Mundial de Basquetebol FIBA 2019: Grupo E e F
O Mundial de basquetebol está aí à porta e o Fair Play vai passar os olhos por todas as equipas que nele participam. Não percas nada e vê todas as análises aqui!
Grupo E
Turquia
Esta seleção da Turquia pode ser uma das surpresas desta edição com um conjunto muito bem balanceado entre experiência e veterania. Certamente que contam com mais soluções do que no plantel de 2014, onde atingiram o oitavo lugar final.
Cedi Osman, Furkan Korkmaz e Ersan Eliyasova, todos jogadores NBA, serão as maiores armas do conjunto liderado por Ufuk Saric e que no resto do plantel apenas contará com jogadores provenientes do campeonato turco, à exceção do base americano naturalizado, Scott Wilbekin.
Estados Unidos
A maior incógnita deste Mundial será o que irá aportar este plantel dos Estados Unidos com todas as ausências (forçadas e não só) que Greg Popovich teve que lidar na preparação para esta competição, onde são os vigentes campeões.
A dupla dos Boston Celtics, Kemba Walker e Jason Tatum, parece encabeçar este plantel que conta com Donovan Micthell e Kris Middleton como duas de outras estrelas mais promissoras a nível ofensivo. Estamos perante uma equipa extremamente jovem e com nenhuma experiência a este nível competitivo mundial.
República Checa
A ausência de Jan Vesely é um rude golpe nas expectativas da seleção checa para este Mundial, onde se qualificaram de forma um pouco surpreendente, sobretudo aproveitando a ausências de jogadores cruciais nas janelas de qualificação europeia.
O base Tomas Satoransky, dos Chicago Bulls, será a grande estrela deste conjunto que terá em Blake Schlib o seu jogador mais experiente e em Vit Krejci (jovem que alinhou frente a Portugal na Final do Campeonato da Europa sub 20) os dois nomes a seguir nesta competição.
Japão
A seleção nipónica chega aqui com um “bonito semblante”, apesar de estar inserido num grupo complicado, porque conta com um dos jovens a seguir nesta competicao em Rui Hachimura, recentemente draftado pelos Washington Wizards.
Na ajuda a nova estrela japonesa, nomes como Nick Fazekas, Yudai Baba e o base Joji Takeuchi formam um conjunto que será interessante de seguir a sua prestação já que não existem grandes expectativas e pode haver bons ganhos desta competição.
Grupo F
Grécia
Os gregos terão no seu plantel, e pela primeira vez na história, o MVP do ano da NBA, em Giannis Antetokounmpo e chegama aqui com ambições extremamente altas, ao nível do início do milénio num plantel onde brilhava Spanoulis, Diamantidis, Papoulakas, entre outros.
Para além de Giannis, Nick Calathes será o líder incontestável de um grupo que irá balancear um misto de veterania com irreverencia com jogadores como Papetrou, Bourousis, Papanikolau, Sloukas e os outros dois irmãos Antetokounmpo.
A seleção helénica possui mais do que profundidade para chegar a luta pelas medalhas e com o “The Greek Freak” em boa forma, quem sabe o título?
Nova Zelândia
Os “All Black” não contarão mais uma vez com a sua maior estrela, no poste Steven Adams dos OKC Thunder da NBA.
Uma das seleções que há mais tempo alinham juntos, tendo qualificado pela zona Austro-asiática na primeira posição, os neozelandeses pretendem melhorar a 15ª posição que obtiveram na edição anterior e para isso contarão com nomes como os irmãos Webster, os experientes Abercombrie e Fotu, entre outros.
Brasil
A par da Turquia, existe uma enorme curiosidade sobre o que poderá fazer esta seleção brasileira que vem na sua máxima força praticamente, apenas com a ausência do poste Nene Hilário.
O treinador Aco Petrovic conta com três jogadores NBA no seu plantel com Bruno Caboclo, Didi Louzada e Cristiano Felicio a que se juntam a enorme veterania e experiência de Leandrinho Barbosa, Marcelinho Huertas, Anderson Varejão e Vitor Benite.
Curiosamente, os “canarinhos” apenas contam com 5 jogadores a atuar no Brasil, sendo 3 deles estrelas praticamente retiradas da competição e que voltaram a casa.
Montenegro
O Montenegro estreia-se numa competição mundial da FIBA depois da sua separação com a Sérvia, que os tornou um país independente, tendo imediatamente a seguir começado a competir como nação europeia.
Nikola Vucevic dos Orlando Magic é a maior estrela deste conjunto dos Balcãs, depois de uma grande temporada pelos Orlando Magic, Bojan Dubljevic do Valencia Basket fará a parelha interior com ele. O plantel é maioritariamente composto por jogadores a actuar na Liga Adriática com algumas excepções a atuar em clubes da Liga ACB espanhola.