Fórmula 1 2023: Max, Max e triplamente Max Verstappen

Diogo SoaresJulho 3, 202319min0

Fórmula 1 2023: Max, Max e triplamente Max Verstappen

Diogo SoaresJulho 3, 202319min0
Sei espaço para dúvidas, Max Verstappen voltou a ganhar mais um GP desta temporada desta feita na Áustria como conta Diogo Soares

Vira o disco e toca o mesmo: Max Verstappen domina no Grande Prémio da Áustria, e diminuem cada vez mais as dúvidas de quem será o Campeão do Mundo de 2023.

Qualificação

No Q1, logo no seu início, Valteri Bottas provocou uma interrupção por bandeira vermelha. O finlandês acelerou cedo demais na saída da curva 1 e fez um peão. A demora em retirar o carro da trajetória provocou a neutralização, no entanto, o piloto da Alfa Romeo conseguiu seguir em prova na sessão.

Tsunoda, Zhou, Sargeant, Magnussen e De Vries foram eliminados no Q1. Max Verstappen fez o tempo mais rápido, marcando 1:05.116. Sergio Pérez ficou logo atrás, a apenas 61 milésimos do companheiro de equipa.

No Q2, contrariamente ao Q1, não houve bandeiras vermelhas e a sessão seguiu a sua normalidade. Foram eliminados Russell, Ocon, Piastri, Bottas e Pérez. É o 4º GP consecutivo que o piloto mexicano não chega ao Q3. Nesta sessão, a volta mais rápida foi para Max Verstappen, com um cronometrado de 1:04.951. Atrás do Bicampeão do Mundo ficou Carlos Sainz, a apenas 24 milésimos.

No Q3, sem surpresas, a “pole position” foi para Verstappen. O piloto da Red Bull cronometrou 1:04.391. Foi a sexta “pole” da época, a 26ª da carreira. A fechar o top-3 ficaram os pilotos da Ferrari. Leclerc em segundo, a apenas 48 milésimos de Verstappen, e Sainz em terceiro a 190 milésimos do mesmo.

A qualificação esteve envolvida em alguma polémica com os limites de pista. No total, 47 voltas foram apagadas e todos os pilotos foram prejudicados com isso, uns mais que os outros. Após a sessão, vários pilotos mostraram desagrado com a situação, e pediram soluções à configuração da pista, uma vez que não conseguiam perceber onde estava a linha branca nas curvas 9 e 10. Nem visivelmente, nem sensivelmente.  

Sprint Shootout

O SQ1 começou mal para Carlos Sainz, que teve problemas com o seu sistema “brake by wire”. Os mecânicos da Ferrari conseguiram resolver o problema em menos de 10 minutos e o espanhol entrou em pista a pouco mais de 1:50 min para o fim da sessão para uma única volta. Essa única volta foi suficiente para Sainz fazer o melhor tempo cronometrado, com 1:06.187. Nesta fase, foram eliminados Zhou, Piastri, Hamilton, Bottas e Sargeant.

No SQ2, Max liderou o relógio com um tempo de 1:05.371. Eliminados foram Albon, Gasly, Tsunoda, De Vries e Russell. Este último, por problemas hidráulicos no seu W14, não participou, e, consequentemente, não marcou nenhum tempo.

Por fim, no SQ3, Verstappen conquistou a “pole”. Mais uma vez, sem surpresa. No entanto, o neerlandês “aniquilou” a concorrência, deixando o seu companheiro de equipa a quase meio segundo de diferença. ‘Checo’ Pérez ficou em segundo e Norris em terceiro. Uma qualificação surpreendente para o piloto da McLaren. Charles Leclerc, que se qualificou em sexto, foi penalizado em 3 lugares na grelha de partida para a “sprint” por ter impedido Oscar Piastri durante o

Vira o disco e toca o mesmo: Max Verstappen domina no Grande Prémio da Áustria, e diminuem cada vez mais as dúvidas de quem será o Campeão do Mundo de 2023.

Qualificação

No Q1, logo no seu início, Valteri Bottas provocou uma interrupção por bandeira vermelha. O finlandês acelerou cedo demais na saída da curva 1 e fez um peão. A demora em retirar o carro da trajetória provocou a neutralização, no entanto, o piloto da Alfa Romeo conseguiu seguir em prova na sessão.

Tsunoda, Zhou, Sargeant, Magnussen e De Vries foram eliminados no Q1. Max Verstappen fez o tempo mais rápido, marcando 1:05.116. Sergio Pérez ficou logo atrás, a apenas 61 milésimos do companheiro de equipa.

No Q2, contrariamente ao Q1, não houve bandeiras vermelhas e a sessão seguiu a sua normalidade. Foram eliminados Russell, Ocon, Piastri, Bottas e Pérez. É o 4º GP consecutivo que o piloto mexicano não chega ao Q3. Nesta sessão, a volta mais rápida foi para Max Verstappen, com um cronometrado de 1:04.951. Atrás do Bicampeão do Mundo ficou Carlos Sainz, a apenas 24 milésimos.

No Q3, sem surpresas, a “pole position” foi para Max Verstappen. O piloto da Red Bull cronometrou 1:04.391. Foi a sexta “pole” da época, a 26ª da carreira. A fechar o top-3 ficaram os pilotos da Ferrari. Leclerc em segundo, a apenas 48 milésimos de Verstappen, e Sainz em terceiro a 190 milésimos do mesmo.

A qualificação esteve envolvida em alguma polémica com os limites de pista. No total, 47 voltas foram apagadas e todos os pilotos foram prejudicados com isso, uns mais que os outros. Após a sessão, vários pilotos mostraram desagrado com a situação, e pediram soluções à configuração da pista, uma vez que não conseguiam perceber onde estava a linha branca nas curvas 9 e 10. Nem visivelmente, nem sensivelmente.  

Sprint Shootout

O SQ1 começou mal para Carlos Sainz, que teve problemas com o seu sistema “brake by wire”. Os mecânicos da Ferrari conseguiram resolver o problema em menos de 10 minutos e o espanhol entrou em pista a pouco mais de 1:50 min para o fim da sessão para uma única volta. Essa única volta foi suficiente para Sainz fazer o melhor tempo cronometrado, com 1:06.187. Nesta fase, foram eliminados Zhou, Piastri, Hamilton, Bottas e Sargeant.

No SQ2, Max liderou o relógio com um tempo de 1:05.371. Eliminados foram Albon, Gasly, Tsunoda, De Vries e Russell. Este último, por problemas hidráulicos no seu W14, não participou, e, consequentemente, não marcou nenhum tempo.

Por fim, no SQ3, Verstappen conquistou a “pole”. Mais uma vez, sem surpresa. No entanto, o neerlandês “aniquilou” a concorrência, deixando o seu companheiro de equipa a quase meio segundo de diferença. ‘Checo’ Pérez ficou em segundo e Norris em terceiro. Uma qualificação surpreendente para o piloto da McLaren. Charles Leclerc, que se qualificou em sexto, foi penalizado em 3 lugares na grelha de partida para a “sprint” por ter impedido Oscar Piastri durante o SQ1.

Assim ficou definida a grelha de partida para a “sprint”:

Ainda no final da manhã de sábado, logo após o final da “Sprint Shootout”, foi anunciada a trágica morte de Dinalo van´t Hoff, jovem piloto de 18 anos que competia no campeonato FRECA. No caso, o piloto neerlandês faleceu na sequência de um acidente no circuito de Spa-Francorchamps. A notícia chocou o mundo do desporto motorizado, desde os fãs, às mais altas identidades. Morte que o FairPlay lamenta, e enderença as mais sentidas condolências à família, amigos, companheiros de equipa e a toda a estrutura da MP Motorsport, equipa do piloto.

Sprint

Sob a chuva no Red Bull Ring, Pérez atacou Verstappen logo no arranque. O neerlandês “apertou” o colega contra o muro das boxes, mas Pérez não se rendeu e manteve o ataque que consumou na curva 1, ultrapassando o BIcampeão do Mundo. No entanto, Verstappen não se rendeu e partiu para o contra-ataque na reta seguinte. Desta vez, foi a Pérez a defender com muita agressividade, empurrando o companheiro de equipa para a relva, obrigando-o a levantar o pé. Mas ainda não estava terminada a luta. Na curva 3, Verstappen travou mais tarde, “perdeu a frente” e empurrou o mexicano para a escapatória, ganhando a posição. Pórem, “Checo” não se deixou ficar e tentou voltar à liderança. Seguiram lado a lado até à curva 4 e Pérez tentou a manobra por fora, mas Verstappen fechou o piloto e manteve a liderança. Consequentemente, o mexicano foi ultrapassado por Hulkenberg.

A corrida estava emocionante, não havia ultrapassagens, mas as batalhas estavam ao rubro. Depois de voltas e voltas em luta, Russell e Hamilton ultrapassaram Magnussen nas voltas 9 e 10, aproveitando a queda de rendimento por parte dos pneus do nórdico.

Na volta 13, também com problemas de rendimento dos pneus, Hulkenberg perdeu o segundo lugar para Pérez na volta 12 e o terceiro para Sainz na volta seguinte.

Com a pista a secar, vários pilotos arriscaram meter pneus de pista seca. O primeiro deles foi George Russell. O britânico estava fora dos pontos, e, como não tinha nada a perder, arriscou a troca. Rapidamente, o piloto começou a escalar o pelotão e a fazer voltas mais rápidas.

Hulkenberg, que já tinha perdido posições de pódio, também foi às boxes trocar a “borracha”. O alemão ganhou posições, e na penúltima volta, chegou à sexta posição.

A “sprint” terminou. Max Verstappen venceu com 21 segundos de vantagem para o segundo lugar, Pérez. Sainz cruzou em terceiro, fechando o pódio.

Hulkenberg terminou em sexto e Russell atingiu o oitavo posto. O piloto da Mercedes ainda lutou com Ocon, mas o piloto da Alpine segurou o sétimo lugar por apenas 9 milésimos.

Na manhã de domingo antes da corrida, a Fórmula 1 confirmou que o Grande Prémio da Áustria no Red Bull Ring manter-se-à no calendário da até 2030.

Corrida

Antes da corrida começar, foi confirmado que Kevin Magnussen e Nick De Vries iriam partir da linha das boxes. Fernando Alonso, Valteri Bottas e Kevin Magnussen partiam de pneus duros. Os restantes 17 pilotos iriam de pneus médios.

As luzes apagaram-se sob o céu nublado do Red Bull Ring, Max Verstappen segurou a primeira posição face aos ataques de Charles Leclerc.

Na curva 4 da primeira volta, Yuki Tsunoda foi à gravilha depois de bloquear a travagem. Tsunoda desviou-se para a caixa de areia de forma a evitar um acidente com outro carro.

Várias lutas estavam a acontecer em pista. Leclerc e Sainz lutavam pelo segundo lugar. Era notório que o carro 55 da Ferrari era o mais rápido, mas o piloto espanhol recebeu ordens para não atacar o colega monegasco.

Também Hamilton e Norris lutavam pelo quarto posto. Hamilton queixava-se repetidamente que o seu carro estava inguiável, já Norris reclamava que o piloto da Mercedes estava a abusar dos limites de pista.

O primeiro abandono surgiu na volta 14, quando Hulkenberg encostou na curva 3 com um problema mecânico. A direção de prova ordenou o “virtual safety car”.

À volta 17, Lewis Hamilton recebeu uma penalização de 5 segundos por não respeitar os limites de pista.

Na volta 19, foi Tsunoda a receber a mesma penalização que Hamilton

Depois de uma má paragem nas boxes da Ferrari, caía para sexto lugar, mas, rapidamente, o piloto Ferrarista chegou ao terceiro posto com ultrapassagens a Norris, Hamilton e Pérez em cerca de 4 voltas.

Na volta 25, Ocon foi penalizado em 5 segundos devido a uma saída perigosa das boxes. Incidente que também envolveu Logan Sargeant.

Verstappen foi às boxes na volta 25 e caiu para terceiro lugar, mas na volta seguinte, ultrapassou Sainz na reta entre a curva 3 e 4 e ascendeu à vice-liderança.

Norris consumou a ultrapassagem a Hamilton na volta 28, também na reta entre a curva 3 e 4, com auxílio do DRS.

Na volta 29, foi a vez de Sainz ser penalizado em 5 segundos, também pelos limites de pista.

Na metade da corrida, Verstappen voltou à liderança da corrida, após ultrapassar Leclerc na travagem para a curva 3.

Albon foi mais um piloto a ser penalizado em 5 segundos por desrespeitar os limites de pista, na volta 36.

Na volta 39, foi Nick De Vries a ser penalizado em 5 segundos, mas este, por forçar Magnussen a ir fora de pista na saída da curva 5.

Na volta 43, quem diria, surgiu mais uma penalização por desrespeito dos limites de pista. Desta vez, para Pierre Gasly.

Na volta 54, Tsunoda voltou a ser penalizado por limites de pista, mas desta vez, como era reincidente, foi uma penalização de 10 segundos.

Na volta 62, Pérez chegou aos lugares de pódio ao ultrapassar Sainz, após várias voltas de uma luta emocionante.

Logan Sargeant também não resistiu aos limites de pista, e foi penalizado em 5 segundos na volta 66. Magnussen também foi penalizado na volta seguinte.

Na volta 70, Max foi às boxes meter pneus macios para poder fazer a volta mais rápida.

A corrida terminou e Max, mais uma vez, venceu, e ainda fez a volta mais rápida. Foi a 42ª vitória da carreira do neerlandês, ultrapassando o registo de Ayrton Senna. Leclerc ficou em segundo lugar e Pérez completou o pódio.

No entanto, após o fim da corrida, a Aston Martin apresentou um protesto ao resultado final, justificando que vários pilotos teriam desrespeitado os limites de pista e que não teriam sido penalizados suficientemente. O protesto foi aceite e cerca de 1200 situações foram revistos e investigados. No fim, um total de 83 tempos de volta foram apagados. Entretanto saíram as decisões. No total, foram penalizados:

5 segundos – Tsunoda

10 segundos – Sainz, Hamilton, Gasly, Albon, Sargeant

15 segundos – De Vries

30 segundos – Ocon

Portanto, dadas estas penalizações, a classificação final passou a ser esta:

Max Verstappen lidera agora o Campeonato de Pilotos com 229 pontos, em segundo lugar está Pérez com 148 pontos. Na terceira posição aparece Fernando Alonso com 131 pontos.

No Campeonato de Construtores, a Red Bull lidera com 377 pontos, contra 178 pontos da Mercedes em segundo e os 175 pontos da Aston Martin que fecha o top-3.

O próximo GP de F1 realiza-se já no próximo fim-de-semana (7-9 de julho) em Silverstone, para o GP da Grã-Bretanha.


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