O Onze de Jogadores livres para assinar que estão à espera de clube

Francisco IsaacAgosto 3, 201810min0

O Onze de Jogadores livres para assinar que estão à espera de clube

Francisco IsaacAgosto 3, 201810min0
Há uma série de atletas sem contrato que estão à procura de equipa! Fica com este onze de jogadores livres e que podem ser surpresa no mercado de Verão de 2018!

Esta lista conta com os principais jogadores que já não têm contrato com nenhum clube e esperam por um novo pretendente para seguir com as suas carreiras. Desde “bad-boys” a veteranos, este é um onze especial com algumas observações sobre o 11 de jogadores mais valiosos livres.

GR – OSCAR USTARI

Último clube: Atlas
Idade: 32
Nacionalidade: Argentina

Não existem de momento muitos guarda-redes sem clube, sendo que Ustari, com um passe avaliado nos 3M€, é o mais valioso a seguir a Diego Cavalieri. O argentino jogou nos últimos anos no México, ao serviço do Atlas, um dos principais emblemas desse país. Nunca teve uma carreira muito estável, apesar de ter sido campeão olímpico pelas Pampas em 2008.

A única vez que teve sucesso no continente europeu data de 2012, altura em que serviu o Getafe da primeira divisão espanhola. Bom entre os postes, inteligente nas saídas rápidas, ainda foi um dos guardiões argentinos com maior possibilidade de chegar alto, só que algumas exibições mais “fracas” foram-lhe tirando espaço nos clubes. Mesmo assim, é uma aposta para um clube que esteja a lutar para não descer nas Big-5, existindo a possibilidade de Parma ou Legánes avançarem pelo atleta de 32 anos.

DE – GUILERME SIQUEIRA

Último clube: Atlético de Madrid
Idade: 32
Nacionalidade: Brasileira

Aviso ao leitor, o ex-SL Benfica está há um ano sem jogar depois de uma lesão grave sofrida que forçou o Atlético de Madrid a rescindir com o brasileiro. Siqueira está sem contrato desde Outubro de 2017 e aguarda um novo clube para poder fazer mais uns anos no Desporto-Rei. O grande problema é a forma física de um lateral que já passou por vários clubes de alta categoria, como o Atlético Madrid e Valência.

Enquanto conseguiu jogar a bom nível, o brasileiro apresentava uma velocidade bem trabalhada, que combinava com um passe acertado e a postura certa na hora de defender. Contudo, a última lesão pode dissuadir potenciais interessados em arriscar num jogador que está há 12 meses parado. Um regresso ao Brasil será a melhor solução?

DD – GLEN JOHNSON

Último clube: Stoke City
Idade: 32
Nacionalidade: Inglesa

Dois mundiais, uma Premier League, uma série de troféus e até referências para o melhor XI da liga inglesa, Glen Johson é um free agent que pode assinar por qualquer emblema a nível mundial. Depois de ter findado o contrato com o Stoke City, o inglês tem alguns interessados no seu concurso, a começar pelo Aston Villa, Leeds United, Swansea, Watford e mais uns quantos.

Mas é Glen Johson, aos 32 anos, um jogador interessante? Já não tem a velocidade de outrora, nem a capacidade de apoiar com tanta eficácia o ataque, ficando-se pelas operações defensivas bem executadas e que ainda apresenta um ritmo de jogo bem trabalhado. Para clubes do meio da tabela ou que desejam conviver entre os grandes da Premier League, é um activo a contratar.

DC – DIEGO REYES

Último clube: FC Porto
Idade: 25
Nacionalidade: Mexicana

O mexicano ainda está a recuperar de uma lesão, mas não será por isso que não assina por um clube de La Liga ou da Serie A nas próximas semanas, até porque aos 25 anos encontra-se no seu melhor. Na época passada, Diego Reyes preencheu bem o vazio quando Marcano ou Felipe estavam de fora, não só pela agilidade e trabalho defensivo, mas também pela capacidade em se fazer sentir no ataque.

Internacional pelo México, o central facilmente pode conquistar um lugar num Bétis, Sevilha, Génova, Lyon ou Marselha, clubes que já demonstraram um certo interesse pelo jogador ex-FC Porto. Desta lista de 11 jogadores, é dos alvos mais apetecíveis e é sem dúvida alguma um dos jogadores que vai reforçar um emblema das principais ligas europeias.

DC – ROBERT HUTH

Último clube: Leicester City
Idade: 33
Nacionalidade: Alemã

Ponto final na ligação entre o Leicester City e Robert Huth, uma das pedras basilares do título dos foxes em 2015/2016. Aos 33 anos o alemão pode estar de regresso a casa, no sentido literal da palavra, pois os emblemas de Frankfurt, Schalke 04 e do Augsburgo poderão estar interessados na assinatura de contrato com jogador experiente e que dá garantias no eixo defensivo.

Possui ainda grande parte das valências que fizeram-no de um dos centrais mais duros de passar por, para além de mostrar toda uma inteligência na gestão e equilíbrio de jogo. Pode ser uma peça interessante também para as equipas turcas como o Besiktas ou Galatasaray.

MDF – MIGUEL VELOSO

Último clube: Génova
Idade: 32
Nacionalidade: Portuguesa

Aqui está um trinco que pode facilmente voltar a Portugal e já se fala do interesse do Sporting Clube de Portugal no seu concurso. Miguel Veloso findou a sua ligação ao futebol italiano e é neste momento um jogador minimamente interessante até pela época que realizou em 2017/2018, em que foi um dos melhores recuperadores de bola do Génova.

