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Em qualquer contexto desportivo, quer seja modalidades individuais ou coletivas, é muito comum que os atletas façam um conjunto de exercícios de ativação e de potenciação antes das competições, sendo esta fase prévia denominada de “aquecimento”, com o objetivo de preparar os atletas para as demandas físicas que vão encontrar e de maximizar a sua performance. Segunda a literatura, estes métodos de ativação e potenciação usados durante o “aquecimento” e em outras fazes das competições demonstram ser eficazes e benéficos para a performance, cumprindo os objetivos já descritos anteriormente. Nesta segunda parte vamos à real aplicação da teoria nos exercícios práticos…
No dia da competição, poderemos aplicar estes métodos de ativação e potenciação em 3 momentos, sendo estes designados por:
O termos “Pré-Preparação” é um termo que gosto de usar para definir a fase do dia de competição que antecede o “aquecimento”. Nesta fase não aconselho a que se faça exercícios específicos da modalidade em causa ou de alta intensidade, procurando a aplicação de exercícios mais genéricos e menos intensos com o objetivo de: mobilizar e ativar o sistema neuromuscular, com exercícios de mobilidade de flexibilidade estática ou dinâmica; atender a necessidades especificas e individuais dos atletas; e executar rotinas especificas dos atletas. Embora não exista muita literatura cientifica sobre esta fase, penso que seja uma componente fundamental, pois esta fase permite que os atletas tenham tempo para se prepararem de forma individualizada.
Antes de a discorrer sobre a aplicação destes métodos nesta, quero começar por discutir um assunto que penso ser pouco falado na área das ciências do desporto, que é relativo as designações que usamos nos períodos de preparação antes das competições. Na minha ótica, o termo “aquecimento” é bastante redutor para tudo o que fazemos neste período. Durante esta fase que antecede o início da competição ou jogo propriamente dito, fazemos muito mais que “aquecer”, pois fazemos também ativação neuromuscular e exercícios de alta intensidade para promover uma potenciação aguda da performance. Por causa deste aspeto tão redutor do termo “aquecimento”, vários preparadores físicos, preferem o termo “Preparação para o Movimento”, por se tratar de uma designação mais completa face ao que fazemos neste período antes da competição.
Existem diversas formas de organizar a “Preparação para o Movimento”, contudo, a mais utilizada e uma das mais estudadas na literatura é o método “RAMP”, desenvolvido pelo Ian Jeffreys (8). Segundo este método esta fase deve de ser organizada da seguinte forma:
1. Aquecimento: Fase em que procuramos elevar a temperatura corporal, frequência cardíaca, frequência respiratória, fluxo sanguíneo e o fluido sinovial. Tudo isto pode ser a partir de exercícios de baixa intensidade, como por exemplo, a partir de uma corrida ligeira.
2. Ativação e Mobilização: Fase em que aplicamos exercícios de mobilidade, flexibilidade e de ativação neuromuscular dinâmicos que se relacionam com os padrões de movimento e grupos musculares envolvidos para a modalidade em causa.
3. Potenciação: Fase em que procuramos a melhoria aguda da performance, também conhecido por Postactivation Performance Enhancement (PAPE), a partir de exercícios de alta intensidade (por exemplo, exercícios pliométricos e sprints).
Segundo a maioria dos estudos, esta fase deverá de durar cerca de 10minutos (8). Após este período, deverá de ser aplicado, poderemos aplicar exercícios específicos da modalidade, mas de baixa intensidade para que não exista acumulação de fadiga.
Esta próxima fase será mais relevante para os desportos coletivos, pelo facto de a maioria dos desportos coletivos terem duas partes separadas por um intervalo. Durante o intervalo, quando as equipas saem do balneário e vão para o campo, é muito comum e até recomendado que as equipas executem uma “Reativação” (daí o nome desta fase), que tem como objetivo preparar de novo os atletas para continuarem com a competição, uma vez que tiveram um período de pausa, e voltar a potenciação da performance. Embora os atletas estejam um período de tempo parados no balneário, este tempo não será o suficiente para que seja necessário fazermos a rotina de “Preparação para o Movimento” completa.
Na “Reativação”, iremos ter pouco tempo para executarmos esta rotina, e por isso deveremos de escolher apenas um tipo de exercício, sendo este o que melhor se aplica ao atleta, e um exercício específico da modalidade. Todos os atletas são diferentes, por isso deveremos de perceber qual o método que melhor se aplica para cada atleta, podendo ser exercícios de sprint, salto, flexibilidade dinâmica, entre outros.
Ricardo Oliveira explica-te o que é mito e verdade no treino de força nas atletas femininas, com argumentos e explicações coerentes#Fitnesshttps://t.co/26bvb63LcR
— Fair Play (@FairPlaypt) August 13, 2022