Djokovic, o mestre do ténis

André Dias PereiraNovembro 24, 20233min0

Djokovic, o mestre do ténis

André Dias PereiraNovembro 24, 20233min0
O sérvio venceu em Turim o ATP Finals pela sétima vez.

Ele fê-lo de novo. Novas Djokovic voltou a vencer o ATP Finals e coroou um 2023 que, talvez, nem o próprio acreditasse que pudesse ser tão vitorioso quando, lá em Janeiro, iniciou a temporada. A verdade, porém, é que o sérvio conquistou este ano 3 Grand Slam, o ATP Finals, que resultam de 55 triunfos. São já 400 semanas como líder mundial e quase 100 títulos. Mas aos 36 anos de idade, o que falta ainda conquistar e até quando conseguirá manter-se no topo.

Na historia do ténis, é altamente incomum um jogador jogar em altíssimo nível após os 30 anos. É verdade que hoje os tempos, o conhecimento, treinos e tecnologia são outros, mas até Nadal e Federer foram mais intermitentes, até pelas lesões. O que Djokovic vem fazendo é digno de figurar entre os maiores desportistas de sempre, em qualquer modalidade.

Pela sétimas vez o sérvio voltou a conquistar o ATP Finals, prova que reúne os melhores tenistas do ano. E ao seu melhor estilo, diga-se. Após perder na primeira fase para Jack Sinner, o sérvio mostrou que na hora decisiva tem uma força mental superior. E ganhou por duplo 6-3. Djokovic precisou de 1h43 minutos e teve 88% de aproveitamento de pontos no primeiro serviço. Um registo que subiu para 94% no segundo set.

Para além da final, Nolan somou outras 3 vitórias, sobre Rune, Hurckacz, Alcaraz e uma derrota, contra Sinner, em Turim.

E agora, Nolan?

Mas talvez a grande vitória no Masters nem tenha sido a final. O triunfo sobre Alcaraz, por 6-3 e 6-2, provou que o sérvio é ainda o melhor e mais dominante do circuito. No confronto direto e também nos títulos. E esse um ponto chave. É a possível resposta à pergunta mais feita. Afinal, até quando e até que idade Nolan vai exercer o seu reinado?

Segundo Djokovic, o seu corpo ainda responde bem e enquanto continuar a ter condições de vencer a nova geração, seguirá jogando. E motivação parece não faltar. É certo que os grandes torneios têm um apelo maior e deverá ser essa a sua aposta. Porém, fome de títulos não falta. Para 2023 aponta a meta de vencer o a carreer Grande Slam, ou seja, todos os Majors. E há ainda as olimpíadas.

Mas o que é certo é que o sérvio soma já 400 semanas de liderança mundial. A primeira vez que ascendeu à liderança foi em Julho de 2011, permanecendo por 53 semanas consecutivas. Quantas mais virão? Essa é a pergunta para a qual ninguém arrisca uma resposta.


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