Jannik Sinner e Carlos Alcaraz estão no mesmo lado da chave no US Open e poderão defrontar-se nas meias-finais. Djokovic, campeão em título, tenta alcançar o seu 25 Major, o primeiro deste ano.
Jannik Sinner e Carlos Alcaraz estão no mesmo lado da chave no US Open e poderão defrontar-se nas meias-finais. Djokovic, campeão em título, tenta alcançar o seu 25 Major, o primeiro deste ano.
O triunfo de Alcaraz em Wimbledon mostra que o espanhol é o melhor tenista da atualidade. São já 2 Majors este ano e 4 no total, que o colocam, aos 21 anos, entre os 10 tenistas que mais Grand Slams conquistou.
O torneio arranca esta segunda-feira, 1 de Julho, com o seu maior prize money. Djokovic está de volta após cirurgia, mas são Alcaraz e Sinner os principas favoritos. E podem encontrar-se nas semi-finais.
Há pouco mais de uma semana poucos seriam os que escutaram o nome de Luca Nardi. Mas as coisas mudaram após o italiano de 20 anos vencer de forma surpreendente Novak Djokovic em Indian Wells. O sérvio era apontado como o grande favorito ao torneio, que teve novamente Carlos Alcaraz como vencedor.
O número 123 do mundo ganhou por 6-4, 3-6 e 6-3 na terceira eliminatória. Nardi é um chamado lucky looser, ou seja, alguém repescado das pré-eliminatórias. No qualifying, Nardi venceu Terence Atmane, mas foi afastado pelo belga David Goffin. Acabaria, porém, por entrar como luky looser, após o argentino Tomás Etcheverry abandonar o torneio devido a uma lesão na coxa.
Nardi é um fã confesso de Djokovic, reconhecendo até que tem forradas as paredes do seu quarto com fotos do sérvio. “Acho que antes desta noite ninguém me conhecia. Estou super feliz. Sinceramente, nem sei como isto aconteceu”, disse o italiano. Por seu lado, Djokovic lembrou que “foi uma vitória justa” do italiano. Afastado de Indian Wells, o sérvio não jogará também o Miami Open e só regressa na temporada de terra batida. Recorde-se que Nolan estava afastado do circuito há seis semanas e este ano ainda não ganhou qualquer título. Uma raridade. “Não é comum, mas faz parte, às vezes ganha-se, outras perde-se, quem sabe possa ganhar mais alguns torneios”.
O resultado de Nardi é tão mais surpreendente se considerarmos que há poucas semanas não passou da segunda rodada do Challanger indiano de Bengaluru. E se é verdade que o italiano afastou o sérvio, acabou por não ter a mesma sorte na ronda seguinte, diante Tommy Paul. O norte americano foi também uma das sensações do torneio ao atingir as meias finais.
Nascido em Pesaro, na costa italiana, Nardi começou a jogar por influência do seu irmão mais velho, aos 7 anos de idade. Desde então, tem trabalhado com Francesco Sani, o seu técnico. Entrou para o profissional em 2020 e a sua melhor classificação é o lugar 106.
Maioritariamente, tem jogado Challangers. Já ganhou três: Forli, Lugano e Maiorca. O triunfo sobre Djokovic é, apesar de tudo e por ora, o seu resultado mais expressivo. “Jogou um ótimo ténis no terceiro set. Ele move-se bem e tem muito talento”, disse Nolan, que até aqui reconhece que também conhecia pouco do italiano.
A quarta ronda de Indian Wells é também o mais longe que já conseguiu. Em Grand Slam, a segunda ronda do Australian Open, também este ano, foi o seu melhor registo. Nardi é um jogador em evolução, tendo a partida com Djokovic sido a primeira diante de um top-10. Não será um fenómeno como Alcaraz, mas é um nome para acompanhar no futuro.
E por falar no espanhol, ele fê-lo de novo. Carlos Alcaraz repetiu o triunfo de 2023 em Indian Wells. Desta vez, levou a melhor sobre Medvedev por 7-6 e 6-1. O número 2 do mundo começou morno, mas quando tomou conta do jogo não deu chances ao russo. O espanhol mantém-se firme entre o top-3 e será muito interessante vê-lo em ação na terra batida de Roland Garros, onde há ainda Nadal e Djokovic, entre outros candidatos. Mas parece uma questão de tempo até Alcaraz dominar também Paris como sucessor do compatriota.
Jannik Sinner conquistou pela primeira vez um Major, confirmando as altas expectativas para 2024.
O regresso de Nadal é o grande evento do ano ténis. Mas saber até onde pode ir e como vão evoluir nomes como Alcaraz, Sinner e Rune são temas a acompanhar de perto em 2024.
O sérvio venceu em Turim o ATP Finals pela sétima vez.
A um mês do ATP Finals quatro vagas ainda estão em aberto. E candidatos não faltam.
O sérvio venceu pela quarta vez o US Open e amplia o seu legado em Majors.
Um mês após Carlos Alcaraz ter vencido Novak Djokovic, em Wimbledon, agora foi a vez de o sérvio ter levado a melhor sobre o espanhol em Cincinnati (5-7, 7-6 e 7-6).
Todos os adjetivos são poucos para qualificar a final entre os dois melhores tenistas da atualidade. É a terceira vez que os dois jogadores se enfrentam este ano. Roland Garros, primeiro, foi como que uma falsa partida para o espetáculo que ambos podem proporcionar. E isso se deveu a uma lesão que obrigou Alcaraz a jogar de forma condicionada. Sem surpresa, Nolan levou a melhor. Mas em Wimbledon foi a vez de o espanhol dominar em um dos grandes jogos do ano, que culminou com o primeiro título do espanhol no All England Club.
Em Cincinnati não foi diferente. Mais um grande jogo, que durou quase 4 horas (3h50). Debaixo de 33 graus, Djokovic esteve a perder por 7-5 e 4-2, mas soube levar o jogo para tie-break, onde conseguiu salvar um match point. No terceiro set, Alcaraz recupera de 3-5 para 6-5, salvou quatro match points, mas acabou por não levar a melhor sobre Djokovic.
São agora quatro títulos para Nolan em 2023 e um embalo importante para o US Open, onde volta a ser o grande favorito a par de Alcaraz. A vitória em Cincinnati foi a 39 do sérvio em Masters 1000 e 95 título ATP da carreira. Números impressionantes para aquele que é também o recordista de Grand Slams.
Se alguém duvidava do momento de Nolan, as interrogações terminaram com o seu percurso imaculado. E a verdade é que até à final, Djokovic não cedeu qualquer set. Para trás ficaram Alejandro Fokina (6-4, RET), Gael Monfils (6-3, 6-2), Taylor Fritz (6-4, 6-0) e Alexander Zverev (7-6, 7-5).
Mas nem só de Djokovic e Alcaraz viveu Cincinnati. Zverev e Hucrkacz estiverm à porta da final, mas cairam nas semin-finais. Para Zverev isso representaria um importante capital de confiança para o US Open. O alemão não está a ter seu melhor ano e busca ainda o seu prmeiro Major. Mas olhando para 2023, é pouco provável que aconteça em Nova Iorque.
Também Max Purcell fez uma caminhada diga de reconhecimento. O australiano, 47 do mundo, caiu os quartos de final, tendo deixado para trás, entre outros, Wawrinka e Casper Ruud.
Agora, segue-se o US Open, entre 28 de agosto e 10 de setembro.