3 prendas no “Sapatinho” do FC Porto, SL Benfica e Sporting CP

Francisco IsaacDezembro 25, 20216min0

3 prendas no “Sapatinho” do FC Porto, SL Benfica e Sporting CP

Francisco IsaacDezembro 25, 20216min0
O Fair Play perguntou a 3 autores que reforços gostavam de ver no FC Porto, SL Benfica e Sporting CP... descobre as escolhas neste artigo

O Mercado de Inverno aproxima-se em grande velocidade e, possivelmente, os três candidatos (Sporting CP, FC Porto e SL Benfica) ao título de campeão nacional estarão prontos para efectuar contratações cirúrgicas para reforçar o plantel, de modo a lutar no máximo das suas capacidades até ao fim da época. Com esse pensamento em mente, o Fair Play pediu a três autores para escolherem contratações de qualidade, curto/médio/longo-prazo e que sejam úteis para a recta decisiva da temporada… qual deles o mais “interessante”?

UM CENTRAL PARA O FUTURO: TOMÁS RIBEIRO (BELENENSES SAD -» SPORTING CP)

Por José Nuno Queirós

Rúben Amorim já avisou que não há motivos para entrar em loucuras no mercado de inverno, uma vez que há qualidade na equipa B dos leões. Marsá e Geny Catamo foram dados como exemplos pelo técnico para o tipo de reforços que ele procura, no entanto, é óbvio que estes atletas ainda estão longe de atingir o nível exigido para o plantel leonino e nesse sentido um reforço com outra imponência seria bem-vindo.

E o mais provável parece ser mesmo o reforço do eixo defensivo, uma vez que Feddal está a ser gerido com pinças desde o início da temporada e tem forçado a adaptação de Matheus Reis ao eixo defensivo (fez os 90 minutos em todos os jogos de Dezembro).

Olhando para a política do clube o nome de Tomás Ribeiro pode ser interessante. Um dos melhores jogadores da B-SAD, jovem e com um valor de mercado de 1,5M seria um reforço que não ultrapassaria o valor que a direção tem disponível para investir.

Apesar da má época dos azuis, o central português de 1,85m tem sido um dos melhores atletas dos azuis, sendo quase totalista na presente temporada. Têm qualidade a sair a jogar como Amorim gosta e está perfeitamente integrado na Liga Portuguesa, algo que vai de encontra ao que o técnico tem pedido em todos os mercados.

Precisaria de se adaptar ao exigente modelo tático dos leões, sendo que poderia ter aqui a sua grande dificuldade, uma vez que não é fácil entrar na mecânica da melhor defesa da liga. Mas não há dúvidas de que com um lote de centrais aumentado, Amorim viveria sem dúvida mais descansado.

UMA IDEIA URGENTE: MUDANÇA (SL BENFICA)

Por Rui Mesquita

Quando comecei a pensar no presente que queria para o “meu” clube, pensei num reforço para uma posição deficitária. Um lateral direito é obrigatório há anos. Um guarda-redes de topo é sempre bem-vindo (estar habituado a ter Ederson ou Oblak é complicado). Um treinador capaz de arranjar soluções em jogos difíceis é essencial para uma equipa que quer ser campeã.

Pensei em todos estes reforços e percebi que o que quero verdadeiramente para o Benfica é algo parecido com o que o meu amigo e autor Pedro Afonso pediu no ano passado no artigo do Fair Play equivalente a este. Ele falou de “noção”, “esforço” e “respeito”. Eu peço mudança. Sei que o Pai Natal não se dá bem com pedidos abstratos, mas este é bastante concreto, passo a explicar.

Desejo mudança de direção. Sim, a direção de Rui Costa foi eleita pelos sócios, mas uma equipa tão ligada a Luís Filipe Vieira não pode continuar com o leme do Benfica. Com os casos em que o ex-presidente do clube está envolvido, o resto da sua direção ou sabia do que se passa e por isso foi cúmplice ou não sabia de nada e por isso foi incompetente. Em qualquer um dos casos não combinam com o que é o Sport Lisboa e Benfica.

Desejo mudanças no plantel. Sim, o plantel do Benfica é, segundo o Transfermarkt, o mais valioso da Liga NOS, mas isso não faz dele o melhor. Há muitas soluções para várias posições, mas faltam opções para as posições mencionadas no 1º parágrafo. Faltam, em todo o plantel, jogadores capazes de mudar jogos de um momento para o outro, como Luis Diaz ou Pedro Gonçalves.

Desejo mudança de treinador. Ponto prévio: Jorge Jesus foi o melhor treinador que vi treinar o Benfica. Apesar disso, desde o seu regresso que se tem mostrado incapaz taticamente, sem soluções para os claros problemas da equipa, e a sua comunicação está pior do que nunca. A arrogância é a mesma de sempre, o problema é que agora não é acompanhada pelos resultados ou pela qualidade do futebol.

Ainda sobre JJ, desejo mudança de atitude. Sei que é um pedido impossível, mas pedir não custa. Gostava que Jesus deixasse de responder aos jornalistas que ele é que sabe das decisões que toma e que eles não percebem nada de futebol. Não sendo possível, mude-se o treinador.

UM POSSÍVEL NOVO CENTRALÃO: NINO (FLUMINENSE -» FC PORTO)

Por Rafa Ribeiro

Marcílio Florenço Filho, mais conhecido como Nino, é um defesa central que atua pelo Fluminense. Nascido em 10 de Abril de 1997, e portanto com 24 anos, o jogador pode ter nas próximas janelas suas últimas oportunidades de emplacar na Europa. Tanto que a equipa carioca se protegeu ao estender seu contrato até Dezembro de 2024 e aplicar uma multa rescisória de 40 milhões de euros. Isso porque o Flu possui apenas 60% dos direitos econômicos do atleta, e por isso quer garantir um bom rendimento ao vende-lo.

É claro que para tirá-lo das Laranjeiras, o valor a ser oferecido deve ser bem menor, mas ainda assim isso mostra o potencial que o jovem tem de se destacar fora do Brasil. Titular na Seleção Brasileira que conquistou o ouro olímpico em Tóquio, Nino é seguro tanto no um contra um, quanto em suas saidas de bola. Seu porte físico também já é adequado para encarar grandes embates, o que mostra que Nino está preparado para crescer ainda mais em uma liga europeia. Terminou o ano de 2021 com uma pequena lesão muscular, na coxa esquerda, mas com o período entre temporadas, deve começar 2022 pronto para continuar sua titularidade no Fluminense já pelo Campeonato Carioca.


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS