Sem Alcaraz nem Rune, joga-se mais uma edição da Next Gen. Mas motivos de interesse não faltam em um torneio que está a consolidar-se.
Sem Alcaraz nem Rune, joga-se mais uma edição da Next Gen. Mas motivos de interesse não faltam em um torneio que está a consolidar-se.
O sérvio venceu em Turim o ATP Finals pela sétima vez.
Várias partidas de tênis em divisões inferiores têm sido vítimas de apostas ilegais e neste artigo explicamos as implicações
O cazaque conquistou, em Antuérpia, o seu terceiro título da carreira e o segundo em 2023.
A um mês do ATP Finals quatro vagas ainda estão em aberto. E candidatos não faltam.
Equipa Mundo vence o torneio pelo segundo ano consecutivo.
O sérvio venceu pela quarta vez o US Open e amplia o seu legado em Majors.
Um mês após Carlos Alcaraz ter vencido Novak Djokovic, em Wimbledon, agora foi a vez de o sérvio ter levado a melhor sobre o espanhol em Cincinnati (5-7, 7-6 e 7-6).
Todos os adjetivos são poucos para qualificar a final entre os dois melhores tenistas da atualidade. É a terceira vez que os dois jogadores se enfrentam este ano. Roland Garros, primeiro, foi como que uma falsa partida para o espetáculo que ambos podem proporcionar. E isso se deveu a uma lesão que obrigou Alcaraz a jogar de forma condicionada. Sem surpresa, Nolan levou a melhor. Mas em Wimbledon foi a vez de o espanhol dominar em um dos grandes jogos do ano, que culminou com o primeiro título do espanhol no All England Club.
Em Cincinnati não foi diferente. Mais um grande jogo, que durou quase 4 horas (3h50). Debaixo de 33 graus, Djokovic esteve a perder por 7-5 e 4-2, mas soube levar o jogo para tie-break, onde conseguiu salvar um match point. No terceiro set, Alcaraz recupera de 3-5 para 6-5, salvou quatro match points, mas acabou por não levar a melhor sobre Djokovic.
São agora quatro títulos para Nolan em 2023 e um embalo importante para o US Open, onde volta a ser o grande favorito a par de Alcaraz. A vitória em Cincinnati foi a 39 do sérvio em Masters 1000 e 95 título ATP da carreira. Números impressionantes para aquele que é também o recordista de Grand Slams.
Se alguém duvidava do momento de Nolan, as interrogações terminaram com o seu percurso imaculado. E a verdade é que até à final, Djokovic não cedeu qualquer set. Para trás ficaram Alejandro Fokina (6-4, RET), Gael Monfils (6-3, 6-2), Taylor Fritz (6-4, 6-0) e Alexander Zverev (7-6, 7-5).
Mas nem só de Djokovic e Alcaraz viveu Cincinnati. Zverev e Hucrkacz estiverm à porta da final, mas cairam nas semin-finais. Para Zverev isso representaria um importante capital de confiança para o US Open. O alemão não está a ter seu melhor ano e busca ainda o seu prmeiro Major. Mas olhando para 2023, é pouco provável que aconteça em Nova Iorque.
Também Max Purcell fez uma caminhada diga de reconhecimento. O australiano, 47 do mundo, caiu os quartos de final, tendo deixado para trás, entre outros, Wawrinka e Casper Ruud.
Agora, segue-se o US Open, entre 28 de agosto e 10 de setembro.
Jack Sinner conquistou pela primeira vez um Masters 1000. Em Toronto, Sinner tornou-se apenas o segundo italiano a conquistar um torneio desta natureza. O primeiro foi Fabio Fognini, em 2009
Sinner levou a melhor na final sobre De Minaur, por 6-4 e 6-1. Com apenas 22 anos, o italiano sobe à sexta posição do ranking ATP. E olhando o seu talento é bem possível que permaneça por um bom tempo no top-10.
Não se pode dizer que a final entre Sinner e Minaur fosse a mais esperada. Mas sem dúvida foi merecida e colocou em court jogadores em busca de títulos relevantes. Desde que é profissional, o italiano soma oito títulos mas todos em categorias menores. Este ano, ganhou também em Montpellier. Por seu lado, De Minaur soma sete títulos, tendo ganho em 2023 o torneio de Acapulco.
Para chegar à final, Sinner deixou para trás adversários como Matteo Berretini (6-4, 6-3), Andy Murray (desistência), Gael Monfils (6-4, 4-6 e 6-3) e Tommy Paul (6-4, 6-4).
Andy Murray, que desistiu do torneio por motivo de lesão, também não vai participar em Cincinnatti e deverá voltar apenas para o US Open.
Uma das boas surpresas do torneio foi Tommy Paul. Ainda que o norte-americano, 13 do mundo, tenha caído nas meias finais, deixou para trás Carlos Alcaraz (6-3, 4-6, 6-3), o principal candidato ao título. Daniil Medvedev e Casper Ruud também caíram de forma precoce. O russo foi afastado Minaur (6-7, 5-7), nos quartos de final, e o noruguês por Alejandro Fokina (6-7, 6-4, 6-7) nos oitavos de final. Mas não nos equivoquemos Ainda que os principais cabeças de série tenham caído cedo, o nível de jogo foi alto e deixa uma boa antecâmara para o US Open.
E quem aproveitou a saída precoce de Alcaraz foi Djokovic, que retornou esta semana à liderança mundial.
Sinner, claro, não poderia estar mais radiante e confiante. “Significa muito para mim. Gosto muito como lidei com a situação, encarando cada adversário com a atitude certa”, disse.
O italiano é, por certo, um nome a ter em conta no presente e no futuro. Até pela idade.
O circuito ATP tem um novo campeão na área. Quando Pedro Cachin, 90 do mundo, entrou no torneio de Gstaad, na Suíça, contava apenas com uma participação em quartos de final no circuito ATP. Mas aos 28 anos de idade conseguiu o seu primeiro troféu.
Diante do experiente Albert Ramos Vinolas, o argentino venceu a final do torneio suíço por 3-6, 6-0 e 7-5. Esta foi, aliás, a sua estreia em Gstaad. E não fez por menos. Cachin não perdeu qualquer set até chegar à final.
“No início da partida eu estava nervoso e cometi alguns erros”, começou por explicar Cachin após o triunfo, sem esconder a sua felicidade. “Foi a primeira vez que joguei contra um canhoto no torneio, tentei ser positivo, agressivo e ir `rede”.
O argentino deixou para trás adversários como Taro Daniel, Bautista Agut, Jaume Munar, Hamad Medjedovic e, claro, Ramos Vinolas. Vinolas, de resto, acabaria por ser assistido por conta de bolhas. Ele era um dos favoritos ao torneio que já ganhou por quatro vezes.
Cachin é apenas o terceiro argentino a ganhar um torneio ATP este ano. Os outros foram Francisco Cerundolo (Eastbourne) e Sebastian Baez (Cordoba). Com este triunfo, ele entra no top-50 pela primeira vez na carreira. Ele é também o quinto campeão estreante da temporada, juntando-se a Tallon Griekpoor, Yibing Wu, Arthur Fils e Christopher Eubanks.
O espanhol Carlos Alberto Viñolas era, porventura, o grande favorito a vencer o toreio. O experiente jogador buscava o seu segundo título na Suíça depois de ganhar em 2019. Aos 35 anos, Viñolas soma quatro títulos, entre eles o do Estoril, em 2021.
O torneio de Gstaad tinha também a possibilidade de ter uma final entre sérvios. Porém, Miomir Kecmanovic e Hamad Medjedovic acabaram afastados nas semi-finais. Pela negativa, destaque para Dominic Thiem e Stan Wawrinka, eliminados nos oitavos de final.
O triunfo de Pedro Cachin também o fez recordar do inicio de carreira e solidação que viveu em Barcelona. O argentino é uma história de preserverança e não tem dúvidas ao afirmar que “ser campeão e estar no top-50” vai mudar a sua vida. Sobre o futuro, diz só quer continuar a sonhar.