5 jogadoras para ficar de olho na free agency da WNBA
Logo que o ano inicia, os burburinhos sobre as movimentações da free agency na WNBA (e NBA também) começam a surgir. A partir de meados de Janeiro, as equipes já podem começar a conversar com as atletas, porém os contratos só podem ser negociados a partir de 1º de fevereiro.
Antes desse período começar, é prudente lembrar os tipos de agentes livres que a WNBA tem:
Agentes livres irrestritas (unrestricted free agent – UFA): são aquelas que finalizaram o contrato com a franquia, portanto estão livres para negociar com qualquer time.
Agentes livres restritas (restricted free agent – RFA): essas atletas também podem negociar com qualquer equipe, porém a franquia original tem direito de dar a primeira oferta antes de qualquer outra.
Agentes livres reservadas (reserved): atletas com três anos ou menos de WNBA podem receber de suas respectivas franquias uma qualifying offer – uma proposta de mais um ano com a franquia, com base no último salário. Recebendo essa proposta, o time tem direitos exclusivos de negociação das atletas.
Contratos suspensos (suspended): em caso de suspensão, a atleta não se torna uma agente livre e o time que a suspendeu tem direitos exclusivos de negociação, sem a necessidade de oferecer a qualifying offer.
Agora, vamos a lista de algumas atletas para prestar atenção na free agency de 2023.
1. Breanna Stewart
Stewie tem se tornado não só o rosto do Seattle Storm, como da WNBA no geral. Em 2023 ela é uma agente livre irrestrita e diversos boatos surgem ao redor do seu nome. Agora sem Sue Bird ¬– quem encabeçava o big 3 entre ela, Stewart e Jewell Loyd –, ela ficará em Seattle? Será que existe a possibilidade de ela voltar para casa e assinar com o New York Liberty? Apesar de um salary cap esse ano, o Storm precisará remontar a equipe, pois só conta com duas jogadoras garantidas – Jewell Loyd e Mercedes Russell. Stewie tem um dos contratos mais altos da WNBA. Esse pode ser o principal empecilho para o Storm mantê-la ou para fechar novos contratos.
? FIRST BUCKET OF @breannastewart FOR @fbkadinbasket ??#EuroLeagueWomen pic.twitter.com/FJHhYe5Tk7
— EuroLeague Women (@EuroLeagueWomen) January 4, 2023
2. Courtney Vandersloot (+ Allie Quigley)
Vandersloot vem se consagrando como uma das melhores armadoras da WNBA. Ao lado de Allie Quigley – sua companheira de equipe e esposa –, Sloot é a cara do Chicago Sky, além de impactar nos dois extremos da quadra. No entanto, em 2023 ela é uma agente livre irrestrita, já que assinou apenas mais um ano com o Sky. Ela seria um encaixe perfeito no Seattle Storm, que está sem armadora principal com a aposentadoria de Sue Bird, já que mantem o mesmo estilo de jogo equilibrado, focado em uma tática horizontal que foca na distribuição da bola. O espaço na folha salarial do Chicago Sky está escasso, por isso a saída de Sloot junto com o anúncio da aposentadoria de Quigley, faz sentido.
COURTNEY VANDERSLOOT WINS IT AT THE BUZZER ? pic.twitter.com/KkkTH0F5VB
— ESPN (@espn) June 27, 2022
3. Sophie Cunningham
O Phoenix Mercury vai precisar fazer malabarismos para remontar o seu elenco atual. É pouco provável que a franquia renuncie a Diana Taurasi e Brittney Griner, ambas jogadoras com salários altos. Porém, o Mercury conta com apenas duas jogadoras garantidas – sendo uma delas Skylar Diggins-Smith, que está grávida. Sophie Cunningham é uma agente livre restrita, mas uma jogadora que teve um grande impacto nas últimas duas temporadas, principalmente com os chutes de três. Mesmo que o Mercury tenha direito de lançar a primeira oferta, é interessante observar os movimentos que eles farão para manter essa jogadora na equipe.
Sophie Cunningham breaking ankles in transition, buries the pullup pic.twitter.com/KCnQP6gaBw
— CJ Fogler AKA Perc70 #BlackLivesMatter (@cjzero) October 14, 2021
4. Candace Parker
Outro time com problemas na folha salarial é o Chicago Sky: é um time inteiro para trazer de volta, com pouco espaço na folha. Candace Parker, no ano passado assinou um contrato de apenas um ano com a franquia, pois a aposentadoria era uma possibilidade a ser considerada. Ao que tudo indica, ela voltará. Parker se tornou o rosto do Sky logo em seu primeiro ano com a franquia, na cidade onde cresceu, por isso é muito provável que ela fique em Chicago. Porém, seu nome agrega possíveis grandes mudanças na equipe administrada por James Wade, por isso: olhos nela!
Candace Parker was emotional as the Sky were on the verge of their first-ever WNBA Championship ? pic.twitter.com/I1K1A2C3Bf
— ESPN (@espn) October 17, 2021
5. Tina Charles
Nos últimos dois anos, Charles carregou consigo uma narrativa de frustrações consecutivas: saiu do Mystics em um ano que a franquia voltou a competir em altíssimo nível, não encaixou no Phoenix Mercury e não faturou o tão esperado anel de campeã com o Seattle Storm – depois de pedir para sair de Phoenix no meio da temporada. Ela está em busca do campeonato e mais uma vez está na lista de agentes livres irrestritas. Tina Charles é uma pivô altamente versátil e que além de defender o garrafão, também pode carregar na pontuação. Sabendo que ela está em busca de vencer antes de se aposentar, é incessante observar para onde ela vai esse ano.
Phoenix Mercury land WNBA leading scorer Tina Charles ? @HighlightHER
Charles joins Skylar Diggins-Smith, Diana Taurasi and Brittney Griner pic.twitter.com/QfDTfmC7zy
— Bleacher Report (@BleacherReport) February 4, 2022