Estrelas para o Draft 2022 e para o futuro da WNBA pt4
Para hoje, dia de draft da WNBA a quarta e última parte desta nossa lista de 40 nomes para o draft da WNBA, mas também para o futuro do nosso basquetebol mundial, pois ficaram aqui nomes que vão com toda a certeza brilhar por este mundo fora, por isso venham daí que temos os últimos nomes para vos apresentar.
Taylor Robertson – Base de Oklahoma
Mais uma atiradora, uma das melhores da sua geração. Taylor Robertson é uma base atiradora, destaca-se pela marcação de pontos de todos os lados, sendo que é no tiro exterior que mais brilha. Foram mais de 200 triplos nas suas três primeiras temporadas, com uma percentagem de acerto de 42 da linha de três pontos nestas últimas temporadas. Uma base que não precisa de muito espaço ou muitas combinações para atirar, precisa de melhorar no aspeto defensivo, é o ponto mais fraco, mas é acima de tudo uma atiradora de elite que consegue pontuar de curta, média e longa distância com facilidade e que se pode assumir como uma arma importante a saltar do banco no imediato numa equipa na WNBA
Mya Hollingshed – Extrema do Colorado
É uma jogadora que garante um perfil atlético que uma equipa como as Phoenix Mercury muito precisam, isto porque, é uma extrema alta, forte fisicamente, que garante presença e força no garrafão, apesar da estatura lança bem e tem um tiro fácil, garante capacidade atlética, ressaltos, luta nas tabelas e pontos. Uma extrema muito interessante, com qualidade para se destacar cedo na liga principalmente na área pintada, mas com potencial para evoluir para uma peça importante no roster de muitas equipas.
Kianna Smith – Base de Louisville
Voltamos a falar de uma base atiradora, Kianna é ainda uma jogadora muito habilidosa, com muita técnica, e que tem uma técnica de lançamento muito bonita e que se destaca muito em campo. É uma jogadora que não precisa de muito espaço para atirar, apresenta uma percentagem de 46% na linha de três pontos e uma média de 12.6 pontos por jogo. Uma base que se destaca pelo tiro exterior, é uma scorer e que se evidenciou muito nas transições. Precisa de melhorar sem bola e na defesa, mas dá garantias de pontos porque tem uma capacidade de atirar muito elevada e sem precisar de grande espaço ou de muito tempo em jogo.
Monika Czinano – Extrema-poste de Iowa
É uma poste muito eficiente, embora ainda tenha jogado como extrema em muitas ocasiões, vai se assumindo cada vez mais como uma poste que sabe marcar e muito eficiente. É uma poste forte, que sabe usar o corpo, com um bom footwork, com capacidade de passe e que o ano passado liderou nos Estados Unidos em relação aos lançamentos de campo. É uma poste que pode ser um achado nas últimas escolhas, pois garante presença e capacidade de luta no jogo interior e que garante ainda pontos, sendo que tem evoluído muito no seu lançamento mais afastado do cesto.
Que Morrison – Base da Georgia
Que é uma base que acrescenta muito no aspeto defensivo, sendo uma lutadora e uma ótima ressaltadora. Falamos de uma base grande, que sabe usar o seu físico, não é a mais habilidosa, mas é uma jogadora forte fisicamente, que cria bem, com boa capacidade de passe e que luta muito, não só nas tabelas. Uma base que consegue criar e que dá muito defensivamente a qualquer equipa.
Madi Williams – Base de Oklahoma
Madi nesta temporada lidera Oklahoma em pontos e em ressaltos, é uma base muito atlética, nesta altura ainda não se sabe se vai estar neste draft, mas caso acabe por não fazer parte é um nome a guardar e que estará no futuro. É uma base muito forte fisicamente e não aparecendo em muitos dos mocks drafts a verdade é que tem tudo para ser uma escolha elevada. É uma base muito eficiente e muito completa, consegue jogar a extrema pelo seu nível e capacidade física, mas alia a isso, muita habilidade com a bola, muita técnica, consegue criar e tem um bom tiro, é uma jogadora que tem tudo para ser uma das surpresas do draft da WNBA ou uma das escolhidas na free agency, pois estamos a falar de uma base com potencial muito elevado.
Gemma Potter – Extrema dos Dandenong Rangers
Voltamos à Austrália para falar de Gemma Potter, mais uma estrela jovem da WNBL, que surgiu muito cedo em destaque na liga australiana. É ainda uma incógnita se ela vai estar no draft, a verdade é que falamos de mais um talento de muito futuro oriundo da Austrália. É uma wing muito versátil, teve alguns problemas físicos esta temporada, mas é um dos prospects das possíveis escolhas finais do draft da WNBA mais interessante. Muito rápida, atira bem, defende bem, boa capacidade de passe, rende dos dois lados do campo, é uma boa ressaltadora, consegue ajudar muito na defesa e em especial no jogo interior, tem capacidade física, lança bem de todas as zonas e sabe criar evidenciando uma ótima visão de jogo.
Júlia Boros – Base do BEAC
Saltamos até à Hungria para falar de Jula Boros, que se evidenciou muito no último Campeonato do Mundo de sub19 ao ser uma das melhores jogadoras do torneio, liderando a Hungria até ao bronze e sendo eleita para o quinteto ideal deste torneio. Júlia Boros é uma peça importante do BEAC, uma equipa que está a lutar para não descer na Hungria. É a jogadora que atuou em todos os jogos, a quarta com mais minutos e a terceira que mais pontua, sendo a que mais cria, porque Julia Boros é a base criadora da equipa evidenciando uma evolução muito grande desde o Mundial. Pode ser uma surpresa da terceira ronda desta draft ou ser escolhida na free agency, se isso não acontecer vai com toda a certeza dar o salto na Europa. É uma base que faz tudo bem, defende bem, tendo evoluído bastante na questão defensiva e em particular na luta das tabelas, evoluiu muito fisicamente, é uma criadora que faz a sua equipa jogar lendo muito bem os timings de jogo, passa bem, tem um ótimo tiro exterior, é uma playmaker e uma scorer de elevado nível. Vamos ouvir falar muito de Júlia Boros nos próximos anos mesmo que não seja uma escolha desta draft da WNBA.
Cece Hooks – Base de Ohio
Cece Hooks, vai sair de Ohio como a melhor jogadora de sempre da equipa, a máxima pontuadora, a jogadora com mais roubos de bola e ainda a melhor de sempre em relação a lançamentos de campo. A base depois de deixar marca em Ohio, pode chegar à WNBA como uma das últimas escolhas do draft. É uma base que defende muito bem, mas falamos de uma jogadora muito completa, ball handling de altíssimo requinte, muita habilidade, é uma scorer com capacidade para atirar de quase todas as zonas, é uma defensora notável sendo que rouba a bola com muita facilidade e é muito difícil de a ultrapassar no 1×1. Uma base completa, com poder de fogo e que acrescenta muito na defesa.
Magdalena Szymkiewicz – Base do Arka Gdynia
Para terminar, vamos até à Polónia para falar de Magdalena Szymkiewicz, uma base que se tem destacado na liga do seu país. Numa equipa que está a lutar pelo título na Polónia, Magdalena tem sido aposta em especial na liga, não jogando tanto na Euroleague, basta ver que é a 11ª mais utilizada da equipa nas competições europeias e a 3ª com mais minutos a nível interno, é claramente uma arma para a conquista polaca. É uma scorer, desde sempre se assumiu nesse papel, mas de época para época tem evoluído para muito mais que apenas isso. É uma base acima da média, ótima passadora, uma excelente leitura e visão de jogo, consegue criar para ela e para as colegas, não tem problemas em assumir nos momentos mais complicados, lança muito bem de todas as zonas, cresceu muito no aspeto defensivo e está pronta para voos mais altos. Uma base muito boa, com muita margem de progressão e que é bastante completa. Um talento que vai brilhar muito ao mais alto nível.
Magdalena Szymkiewicz is on ???! #FIBAU16Europe @PZKosz ??
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— FIBA (@FIBA) August 21, 2018
Chegámos ao fim, foram 40 nomes a guardar para o draft do próximo dia 11 e para o futuro do basquetebol feminino mundial. Não percam o draft, vejam basquetebol feminino e partilhem connosco outros nomes de futuras grandes estrelas.