Os Melhores Treinadores da Premier League em 2018/2019

Gonçalo MeloMaio 22, 20194min0

Os Melhores Treinadores da Premier League em 2018/2019

Gonçalo MeloMaio 22, 20194min0
Quem foram os melhores treinadores desta edição da Premier League? E porquê? As nossas escolhas e as justificações sobre os 6 melhores timoneiros de mais uma apaixonante liga inglesa.

Chegou ao fim mais uma edição da melhor liga do Mundo. Após mais uma época com lutas acesas pelos vários objetivos, fossem eles o título, lugares europeus ou manutenção, tivemos emoção até ao fim em todas elas. Se alguns treinadores desiludiram, como foram os casos de Unai Emery, Ole Gunner Solskaer ou Chris Hughton, outros conseguiram, pelo lugar que a sua equipa ocupou e pela qualidade exibicional que apresentaram, destacar-se.

Pep Guardiola

Seria impossível não começar a lista com o espanhol de 48 anos. Com a conquista do titulo inglês pela segunda vez, ao qual juntou ainda ambas as taças, o antigo médio do Barcelona chegou à impressionante marca dos 27 títulos na carreira, consolidando ainda mais a sua entrada no lote de melhores treinadores da história.

Uma equipa sempre confortável, estando em vantagem ou desvantagem, confortável com bola mas sem descurar um ataque rápido, e onde se destacaram Aymeric Laporte na defesa, Bernardo Silva e Fernandinho no meio campo, e Raheem Sterling e Sergio Aguero no ataque. Um ano que só não foi perfeito porque o os citizens caíram nas meias finais da Champions, aos pés do Tottenham.

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Jurgen Klopp

O Liverpool de Klopp fez um campeonato brilhante, onde foram amealhados 97 pontos. Números que bastariam para ganhar o campeonato, não houvesse um ainda mais fantástico Manchester City que conseguiu 98. Ainda assim, os Reds fizeram tudo o que podiam, e o prémio pode aparecer no próximo dia 1.

O Liverpool, durante toda a época, habituou-nos a um futebol vibrante, rápido, incisivo, com múltiplas ocasiões de golo, garantindo sempre uma extrema eficácia defensiva. Para esta eficácia foi fundamental o patrão holandês Virgil Van Dijk, para muitos o melhor central da atualidade. No meio campo, destaque para as épocas de Fabinho, Henderson e Wijnaldum, enquanto na frente Mohammed Salah voltou a exibir-se a um nível altíssimo, tendo no entanto, na nossa opinião, sido batido por Sadio Mané na segunda metade da época.

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Nuno Espírito Santo

Que época de estreia fantástica para o técnico português. Com um plantel curto e com pouca profundidade, o antigo treinador de Rio Ave e FC Porto formou uma equipa extremamente sólida e compacta, com uma capacidade extraordinária de lançar contra ataques perigosos.

O mérito do português ganha ainda mais consistência se olharmos para alguns dos jogadores mais utilizados, nomes como Conor Coady, Matt Doherty ou Willy Boly, jogadores claramente limitados e que nunca tinham vivido uma realidade competitiva como a Premier League. Destaques-mor desta equipa foram o muro Rui Patricio, João Moutinho, e os quebra cabeças no ataque Diogo Jota e Raúl Jiménez que juntos apontaram 22 dos 47 golos da equipa na Premier League.

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Javi Gracia

Grande temporada do Watford de Javi Gracia. O técnico montou um 4-4-2 sólido desde o inicio da temporada, tática deu ao clube 13 vitórias e 7 empates em 34 jogos, sendo o mérito  ainda maior quando o clube dos arredores de Londres teve apenas o 16º plantel mais valioso da Premier League, num ano em que a equipa gastou menos de 25 milhões de euros em reforços (o Fulham, que está condenado à descida, gastou quase 5 vezes mais)

Destaques para o guardião Ben Foster, que se apresentou a um nível altíssimo, a dupla de médios francesa formada por Etienne Capoue e Abdoulaye Doucouré, o extremo argentino Roberto Pereyra, e a dupla de avançados formada pelo talentoso Gerard Deulofeu e pelo experiente capitão Troy Deeney.

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Rafael Benítez

Menção também para o experiente espanhol. Com uma equipa simples e alvo de pouco investimento, o espanhol conseguiu um tranquilo 13º lugar para os nortenhos.

Esta classificação, conseguida sobretudo graças à boa segunda volta, teve muito do central Jamal Lascelles, de Matt Ritchie, do reforço de inverno Miguel Almirón, e do forte duo ofensivo composto por Ayoze Pérez e pelo panzer venezuelano Solomón Rondón, que contribuiu com 11 golos para a equipa, menos 1 que o seu parceiro espanhol.

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