Portugal na Liga Europeia: Que balanço?

André CoroadoJulho 15, 201818min0

Portugal na Liga Europeia: Que balanço?

André CoroadoJulho 15, 201818min0
Portugal apurou-se para a Superfinal da LIga Europeia de Futebol de Praia com 4 vitórias, mas na retina ficaram os desaires caseiros frente às congéneres da Ucrânia e da Espanha. Que análise pode ser feita da prestação da selecção? Objectivo conseguido ou prestação abaixo do habitual?

Antes de mais, importa realçar que o objectivo principal da primeira parte da época foi cumprido: Portugal garantiu o apuramento para a Superfinal da Liga Europeia, a realizar no início de Setembro, na ilha italiana da Sardenha. Fê-lo de uma forma consistente, conquistando 12 pontos em 18 possíveis, fruto de quatro vitórias no tempo regulamentar nos quatro primeiros partidos disputados, tendo vencido a maior parte dessas partidas com relativa segurança e tranquilidade.

As prestações de Portugal não foram deslumbrantes, mas as vitórias foram obtidas de forma consistente, em partidas onde a superioridade do futebol de praia português foir devidamente vincada, mesmo contra a Bielorrússia, um adversário de topo que Portugal soube contornar num duelo táctico disputado a um ritmo baixo e decidido nos detalhes (3-2). Seguiram-se triunfos mais folgados diante de França (5-3) e Azerbaijão (6-0), onde o caudal ofensivo de Portugal não encontrou obstáculos à altura e acabou por resultar num jogo mais fluido e eficaz da equipa das quinas.

Tais resultados valeram a Portugal a conquista do título na etapa inaugural da fase regular, em Baku. Duas semanas mais tarde, também contra a Turquia os 3 pontos nunca estiveram verdadeiramente em risco, tendo os números da vitória (5-3) reflectido a supremacia lusitana perante uma Turquia muito combativa, mas traduzindo também a eficácia algo reduzida dos homens de Mário Narciso na concretização dos ataques e alguns erros defensivos, que até então só se tinham verificado contra a França.

A tarefa principal estava conseguida, mas faltava ainda ultrapassar Ucrânia e Espanha para conquistar o ceptro da etapa da Nazaré e repetir o feito de 2017, quando a selecção nacional se apurou para a Superfinal contando por vitórias todos os jogos disputados. Contudo, desta vez o caso foi bem diferente, com os lusos a não irem além de duas derrotas pela margem mínima frente a Ucrânia e Espanha (no prolongamento).

Os resultados ficaram aquém das expectativas para a selecção europeia mais bem classificada no ranking mundial, que se propõe vencer cada competição disputada, mas não constitui motivo de surpresa uma derrota contra rivais do peso de Ucrânia e Espanha, que integram uma elite de 6 equipas de topo a nível europeu.

Ao mesmo tempo, importa notar que, em termos de qualidade exibicional, estes dois últimos jogos não foram muito distintos dos que Portugal havia disputado (e contado por vitórias) anteriormente, quer na Liga Europeia quer no Mundialito: Portugal continua a apresentar os argumentos de uma equipa de um nível altíssimo, facto que lhe permite derrotar qualquer selecção, mas ao mesmo tempo tem vindo a apresentar algumas debilidades que obstam à demonstração plena da sua qualidade dentro das quatro linhas, colocando em risco a concretização dos seus objectivos e introduzindo factores de incerteza no marcador.

Acima de tudo, estamos convictos de que Portugal tem potencial para produzir muito mais do que tem vindo a conseguir até ao momento, e é nesse sentido que gostaríamos de aprofundar a nossa análise.

Importa dividir desde já a análise em duas partes, tendo em conta os dois “quatros de campo” que Portugal tem vindo a apresentar: por uma lado, uma equipa habitualmente titular, que dispõe de mais minutos em campo, composta por Coimbra na posição 2, Jordan na posição 3 e os irmãos Bê e Léo Martins nas posições 4 e 5 respectivamente; por outro lado, uma equipa que baseia o seu jogo essencialmente no sistema 2.2, contando com Bruno Torres, Bruno Novo, Ricardinho, Madjer e João Gonçalves, conhecido como Von (Bruno Novo jogou apenas em Baku, tendo João Gonçalves sido chamado para o seu lugar na etapa da Nazaré). A baliza foi geralmente ocupada por Elinton Andrade, tendo Petrony sido chamada em ocasiões esporádicas.

1ª Equipa: Coimbra, Jordan, Bê e Léo Martins

É neste momento inegável que as duas equipas apresentam índices de produção distintos: o tridente ofensivo formado por Jordan e os irmãos Martins constitui uma arma ofensiva de luxo apontada às balizas adversárias, em virtude das rápidas movimentações e combinações estonteantes às quais Coimbra se tem vindo a associar de forma cada vez mais eficiente. Além disso, é uma equipa defensivamente sólida em geral, graças à boa forma de Coimbra (um dos fixos mais seguros do mundo actualmente) e à preciosa acção de Jordan na criação dos equilíbrios defensivos necessários, possibilitando que a equipa corra certos riscos no ataque, de outra maneira impensáveis.

É factual que esta equipa tem vindo a registar um maior número de golos marcados e menor número de golos sofridos do que o segundo quarteto de jogadores, o que se justifica pelos dados acima citados, e aliás já tinha vindo a ser verificado no final da época passada. Efectivamente, um olhar sobre a Superfinal e a Copa Intercontinental de 2017 mostram um desequilíbrio ainda maior nos números referentes a estes dois quartetos, quer porque a segunda equipa tem vindo a crescer gradualmente e a ganhar rotinas (já lá iremos) quer porque a produtividade ofensiva da equipa titular se tem revelado menos abundante do que seria talvez expectável.

No nosso ponto de vista, o resultado líquido do futebol de praia exibido por Coimbra, Jordan, Bê e Léo revela-se escasso para tamanho caudal ofensivo, e inferior ao que se observara nas últimas competições da época transacta. É certo que as equipas adversárias estão cada vez mais preparadas defensivamente para lidar com o quarteto português, mas tem-se notado por diversas vezes alguma falta de objectividade no seu jogo, que se reflecte em lances de uma excessiva complexidade e demasiados passes, com escassez de remates e criação de oportunidades de golo.

Consideramos que se tem arriscado por vezes bastante ao nível do passe, quando esse risco deveria ser direccionado para o remate e a opção por formas mais directas de buscar a baliza adversária, tirando partido da velocidade e versatilidade técnica dos jogadores.

Léo e Bê Martins acabaram por ser eleitos MVP das duas primeiras etapas, fruto do papel decisivo do primeiro na vitória inaugural sobre a Bielorrússia em Baku e da prestação extraordinária do segundo frente à Turquia, na Nazaré. No entanto, ambos se têm revelado um pouco inconstantes e têm aparecido menos nos momentos decisivos do que nos habituaram. Também a articulação com Jordan não tem funcionado tão bem como na época passada, o que em parte poderá explicar-se por os três jogadores já não alinharem juntos no Braga (Jordan transferiu-se para o Sporting nesta época).

Coimbra tem estado bastante bem no capítulo ofensivo, tendo apontado 7 golos em 6 jogos e constituindo-se desde já como o melhor marcador da equipa das quinas na liga europeia, o que atesta bem a sua eficácia numa equipa por vezes demasiado perdulária. De qualquer forma, acreditamos que a maior solução passe por assumir maior objectividade ofensiva a um quarteto que, a nível de talento individual, supera qualquer quarteto que possa ser encontrado noutra selecção europeia.

Basta encarar os exemplos de selecções como Espanha e Ucrânia, que efectivamente aproveitam de forma mais eficaz os recursos de que dispõem – ainda que mais limitados – com um jogo mais simples e directo.

Uma última nota pertinente no que concerne à actividade ofensiva desta equipa prende-se com o ritmo de jogo excessivamente baixo que a equipa portuguesa imprime no jogo quando este quarteto se encontra em campo, recorrendo sistematicamente à saída em 2:2, dando iniciativa de jogo ao guardião Elinton Andrade. Compreendemos que este sistema de jogo pode revelar-se útil para acalmar o ritmo da partida em situações de maior ímpeto por parte da equipa adversária, revelando-se particularmente útil quando Portugal se encontra em vantagem.

No entanto, enquanto sistema de jogo constitui em geral uma opção para esta equipa, que não se encontra tão bem rotinada no sistema 2:2 e, na nossa opinião, será sempre claramente mais perigosa partindo de uma situação de 3:1, em que a construção de jogo parta da iniciativa dos três jogadores de campo numa linha mais recuada, nomeadamente do maestro Jordan (um dos jogadores com maior inteligência táctica a nível mundial actualmente), conferindo liberdade aos jogadores nacionais para que possam dar largas à sua criatividade e traduzindo-se numa aceleração do ataque português.

Defendemos que esta aceleração é benéfica, em situações de desvantagem, empate mas também em muitos momentos de vantagem, durante os quais uma consistência defensiva rigorosíssima tem de ser necessariamente acompanhada pela busca de novos golos que garantam uma maior tranquilidade (se bem que sempre relativa no futebol de praia). Este quarteto tem todas as condições para buscar uma almofada de 3 ou 4 golos de uma forma pro-activa, mantendo ao mesmo tempo intacta a sua consistência defensiva.

Em termos defensivos, notamos a assinalável consistência que este quarteto tem vindo a apresentar, concedendo uma média de cerca de a um golo por jogo, muito graças à já mencionada velocidade dos seus jogadores, acção equilibradora de Jordan e prestações de grande nível de Coimbra.

Não obstante, é importante notar que, particularmente na etapa da Nazaré, alguns erros defensivos colectivos por parte deste quarteto também resultaram em golos adversários, pelo que existem ainda lances a rever e a corrigir para o futuro.

2ª Equipa: Torres, Novo, Ricardinho, Madjer (Baku) ou Torres, Madjer, Ricardinho, Von (Nazaré)

A segunda equipa tem vindo a crescer gradualmente no que concerne à construção do seu jogo, quando considerando o processo como um todo desde a época passada. Afigurando-se claramente como uma equipa de transição geracional, pretende-se criar laços de cooperação dentro de campo entre lendas vivas do futebol de praia como o capitão Madjer, o subcapitão Torres ou o mágico Bruno Novo, e os jovens pelos quais passa o presente e o futuro do nosso futebol de praia, nomeadamente Ricardinho e Von (mas outros se lhes seguirão seguramente).

A ideia é boa em princípio, mas tem sido de difícil implementação na prática num futebol de praia altamente competitivo e com poucos jogos internacionais que viabilizem um trabalho continuado no sentido de fortalecer a equipa.

No nosso entender, a opção preferencial de Mário Narciso pelo sistema 2:2 como base do jogo desta equipa ajusta-se bem às necessidades de uma equipa com muito talento, mas que precisa de manter um ritmo de jogo mais baixo para respirar com bola e poder dispor de mais tempo para pensar o jogo.

Com efeito, as rotinas de transição de um sistema 3:1 para 2.2 têm vindo a ser bem trabalhadas e nota-se já a equipa bastante entrosada nesse capítulo. Mais ainda: nota-se um grande progresso em relação à época passada no que diz respeito ao conforto desta equipa quando em posse de bola, sendo agora capaz de se impor solidamente na gestão dos ritmos da partida e fazer circular a bola com qualidade, algo que na época passada não acontecia, sendo a equipa frequentemente sufocada pelas defesas adversárias.

Há que elogiar o papel de Elinton Andrade, mas também de Bruno Torres e Bruno Novo nesse capítulo, enquanto gestores dos ritmos por excelência. Por outro lado, Ricardinho está agora mais solto sempre que recebe a bola, fazendo uso da sua técnica fora do comum, e afigurando-se-nos perfeitamente apto para intervir na organização do jogo, e Von tem revelado uma evolução notável na capacidade de segurar bolas difíceis sob pressão, o que tem conferido maior profundidade ao ataque português, estando também mais forte ao nível da recuperação de bola, fazendo uso do seu poder físico.

