OC Barcelos em queda livre num arranque de época penoso

O Óquei Clube de Barcelos sempre foi um dos principais clubes no hóquei patinado em Portugal, tendo conquistado tudo o que havia para conquistar (sendo o primeiro clube português a alcançar tal feito), e vinha nos últimos anos a demonstrar uma franca recuperação no seu prestígio ao estar novamente envolvido na disputa pelo título nacional de hóquei em patins.

No entanto, e quando nada o fazia prever esta nova temporada parece vir em contrassenso com tudo o que de bom havia sido realizado. Depois de um mercado duvidoso, a equipa não tem conseguido demonstrar a superioridade de outros tempos. São já 5 pontos para os dois líderes do campeonato e um 6º lugar que não espelha o trabalho das últimas épocas onde conseguiu quase sempre surpreender com 4º e até 3º lugar.

Foram apenas 9 os jogos realizados e o OCB venceu 5 destas partidas (55%), quando ainda só defrontou 1 dos 4 adversários mais temidos do campeonato, a Oliveirense, faltando ainda disputar as partidas com Sporting, Benfica e FC Porto. Como notas mais negativas estão os empates com Valongo e Famalicense e a derrota, em casa, com a equipa sensação da liga, o SC Tomar.

Mas para piorar, as exibições da equipa tem deixado bastante a desejar, tendo apenas realizado exibições totalmente convincentes com Carvalhos, Juventude Pacense e Murches. Jogadores como Savreux e Chambella nada acrescentaram ao plantel que vê Centeno a brilhar no SC Tomar, Gimenez tarda em recuperar dos problemas físicos que o assombram e Miguel Rocha e Luís Querido demonstram o peso da idade e uma queda acentuada na pista. Luís Querido demonstra até alguma falta de confiança como mostra o grande número de GP desperdiçadas por um atleta exímio nas mesmas.

Apenas Vieirinha e Alvarinho, com Rampulla a espaços, mostram capacidade para inverter o rumo do jogo quando a equipa mais precisa, quase sempre à custa de lances individuais onde a sua genialidade vem ao de cima. É urgente remodelar e dar muito mais profundidade ao plantel para que Paulo Freitas possa lutar, como tão bem tem feito, com os principais nomes porque assim não se espera mais que um 6º lugar e uma queda logo na primeira fase do playoff.