Caderneta dos Cromos e o dia que Mido ia brilhando com uma tesoura…

Pedro PereiraMaio 2, 20192min0

Caderneta dos Cromos e o dia que Mido ia brilhando com uma tesoura…

Pedro PereiraMaio 2, 20192min0
Um jogador fantástico mas com um ego gigante... esta é uma das histórias mais complicadas e fantásticas de Mido durante a sua estadia no Ajax. Conhecias?

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O FEITIO DELICADO DE MIDO… E UMA NÃO COMPREENSÃO DE SITUAÇÃO

Cromo complicado. Um bad boy do futebol mas com capacidades fora do normal, um dos jogadores mais promissores da história do futebol egípcio. Passou por sete campeonatos diferentes. Em 332 jogos marcou 106 golos. Mas foi no Tottenham e no Ajax que teve as suas melhores épocas. Chegou ao clube holandês com apenas 18 anos e passou lá dois anos. Na segunda época, Mido foi do céu ao inferno. Aproveitando a fase conturbada de Ibrahimovic no Ajax, Mido pegou de estaca a posição de ponta titular.

A primeira metade da época, Mido era indiscutível. Mas as coisas começaram a correr mal, e na segunda metade da temporada, Koeman começou a apostar mais no sueco, preterindo Mido. E para Mido:

“se um treinador não me coloca a jogar, tem um problema pessoal comigo”.

De certeza que o tempo lhe ensinou a pensar doutra forma. Uma relação de amizade tornou-se numa luta de egos entre dois jovens que já naquela altura queriam ser os melhores da equipa onde atuavam. Apesar de novo, Mido já era uma estrela. Era o único egípcio que jogava nas principais ligas europeias. Era a grande referência do seu país.

O Egipto parava para ver os jogos dele. Num determinado jogo , Ajax perdia por 2-0. Koeman apostou em Mido e Ibra na frente. Às tantas, Mido tentando recuperar o lugar, apostava no individualismo. Excessivamente. Não passava a bola. Ibra não gostou. Dentro de campo, os dois avançados começaram a trocar palavras. A discussão estendeu-se para o balneário. Duas bestas em discussão acesa. Mido queria jogar e sentia-se a perder o seu espaço. De cabeça perdida, no meio da discussão, o egípcio atirou uma tesoura na direção da cabeça de Ibra.

A tesoura fez um buraco no armário. Se não fossem os reflexos de Ibra, hoje estaríamos a contar como Mido matou aquele que viria a ser o melhor jogador sueco de sempre.


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