Arquivo de Modalidades - Página 28 de 436 - Fair Play

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Francisco IsaacSetembro 2, 20243min0

O rugby português tem cada vez mais representantes a jogar pela Europa fora e nestes artigos vamos tentar apurar quem são aqueles que vão estar nas principais divisões, desde Raffaele Storti no Stade Français a Tomás Lamboglia no Ciências de Sevilla. Nota importante: apesar de termos vários representantes na Fédérale 1, entre outras, mas não poderemos comunicar pela razão que não temos forma de acompanhar os jogos ou saber o real quadro dos atletas nessas divisões do rugby francês. A segunda nota vai para o facto de que iremos também fazer listas similares para o rugby feminino, mas aguardamos confirmações da parte dos clubes e atletas para tal.

ÉRIC DOS SANTOS MADEIRA

Clube: Anglet RC
Idade: 31
Hipóteses de jogar: média-alta

Mais uma temporada para o 2ª linha português ao serviço do Anglet RC, clube em que é capitão desde 2021. O internacional português por uma ocasião é um símbolo deste emblema da Nationale 2, impondo-se nos alinhamentos como poucos. Dificilmente não será titular na maioria dos encontros nesta temporada.

KÉVIN BATISTA

Clube: Lannemezan
Idade: 29
Hipóteses de jogar: média

Ainda não se estreou ao serviço do Lannemezan, mas Kévin Batista sobe da Fédérale 1 para a Nationale 2 e pode ser um caminho para regressar às convocatórias de Simon Mannix. O 2ª/3ª linha teve uma bela temporada ao serviço do Floirac e agora está num dos emblemas candidatos a lutar pela subida de divisão.

ALEX DOS SANTOS

Clube: Bassin D’Arcachon
Idade: 23
Hipóteses de jogar: média

Depois de ter cessado a sua ligação ao Aurillac (o ano passado chegou a jogar pelos Lusitanos), o luso-francês assinou pelo Bassin D’Arcachon, o antigo clube de Lionel Campergue, pelo qual já se estreou com 43 minutos frente ao Graulhet. Será importante para o 1ª linha demonstrar um crescimento na formação-ordenada e conseguir ganhar uma dimensão física que lhe permita conquistar à atenção de Simon Mannix.

ANTHONY GRANJA

Clube: Lannemezan
Idade: 32
Hipóteses de jogar: média
1ª jornada:1 de Setembro (Anglet)

Sétima temporada do pilar de 32 anos ao serviço do Lannemezan, perspectivando-se vários jogos a titular ou como suplente utilizado. É um dos primeiras-linhas mais experientes da Nationale 2 com mais de cem jogos neste campeonato.

ENZO LOPES

Clube: Bassin d’Arcachon
Idade: 19
Hipóteses de jogar: média

Outro luso-francês que assinou pelo Bassin d’Arcachon e que será interessante ter debaixo do olho, sobretudo pela posição em que joga. O formação formado no Union Bordeaux-Bègles tem assim a sua primeira oportunidade para jogar no nível sénior e talvez merecer uma chamada aos sub-20 de Gonçalo Foro e João Lino.

ALEX DA SILVA

Clube: Aubenas
Idade: 24
Hipóteses de jogar: baixa

O ponta do Aubenas é um atleta com possibilidade de conquistar minutos neste emblema da Nationale 2, mas dificilmente chegará a outro patamar. 4ª temporada ao serviço deste clube que já teve uma série de portugueses.

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Eliseu BritoSetembro 2, 20245min0

Antes das Olimpíadas, fizemos um resumo de tudo o que havia acontecido na WNBA até então e como os times estavam antes da pausa. Muitos times tiveram jogadoras participando das Olimpíadas, o que impactou no retorno delas para a temporada da WNBA.

A TABELA

A classificação da WNBA apenas pós-Olimpíadas está assim:

Minnesota Lynx (7-1)

Indiana Fever (6-1)

NY Liberty (6-2)

Connecticut Sun (6-2)

Las Vegas Aces (4-4)

Atlanta Dream (4-4)

Dallas Wings (3-4)

Washington Mystics (3-4)

Phoenix Mercury (3-5)

Seattle Storm (2-5)

LA Sparks (1-7)

Chicago Sky (1-7)

Alguns times se beneficiaram da pausa olímpica, enquanto outros não souberam aproveitar o tempo de descanso. O Chicago Sky, que não teve nenhuma jogadora convocada para a competição em Paris, está com o pior desempenho nesse retorno. O time ainda não se encontrou; apesar de ter tido um mês livre para treinos, a equipe ainda tenta se reabilitar após a saída da sua armadora Marina Mabrey, que foi trocada para o Connecticut Sun logo antes da pausa olímpica.

Outro time que não voltou muito bem foi o Las Vegas Aces. As atuais bicampeãs da WNBA estão tendo dificuldades em encontrar a regularidade que tinham nas últimas temporadas. A’ja Wilson continua imparável, com atuações dignas de uma MVP, porém o time do Aces é carente de jogadoras do banco. Ou seja, as jogadoras que vêm do banco não têm tanto espaço na rotação do time, o que faz com que as titulares sejam exploradas ao máximo. Isso, juntamente com o baixo desempenho das demais jogadoras, vem contribuindo para uma temporada abaixo do esperado para as bicampeãs.

O Seattle Storm está tendo dificuldades, mas ainda é um forte candidato a ir longe nos playoffs da WNBA. Com a adição de Gabby Williams, francesa que foi vice-campeã olímpica, ao seu elenco, o Storm tem um quinteto titular invejável. Apesar de provavelmente ter que enfrentar o Las Vegas Aces na primeira rodada dos playoffs, o time tem muito talento e pode chegar às finais da WNBA.

Os times que voltaram com tudo: Indiana Fever e Minnesota Lynx.

Os times que mais evoluíram desde o retorno da WNBA foram esses dois. O Minnesota Lynx coleciona 7 vitórias em 8 partidas desde o retorno das Olimpíadas e é um forte candidato a estar na final da WNBA. O time, que venceu a Commissioner’s Cup contra o New York Liberty, atual defensor do título, voltou ainda melhor. Com sua principal jogadora, Napheesa Collier, em uma temporada mágica, o Lynx tem grandes esperanças de conquistar o título.

O Indiana Fever começou muito mal a temporada, mas ao longo dela foi se recuperando e encontrando sua melhor forma de jogar. A pausa olímpica foi mais do que benéfica para o time; todas as jogadoras que participam da rotação do time descansaram no período, e, diferentemente do Chicago Sky, que não soube aproveitar esse tempo, o Fever emplacou 6 vitórias em 7 partidas. Será um time que ninguém vai querer enfrentar nos playoffs. Com sua estrela Caitlin Clark dominando a armação e com a grande evolução da pontuadora Kelsey Mitchell, o time de Indiana busca surpreender a todos e chegar longe nos playoffs da WNBA.

Os times que estavam no topo da tabela continuam com o mesmo ritmo de antes: New York Liberty e Connecticut Sun dividem a liderança da WNBA e são fortes favoritos a uma provável final. O Connecticut Sun contou com a adição de Marina Mabrey ao seu elenco, o que fez muito bem à equipe, que necessitava urgentemente de uma chutadora de 3 pontos e encontrou isso em Mabrey. O New York Liberty segue com seu jogo extremamente bonito de ver, com muita eficiência e ofensividade, e com um coletivo incomparável, sendo, sem dúvidas, o grande favorito ao título da temporada.

Entre os times que estavam fora dos playoffs, Dallas Wings, Atlanta Dream e Washington Mystics voltaram com uma evolução em seu desempenho. O trio ainda sonha com a última vaga dos playoffs, que hoje pertence ao Chicago Sky, mas que está ameaçada após as 6 derrotas seguidas do time da brasileira Kamilla Cardoso. Dallas contou com o retorno de sua estrela Satou Sabally, que ainda não havia jogado na temporada e vem fazendo grandes partidas desde o retorno da WNBA. O Atlanta se encontrou e é um forte candidato a conseguir a 8ª e última vaga dos playoffs da WNBA. Com uma grande reta final de temporada da veterana Tina Charles e o retorno de sua estrela Rhyne Howard, o time busca a sonhada vaga. Já o Washington Mystics, apesar de apresentar um bom desempenho, ainda tem seu foco no draft da WNBA do próximo ano e, por isso, provavelmente ficará fora da corrida pelos playoffs nesta reta final. De forma semelhante, o Los Angeles Sparks continua como antes, apenas fazendo o necessário para conseguir a 1ª escolha do próximo draft da WNBA.

Para finalizar, o Phoenix Mercury, que foi para as Olimpíadas com altos e baixos, continua no mesmo caminho. A equipe faz grandes jogos, mas também tem partidas ruins, e ainda não conseguiu regularidade na competição. Agora, encontra-se na 7ª posição geral da classificação.

Lembrando que os 8 melhores se classificam para os playoffs e teremos o último mês de jogos da temporada regular da WNBA agora em setembro. A temporada tem, no total, 40 jogos e já passamos de 75% dela.

A atual tabela de classificação

NY Liberty (27-6)

Connecticut Sun (24-8)

Minnesota Lynx (24-9)

Las Vegas Aces (20-12)

Seattle Storm (19-13)

Indiana Fever (17-16)

Phoenix Mercury (16-17)

Chicago Sky (11-21)

Atlanta Dream (11-21)

Washington Mystics (9-23)

Dallas Wings (9-23)

Los Angeles Sparks (7-25)


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


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