante ao longo da última década, que culminou com a vulgarização do uso do guarda-redes como um quinto jogador de campo, tendo por finalidade o aproveitamento da vantagem numérica, com reflexos profundos nos sistemas ofensivos e defensivos implementados por parte das equipas dos quatro cantos do mundo. Hoje, porém, abraçamos um ponto de partida diferente no âmbito da nossa análise comparativa: decidimos rever uma partida de futebol de praia retirada do baú de recordações da Beach Soccer WorldWide, no caso o Portugal vs Brasil do Mundialito Portimão 2010, e analisámos as particularidades deste duelo de titãs à luz do paradgima actual da modalidade.