O Torneio pelo qual todos esperávamos… o Junior 7’s 2018!

Francisco IsaacMarço 22, 201820min0

O Torneio pelo qual todos esperávamos… o Junior 7’s 2018!

Francisco IsaacMarço 22, 201820min0
Um artigo vasto mas com todas as informações que precisam saber sobre o Junior 7's 2018, um torneio único em Portugal pela mão da Sports Ventures!

Portugal durante anos a fio foi considerado uma das melhores nações em termos da variante de 7’s a nível mundial, conquistando diversos troféus a nível Europeu (8x campeão europeu entre 2002 e 2017) e fazendo alguns resultados improváveis e memoráveis contra super-países destes sevens aside.

Contudo, os últimos anos têm sido penosos para Portugal na variante, com a despromoção do circuito mundial da HSBC (e que provavelmente será quase impossível lá voltar, mantendo-se a aposta actual), a falta de importância dada pela Federação Portuguesa de Rugby e a fraca imagem de uma variante que merece outra atenção e importância por parte das instituições portuguesas da oval.

Apesar desta travessia do deserto, a Sports Ventures apostou com força na variante de 7’s, com 2018 a ser um ano crucial para o lançamento das actividades desta empresa que mistura desporto com turismo. O Fair Play já tinha destacado o primeiro evento de grande relevância, o Junior 7’s, tema que voltamos a explorar uma vez que estamos a meros 2 dias do início desta super-competição.

O que é importante desde já destacar? Leiam o artigo e fiquem a saber a importância desta competição, como se vai desenrolar, quem vai estar lá e o que há de diferente para reparar!

A APOSTA

Como já referimos, a aposta vem em exclusivo da Sports Ventures, empresa que iniciou a sua actividade no ano passado, mas nem por isso deixou de fazer um trabalho muito sério e em prol da modalidade. Para os que desconhecem o impacto da SV, é a melhor empresa em termos de contactos com equipas estrangeiras, tendo já trazido uma série delas aos clubes portugueses para mini-torneios de 7’s.

Em 2018, a Sports Ventures vai apostar no Junior 7’s e Algarve 7’s, dois eventos de grandes proporções que para além da participação de equipas nacionais, também vão ter, como manda a lei, a presença de várias equipas internacionais.

A ausência de torneios “privados” de 7’s ajudou muito à queda significativa da variante em Portugal, uma vez que os jovens dos sub-14 aos sub-18 não viram e vêem grande importância nos 7’s, já que todo o seu foco de Setembro a Maio era e é no XV… um ou dois fins-de-semana para uma variante não chega de forma alguma e acabou por condená-la em termos de futuro.

O esforço da Sports Ventures vai nesse sentido, numa franca aposta numa variante esquecida pela actual direcção da FPR e, também, por parte de outros agentes desportivos sejam os clubes ou associações.

Mas os 7’s merecem ter assim tanta importância? Olhando para o prisma actual do rugby, é a forma mais fácil de conseguir conviver com os ditos “titãs” da modalidade por um lado e, por outro, é mais “fácil” profissionalizar os atletas da variante de sete que a de XV, já que são menos números de atletas.

Outro ponto que pode ser mais “fácil” é a venda dos 7’s a potenciais investidores, pois a variante tem um circuito mundial que passa em mais de 30 cadeias de televisão, fortemente difundido pela imprensa digital e em papel de países como a Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos da América e que mete ao barulho uma vasta lista de “celebridades”: o HSBC World Series.

Olhando para isto, não seria do interesse das federações mais “pequenas” em apostar nesta variante? Para fazê-lo é necessário meter os 7’s no dia-a-dia dos jogadores, envolvendo-os em mini-competições que fossem para além de um ou dois fins-de-semana (actualmente os campeonatos de 7’s em Portugal discutem-se nesse espaço de tempo…), criando, assim, uma “cultura” desta variante que merece mais.

Com a aposta em torneios destes, como faz de forma exclusiva a Sports Ventures, Portugal poderá começar a “acordar” para uma variante que merece bem mais.

Foto: Sports Ventures

JUNIOR 7’S 2018 – OUTSIDE OF THE BOX!

