O Campeonato Nacional de 7’s em Portugal precisa de reformulação?
Discute-se muito hoje em dia a validade dos 7’s no contexto português, uma variante que arranja opiniões a favor como contra. Existe o lado de quem argumente que a variante possui uma certa facilidade em ser aplicado a nível escolar e universitário e na captação de novos talentos, enquanto um outro lado afirma que os 7’s desviam a atenção dos clubes e pessoas do que realmente importa, o rugby de XV.
Contudo olhando para os factos, a variante de sete a abriu as “portas” do maior patamar do rugby mundial de forma consistente, colocando a selecção nacional a jogar contra os “gigantes” da modalidade ano após ano nas World Series. A participação numa das maiores provas desportivas a nível global não trazia só os 150 mil euros de apoio directo da World Rugby, ou do interesse do Comité Olímpico ou do IPDJ, mas também da possível captação de novos activos para a modalidade.
E estes activos não se ficam somente pelos financeiros, pois existem os activos humanos que a participação nestas Series traziam, uma vez que era uma prova interessante, diferente, conferindo outras perspectivas aos jogadores portugueses.
Olhando para alguns exemplos da gestão dos últimos anos da variante em Portugal podemos falar das opiniões públicas e institucionais de Luís Cassiano Neves. O último Presidente da Federação Portuguesa de Rugby não era tão positivo perante a participação portuguesa nos World Series e até trazia custos pesados para o rugby português,
“Em 2015, a World Rugby dava 150 mil libras a Portugal para subsidiar a permanência no Circuito Mundial. Esse valor dava apenas para cobrir os salários do treinador e do team manager.”
Mediante esta observação de Luís Cassiano Neves, é fácil consultar os Relatórios e Contas de 2015, altura em que Portugal estava nas World Series e a preparar a sua possível participação nos Jogos Olímpicos de 2016. Diogo Mateus, director técnico, auferia 25 mil euros enquanto que António Aguilar estava nos 15 mil euros, ambos a nível anual. Ao todo, 40 mil euros (com possíveis prémios de jogo) ficavam na equipa técnica.
Curiosamente, António Aguilar aufere em 2018 um salário de 48 mil euros, mas a isto deve-se ao facto de assumir outras funções como de adjunto na selecção sub-20 e séniores “A”. Diogo Mateus, por outro lado, recebe 30 mil euros com um acréscimo menor comparado com o técnico principal dos 7’s portugueses.
Mesmo utilizando os salários actuais para imaginar os custos de 2016, não se percebe a afirmação do “esse valor dava apenas para cobrir os salários do treinador e do team manager”. Pelos cálculos, no staff técnico ficavam 80 mil euros subsistindo quase 100 mil euros para o restante que iria para viagens, pagamento a alguns jogadores, materiais de treino e apoio à selecção.
Relembrar, que no ano da saída de Portugal das World Series, durante diversas etapas a selecção nacional usou jogadores que nunca tinham jogado a variante a esse nível, não tinham sequer internacionalizações, não estando de todo prontos para jogar numas World Series. Esta foi uma decisão tomada pela então recém-entrada direcção liderada por Luís Cassiano Neves, que procurava favorecer o XV.
Para a maioria dos adeptos da oval em Portugal foi um erro total e que o culpado é só um. Contudo, em abono da verdade, o crime tinha sido perpetuado bem antes de 2016. Como? E Quando? Basta observar que a aposta na variante a nível de competições nacionais foi praticamente nula. Em 2018, o Campeonato Nacional de 7’s, dividido em três divisões diferentes, só operou durante um único fim-de-semana.
Entre 2015 e 2018, reduziram-se o número de etapas do Circuito Nacional, passando a ser única e exclusivamente o tal fim-de-semana, que fica metido entre o final do XV e o início do Beach Rugby. Note-se que a variante dos areais tem mais actividade nacional do que os 7’s e isto prova, o tal desinteresse dos vários agentes e órgãos nacionais na variante.
Olhando para este quadro, há soluções? Há e não são assim tão radicais ou difíceis de se colocar em prática, existindo, todavia, alguns problemas logísticos e competitivos. Mas avancemos com algumas propostas e tentemos perceber se há espaço para funcionarem.
