Sinner e Alcaraz: apenas um pode chegar na final do US Open

André Dias PereiraAgosto 23, 20243min0

Sinner e Alcaraz: apenas um pode chegar na final do US Open

André Dias PereiraAgosto 23, 20243min0
Jannik Sinner e Carlos Alcaraz estão no mesmo lado da chave no US Open e poderão defrontar-se nas meias-finais. Djokovic, campeão em título, tenta alcançar o seu 25 Major, o primeiro deste ano.

Jack Sinner e Carlos Alcaraz são dois dos principais candidatos a conquistar o US Open, que arranca dia a 26 de agosto. Mas quis o sorteio, que aconteceu este 8 de setembro, que os dois caissem no mesmo lado da chave. Quer isto dizer que se os dois jogadores forem avançando na competição se enfrentarão nas semi-finais. Esta não é, porém, uma situação nova. O mesmo aconteceu em Wimbledon, torneio vencido pelo espanhol.

Jack Sinner chega ao torneio ainda na condição de número 1 do mundo. O italiano viu-se envolvido em um caso de doping, onde apesar de inocentado não se livrou da perda de 400 pontos. De acordo com a Agência Internacional de Integridade no Ténis, Sinner testou duas vezes positivo para a substância proibida Clostebol. Contudo, um tribunal independente determinou que o italiano não teve culpa ou negligência no ocorrido.

Certo é que o italiano arranca o US Open contra Mackenzie MacDonald. No seu caminho podem ainda estar, Stan Wawrinka, Tommy Paul, Daniil Medvedev ou Stefanos Tsitispas.

Já Carlos Alcaraz, número 3 do mundo, joga com um adversário proveniente da qualifying. Depois defrontará o vencedor do cruzamento entre Denis Shapovalov e Botic van de Zandschlup. A lista de possíveis outros rivais é longa, dado o equilíbrio, mas, entre outros, estão Sebastan Korda, Fabio Fognini, David Goffin, Borna Coric, Hubert Hurkacz ou Karen Kachanov.

Djokovic, depois do ouro

Não dá para falar de favoritos ao US Open sem abordar Novak Djokovic. O sérvio chega a Nova Iorque em alta, após o ouro olímpico em Paris, o último grande título que lhe faltava. Vencedor do US Open em 4 edições, Nolan defende o título de 2023, alcançado contra Daniil Medvedev. Aliás, desde 2017 que o sérvio vence, pelo menos, um Major todos os anos. Este ano, porém, ainda não aconteceu e o US Open será a sua última oportunidade. Não se pode falar em obsessão de objetivo para um tenista que já ganhou absolutamente tudo e acaba de alcançar a glória olímpia. A verdade, porém, é que o número 2 do mundo continua a ser altamente competitivo e disputa todos os torneios em que entra para ganhar. Ele já é recordista de Grand Slam e um triunfo no US Open permite-lhe ampliar esse registro para 25 troféus. O seu primeiro adversário em Flushing Meadows, este ano, vem do qualifying.

Para trás parece ter ficado, definitivamente, uma lesão no joelho direito que obrigou a uma cirurgia. Djokovic já não usa qualquer proteção no joelho. Este é também o primeiro torneio de piso rápido que o sérvio joga esta temporada. Após Paris e uns dias de descanso, Nolan parece totalmente focado no US Open.

A premiação do torneio é este ano de 3,6 milhões de dólares, um aumento de 20% face a 2023, tornando-se com isso a maior da história do ténis.

 

 

 

 


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