Ora o evento de 2018 é em parte um “teste” para o do próximo ano, uma vez que a ideia da Sports Ventures é constituir duas equipas de 7’s (sub-18 e sub-16) com os melhores jogadores do torneio de 2019 e levá-los ao torneio mundial da variante: o HSBC School 7’s. Um torneio com mais de três décadas de História, vai receber, em 2019, a presença portuguesa com a equipa dos Navigatorscomposta pelos melhores atletas do Junior 7’s de 2019!

Para 2018 temos então um torneio com presença de três equipas internacionais e de um dos master-minds dos 7’s nas Ilhas Britânicas: Tom Burwell. Antigo internacional pela Inglaterra desta variante, Burwell é ainda o director do Ultimate Rugby 7’s, uma das maiores academias da variante a nível mundial, que tem apostado em jovens atletas, trabalhando-os e garantindo a sua futura presença nas selecções da Inglaterra, Escócia, País de Gales ou Irlanda.

Para além de Burwell e da sua equipa do UR7’s, vem ainda o Merchinston, uma das principais equipas de rugby de escolas do Reino Unido, liderada por Rory McCann. Ou seja, estas presenças internacionais são só o início de uma parceria internacional que vai resultar em prol do rugby português.

Outro ponto muito interessante a tomar em consideração, é o facto de que vai ter lugar um crowdfunding para trazer a equipa do Maputo Rugby Clube a Portugal em 2019! Este clube, com raízes portuguesas, tem feito uma grande promoção pela modalidade e desenvolvido várias acções comunitárias em Maputo, com os 7’s a ter um lugar especial neste clube.

Se forem aos Junior 7’s tanto no dia 24 ou 25 de Março, poderão saber mais sobre este apoio sem fins lucrativos junto da organização. Em caso que não possam estar presentes, recomendamos que cliquem neste link para saberem em como ajudar: Sports Ventures Maputo RC.

Motivos mais que suficientes para se juntarem a este evento, ainda vão poder assistir a quatro jogos entre as equipas seniores de 7’s de Portugal e Alemanha, naquilo que pode ser um bom momento para ficarem a conhecer alguns dos melhores jovens talentos do rugby português. Os jogos têm hora marcada para as 09h20, 11h20, 16h00 e 18h20.

Mas vamos agora perceber o torneio em si!

Foto: Sports Ventures

JUNIOR 7’S – LET THE GAMES BEGIN

O local do torneio será na Tapada da Ajuda, dentro do complexo de rugby onde terão a possibilidade de usufruir dos três campos, seis balneários e todo um aparelho de apoio à modalidade.

Os aspectos gerais deste tipo de torneios encontram-se incluídos, como o fun park (com actividades diferentes de modo a relaxarem antes e depois dos jogos), street food (junto ao Ruck Bar, o vosso principal local para voltarem a meter a energia no máximo, há ainda outras opções para esse efeito) e apoio médico.

Em termos do torneio, os jogos estão todos prespectivados para começar às 10h00 (nota que o primeiro jogo entre portugueses e alemães vai decorrer às 09h20 no Campo A, de relva natural) e que vão continuar durante todo o dia até às 17/18h00. No campo Sports Ventures (o principal) terá lugar toda a competição dos sub-18, enquanto que no campo Samurai (secundário, também de relva natural) e CM Lisboa (artificial) será só dedicado aos sub-16 e 14, respectivamente.

Com jogos de vinte minutos, as equipas vão jogar num sistema de grupos (como podem consultar na imagem em baixo), contando-se com diferentes equipas de todas as partes do país (CDUP, Sport Club Porto do norte, Elvas ou CR Évora do Alentejo, para além das típicas equipas de Lisboa) para apurar a classificação final para disputarem depois as taças Kings of Sevens Gold, Plate e Bowl.

Com arbitragem a cargo de portugueses e espanhóis (António Moita, Pedro Murinello ou Víctor Navarro como por exemplo), o torneio tem todas as condições para encher o primeiro fim-de-semana da pausa de Primavera escolar! Mais de 570 atletas inscritos nesta competição, é um bom exemplo que há massa humana para criar um 7’s Culture em Portugal.

Importante ter atenção ao estacionamento, uma vez que este grande fluxo de pessoas pode vir a condicionar os acessos à Tapada da Ajuda. A organização recomenda que deixem o vosso meio de deslocação no portão das Universidades da Ajuda e se desloquem a pé (apenas 3 minutos entre portão e campos de rugby) até ao epicentro do evento.