Uma nota prévia: a ideia deste Campeonato Nacional de 7’s é criar um sistema competitivo anual em que jogadores sejam formados de propósito só para esta variante. Isto permitirá criar outra mão-de-obra, mais habituada a conviver com as estratégias, ritmos e manhas dos 7’s. Mesmo assim, os formatos propostos abaixo abrem a possibilidade de todos participarem nas etapas.
PROPOSTA A
BASES: Criação de um campeonato anual de 7’s com 8 etapas por ano, no final/início de cada mês. Todos os clubes do CN1, CN2 e CN3 estão automaticamente convidados para participar, ficando os mesmos encarregues de confirmar ou não a inscrição no circuito anual. Mediante o número de equipas, formula-se uma competição igual às Word Series com grupos e eliminatórias dividida entre Cup, Shield, Plate e Shield.
Realização de uma etapa por localização territorial, ou seja, Porto, Arcos de Valdvez, Coimbra, Lisboa (em duas localizações diferentes), Loulé, Bairrada, Lousã, Santarém, Évora, entre outros pontos do rugby Nacional seriam localizadas ideais para a realização de cada Etapa.
A duração das etapas é um ponto discutível. Se ficarem no formato exacto das World Series, cada equipa tinha no mínimo de disputar seis jogos (três fase-de-grupos, três na fase a eliminar, isto se ficar pelos últimos lugares da classificação), o que não é impossível de realizar num só dia. Seria à volta de 55 jogos por etapa, cada um de dez minutos, como está estabelecido pela World Rugby.
Em locais onde existe mais que um campo de rugby disponível (GD Direito, AEIS Agronomia, Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, Jamor) ou que haja nas proximidades dois campos perto um do outro (o caso do CF “Os Belenenses” que tem uma separação entre os campos de 5 minutos de carro) facilita ainda mais ao funcionamento da competição.
Isto são as bases das bases do torneio, que poderão ser reajustadas (ver Proposta B) e modificadas de forma a tornar todo o projecto mais exequível. Mas vamos então a alguns problemas.
PROBLEMAS:
1- Como adequar um Campeonato Nacional de 7’s ao calendário anual? Não vai entrar em conflito com o CN1/CN2/CN3, Challenge e Selecção Nacional?;
2- Para a realização de um Campeonato no formato das World Series, não será necessário um complexo desportivo com mais do que um campo de rugby?
3- Uma etapa não teria que ter dois dias de funcionamento de modo aos atletas garantirem o seu melhor durante os jogos?
4- E no caso que uma etapa seja durante dois dias, quem pagaria a alimentação e deslocação dos atletas?
5- Os clubes ganham alguma coisa em troca? Ou só dispõem dos seus recursos e não conseguem obter nada com este Campeonato?
6- Como é que uma equipa que não esteja num circuito desde o início pode lá entrar? E há despromoções?
7- Misturar XV e 7’s durante o ano é positivo? Não será uma mistura nociva para ambas as variantes?
SOLUÇÕES:
1- Perante a forma como os Campeonatos Nacionais de XV estão moldados, há forma de adequar o calendário dos 7’s. O Campeonato Challenge, onde uma boa parte dos jogadores não seleccionados da equipa principal alinham para manter a forma, pode não decorrer todos os fins-de-semana, isto é, num mês podem só se organizar três jornadas deixando outro destinado a uma folga. Essa folga serviria para agendar a etapa dos 7’s.
Contudo, isto não resolve o problema da maior parte das equipas que participam nos Campeonatos Nacionais não poderem actuar numa base regular. E aqui pode “morar” o problema, a não ser que os clubes aceitem o facto de este CN7’s serem mais voltados para novos jogadores virados quase exclusivamente para esta variante, do que uma luta de A contra B, pelo poderio Nacional, sem olhos para a criação de uma base sustentável de jogadores.
Se, no entanto, existir vontade dos clubes nacionais em pararem uma vez por mês a sua actividade de XV para darem lugar a uma etapa do CN7’s, nada o deve impedir deste desejo.