Está em boa forma, depois de umas épocas na Ucrânia menos positivas, e deve ser um dos alvos mais interessantes deste mercado de custo-zero. O trabalho defensivo, aquela lucidez de passe inegável e a presença no meio-campo ofensivo são boas “armas” para convencer clubes de meio da tabela a apostar no trinco.

MC – ALEX SONG (REFORÇO DO SION)

Último clube: Rubin Kazan
Idade: 30
Nacionalidade: Camaronesa

Fisicamente dotado, móvel e elegante na saída com bola, o médio-centro camaronês, formado no Bastia, e lançado pelo Arsenal está no mercado, livre de encargos e com facilidade em negociar. Passou pelo Rubin Kazan na temporada transacta e está apostado em regressar a uma das Big-5 até porque tem qualidade suficiente para se impor em formações como o Marselha, Bétis, Sevilha, Bournemouth ou até regressar ao West Ham.

A experiência russa não foi das melhores, e na realidade nos 400 jogos que fez enquanto sénior só ganhou dois títulos (uma La Liga e Supertaça de Espanha), um pormenor que não deixa de ser curioso. Falta recuperar forma e garantir aquela frescura física que nos tempos do Arsenal marcou a carreira do camaronês.

Já assinou pelo Sion por duas temporadas;

MC – HATEM BEN ARFA

Último clube: Paris-Saint Germain
Idade: 31
Nacionalidade: Francesa

Un enfant terrible do futebol francês, não há dúvidas disso, com uma personalidade muito própria, forte e por vezes quezilenta. Por outro lado, é um jogador com um talento monumental, onde aqueles dribles fantásticos e mágicos cativam o público, para lá de irritarem o adversário. Cria jogo, resolve problemas, desata nós e dá outra dimensão ao ataque da sua equipa.

Durante o seu tempo no Paris-Saint Germain teve duas épocas para esquecer, sendo que na primeira ainda teve a oportunidade de jogar a titular em várias ocasiões. Contudo, quando perdeu o seu lugar no onze começou a disparatar com a equipa técnica e direcção dos parisienses e voltou a realizar uma época a meio-gás. Neste momento está a treinar com um clube dos Pirenéus para manter a forma, à espera de um contrato… o Nice pode ser o destino do criativo mas há ainda o Génova e Fulham.

EE – BERNARD (REFORÇO DO EVERTON)

Último clube: Shakhtar Donestk
Idade: 25
Nacionalidade: Brasileira

Deste XI escolhido, Bernard é o mais cobiçado de longe. Porquê? Idade jovem (25 anos), evolução muito interessante nos últimos anos pelo Shakhtar (Paulo Fonseca poderá ter sido o “mestre” desse crescimento) e com um potencial enorme para se assumir numa equipa de categoria europeia. Chelsea, West Ham, Inter, Milan, Valência e Marselha estão todos a oferecer contratos ao jovem extremo brasileiro, mas que direcção dar à sua carreira?

Bernard é um extremo que mistura velocidade estonteante (ocupa bem a faixa esquerda como foge para dentro com elegância), verticalidade pujante e uma procura incessante pelas costas do adversário. Aqueles dribles e toques de génio são outros pormenores de interesse que podem aguçar o interesse dos seus pretendentes. Para onde vai o brasileiro de 25 anos?

Assinou pelo Everton até 2022;

ED – ALESSIO CERCI (REFORÇO DO ANKARAGÜCÜ)

Último clube: Hellas Verona
Idade: 31
Nacionalidade: Italiana

Quem quer ficar com um extremo italiano que se relançou no futebol na temporada passada? Alessio Cerci, internacional pela squadra azurra por 14 ocasiões, voltou ao seu melhor em 2017/2018 ao serviço do Verona, depois de duas épocas em que mal jogou, muito devido a lesões. Agora está de volta e parece que o Génova, Sassuolo, Parma e Bolonha estão no concurso pelo extremo e os detalhes podem fazer a diferença.

O que ainda tem para oferecer ao futebol? Uma excentricidade pura com a bola nos pés, possibilidade de ganhar os duelos individuais e de boas combinações com os avançados e laterais. É inteligente no soltar da bola e é um atleta estável. Contudo, problemas físicos podem surgir e não é um extremo que acompanha o lateral nas missões defensivas. O mercado italiano tem Cerci cercado, veremos quem o contrata primeiro.

AV – GIUSEPPE ROSSI

Último clube: Génova
Idade: 31
Nacionalidade: Italiana

Como os guarda-redes, a posição de ponta-de-lança também não tem grandes escolhas… há Nilmar (jogou zero jogos nos últimos seis meses), Lacina Traoré (um striker que nas últimas épocas só marcou 7 golos em 40 jogos), Dimitar Berbatov (37 anos), Dieumerci Mbokani e… pouco mais. Por isso, optámos por Giuseppe Rossi, um avançado que outrora fez furor no Villarreal e Fiorentina.

A época anterior foi azeda por completo, uma vez que jogou só 9 jogos pelo Génova, sucumbindo a uma nova lesão no joelho. Neste momento treina com os New York Red Bulls, sem que haja qualquer sinal que vá assinar pelos nova-iorquinos. Internacional por Itália, possui argumentos suficientes para entrar numa formação de bom nível. Um regresso à Fiorentina é impossível? Vamos ver se ainda consegue demonstrar aquele requinte à frente das redes e a mobilidade no ataque.


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS