Fair Play Twitterverse: Arsenal e o sonho do título

Fair PlayJaneiro 24, 20235min0

Fair Play Twitterverse: Arsenal e o sonho do título

Fair PlayJaneiro 24, 20235min0
A Premier League está ao rubro com o Arsenal a dar um passo de gigante para chegar ao título, mas há mais a ver e a ler neste Twitterverse do Fair Play

Na segunda metade do mês de janeiro, o resumo das principais ligas europeias de futebol (será que o Arsenal vai chegar ao título?), o 1º Grand Slam da época no ténis e a votação All-Star da NBA, e muito mais em mais um FP Twitterverse.

CHEIRA A TÍTULO EM LONDRES

Num confronto decisivo para as contas do título, o Arsenal recebia o clássico frente ao United, sabendo que a outra equipa de Manchester já havia vencido o seu confronto e, por isso, com a possibilidade de se aproximar dos líderes gunners. E foi mesmo através de um potente remate fora de área por Rashford que a equipa de Ten Hag colocou pressão no Arsenal ao entrar na frente na partida. No entanto, Nketiah, que viria a ser o homem decisivo na partida, igualou rapidamente o marcador ainda nos primeiros 30 minutos do jogo.

No início da 2ª parte surge outro golo de belo efeito, desta vez marcado por Saka, ao qual Martinez respondeu prontamente colocando o resultado em 2-2 com meia hora por se disputar. E foi mesmo no final, em cima do minuto 90, que Nketiah sentenciou a partida com um winner que reafirmaria a liderança do Arsenal na Premier League. Com menos 1 jogo do que todos os outros integrantes do top4, o Arsenal leva uma vantagem de 5 pontos para o Manchester City, com a distância a fixar-se agora nos 11 pontos para Newcastle e o próprio Man. United.

O REGRESSO DA BUNDESLIGA

E que regresso, diga-se. Nas 9 partidas disputadas ao longo do fim-de-semana, as equipas germânicas contabilizaram um total de 41 golos numa média a rondar os 4.5 golos por jogo. Com 2 goleadas à antiga – 7-1 aplicados pelo Colonia ao Bremen e 6-0 pelo Wolfsburg ao Freiburg que até havia entrado em 2º para a jornada -, e um pequeno desaire do líder Bayern (1-1) em Leipzig, o destaque vai forçosamente para o jogo em Dortmund frente ao Augsburg.

Num jogo que terminou com uma vitória impressionante da equipa da casa por 4 bolas a 3, tendo a partida estado empatada em 3 ocasiões diferentes (1-1, 2-2, 3-3), o momento do jogo foi mesmo a substituição que marcou o regresso oficial de Sebastien Haller à competição depois de enfrentar um cancro testicular.

FINAL DA 1ª VOLTA DE PORTUGAL

Não é ciclismo, porém, se mantivermos a analogia, é o Benfica quem segue de camisola amarela. E foi mesmo com o equipamento alternativo amarelo que Gonçalo Guedes voltou a entrar em campo com a águia ao peito, numa vitória por 3-0 nos Açores, com o internacional português a rematar o seu regresso com o último dos golos da vitória do líder frente ao Santa Clara. E por falar em golos, o que dizer do de Simon Banza aos 90+8 que viria a significar os 3 pontos para a equipa minhota, naquele que seria um final perfeito para a melhor 1ª volta da história do Braga, iniciando a 2ª a apenas 4 pontos do 1º lugar, no 2º posto.

Também dragões e leões carimbaram vitórias complicadas. O Porto foi até Guimarães vencer o Vitória por 1-0, enquanto que o Sporting venceu o Vizela por 2-1 em Alvalade. Os azuis e brancos seguem em 3º a 5 pontos do Benfica, com a distância entre rivais da capital a ser bem maior, com 12 pontos a separá-los.

AUSTRÁLIA AO RUBRO

Para se compreender o nível de surpresas que se tem vivido no 1º Grand Slam masculino do ano, basta olhar para os últimos 8 nomes em pé no torneio. Sem grandes surpresas Novak Djokovic está presente no lote, assim como Tsitsipas e Rublev que confirmaram até então o seu favoritismo para chegar aos quartos-de-final. No entanto, há vários estreantes nesta fase, com algumas caras conhecidas mas de pouca frequência numa fase tão adiantada de 1 dos 4 maiores torneios da temporada. Primeiro, destaque para o duelo norte-americano entre Ben Shelton (apenas o 2º GS da carreira e 89º do ranking) e Tommy Paul (35º do ranking e cujo máximo num GS havia sido uma 4ª ronda) em que, um dos dois atingirá a primeira meia-final a este nível na sua carreira.

Karen Kachanov já entrou em campo e eliminou Sebastian Korda, atingindo apenas a 2ª meia-final de um GS na sua carreira, derrotando o 3º dos norte-americanos que chegaram aos quartos-de-final, também para si um recorde pessoal. Ora, resta falar da performance de Jiri Lehecka (71º do ranking) que para chegar ao embate frente a Stefanos Tsitsipas eliminou 23º, 12º e 7º classificados no ranking mundial ATP. O tenista de 20 anos nunca havia vencido uma única partida em contexto de Grand Slam.

Assim sendo, só há dois cenários possíveis para o que resta do Australian Open: o 22º título de Grand Slam para Novak Djokovic ou um novo nome a entrar para a história dos vencedores de Grand Slams. Tsitsipas foi o único outro jogador em competição a atingir uma final, curiosamente perdida em Paris (Roland Garros) para o tenista sérvio.

ALL-STAR NBA

O jogo das estrelas da NBA está aí à porta e estamos cada vez mais próximos de descobrir quais os participantes deste ano. Com os titulares a serem anunciados na próxima quinta-feira, aqui ficam os últimos resultados dos votos revelados antes da conclusão do processo de eleição.

É importante notar que os titulares são decididos através da seguinte fórmula: 50% dos votos dos fãs + 25% dos votos dos media + 25% dos votos dos próprios jogadores. Os suplentes são escolhidos pelos treinadores das equipas, não podendo eleger os próprios atletas.


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