Revisão à temporada 2023 do MotoGP – Parte 2
Segue aqui a parte 2 da apreciação à temporada de MotoGP.
6º: Team Gresini – 328p
Após o excelente ano de 2022 e da perda de Bastianini para a Ducati, a Gresini precisava de mostrar que continua a ambicionar ser uma equipa vencedora. Mas não foi bem assim, apesar de ter conquistado vitórias.
Alex Márquez mudou-se para a equipa e rapidamente assumiu-se como o principal piloto. Uma pole position, 2 pódios e, ainda, 2 vitórias em sprints deixaram a equipa de nadia Padovani rendida ao irmão de Marc Márquez. Terminou a temporada em 9º com 177 pontos.
DiGiannantonio foi um caso particular. Foi preciso estar desempregado para 2024 para mostrar serviço. Conquistou 1 vitória e outro pódio. Nas sprints somou um outro pódio. Somou 151 pontos e terminou em 12º.
https://twitter.com/GresiniRacing/status/1729871640287396263
7º: Yamaha – 274p
O que dizer da Yamaha, uma equipa que há 2 anos deu uma mota a Fabio Quartararo que lhe rendeu o campeonato, hoje passa por dias de amargura.
Longe da luta por vitórias, Quartararo conseguiu, milagrosamente, levar a YZR-M1 ao pódio por 3 vezes, não vencendo em nenhuma delas. Ainda somou mais um pódio numa sprint. Acabou a temporada no 10º lugar com 172 pontos.
Franco Morbidelli despede-se da Yamaha sem glórias em 2023. O melhor resultado conseguido pelo piloto foi um quarto lugar na Argentina. Arrecadou 102 pontos, finalizando ao ano no 13º posto.
8º: RNF Team – 134p
A equipa de Miguel Oliveira… que desilusão. A falta de performance, a falta de fiabilidade, a falta de profissionalismo na estrutura da equipa. Enfim, a falta de tudo.
Miguel Oliveira chegou à RNF com a vontade de se estrear em novos ares. Mas a nova experiência não correu como esperado as lesões sofridas pelo piloto em Portimão e Jérez hipotecaram logo de início, as possibilidades de demonstrar toda a sua qualidade. Para acrescentar, a falta de rendimento da Aprilia da equipa malaia dificultou as possibilidades do piloto natural de Almada. Ainda assim, o piloto conseguiu chegar ao 4º lugar, sendo o seu melhor resultado da temporada. Na classificação geral, terminou na 16ª posição com 84 pontos.
Raul Fernandez também sofreu na sua temporada de estreia com a carenagem da Aprilia. Apenas por 4 vezes terminou no top-10, sendo que o melhor resultado foi o 5º lugar em Valência. Somou 51 pontos e terminou a temporada em 20º.
9º: Honda – 122p
Nem Noé carregou tanto quanto Marc Márquez carregou a Honda às costas. O Hexacampão do Mundo de MotoGP conseguiu minimizar os estragos de uma temporada completamente humilhante para a equipa nipónica, que, diga-se, é a maior construtora da história do motociclismo.
Márquez sofreu com lesões desde Portimão, no qual abalroou Miguel Oliveira, afetando significativamente o seu rendimento. Ainda assim, o piloto de 30 anos, milagrosamente, levou para casa um pódio, uma pole position e mais três pódios em sprints. Despediu-se da marca japonesa em 14º lugar com 96 pontos.
Joan Mir é um caso de estudo. O campeão de 2020 estreou-se na Honda nesta temporada e não é descabido dizer que foi o pior piloto da temporada no geral. Só pontuou em 7 provas, sendo que só foi ao top-10 numa corrida (5º lugar na Índia). Terminou em 22º lugar com 26 pontos.
https://twitter.com/HRC_MotoGP/status/1738490925750571128
10º: LCR Team – 116p
Foi a cliente da Honda a oferecer a única vitória da temporada aos nipónicos. Aléx Rins foi o homem que meteu o seu nome na lista dos vencedores.
Rins venceu nos EUA com mestria, mas uma série de lesões afastou o piloto espanhol da maior parte da temporada. Participou em 7 GP’s apenas, mas foi o suficiente para fazer história. Terminou a temporada em 19º lugar com 54 pontos.
Takaaki Nakagami cumpriu mais uma temporada na equipa sediada em Monte Carlo. Sem grande destaque, o nipónico conseguiu marcar 56 pontos na temporada, terminando em 18º. https://twitter.com/OfficialASRoma/status/1738644849723683151
11º: GasGas Tech3 – 95p
Péssima temporada de estreia da GasGas no MotoGP. O rookie Augusto Fernandez conseguiu conquistar 71 pontos, mas, na outra moto, Jonas Folger e Pol Espargaró não deram conta do recado – este último que sofreu uma gravíssima lesão em Portimão. Fernandez terminou a temporada em 17º lugar e Espargaró em 23º, com 16 pontos. Jonas Folger conquistou 9 pontos
Até 2024, MotoGP.