Todavia, parece-nos que Portugal não tira ainda todo o proveito que poderia do sistema 2:2. Esta forma de saída para o ataque, ao basear-se na acção de Elinton Andrade quando sai a jogar fora da área, pode então permitir a criação de desequilíbrios numéricos locais que dêem espaço ao talento lusitano para emergir. Nesse ponto, torna-se necessário criar rotinas entre os jogadores da selecção que permitam a construção de jogadas de ataque de verdadeiro perigo, já no meio campo adversário. É a esse nível que esta equipa ainda tem de trabalhar, orientando a sua acção no sentido de tirar maior proveito das potencialidades dos seus jogadores.

Até ao momento, parece-nos que as rotinas mais solidamente estabelecidas visam a exploração dos formidáveis remates de Madjer, que conserva o remate de longa distância mais letal do futebol de praia aos 41 anos de idade. Tem sido, aliás, uma jogada recorrente desde a época passada, o remate de Madjer de primeira após passe com os pés do guarda-redes Elinton Andrade. Também o remate do próprio guarda-redes Elinton, procurando um eventual desvio por parte dos jogadores na área adversária, tem vindo a constituir uma arma de valor para o 2:2 lusitano.

No entanto, as estatísticas dos remates portugueses revelam uma excessiva dependência nos remates de longe de Madjer e Elinton, o que sugere que estas armas têm vindo a ser sobreutilizadas em detrimento de outras que poderiam revelar-se mais eficazes em diversos contextos. Note-se ainda que as equipas adversárias têm vindo a aperceber-se desta tendência e naturalmente conhecem o valor dos adversários que defrontam, pelo que Uma análise detalhada das prestações de Portugal na Liga Europeia de futebol de praia, na qual a seleccção das quinas conseguiu o apuramento para a fase finale sobretudo Madjer dispõem de cada vez menos espaço para rematar.

É nesse contexto que as rotinas típicas de um sistema 2:2 fazem falta, e estas passem inevitavelmente por uma maior solicitação dos jogadores da frente de ataque, geralmente Ricardinho e Von. Ambos tendem a ser subaproveitados por um sistema 2:2 onde, apesar de naturalmente participarem nas operações ofensivas da equipa, são duplamente prejudicados pelo baixo ritmo de jogo praticado e pela excessiva centralização do jogo nos homens mais recuados.

Ao mesmo tempo, não podemos ignorar que a presença de Bruno Novo, um organizador de jogo por excelência, pode fazer toda a diferença, na medida em que se trata de um jogador com uma leitura de jogo e precisão de passe únicas no globo, pelo que se espera que possa estar de regresso e na sua melhor forma na fase decisiva da época.

No entanto, os melhoramentos que propomos passam essencialmente por uma mudança de abordagem colectiva, independentemente dos intérpretes. À imagem do que acontece com outras selecções de elevado caudal ofensivo em sistema 2:2, a superioridade numérica criada pelos 2 homens mais recuados em parceria com o guarda-redes tem de se reflectir na criação de espaço para que os dois homens da frente possam receber a bola em condições de, após 1 ou 2 passes, poder ocorrer a finalização. Equipas como a Suíça, o Taiti ou o Irão são bons exemplos deste tipo de acções.

Foto: Carlos Barroso

Esta linha de pensamento permitira transferir parte da responsabilidade para Ricardinho e Von, que cada vez mais precisam de assumir a importância das suas acções para que Portugal alcance os seus objectivos. Ricardinho é um jogador rápido e completo tecnicamente, pelo que tem todas as condições para tomar decisões rápidas e fazer a diferença no âmbito de um sistema 2:2 (à semelhança de Noel Ott na Suíça), sobretudo se for chamado a vir buscar a bola a zonas mais laterais/recuadas do terreno a partir das quais possa tirar proveito da sua velocidade.

Por seu turno, Von corresponde ao paradigma do pivô móvel mas forte fisicamente exímio no pontapé de bicicleta que faz toda a diferença num sistema 2.2, tal como acontece nas equipas acima referidas. Finalmente, um arsenal de jogadas devidamente ensaiadas no âmbito do sistema 2:2 incluirá necessariamente o papel de um terceiro homem, vindo de trás de forma a ocupar o espaço livre no lado oposto do campo, o que possibilita o exercício do remate de um concretizador de luxo como Madjer ou a meia distância de Torres. Estas situações só serão possíveis, no entanto, caso Portugal seja capaz de apresentar uma dinâmica colectiva mais consistente, solicitando a acção dos diversos jogadores na construção dos ataques.

Complementamos esta análise ao 2:2 da segunda equipa com duas outras ideias chave. A primeira, que já aflorámos anteriormente, prende-se com a maior preponderância de Ricardinho na linha mais recuada do 2:2, por forma a tirar proveito da sua velocidade e capacidade desequilibradora em investidas pelos corredores laterais, pelo nos parece potencialmente benévolo o posicionamento de Ricardinho numa posição mais recuada, avançando Madjer ou alternativamente Torres/Novo para a linha mais avançada, dada a maior estatura destes jogadores, que lhes permitirá segurar mais facilmente a bola nas proximidade da área adversária (esta troca era por vezes realizada, mas acabou por se assistir demasiadas vezes ao posicionamento de Ricardinho numa posição demasiado adiantada, limitando as acções do número 13 português).

O segundo dado prende-se com a importância de insistir um pouco mais na saída em 3:1, que permite tirar partido da qualidade individual de um pivô como Von (autor de 4 golos pela selecção esta época), ao mesmo tempo que a velocidade de Ricardinho encontra novos caminhos para fazer a diferença.

Em termos defensivos, foi notório o surgimento de problemas ao nível do segundo quarteto na etapa da Nazaré. Naturalmente que o facto de as selecções defrontadas serem em geral de um nível bastante superior contribuiu em larga escala para a identificação dessas debilidades, tendo em conta a forma como Ucrânia e Espanha tiraram partido delas. Também a ausência de Bruno Novo, elemento equilibrador do processo defensivo na etapa de Baku, se reflectiu numa natural diminuição dos índices de organização defensiva na Nazaré, onde Bruno Torres, elemento mais defensivo, encontrou em Madjer, Ricardinho e no pivô Von três jogadores de características claramente mais ofensivas.

Sucederam-se, por isso, falhas defensivas pessoais que deveriam ter sido colmatadas por uma maior entreajuda por parte dos 4 jogadores de campo, algo que terá de ser corrigido antes dos próximos compromissos.

À semelhança da primeira equipa, também algumas situações de indefinição de marcações foram detectadas, nomeadamente em resposta ao sistema 2:2. Tais situações terão de ser revistas, pois acabam por decidir jogos que de outra maneira poderiam pender para o lado português.

Uma outra ideia: misturar equipas?

Complementando o que foi afirmado anteriormente, e mantendo a nossa concordância com a forma como os quartetos de campo têm vindo a ser construídos, não podemos deixar de sugerir uma mistura esporádica das equipas. Essencialmente, acreditamos que poderia ser benéfico para equilibrar a segunda equipa e tirar maior partido de Ricardinho e Von se, de tempos a tempos, um ou outro pudesse experimentar jogar ao lado de Jordan.

De forma análoga, também a capacidade desequilibradora dos irmãos Martins poderia ajudar a catapultar o processo ofensivo da segunda equipa. Realçamos que não defendemos, de todo, uma alteração das equipas, mas preconizamos ao invés uma mistura das equipas em contextos específicos dos jogos a fim de poder tirar maior partido das valências de cada jogador nos momentos mais necessários. Do ponto de vista do futuro, seria também interessante enquanto medida potenciadora de novas ligações entres os jogadores nacionais dentro de campo.

Aguardaremos, pois, a resposta que a selecção nacional dará na Superfinal da Liga Europeia a realizar na Sardenha entre 6 e 9 de Setembro, competição que além de coroar os novos campeões europeus irá definir os 6 participantes da divisão A nos Jogos Olímpicos Europeus Minsk 2019.


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