MotoGP – Balanço da época 2018
Uma semana após a última etapa e o consequente término da época 2018 de MotoGP, fazemos um balanço daquilo que foram os melhores pilotos, equipas e construtores do ano, premiados pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e uma comparação com aquilo que foram as nossas previsões na antevisão da época.
Prémios FIM do MotoGP
Comecemos então pelos prémios atribuídos pela FIM aos melhores de cada categoria.
Na Red Bull Roockies Cup, o 3º lugar Xavier Artigas, o vice-campeão Deniz Öncü e o campeão Can Öncü.
Moto3
Na categoria mais baixa do mundial, o roockie do ano foi Jaume Masia, que representou a equipa Bester Capital Dubai.
A melhor equipa da categoria foi a Del Conca Gresini, que teve ao seu serviço os pilotos Jorge Martin e Fabio Di Giannantonio, com motas da melhor construtora da categoria, a Honda.
Relativamente ao campeonato, em terceiro lugar ficou Marco Bezzechi, da equipa Redox PruestelGP, em segundo ficou Fabio Di Giannantonio, já o campeão e também o piloto que mais pole positions conquistou foi Jorge Martin.
Moto2
Em moto2, o roockie do ano foi Joan Mir, campeão de moto3 em 2017 e aos serviços da EG 0,0 Marc VDS na categoria intermédia esta época.
A melhor equipa do ano foi a Red Bull KTM Ajo, com Miguel Oliveira e Brad Binder a formarem uma excelente equipa. Já a melhor construtora foi a Kalex, marca escolhida pela maioria das equipas de moto2 para o campeonato.
No campeonato, em terceiro lugar ficou Brad Binder, em segundo lugar Miguel Oliveira e o campeão e também quem mais pole positions conquistou foi Francesco Bagnaia, que representou a equipa SKY Racing Team VR46.
MotoGP
Na categoria principal, o roockie do ano foi Franco Morbidelli, campeão de moto2 em 2017 e a representar a EG 0,0 Marc VDS esta época.
Nomeada como a melhor equipa independente da categoria foi a equipa Alma Pramac Racing, com os pilotos Danilo Petrucci e Jack Miller.
O melhor piloto de uma equipa independente foi Johann Zarco, a representar a Monster Yamaha Tech3.
A melhor equipa do campeonato deste ano foi a Repsol Honda Team, com os pilotos Marc Marquez e Dani Pedrosa, aos comandos de motas da melhor construtora do ano, a Honda.
Em relação ao campeonato, em terceiro lugar ficou Valentino Rossi, em segundo lugar Andrea Dovizioso e o campeão e também o que mais poles conquistou, Marc Marquez.
Antevisão Fairplay
Relativamente à antevisão, fazemos agora uma comparação com aquilo que foram as nossas previsões para a esta temporada e falaremos sobre alguns aspectos ou detalhes que não permitiram outro desfecho.
Moto3
Na classe inferior, falámos em 4 nomes de potenciais vencedores da categoria, Aron Canet, Jorge Martin, Enea Bastianini e Lorenzo Dalla Porta.
Jorge Martin sagrou-se campeão, já os restantes ficaram em quarto, quinto e sexto.
Aron Canet terminou o campeonato em sexto, apesar de um bom início de época com dois segundos lugares consecutivos, das 19 corridas do campeonato, 7 não foram terminadas, contribuindo em muito para que não conseguisse outras aspirações.
Para Dalla Porta o quinto lugar justifica-se com 3 corridas não terminadas e um mau início de temporada, conseguindo os melhores resultados apenas na fase final do campeonato.
Para Bastianini, as 6 corridas não terminadas foram também uma grande limitação nas suas aspirações. O italiano ficou em 4º lugar no campeonato a 83 pontos do líder.
Moto2
Na categoria intermédia apontámos para Sam Lowes, Miguel Oliveira e Hector Barberá.
Miguel Oliveira terminou o campeonato em 2º, a apenas 9 pontos do campeão Francesco Bagnaia. A sua regularidade foi fenomenal ao longo do campeonato, tendo feito inúmeras corridas de recuperação, falhando apenas nas sessões de treino e qualificação, que lhe poderiam ter ditado outro futuro.
Relativamente a Sam Lowes e Hector Barberá, 16º e 23º lugares do campeonato, respetivamente, podemos apenas dizer que não foi o melhor dos regressos à categoria intermédia para ambos e que falharam redondamente aquilo que eram os seus objectivos.
MotoGP
Na categoria principal acertámos no top 4 final, Marquez, Dovizioso, Rossi e Viñales, com Marquez a sagrar-se campeão a 3 etapas do final e a mostrar a sua supremacia.
Dovizioso não terminou 3 corridas e foi menos constante que no ano anterior, mostrando-se a regularidade fundamental, principalmente na categoria principal.
A Rossi e Viñales faltou-lhes ferramentas para conseguirem liderar, conquistar mais pódios e vencer corridas, queixando-se ambos da competitividade da Yamaha ao longo da época.