2- É uma questão pertinente e que deve ser analisada. Um campo para receber 50 jogos (média) durante meses de Inverno será ou não excessivo para este mesmo? A realidade dos vários relvados nacionais é que em fases de maior chuva podem ficar mais enlameados, abrindo problemas a médio-prazo para os clubes detentores desses mesmos recintos de jogo. Contudo, a actividade dos 7’s tem menos “peso” em termos de formações ordenadas, rucks, placagens, mauls e outros parâmetros de jogo que puxam por um dano superior ao solo de jogo.
Todavia, complexos desportivos como o da Tapada da Ajuda, Monsanto, Restelo, Coimbra (entre o Estádio Sérgio Conceição e o Campo Universitário vai uma distância de poucos km’s que se fazem em 10 minutos de transporte), Alvalade (o CR São Miguel passa a ter a possibilidade de usar dois campos de jogo, o do 1º de Maio e o das antigas instalações do Colégio São João de Brito), Vila Real de Santo António (bem descoberto pela Sports Ventures) ou mesmo o CAR Jamor, devem estar no topo de lista de referências para utilização.
Depende agora se os clubes da casa têm ou não interesse em candidatar-se à realização das etapas.
3- Não é obrigatório que tenha de ter. É preferível, mas de forma organizada e bem idealizada é possível que cada etapa se realize em apenas um Sábado/Domingo. Se for num Complexo Desportivo com 2 ou mais campos, será ainda mais fácil de processar o evento.
Contudo, se existirem condições logísticas, financeiras e humanas para serem dois dias, a situação muda de figura podendo no Sábado realizarem-se só jogos da fase-de-grupos e no Domingo termos as eliminatórias e finais. O esforço físico dos atletas seria melhor trabalhado, equilibrando-se o cansaço com descanso. Agora, para isto ser possível é necessário arranjar alojamento grátis ou a um preço simbólico de modo a não suscitar mais encargos para os clubes participantes, para além das refeições, águas e outros pormenores que vêm com uma etapa de 7’s.
A realização de uma Etapa de dois dias é mais custosa, mas bem mais vendável e que trará a médio-prazo benefícios a nível de imagem, marketing e impacto social. A ideia passa por aproveitar aquilo que organizações como o Figueira Beach Rugby demonstram que conseguem trazer: pessoas.
Dois dias permite à Câmara Municipal local ou Junta de Freguesia vender um produto a nível político e de agenda de forma mais séria e completa. Para os patrocinadores poderá ter o mesmo impacto, mas o facto de durante os dois terem a sua imagem a esvoaçar entre os placards em redor do campo, cartazes, streaming, etc poderá convence-los a ajudar com outra eficácia.
4- O problema já foi discutido no ponto anterior, mas há claro a necessidade dos clubes se envolverem de alguma forma que não seja só com atletas e participação na Etapa. Este tipo de etapa não pode ser visto como um despesismo “vazio” (facilmente este tipo de comentários virá ao de cima quando em 2 ou 3 anos não surtirem resultados imediatos na selecção Nacional) mas sim como um investimento na visibilidade da modalidade, na promoção dos atletas e na construção de uma base sólida para o rugby português.
5- Actualmente o CN1, CN2 e CN3 trazem zero rendimentos aos emblemas nacionais em termos económicos/financeiros, aliás a participação nestas provas acarreta custos de deslocação, participação (que mesmo assim são muito inferiores ao que se pratica pela Europa fora, e uma subida do valor de inscrição dos clubes por atleta não seria mal visto), entre outros.
Em 2018 até deu-se o facto de os clubes do CN2 e CN3 não receberem medalhas de vencedores e vencidos, uma situação muito estranha e que tira brilhantismo ao feito dos atletas e clubes (parecendo que não, uma medalha conta uma história, traz memórias e garante glória para o esforço de uma época inteira).
No CN7’s a ideia seria criar um prize money por etapa ou por para o pódio final do competição geral que poderia ser construído de duas formas, ou até da junção destas duas ideias: cada clube pagar um fee de inscrição na competição (entre 200€ a 400€); e/ou encontrar um master sponsor para investir no CN7’s com um investimento que reverteria 50% para o pote final.
Imaginemos que os 20 clubes participantes dariam 200€, o que perfazia 4000€ no total, mais a ajuda do tal investimento. Facilmente existiriam 6000€ para dividir pelo top-5, que pode ser adequado para 3000€ se forem só estes cinco premiados (1750, 800, 550, 300, 150 = 3550€) ou subir para 6000€ se quisermos premiar o top-8.
Os 7’s pela imagem que possuem a nível mundial, facilmente poderiam abrir o apetite a uma patrocinador que fosse convencido do seu impacto no desenvolvimento de uma variante orfã de interesse até pelas próprias instituições nacionais.
6- Como é que uma equipa que não esteja num circuito desde o início pode lá entrar? E há despromoções? A pergunta mais difícil de responder… o que fazer com equipas que não possam participar desde o 1º evento deste CN7’s? Aqui enfrentamos uma questão delicada e que teria de ser estudada com muita atenção. Se no início temos 20 clubes participantes a nível anual, o aumento exponencial de equipas poderia mexer por completo com os quadros competitivos, número de jogos e até dias de realização de cada etapa.
Mas vedar a entrada de novos participantes é criar uma espécie de muralha envolta de uma variante que precisa de mais interesse e activos humanos a participarem a um nível constante. Se introduzirmos um sistema de relegação-subida, poderia ajudar ao problema mas aqui surge outro problema: o que fazer com os relegados? Ficariam sem competir nos 7’s durante um ano inteiro? E isso não seria nocivo para o seu desenvolvimento na variante e tentativa de reingresso na competição?
Aqui a solução pode passar por introduzir esta equipa de 7’s no Torneio de Emergentes, revolucionando este torneio para algo como um Hong Kong 7’s anual dividido em 4 etapas, patrocinada directamente pela Federação Portuguesa de Rugby. Seria uma forma da FPR demonstrar que não está interessada só no sucesso dos graúdos, mas com vontade de incentivar os novos a participar activamente nesta variante.
7- A eterna questão… duas variantes a funcionar em universos paralelos no mesmo espaço de tempo não poderá “confundir” os atletas? Possível. Mas é um risco que o rugby Nacional deve tomar de plena consciência.
É importante que os seleccionadores digam quem pode jogar nos clubes portugueses a nível da variante de 7, entrando activamente na hora de criar uma divisão séria e trabalhada entre as duas variantes. Ou seja, pede-se às equipas técnicas nacionais que escolham os seus jogadores para o XV a cada início de época (vai requerer um trabalho de análise e cuidado superior por parte do staff técnico da FPR).
Não se trata de impedir os atletas de chegarem aos Lobos, nem que os atletas do XV deixem de podar sonhar em participar nas World Series (se alguma vez Portugal lá voltar), trata-se sim de criar sinergias para ambas as variantes que podem aproveitar este CN7’s para desenvolver novos atletas e participar activamente na construção de uma identidade forte e unida na edificação não só de boas selecções em ambos os campos, mas também de aumentar totalmente a actividade dos clubes.
Os atletas que participam no CN7’s vão jogar sempre nos XV, mas podem facilmente ter mais condições de jogar na variante de sete, em virtude das suas características físicas e técnicas.
Se esta proposta for demasiado forte há outras formas de adequar. Propomos uma última, similar a esta mas mais “sucinta”.
PROPOSTA B
BASES: Criação de um campeonato anual de 7’s com 4-5 etapas por ano, no final/início de cada mês, mas que funcionaria a partir de Fevereiro até Junho. Todos os clubes do CN1, CN2 e CN3 estão automaticamente convidados para participar, ficando os mesmos encarregues de confirmar ou não a inscrição no circuito semestral.
Mediante o número de equipas, formula-se uma competição igual às Word Series com grupos e eliminatórias dividida entre Cup, Shield, Plate e Shield.
Quatro etapas que poderiam ficar formuladas desta forma: uma etapa em Lisboa (Monsanto, Tapada da Ajuda, EUL ou Alvalade), Coimbra (Estádio Sérgio Conceição e Estádio Universitário), Algarve (Brown’s ou Vila Real de Santo António), Norte (que locais podem ter dois campos?) e acabar no CAR Jamor.
A duração das etapas é um ponto discutível. Se ficarem no formato exacto das World Series, cada equipa tinha no mínimo de disputar cinco-seis jogos (três fase-de-grupos, dois-três na fase a eliminar, isto se ficar pelos últimos lugares da classificação), o que não é impossível de realizar num só dia. Seria à volta de 55 jogos por etapa, cada um de dez minutos, como está estabelecido pela World Rugby.
Os clubes ficariam responsáveis por se candidatar à realização deste evento, com a FPR a auxiliar na parte da logística e árbitros. No entanto, poderia-se constituir uma organização independente que assegurasse o funcionamento das etapas, angariasse os fundos, recebesse os prazos de inscrições dos clubes, promovesse o evento e estabelecesse até a parte de streaming.
Notar que em Abril/Maio realizam-se as eliminatórias e finais de campeonatos nacionais de XV, o que pode interferir com duas etapas. Contudo, a ideia passa por dar tempo de jogo aos atletas que jogam menos, desenvolver jogadores só para esta variante e dar uma imagem que o rugby português é muito mais que quinze contra quinze.
Outra ideia passaria pelo facto do campeão receber não só o prize money mas a inscrição grátis para o Algarve 7’s da Sports Ventures ou mesmo para participarem em torneios de 7’s europeus, recebendo assim uma espécie de patrocínio.
Por outro lado, podem atribuir-se prémios monetários para o MVP, jogador-surpresa e melhor marcador.
Estas são apenas duas propostas para a realização de uma competição que dignifique os 7’s, procurando desenvolver a variante com outra passada e visão, que não seja um Campeonato Nacional de três divisões realizado em apenas um fim-de-semana, sem imagem, promoção ou relativo interesse. Sempre jogam cá atletas ex-World Series, que ganharam Campeonatos da Europa e que podem ser os percursos de um novo CN7’s mais modernizando, mágico e competitivo.
Mas se mesmo assim, a proposta B for demasiado ambiciosa, há outra solução. Convidámos um dos antigos Directores de Equipa da Selecção Nacional de 7’s, Francisco Martins, a propor uma forma de funcionamento da prova.
PROPOSTA C
BASES: Criação de um campeonato Nacional de 7’s Senior, Challange, Sub 18 e Sub 16 com 4 etapas +1 Final – duas divisões em que o CN1 e CN 2 são obrigados a participar no mínimo 3 etapas e a final. Sistema de pontuação por torneio para grupos na final. Um dia e meio de prova seria o ideal para dar não só visibilidade ao evento, como ao local onde se vão passar os jogos. Desde logo só podem entrar equipas oficiais, ou seja, clubes que estejam devidamente legalizados pela Federação Portuguesa de Rugby.
SCN1 – 12 equipas ou 16 Equipas (aqui reside o problema de serem demasiados jogos, o que necessita de ser um complexo com 2 campos) máximo 42 jogos por torneio sendo no 1º dia 18/24 e no 2º dia 24/18 jogos tendo em conta e as finais.
SCN2 – restantes – número de jogos depende das equipa apresentadas, funcionaria da mesma forma que o SCN1.
O modelo proposto é igual ao das Word Series, que tem resultados demonstrados nos últimos 15 anos.
Seria ideal que as etapas fossem realizadas em cinco zonas do país, não estando todas sediadas na mesma região. A FPR seria o co-organizador com o clube que se candidatou à organização, mais a Câmara Municipal local. Fundamenta existir um sponsor (um principal) para garantir o streaming do evento, para efeitos de maior visibilidade.
Nota: Clube que não participe ( CN1/CN2) ou venha a dar falta de comparencia tera as suas penalizações financeiras bem como as previstas no RGC
Estas são três propostas num “mar” de outras tantas que podem existir. Mas qual será o caminho tomado para 2019 com os 7’s? Será que a variante sai dignificada com uma fim-de-semana de jogos? Ou é o momento de reformular o sistema competitivo nacional?