Foto: Sports Ventures

TESTEMUNHOS DOS 7’S

O Fair Play teve a oportunidade de conversar com três personalidades da modalidade em Portugal, questionando importância da variante em Portugal, do impacto do trabalho da Sports Ventures e quais os conselhos a dar aos jovens atletas dos 7’s.

DIOGO MIRANDA

(Internacional de 7’s por Portugal e capitão da selecção da variante em 2014 e 2015)

Diogo, quão importante é ter uma prova internacional de 7’s juvenil em Lisboa? Achas que isto é um novo começo para a variante?

DM. Antes de mais queria agradecer ao Francisco Isaac e ao FairPlay por mais esta oportunidade de dar a minha opinião sobre a modalidade que nos une. Torneios internacionais são sempre um marco e um motor na promoção dos 7s. Existem vários exemplos de países que emergiram nos 7s muito à custa dos torneios internacionais (Espanha, Alemanha, Quénia) com equipas de convites ou seleções, com jogadores de topo é uma qualidade de jogo enorme. Para Portugal enquanto país, acho que devemos agarrar nesses bons exemplos e pô-los em prática, primeiro a nível sênior mas acompanhado com a potenciação das camadas jovens. Essa é a receita ideal!

Foste um dos capitães de Portugal nos HSBC World Series… mas lembras-te de como começaste a jogar 7’s? Que conselhos darias aos jovens que estão a começar a jogar a variante?

DM. Quando cheguei a seleção de 7s só tinha jogado um ou outro torneio nacional de camadas jovens. Não havia nenhuma organização consistente da competição na variante de 7s, nem nas camadas jovens nem em seniores. Cheguei a seleção com 18 anos, apanhado meio desprevenido por um telefonema do Prof. Tomaz Morais. Era um jovem cheio de energia e velocidade (coisas que hoje em dia me faltam… risos), mas estava completamente perdido porque o jogo é muito diferente do quinze. Para os miúdos que começam agora, pensem que os 7s é a melhor forma de desenvolverem todas as qualidades básicas para se ser um jogador de topo: passe, corrida com bola e evasão, placagem e condição física. Invistam nos 7s e serão muito melhores jogadores!

Os atletas do CF “Os Belenenses” sempre foram dados à “magia” com a bola nas mãos… o que esperas dos “miúdos” do Restelo no torneio do Lisbon Junior 7’s da Sports Ventures?

DM. Este torneio vai permitir aos miúdos ter um contacto real é verdadeiramente competitivo com a realidade dos 7s. É essencial para o desenvolvimento da modalidade. O Belenenses sempre foi uma escola de qualidade e importante na formação de atletas para as seleções, com grande enfoque na seleção de 7s. Os jovens Belenenses têm um legado grande às costas. Nomes como os gémeos Mateus, Sebastião Cunha, Pedro Silva, João Mirra, foram grandes ícones dos 7s. De certeza que o sangue azul e a magia corre nas veias dos nossos putos e eles não vão defraudar as expectativas! O rugby português precisa desta variante para atingir outro patamar no rugby mundial? É por torneios destes que podemos aspirar a voltar ao HSBC World Series? Vai um bocado ao encontro da primeira resposta. É um caminho certo que devemos seguir, mas creio que o essencial é criar condições para que a modalidade se desenvolva de forma consistente em Portugal. E agora vou ser um totalmente controverso: a prioridade do rugby português deve e deveria ter sido sempre os 7s, tanto a nível de investimento, como de apoio, como de mediatismo. Nunca teremos tão bons resultados no XV como podemos alcançar nos 7s, e não temos capacidade para sermos bons nos dois. Isso está mais que provado…

Achas que este evento da Sports Ventures deve ser replicado no futuro?  Vais tentar marcar presença de modo a ver o futuro dos 7’s em Portugal na Tapada da Ajuda?

DM. Deve ser replicado sempre que possível, é uma excelente iniciativa e um acontecimento fundamental para a modalidade. No início deste ano comecei a dedicar-me a pouco e pouco a arbitragem, por isso gostava de estar no torneio a apitar. Se o chefe dos árbitros não me deixar vou só como espectador! (Risos) Obrigado e um abraço a todos.

Foto: Getty Images

PEDRO LEAL

(Internacional de 7’s por Portugal e capitão da selecção em inúmeras ocasiões/épocas)

Pedro, terias gostado de um Lisbon Junior 7’s na altura que eras juvenil? E é um bom prólogo para os Algarve 7’s de Junho?

PL. Adorava que houvesse um torneio deste nível em juvenis!! Lembro me bem de me estrear pelo GD Direito no Lisboa 7s com apenas 17 anos e treinador pelo Tomaz Morais…nunca mais me vou esquecer até porque ganhámos o torneio!! Penso que é óptimo para todos os jovens terem a sorte de haver este tipo de torneios…eu com essa idade nunca tinha jogado 7’s!

Este trabalho da Sports Ventures é meritório? O que esperas do torneio que vai acontecer em Março?

PL. Muito meritório e parabéns à Sports Ventures, como disse na outra pergunta, adorava ter tido a oportunidade de jogar torneios de 7s nos escalões de formação e ainda para mais com equipas internacionais!!

Tu, que apadrinhaste a vinda de vários atletas jovens para a Selecção Nacional de 7’s, consegues-nos dizer que elementos básicos são necessário para vingar na variante?

PL. Para ser um bom jogador de 7’s, basicamente tem que ter todos os elementos básicos do rugby, tens que saber passar, Placar, correr e acima de tudo…saber sofrer!! Impossível jogar um torneio de 7’s sem preparação física!! Os 7’s e uma Modalidade muito completa e é perfeito para a evolução de um jogador! Basta ver que na NZ muitos dos All Blacks jogaram 7’s primeiro!!

Já te perguntámos isto vezes sem conta, mas como é um artigo de 7’s voltamos a questionar: os 7’s são um dos futuros do rugby português??

PL. Eu sempre achei que os 7’s são e sempre foram a maior montra para o rugby Português! Se fores a outro país e falares de rugby em Portugal, todos te vão falar das grande equipas de Portugal nos 7’s! Desde aos títulos Europeus e às World Series! Espero que ainda se volte a falar muito dos 7s no futuro!

Sendo tu o “Padrinho” dos Algarve 7’s, o que gostarias de ver a acontecer neste torneio juvenil? Queres deixar uma mensagem para os “miúdos” que sonham em singrar nos 7’s?

PL. acima de tudo q se divirtam a jogar! Quanto a singrar nos 7’s, apenas posso a dizer que é espectacular jogar 7’s por Portugal mas é preciso muita dedicação e vontade; só ter talento não basta, tem que se trabalhar sempre!!

Foto: Getty Images

VASCO SEVINATE PINTO

(membro da direcção da AEIS Agronomia)

Vasco, és fã dos 7’s? E achas que esta oportunidade de ter um torneio juvenil só dedicado à variante pode ser perfeito para o relançamento da mesma?

VSP. Olá Francisco. Na verdade, não é a minha “modalidade” favorita, como adepto “doentio” de rugby evidentemente que gosto dos sevens no entanto sinto sempre que falta alguma coisa nesta variante do jogo. Apesar desta minha preferência pelo XV, reconheço a importância dos 7’s para o rugby. É uma variante muito comercial, e tem obrigatoriamente que ser um veiculo de promoção do rugby junto do publico. Os torneios de 7’s são sempre grandes espetáculos, dentro e fora de campo e nós em Portugal temos um passado de sucesso nesta variante que não pode ser esquecido.

Sou do tempo do Lisboa 7’s, joguei algumas edições e na altura era se não o melhor, um dos melhores torneios da Europa, permitiu-me jogar contra grandes nomes do rugby mundial como o Eric Rush e Rory Underwood. Ainda se organizou um outro torneio importante no Algarve, já mais tarde e ficámos por ai. Todo este know-how adquirido não foi aproveitado. Por outro lado, tivemos momentos gloriosos com a participação da Nossa Seleção de 7’s no Circuito Mundial durante vários anos e com um 10º lugar num Campeonato do Mundo (se a memória não me falha).

Tudo isto parece já demasiado longínquo se olharmos para a nossa realidade atual, mas não foi assim há tanto tempo.

Temos que rapidamente colocar os 7’s na nossa agenda, tanto na realização de Torneios Internacionais (onde somos francamente bons) como em colocar a nossa seleção no local que merece (os nossos jogadores merecem todos os esforços nesse sentido). Para isto penso que Torneios como este Lisbon Junior 7’s podem ter uma importância tremenda na promoção desta variante, não como um evento isolado mas como arranque para vários acontecimentos deste tipo, mas tudo terá que ser feito numa estratégia integrada com os clubes e Federação para que tenhamos um objetivo comum e não percamos mais tempo. Devemos aproveitar esta iniciativa do Zé Diogo Trigo Moraes e da Sports Ventures para, de uma vez por todas, colocarmos os 7’s na nossa agenda.

Ficas satisfeito que a Agronomia receba em casa o Lisbon Junior 7’s? O que podemos esperar do torneio?

VSP. O tema já anda a ser conversado há 2 anos com o Zé Diogo, quando finalmente em maio do ano passado ele nos lança o desafio, a resposta foi imediata. Nunca pensámos que numa primeira edição pudesse atingir logo esta dimensão com equipas de vários países, o que nos deixa um pouco ansiosos, claro.

Em Agronomia estamos habituados em organizar eventos desportivos, temos o TRF, lançámos a Tapada Cup, etc… mas confesso que a dimensão deste, e principalmente ser em 2 dias, nos provoca algumas “dores de barriga”… a fasquia está muito alta, tanto da nossa parte como da parte da Sports Ventures e evidentemente que tudo faremos para que esta primeira edição fique durante muito tempo na memória dos jogadores e de todos os que se deslocarem à Tapada para assistirem aos jogos.

Apesares de estares a tirar uma pausa de treinador, já tanto tiveste os juniores, juvenis, iniciados até aos bâmbis às tuas ordens… os 7’s são importantes para ganhar certos skills?

VSP. Não sou um perito em 7’s, longe disso, mas esta modalidade permite trabalhar muitos skills individuais e é nesse sentido que uso este tipo de jogos nos treinos dos miúdos. Temos atualmente em Agronomia um dos melhores Treinadores Portugueses, o Frederico Sousa, e ele é um forte defensor desta variante, andou muitos anos no Circuito Mundial (como jogador e depois como treinador) e percebo que usa muita da sua experiencia nesta variante para melhorar / desenvolver determinados Skills nos nossos atletas. Aliás com o Frederico Sousa os 7’s voltaram a ser tema de conversa em Agronomia. Nunca tivemos grandes equipas nesta variante e muito poucos atletas de Agronomia jogaram 7’s ao mais alto nível, talvez os expoentes máximos dos 7’s na Tapada tenham sido o Diogo Coelho, Luis Pissarra e nalgumas ocasiões o Duarte Cardoso Pinto. Mais recentemente o Vasco Ribeiro. (sempre que avanço com nomes sou injusto para alguém…).

O futuro do rugby português passa, também, pelos 7’s? E a Sports Ventures tem feito um bom serviço neste campo da divulgação e promoção do rugby?

VSP. O futuro do Rugby tem que passar obrigatoriamente pelos 7’s. É a variante que pode trazer mais rapidamente retorno para o rugby português, em resultados, patrocinadores, jogadores, publico, notoriedade, etc… Não nos podemos esquecer que é uma modalidade olímpica, logo estará sempre noutro nível – apesar disto tudo prefiro o XV (risos)!

A Sports Ventures com a organização de 2 grandes eventos no mesmo ano, Lisbon Junior 7’s e Algarve 7’s, assume um risco muito grande, mas só assim se conseguem fazer as coisas. Nós em Agronomia tudo iremos fazer para que este ano seja o arranque de 2 grandes competições de 7’s no nosso Pais.

A Agronomia é o local perfeito para um evento destes? Qual é a melhor mensagem de “boas-vindas” que poderias dar aos participantes, acompanhantes e curiosos?

VSP. Efetivamente estamos num local privilegiado em Lisboa. A Tapada da Ajuda é o local prefeito para um evento destes. Temos 2 campos de relva natural mais um campo sintético, um bar com uma vista fantástica, 5 balneários, etc.. e tudo isto dentro de Lisboa.

Sei da necessidade de chuva dramática que atualmente se vive em Portugal, mas pode chover muito até uma semana antes do Torneio e que o fim de semana seja de bom tempo. Se assim for estão criadas as condições para serem 2 dias inesquecíveis.

Venham à Tapada, tragam as Vossas famílias e desfrutem dos 7’s.

Foto: Luís Cabral Fotografia

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