Como estarão a KTM e Honda a trabalhar neste "aquecimento" para a temporada do MotoGP? Diogo Soares analisa os testes e diz-nos as novidades
Como estarão a KTM e Honda a trabalhar neste "aquecimento" para a temporada do MotoGP? Diogo Soares analisa os testes e diz-nos as novidades
Diogo Soares olha para o que se tem passado nos testes do MotoGP e apresenta alguns dados interessantes das principais marcas
Temos novo campeão, com Francesco Bagnaia a levantar o título de campeão numa temporada emotiva e Diogo Soares conta-te tudo o que se passou
Corrida louca no circuito do GP da Malásia, resultou em Bagnaia em 1º lugar e Quartararo em 3º... quem vai levar o título do Moto GP em Valência?
O Fair Play volta a fazer cobertura do Moto GP, que teve um fim-de-semana de grandes emoções com Alex Rins a cruzar a meta em 1º lugar
Realizou-se de 1 a 3 de Dezembro a 18ª etapa de MotoGP, o Grande Prémio da Malásia, no Circuito Internacional de Sepang.
Com os prémios de melhor equipa e melhor piloto de entre as equipas independentes ainda em disputa, as atenções voltavam-se para Fabio Quartararo, o Rookie sensação desta época, Jack Miller, a representar a Pramac Racing, e Cal Crutchlow, o veterano que representa a LRC Honda Castrol, todos eles ainda na luta pelo prémio à partida para esta penúltima etapa de 2019.
No primeiro dia de treinos, Fabio Quartararo, líder da classificação de pilotos de equipas idependentes, foi o melhor das duas sessões livres e ficou a mais de 6 décimas do segundo melhor do dia, Andrea Dovizioso.
No segundo dia, Quartararo não conseguiu melhorar, nem manter o ritmo e foi o seu colega de equipa na Petronas Yamaha STR, Franco Morbidelli, a fazer os melhores tempos da terceira e quarta sessões livres, sem no entanto conseguir bater o tempo do francês.
Na sessão de qualificação Fabio Quartaro voltou a ser o melhor e conquistou mais uma pole position, a sua 5ª este ano, a mais de 1 décima de Maverick Viñales e Franco Morbidelli.
Os homens da Petronas pareciam decididos em conquistar não só o título de melhor equipa independente, como o de melhor piloto, com os seus adversários diretos nesta luta a saírem da 4ª e 5ª posições da grelha de partida, na fila de trás.
Na corrida, os pilotos das equipas de fábrica tomaram a liderança logo ao início, com Maverick Vinãles a ser o mais rápido e a ditar o ritmo, conseguindo obter uma vantagem confortável para os adversários, que lhe permitiu arrancar a vitória do Grande Prémio, a sua segunda desta época.
Em segundo ficou Marc Marquez, a mais de 3 segundos, e em terceiro terminou Andrea Dovizioso a mais de 5.
Em 6º e 7º terminaram Franco Morbidelli e Fabio Quartararo, respetivamente, garantindo assim o prémio da melhor equipa independente para a Petronas Yamaha STR, com o francês a consolidar ainda a liderança de melhor piloto, estando agora a 23 pontos de Jack Miller que terminou em 8º lugar.
Miguel Oliveira ainda realizou 4 voltas na primeira sessão de treinos livres, mas as dores nos pulsos e as mão inchadas fizeram-no desistir do Grande Prémio.
Oliveira foi entretanto operado ao ombro, devido a uma lesão contraída no Grande Prémio da Austrália e encontra-se agora em recuperação, tendo a Tech3 comunicado que o português não iria estar presente no último Grande Prémio em Valência, estando o seu regresso apontado para os testes de Valência, que acontecem a seguir ao Grande Prémio.
Na classe intermédia, o irmão do campeão mundial de MotoGP, Alex Marquez terminou a corrida em 2º lugar, atrás de Brad Binder, mas sagrou-se campeão mundial de Moto2, com a vitória do sul-africano da KTM a não ser suficiente e a premiar a excelente época de Alex Marquez.
Os irmão Marquez vencem assim pela segunda vez 2 títulos mundiais no mesmo ano.
A 16ª etapa de MotoGP, o Motul Grand Prix of Japan, realizou-se de 18 a 20 de Outubro, no circuito Twin Ring Motegi.
Com Marc Marquez consagrado campeão mundial de MotoGP 2019, as atenções viravam-se agora para a disputa das equipas do ano e do título de rookie.
Certamente que, apesar de já campeão, Marc Marquez não iria dar tréguas aos adversários e iria lutar na mesma pela vitória na corrida, principalmente para ajudar a sua equipa conquistar mais um título de construtores.
No primeiro dia em pista, Fabio Quartararo e Maverick Viñales foram os mais rápidos das duas sessões de treinos livres, com o melhor tempo a pertencer mesmo ao francês, tempo este conseguido na segunda sessão e a deixar o espanhol a mais de 3 décimas.
No segundo dia, as condições atmosféricas alteraram-se e os pilotos tiveram de se adaptar à pista molhada.
Na terceira sessão e o piloto que melhor se adaptou ao piso molhado foi Danilo Petrucci, com Marc Marquez a ficar a menos de 2 décimas do italiano, o que nos dava a esperança de uma possível disputa entre o campeão a representar a Honda e os homens da Ducati.
Na quarta sessão as condições melhoraram ligeiramente e Marquez mostrou mais uma vez o à vontade que tem com a sua mota e a facilidade em levá-la ao limite, deixando os adversários a mais de 1 segundo do seu tempo.
Na qualificação voltou a não dar hipóteses e conquistou mais uma pole position, a sua 90ª nas 3 categorias. A ocupar os outros dois lugares da primeira linha da grelha ficaram os homens da Petronas, que neste momento parecem estar mais à vontade com as suas motas do que os pilotos de fábrica da Yamaha, motas essas supostamente menos desenvolvidas e/ou inferiores.
Na corrida, Marc Marquez ainda teve por perto Fabio Quartararo nas primeiras voltas, mas acabou por ser mais constante e ganhou vantagem de 1 a 2 segundos para o francês, sem que este conseguisse aproximar-se demasiado e ser uma ameaça.
Marquez limitou-se depois a gerir a vantagem que tinha, sem arriscar demasiado, para conquistar a sua 80ª vitória na soma das 3 categorias, celebrando também o título de construtores 2019 com a sua equipa, a Repsol Honda Team.
Em segundo terminou Fabio Quartararo e consagrou-se Rookie do ano 2019, com mais 97 pontos do que Joan Mir, o Rookie mais próximo do francês, quando faltam apenas 3 corridas para o término da época de MotoGP 2019.
Em terceiro e depois de uma grande luta travada com Maverick Viñales, terminou Andrea Dovizioso, o italiano em que muitos depositavam esperanças para fazer frente a Marquez durante esta época, mas que ficou àquem das expectativas.
Com a recuperação da lesão no bom caminho, Miguel Oliveira regressava a uma pista onde nunca venceu, mas onde já foi muito feliz.
A sua melhor sessão foi a terceira, onde conseguiu o 10º melhor tempo da mesma, mostrando-se como um dos melhores pilotos em condições mais adversas.
Qualificou-se na 16ª posição a corrida, mas motivado em fazer mais uma corrida de trás para a frente como já nos habituou.
Não teve um bom arranque, mas foi subindo na classificação e fez a maior parte da corrida na 14ª posição, conseguindo depois passar para a 12ª posição a duas voltas do fim, classificação com que iria terminar a corrida e ditava o seu regresso à conquista dos pontos.
Realizou-se de 4 a 6 de Outubro a 15ª etapa do Mundial de Motovelocidades, o MotoGP, no Chang International Circuit, na cidade de Buriram, Tailândia.
Com 5 etapas por disputar o campeonato encontrava-se ainda em aberto, mas a possibilidade de se consagrar campeão outro piloto que não Marc Marquez era quase nula, com Andrea Dovizioso a ser o único piloto nessa posição, apesar dos 98 pontos de desvantagem e dos 125 pontos possíveis.
Seria necessário portanto que Marc Marquez acabasse fora dos pontos em 4 das 5 corridas ou que conquistasse apenas no máximo 26 pontos nas 5 corridas e Dovizioso teria de vencer as 5 etapas.
No primeiro dia, Fabio Quartararo foi o mais rápido dos treinos livres com quase 2 décimas de vantagem sobre o segundo Maverick Viñales que tinha sido o melhor da primeira sessão. Marc Marquez sofreu uma aparatosa queda na primeira sessão de treinos e foi encaminhado para o hospital com suspeitas de lesão na coluna e na perna esquerda, dando algumas a Dovizioso, mas o espanhol voltou e realizou a segunda sessão.
No segundo dia, os pilotos realizaram a terceira sessão livre em piso molhado, onde Dovizioso se destacou e deixou os adversários a mais de 8 décimas.
Na quarta e última sessão livre, Quartararo voltou a ser o melhor, sem no entanto conseguir baixar o seu melhor registo do dia anterior.
Na qualificação, Fabio Quartararo voltou a ser o mais rápido e conquistou a sua 4ª pole position em MotoGP, com Maverick Viñales a fazer o segundo e Marc Marquez a fechar a primeira linha da grelha de partida.
Andrea Dovizioso parecia não ter capacidades de fazer frente ao líder do campeonato e era apenas o 7º na qualificação.
Chegado o “Dia D” e com a visível incapacidade de Dovizioso se aproximar dos pilotos mais rápidos, a questão era se Marquez se consagraria campeão nesta etapa.
Na corrida, cedo se percebeu que esta seria disputada por Marquez e Quartararo, com Maverick Viñales a não conseguir acompanhá-los e a perder terreno volta após volta.
Quartararo parecia mais forte no início da corrida, liderando-a e aumentando a margem para Marquez até à 10ª volta, onde tinha uma vantagem de quase 7 décimas. Nessa altura percebeu-se o desgaste da Yamaha de Quartararo e Marquez começou a aproximar-se. Ora tirava tempo à liderança do francês, ora geria também ele a sua mota de maneira a não cometer erros graves que lhe pudessem custar a corrida. Lentamente se aproximou e manteve-se na roda de Quartararo, com uma distância que lhe permitisse atacar quando achasse mais conveniente. E assim, na última atacou a liderança e conquistou a vitória da etapa, dando mais uma lição ao francês
Em segundo terminou Fabio Quartararo com a sensação agridoce de mais um pódio conquistado, mas com a sentimento de que podia ter sido a sua primeira vitória em MotoGP.
Maverick Viñales ficou em terceiro e Dovizioso a mais de 11 segundos terminou em quarto.
Marc Marquez revalidou assim o título mundial de MotoGP, o seu 8 título, 6 de MotoGP, 1 de Moto2 e 1 em Moto3.
Por disputar estão ainda o título de Rookie do ano, que parece já estar atribuído a Fabio Quartararo, o título de equipa do ano, que está em aberto com a Honda e a Ducati na sua disputa e a equipa independente do ano, com a Petronas Yamaha STR na liderança.
Miguel Oliveira não teve um bom fim-de-semana, qualificando-se apenas em 17º e terminando a corrida na 16ª posição, sem conquistar pontos.
O piloto português através das redes sociais veio depois dizer que a lesão no ombro ainda, em fase de recuperação, o afetou bastante, numa pista particularmente difícil.
Depois de 2 GP's sem vencer, Marc Marquez voltou a destacar-se e arrecadou mais uma vitória, aumentando a vantagem na luta pelo título.
Realizou-se de 23 a 25 de Agosto a 12ª etapa de MotoGP, o Grande Prémio da Grã-Bretanha, no circuito de Silverstone. Alex Rins venceu a corrida com direito a photo finish. Miguel Oliveira foi derrubado por Johann Zarco, que acabou penalizado e acabou com a corrida para ambos.