Djokovic segura liderança até 2022
Djokovic vai terminar 2021 como número um do mundo. Sem surpresa, aliás. A novidade aqui é que isso acontece pela sétima vez o que representa um novo recorde. Mais um para o sérvio. Para isso, Nolan não apenas jogou o ATP Paris como conseguiu ganhar sobre Medvedev (4-6, 6-3 e 6-3).
O sérvio vingou, assim, a derrota para o russo na final do US Open. Djokovic seguirá como o líder mais velho a terminar o ano como número do mundo. Um feito que coroa um ano de ouro.
Na verdade, 2021 ficará na história do sérvio por vários motivos. Ganhou quase tudo o que havia para ganhar. Foram, para já, 5 títulos: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon, Belgrado e Paris. A estes ainda se pode juntar o ATP Finals, que se joga esta semana.
Mas nem tudo foram alegrias. A derrota na final do US Open será, por certo, um momento que marcará a vida desportiva de Djokovic. O sérvio, conhecido por ter uma forte força mental, sentiu o momento e acabou por perder para Medvedev. Em caso de vitória conseguiria o rally Grand Slam na mesma temporada, o que não acontece desde Rod Laver. Outra derrota importante foi nos Jogos Olímpicos. Djokovic caiu nas meias finais perante Zverev e nem a medalha de bronze conseguiu.
Olhando o ano o sérvio é ainda o maior protagonista do circuito. E, na comparação com Nadal e Federer, o que tem melhores condições para ser o primeiro jogador a alcançar 21 Majors, em Austrália, em 2022. Nadal vai voltar a jogar ainda este ano. Por um lado, isso deve-se à pressão de patrocinadores, mas também para olhar para o Australian Open. Federer também deverá voltar a jogar em Melbourne.
Medveded e a sucessão
Sim, Djokovic é ainda o principal jogador em atividade, mas Medeved é quem está mais perto para a sucessão. O campeão de US Open foi vice em Paris e tenta esta semana revalidar o título de 2020 no ATP Finals. Djokovic não tem dúvidas. Ele será o próximo número 1 do mundo. Mas por enquanto esse é um cenário que só poderá acontecer em 2022.